Febre suína no Ceará não traz risco à produção nacional, diz ABPA
Entidade que representa a indústria de carne suína ressalta que local infectado fica distante dos principais polos produtivos
"Não há fluxo comercial de produtos suínos partindo do Ceará com destino aos estados do Sudeste, Centro Oeste e Sul, o que minimiza ainda mais os riscos", diz o comunicado.
No comunicado, a Organização lembra que o estado do Ceará não está na área delimitada como zona livre da doença no Brasil e o local da ocorrência está a mais de 500 quilômetros desse limite. E que já foram adotadas medidas para restringir a movimentação de animais.
Para a ABPA, essa distância entre o Ceará e os limites da zona livre de febre suína, que atinge 17 Estados, é outro fator de segurança para a suinocultura comercial brasileira. A distância do local onde a doença foi identificada e os principais polos de produção chega a 3,5 mil quilômetros.
A entidade lembra ainda que a febre suína clássica é uma doença menos grave que a peste suína africana, que também tem causado preocupação pelo mundo. E como tem menor capacidade de propagação, a erradicação é mais eficiente. "E não há qualquer risco ao consumidor e à saúde humana", ressalta o comunicado.
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