sexta-feira, 30 de setembro de 2022

 

Segurança alimentar

Grupo de Trabalho do Mapa propõe estratégias para o combate às perdas e ao desperdício de alimentos

As recomendações tratam de uso de tecnologia para preservação de alimentos e incentivo à pesquisa


Desde 2019, é celebrado em 29 de setembro o Dia Internacional de Conscientização sobre a Perda e o Desperdício de Alimentos, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como forma de o Brasil contribuir para o desafio global de redução de perdas e desperdício em 50% até 2030, o Governo Federal criou um Grupo de Trabalho (GT), por meio da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CDSA/Mapa), com o objetivo de reavaliar cenários e propor estratégias no âmbito das políticas públicas coordenadas pela pasta.

Os trabalhos se iniciaram em setembro de 2021 e o GT propõe, no relatório final, a adoção de estratégias para o aperfeiçoamento de políticas públicas. As recomendações foram separadas em cinco eixos temáticos: Pesquisa, Desenvolvimento, Tecnologia e Estatística; Avaliação e monitoramento do ambiente Regulatório; Difusão de conceitos e comunicação; Integração de Políticas Públicas; e Integração Internacional. São elas:

- O aperfeiçoamento e o incentivo à pesquisa e estatísticas nacionais relacionadas ao tema: perdas e desperdício de alimentos;
- O uso intensivo de tecnologias consagradas e novas tecnologias (como a irradiação) na busca pela preservação de alimentos e redução de perdas;
- O fortalecimento e ampliação de políticas públicas que reduzam perdas e desperdício como os Bancos de Alimentos junto às Centrais de Abastecimento (Ceasas) e programas como o Alimenta Brasil e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);
- Uma revisão regulatória para aperfeiçoamento de normas que reduzam perdas e desperdício de alimentos;
- O engajamento pleno do Brasil nos esforços internacionais para o enfrentamento do tema buscando atingir os objetivos da FAO/ ONU.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, destaca que a Embrapa e a Conab, ligadas ao Mapa, já dispõem de programas para o combate às perdas e desperdício de alimentos dentro da cadeia produtiva. O ministro elenca, como exemplo, os Bancos de Alimentos, política considerada uma referência internacional. Os bancos funcionam como uma central de recepção, tratamento e distribuição de produtos alimentícios, provenientes de doações de empresas de diversas áreas, entidades assistenciais e agentes do governo, em parceria com as Ceasas.

"Queremos reforçar políticas públicas que aumentem a segurança alimentar e reduzam as perdas e desperdício de alimentos, utilizando a nossa agricultura familiar", ressalta Marcos Montes. 

Segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ ONU), estima-se que cerca de 30% dos alimentos produzidos no planeta sejam desperdiçados ou perdidos por ano, chegando a 1,3 bilhão de toneladas. Na América Latina, são cerca de 77 milhões de toneladas perdidas.

Para o diretor de Programas da Secretaria-Executiva do Mapa e coordenador do Grupo de Trabalho, Luís Eduardo Rangel, o Brasil possui diversas iniciativas conectadas à redução de perdas e desperdício que envolvem desde o produtor até o consumidor final. "Só nos resta coordenar de maneira eficiente as diversas ações, e assim oferecermos soluções para produtores rurais, atacadistas, varejistas e consumidores na busca por uma redução de desperdício”.

 

 
REAJUSTE NAS REFINARIAS

Preço do diesel baixa e é comercializado a R$ 6,90

Desde as últimas reduções anunciadas em agosto, o recuo médio acumulado no preço do litro chegou a 9,68% para o diesel comum e de 8,18% para o S-10
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O levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente à análise após a última redução de 5,80% para o diesel vendido às refinarias, anunciada no dia 19 de setembro, e válida a partir do último dia 20, apontou que o preço médio do litro do tipo comum recuou 1,56% nas bombas de abastecimento do País e foi comercializado a média de R$ 6,90 nos primeiros quatro dias após o reajuste. Já o preço do diesel S-10 recuou 1,21% e fechou o período a R$ 7,10.

