Mapa aprova pedido do Paraná para antecipar retirada da vacinação contra aftosa
Sanidade
A primeira etapa que ocorrerá em maio do próximo ano, no entanto, ainda deverá ser feita em animais com até 24 meses de idade
O
 Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento aprovou o pedido do estado do Paraná de 
antecipar para novembro do próximo ano a retirada da vacinação contra a 
febre aftosa. A aprovação veio após análise dos resultados de duas 
auditorias: uma delas do Quali-SV do Ministério, que avaliou 
positivamente todo o sistema de defesa agropecuária paranaense e outra, 
feita pela Agência de Defesa do Paraná (Adapar), dos postos de 
fiscalização de trânsito agropecuário.
Mesmo antecipando a retirada da 
vacinação, o Paraná continuará integrando o Bloco V previsto no Programa
 Nacional de Erradicação e Prevenção Da Febre Aftosa (PNEFA) junto com o
 Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina 
(que não vacina), estados que irão parar de vacinar em maio de 2021. A 
manutenção será devido a razões geográficas.
Segundo o diretor do DSA, Guilherme 
Marques, na campanha de vacinação de maio do ano que vem, os criadores 
do Paraná ainda deverão vacinar todo o rebanho com idade até 24 meses, 
conforme determina o calendário nacional de vacinação de bovinos e 
bubalinos contra a febre aftosa.
“Além das auditorias mostrarem que o PR
 tem condições de avançar na retirada da vacinação, o estado se 
organizou juntamente com o setor privado e montou um controle de 
fronteira, que será feito no Norte do Paraná, com os demais estados 
vizinhos, como São Paulo e Mato Grosso do Sul. Foram construídos postos 
fixos de fiscalização de trânsito, com equipes que vão permanecer dia e 
noite”, explicou o diretor. Atualmente, o Paraná tem 33 postos de 
fiscalização em funcionamento em suas fronteiras.
A partir de outubro do próximo ano, o 
ministério deverá determinar restrições à entrada de animais de outros 
estados no Paraná, com exceção de Santa Catarina. “Portanto, haverá 
tempo suficiente para a adequação e a melhoria de eventual 
inconformidade observada ainda nesses estados. E também para que o setor
 privado juntamente com o oficial se organize para esta restrição, com 
antecedência de aproximadamente um ano”, completou o diretor.
Nota Blog:Faz um tempão que este Blog vem comentando, que as aplicações das vacinas contra a aftosa, tem que serem revistas em alguns estados. Aqui no RN, não se tem noticias de casos da doença a bastante tempo. Neste período, onde o pasto já esta bastante seco, consequentemente, o rebanho bovino se ressente, causando perca de ´peso, uma dose de vacina contra a aftosa em gado fraco, não é boa coisa.  Mas, lei é para ser cumprida. 
 
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