Conforme dados do Ticket Log, no acumulado desde as últimas duas reduções anunciadas nos dias 4 e 11 de agosto, o recuo médio no preço do litro chega a 9,68% para o tipo comum e de 8,18% para o S-10, cerca de R$ 0,74 e R$ 0,63, respectivamente, a menos no valor repassado ao consumidor.

“Quando analisamos o impacto na queda do preço médio do combustível nos primeiros dias após a redução e comparamos essa última com a do dia 4 de agosto, que foi de 3,57%; e com a de 11 de agosto, que foi de 4,07%; percebemos que o reajuste de setembro foi superior, mas o que apresentou o reflexo  mais positivo para o bolso dos motoristas continua sendo o do dia 11, que chegou a 3,53% de recuo para o tipo comum e 3,27% para o S-10, reflexo também da redução anterior, do dia 4, que ainda estava sendo replicada nas bombas. De acordo com o IPTL, a projeção é de que o preço do combustível continue em queda nos próximos dias”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

 

Analistas preveem queda no preço de Leite e derivados

 

Os últimos aumentos para lacticínios registrou reajustes de mais de 60% em um ano.  Agora, segundo estudos dos analistas do mercado, os preços de leite e derivados começam a cair. Os primeiros dados levantados revelam que no mercado atacadista, leite UHT caiu 23,5% e a muçarela, 15,7%. No entanto, preços no mercado internacional ainda estão acima dos patamares médios dos últimos anos.

As análises do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite) apontam quedas em todos os produtos lácteos, o que inclui também o valor recebido pelos produtores. “Segundo dados divulgados pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite dos estados (Conseleites) em relação ao pagamento ao produtor em setembro, podemos afirmar que o movimento de alta chegou ao fim”, destaca Samuel Oliveira, pesquisador da Embrapa Gado de Leite (MG).

A forte pressão sobre o preço do leite e seus derivados foi motivada por vários fatores, entre eles a queda na oferta do produto. O período de entressafra, que ocorre nos meses de outono/inverno, quando há menos pasto para o rebanho, faz com que a produção decline. Isso já é esperado pelo setor. No entanto, outros fatores contribuíram para que a produção retrocedesse mais do que o normal, como o elevado custo de produção e deterioração da rentabilidade das fazendas, entressafra, seca na Região Sul, aumento do dólar, valorização de commodities agrícolas, entre outros.

A guerra no Leste Europeu e o incremento no preço dos fertilizantes, dos combustíveis e das commodities agrícolas em geral acabaram pressionando os custos. A desorganização das cadeias produtivas, que ocorreu mundialmente devido à pandemia de Covid-19, também é apontada como uma das variáveis, pelo analista José Luiz Bellini, da Embrapa.

Com a chegada da primavera no Hemisfério Sul, e com ela o período das chuvas, a produção no campo começa a aumentar, primeiro nos estados do sul do País; depois, nas demais regiões. Para o pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa, o aumento da produção já pode ser observado no mercado spot (compra e venda de leite entre as indústrias). “O spot registrou queda de 37,6% no preço praticado em agosto, fechando a segunda quinzena a R$ 2,83 o litro”, informa Carvalho. “Isso sinaliza uma rápida mudança de tendência em relação aos últimos meses, demonstrando que começou a haver maior quantidade da matéria-prima disponível na indústria”, reforça o pesquisador.

Para Lorildo Stock, analista da Embrapa, o melhor preço pago ao produtor em função da diminuição da oferta estimulou o setor primário a investir mais na alimentação do rebanho e as vacas responderam com maior volume de leite. Outra frente que motivou a ampliação da oferta foram as importações, que atingiram o equivalente a 172 milhões de litros em agosto, 63,3% maior em relação a julho e 129,9% em comparação com agosto de 2021.

Outro fator, não muito positivo, que puxa as cotações para baixo é a queda na procura pelo produto por parte do consumidor. “A inflação comprometeu o poder de compra dos salários e impôs dificuldades para o mercado assimilar o aumento dos preços, o que causou redução significativa da demanda”, afirma Carvalho. As consequências desse conjunto de fatores chegaram primeiro ao mercado atacadista, no qual o preço do leite UHT (Ultra High Temperature), também conhecido como Longa Vida ou “leite de caixinha”, caiu 23,5% em agosto e a muçarela, 15,7%.

No ambiente interno, os índices da economia brasileira estão sendo revisados para cima. A última previsão do Banco Central aponta crescimento em 2022 próximo de 2,5%. O desemprego está em queda, atingindo 9,1%, menor nível desde 2016. Esse cenário positivo ocorre em função da recuperação do setor de serviços e também por uma melhoria dos investimentos.

 

Analistas preveem queda no preço de Leite e derivados

   

Os últimos aumentos para lacticínios registrou reajustes de mais de 60% em um ano.  Agora, segundo estudos dos analistas do mercado, os preços de leite e derivados começam a cair. Os primeiros dados levantados revelam que no mercado atacadista, leite UHT caiu 23,5% e a muçarela, 15,7%. No entanto, preços no mercado internacional ainda estão acima dos patamares médios dos últimos anos.

As análises do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (CILeite) apontam quedas em todos os produtos lácteos, o que inclui também o valor recebido pelos produtores. “Segundo dados divulgados pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite dos estados (Conseleites) em relação ao pagamento ao produtor em setembro, podemos afirmar que o movimento de alta chegou ao fim”, destaca Samuel Oliveira, pesquisador da Embrapa Gado de Leite (MG).

A forte pressão sobre o preço do leite e seus derivados foi motivada por vários fatores, entre eles a queda na oferta do produto. O período de entressafra, que ocorre nos meses de outono/inverno, quando há menos pasto para o rebanho, faz com que a produção decline. Isso já é esperado pelo setor. No entanto, outros fatores contribuíram para que a produção retrocedesse mais do que o normal, como o elevado custo de produção e deterioração da rentabilidade das fazendas, entressafra, seca na Região Sul, aumento do dólar, valorização de commodities agrícolas, entre outros.

A guerra no Leste Europeu e o incremento no preço dos fertilizantes, dos combustíveis e das commodities agrícolas em geral acabaram pressionando os custos. A desorganização das cadeias produtivas, que ocorreu mundialmente devido à pandemia de Covid-19, também é apontada como uma das variáveis, pelo analista José Luiz Bellini, da Embrapa.

Com a chegada da primavera no Hemisfério Sul, e com ela o período das chuvas, a produção no campo começa a aumentar, primeiro nos estados do sul do País; depois, nas demais regiões. Para o pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa, o aumento da produção já pode ser observado no mercado spot (compra e venda de leite entre as indústrias). “O spot registrou queda de 37,6% no preço praticado em agosto, fechando a segunda quinzena a R$ 2,83 o litro”, informa Carvalho. “Isso sinaliza uma rápida mudança de tendência em relação aos últimos meses, demonstrando que começou a haver maior quantidade da matéria-prima disponível na indústria”, reforça o pesquisador.

Para Lorildo Stock, analista da Embrapa, o melhor preço pago ao produtor em função da diminuição da oferta estimulou o setor primário a investir mais na alimentação do rebanho e as vacas responderam com maior volume de leite. Outra frente que motivou a ampliação da oferta foram as importações, que atingiram o equivalente a 172 milhões de litros em agosto, 63,3% maior em relação a julho e 129,9% em comparação com agosto de 2021.

Outro fator, não muito positivo, que puxa as cotações para baixo é a queda na procura pelo produto por parte do consumidor. “A inflação comprometeu o poder de compra dos salários e impôs dificuldades para o mercado assimilar o aumento dos preços, o que causou redução significativa da demanda”, afirma Carvalho. As consequências desse conjunto de fatores chegaram primeiro ao mercado atacadista, no qual o preço do leite UHT (Ultra High Temperature), também conhecido como Longa Vida ou “leite de caixinha”, caiu 23,5% em agosto e a muçarela, 15,7%.

No ambiente interno, os índices da economia brasileira estão sendo revisados para cima. A última previsão do Banco Central aponta crescimento em 2022 próximo de 2,5%. O desemprego está em queda, atingindo 9,1%, menor nível desde 2016. Esse cenário positivo ocorre em função da recuperação do setor de serviços e também por uma melhoria dos investimentos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

 

Fiscalização

Mais uma empresa deverá recolher produtos para alimentação animal do mercado nacional

Até o momento, são cinco empresas que tiveram determinação do Mapa para recolhimento de seus produtos após detecção do uso de lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou o recolhimento do mercado de consumo, em todo território nacional, de todos os alimentos específicos (bifinho, snacks, petiscos) e produtos mastigáveis de todas as linhas destinados a caninos da marca Petitos Indústria e Comércio de Alimentos. 

A medida faz parte de mais um desdobramento das investigações que estão sendo realizadas pelo Mapa sobre o caso de contaminação de produtos para alimentação animal com monoetilenoglicol. 

Até o momento, são cinco empresas - Bassar Indústria e Comércio Ltda, FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, Upper Dog comercial Ltda e Petitos Indústria e Comércio de Alimentos - que tiveram determinação de recolhimento de seus produtos após detecção do uso de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol, adquiridos da empresa Tecno Clean. 

As investigações, que continuam em andamento, indicam que esses produtos de alimentação animal foram destinados somente para o mercado interno. Para todos os lotes de alimentos suspeitos foram determinados recolhimento e todas as empresas envolvidas já foram fiscalizadas. As empresas foram interditadas.

O Mapa também já havia determinado que as empresas registradas junto ao Ministério suspendam imediatamente o uso em suas linhas de produção de dois lotes da matéria-prima propilenoglicol adquiridos da empresa Tecno Clean, que não tem registro no Mapa para alimentação animal, portanto, não poderia vender produtos com sua rotulagem para as indústrias fabricantes de alimentação animal.

O propilenoglicol é um produto de uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas. As investigações que estão sendo realizadas são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol. Até o momento, não existe diretriz do Ministério de suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação, além dos já mencionados.

O Ministério segue atuando e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado nos produtos de alimentação animal. 

Informações à imprensa

 

A maior feira in-door do agronegócio do nordeste vai crescer 50% este ano

   

O lançamento da 29ª edição da Agrinordeste, em Pernambuco, mobilizou a participação de Instituições parceiras, autoridades e patrocinadores que prestigiaram a solenidade de apresentação do maior evento in-door do segmento do agronegócio, no nordeste. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, comandou o lançamento do 29º Agrinordeste, e anunciou que este ano a feira terá quatro dias, começando no dia 1º de novembro e terminando no dia 4.

Na ocasião, foi apresentado o projeto do 29º Agrinordeste. “O sucesso do evento é fruto de um trabalho sério e da força da agropecuária pernambucana que, nos últimos cinco anos, teve um crescimento acumulado superior a 50%”, destacou Pio Guerra.

Estavam presentes à solenidade o presidente da Fecomércio, Bernardo Peixoto, o superintendente do Banco do Nordeste, Pedro Ermírio, o diretor de Fomento, Inovação e Arranjos Produtivos da Adepe, João Suassuna, o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Pernambuco, Carlos Ramalho, o superintendente do Senar Pernambuco, Adriano Moraes, e a diretora técnica do Sebrae/PE, Adriana Côrte Real.  O ministro do Turismo, Carlos Brito, enviou um vídeo com seu depoimento sobre o evento e a participação do ministério este ano.

O coordenador do Agrinordeste, Emmanuel Ferro, apresentou detalhadamente a programação, com suas novidades e ampliações, como a área ocupada de 18.670 metros quadrados do Pavilhão de Feiras do Centro de Convenções de Pernambuco, que representa crescimento de 51%, em relação a edição de 2021. Além da ampliação do período de três para quatro dias de evento.

Com uma programação diversificada, o Agrinordeste terá a Feira de Produtos do Campo – reunindo aproximadamente 450 estandes, de vários estados do país, o festival gastronômico Sabor do Campo – com 22 expositores e 16 oficinas e o 14º Show de Lácteos, que apresentará os melhores produtos da região no Concurso de Queijos e Outros Lácteos.

Outra atração é o Seminário sobre a Modernização do Setor Primário – com 106 palestras. O espaço sedia, ainda, o II Encontro dos Técnicos da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar/PE. De forma inédita, a Feira Nacional Pet – Fenapet, será realizada dentro do Agrinordeste – com um amplo leque de serviços para os animais de estimação, mobilizando, ainda mais, a clientela urbana do evento.

Destacam-se também a Arena Agrinordeste – com suas apresentações equestres e oficinas de trabalho, o Espaço Moda Country – com 19 expositores e 12 desfiles. Já a 9ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana) traz as tecnologias do setor sucroalcooleiro. O evento é uma realização da Faepe, com o apoio do Sebrae Pernambuco, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Senar e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com patrocínio do Sebrae nacional.

 

ARTIGO - É HORA DE COMEMORAR!


A maneira que pensamos na comunidade como uma extensão da família, os esforços da Gestora Municipal Marineide Diniz, como sendo uma líder sabia e de visão humanitária.
É hora de comemorar! É hora de reconhecer e de agradecer ao deputado federal e candidato a reeleição Benes Leocádio.


As emendas destinadas aos municípios pelo parlamentar Benes Leocádio, é a prova de estreita vinculação de recíprocas considerações do seu mandato com os prefeitos potiguares, dando uma forma plausível de seu trabalho parlamentar.
A vertente iluminista do deputado Benes Leocádio, ao conceder emendas destinadas para aquisição de um Gerador para o Hospital Maternidade Santa Luzia, enfatizando a necessidade de encontrar uma resposta para o sofrimento e a dor. Tendo a ideia de cura como limite e promessa.
Convidamos toda população da terra dos Verdejantes Palmeirais, para a cerimônia da entrega do Gerador para o Hospital Maternidade Santa Luzia, com aplausos e vivas de reconhecimento ao nosso deputado federal Benes Leocádio.

 

 
ALERTA

O que acontece se não declarar o ITR no prazo ?

O produtor rural tem até a próxima sexta-feira, 30 de setembro, como prazo para a apresentação da declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
Por:  
O produtor rural tem até a próxima sexta-feira, 30 de setembro, como prazo para a apresentação da declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). Entretanto, aqueles que não apresentarem até esta data, devem se atentar para as providências cabíveis caso deixem de realizar a declaração no prazo ou prestem alguma informação incorreta.
CI


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

 

Primeira usina brasileira a gerar energia combinando biocombustível e biomassa

  

O empreendimento é estratégico para o Brasil, porque inaugura um novo modelo de geração renovável, e também para Roraima, único estado que ainda não pertence ao Sistema Interligado Nacional. Até 2020, parte do seu abastecimento elétrico era feito com energia importada da Venezuela, e o restante era suprido com térmicas a diesel. Após o fim do contrato de importação de energia da Venezuela, o fornecimento passou a ser feito exclusivamente com a geração movida a combustível fóssil. Além da poluição que a queima do diesel provoca, nos últimos anos houve vários episódios em que a segurança do abastecimento de energia ficou comprometida, sendo os dois principais a crise do país vizinho e a greve dos caminhoneiros – que paralisou estradas e comprometeu o transporte do diesel.

A nova usina híbrida da BBF vai evitar a queima de cerca de 43 milhões de litros de combustível fóssil por ano na região Amazônica. A substituição do diesel fóssil poupará a população e o meio ambiente da emissão de cerca de 99 mil toneladas de carbono anualmente na atmosfera. “Com essa nova usina termelétrica, teremos o ciclo completo em nossa operação: plantamos, colhemos, esmagamos o fruto, produzimos biocombustíveis e geramos energia elétrica e, a partir de agora, vamos transformar a biomassa resultante em energia e eliminar de forma adequada e produtiva parte dos resíduos da nossa operação. É um modelo completamente sustentável”, explica Milton Steagall, presidente da BBF. Além dos benefícios energéticos e ambientais, o projeto irá gerar mais de 80 postos de trabalho diretos na região.

A Usina tem 17,9 MW de capacidade de geração recebeu R$ 166 milhões de investimentos e vai contribuir para evitar a emissão de cerca de 99 mil toneladas carbono por ano da atmosfera Amazônica. O projeto da BBF foi viabilizado por meio do Leilão de Energia 01/2019 para atender localidades de Roraima e solucionar parte do problema de segurança energética nessa região. “Atuamos no desenvolvimento sustentável do Estado há anos, conhecemos seu potencial, por isso viabilizamos um projeto de geração de energia que fosse renovável e independente, com os recursos da própria região”. conclui.

 

 Conselho Nacional de Direitos Humanos apura denúncias em áreas de conflitos por terras, na Zona da Mata de Pernambuco





César Ramos

Pulverização aérea de venenos por drones, contaminação de nascentes, destruição de lavouras, tiros e ameaças são recorrentes na região. Empresas querem desocupar as áreas para pecuária


Um cenário de violências e negação de direitos de trabalhadores e trabalhadoras rurais motivou a missão realizada por representantes do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) em Pernambuco, de 19 a 22 de setembro. O conselheiro Marcelo Chalréo e a conselheira Sandra Andrade cumpriram uma agenda de ações, visitas em comunidades rurais, reuniões com órgãos do governo estadual e Judiciário e realização de uma audiência pública, nesta quinta-feira (22), para apurar denúncias de violações de direitos humanos em áreas de conflitos agrários no estado.  


A FETAPE, por meio das diretorias de Política Agrária, Meio Ambiente e da Presidência, e a CONTAG, por meio da Secretaria de Política Agrária, acompanharam a missão que teve início no engenho Roncadorzinho, município de Barreiros, e no engenho Fervedouro, em Jaqueira, ambos na Mata Sul. Famílias posseiras falaram de ameaças e violências na região da Zona da Mata que, no passado, foi dominada por usineiros que exploraram a mão de obra na produção de cana-de-açúcar. 

Durante as visitas, as famílias relataram o medo de serem despejadas porque as terras em que vivem foram arrendadas ou arrematadas em leilões judiciais. Elas temem que, com a finalização do decreto da lei do Despejo Zero, em outubro, as remoções forçadas sejam concretizadas.  


As casas de taipa e madeira construídas pelas mãos das famílias agricultoras e posseiras mostram a fragilidade e a insegurança pelas quais passam as comunidades. “Somos 77 famílias numa propriedade de 980 hectares de terra. Precisamos trabalhar para sobreviver. Acordamos de madrugada para arrumar o pão de cada dia. Precisamos desse pedaço de terra para trabalhar e sobreviver”, contou o agricultor familiar e líder comunitário de Roncadorzinho, Geovane Silva, que é pai da criança Jonatas Oliveira, de 9 anos, assassinado em fevereiro deste ano, dentro de casa, por capangas armados que invadiram a moradia da família.  


Enquanto aguardam a tão sonhada desapropriação anunciada pelo governo do estado em 19 de agosto deste ano, no Diário Oficial, as famílias temem novas tragédias. O advogado dos posseiros, Lenivaldo, relembra casos de várias famílias que já sofreram despejos na região da Mata pernambucana. “Centenas de famílias já tiveram suas casas derrubadas e não tiveram a mesma sorte que Roncadorzinho. O direito humano à vida, à terra, à moradia, à convivência de paz foi violado há mais de 20 anos. Desde que trouxeram esse povo para cá de forma escravizada", enfatizou.

Outras comunidades da Mata Sul também passam pelos mesmos problemas. Em Tamandaré, a comunidade de Canoinhas também está sendo intimidada. “São 56 famílias vivendo em 620 hectares de terras. Vivemos intimidados com medo de dormir e acordar sem ter mais onde ficar”, declarou o vice-presidente da associação, Gilvan.

“A presença do CNDH tem o objetivo de ajudar na construção de uma rede de atenção aos problemas. Isso passa pela FETAPE, CPT, CIMI, comunidades e órgãos públicos. Essa rede vai somar esforços para termos mais condições de alcançar resultados”, pontuou o conselheiro Marcelo Chalréo.


Pulverização aérea de agrotóxicos – No município de Jaqueira, onde atuava a Usina Frei Caneca, estão os filhos e filhas de ex-trabalhadores da Usina. Pernambuco é considerado o segundo estado do país com mais pessoas ameaçadas de morte no campo, segundo dados de levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

O agricultor Almir Luiz, nascido no sítio Barro Branco, conta que está na lista de 27 pessoas ameaçadas de morte. Ele recebeu uma fiscalização em sua casa alegando que ele estaria depredando uma fonte de água. “No dia anterior a essa fiscalização, eu tinha feito um boletim de ocorrência denunciando a pulverização por drones. Meu pai trabalhou para a usina Frei Caneca. O ex-proprietário doou essas terras. Mas a empresa que arrendou a área tenta nos expulsar. Peço socorro às autoridades”, contou.

Os ataques de drones estão sendo recorrentes no engenho Fervedouro. As famílias denunciam a pulverização de veneno em plantações de pés de cajás e a perda inteira de uma produção. Inúmeros prejuízos afetam as comunidades.


Na comunidade do Gongo, em Itambé, e nas comunidades Horizonte e Dois Rios/São Severino, em Goiana, na Mata Norte, a Missão também diagnosticou histórias parecidas. As famílias vivem nessas terras há vários anos, mas não possuem o título de propriedade. Parte dos agricultores e agricultoras dessas localidades trabalhou ou possui parentes que trabalharam para usinas falidas da região, sem que recebessem seus direitos trabalhistas. Essas empresas, além de dívidas trabalhistas, acumulam débitos com o poder público.

Reuniões com autoridades no Recife – No dia 21, a missão realizou uma série de reuniões no Tribunal de Justiça do Estado, na Procuradoria Geral do Estado e na Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. Participaram a FETAPE, a CONTAG, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE, da Defensoria Pública da União (DPU), da Defensoria Pública do Estado (DPE), do Programa de Proteção a Defensores e Defensoras de Direitos Humanos (PEPDDH) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal.  


Paralelo às reuniões do CNDH, ocorreu a reunião da Comissão Estadual de Acompanhamento de Conflitos Agrários do Estado de Pernambuco (CEACA), na sede da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, no Recife. “Essa Comissão surgiu diante de um fato triste que foi a morte da criança Jonatas. Mas, foi preciso se reinventar para acabarmos com os conflitos agrários, a partir de ações que possam beneficiar o estado de Pernambuco como um todo. É nosso papel como Federação, dentro da CEACA, continuarmos firmes e ocupando espaços para reivindicar a posse da terra e a justiça por direitos de trabalhadores e trabalhadoras rurais”, concluiu a presidenta da FETAPE, Cícera Nunes.  

“A CONTAG acompanhar uma missão como essa tem uma importância muito grande no sentido de conhecer bem a realidade local. Temos acompanhado outras missões, mas essa foi fantástica. Foi possível perceber como o agronegócio age para tirar as famílias das terras. Aqui existe um processo conhecido como ‘lavagem de terras’, ou seja, o usineiro que já perdeu as terras por conta de dívidas arruma ‘laranjas’ para conseguir arrematar as terras novamente com preços bem abaixo do mercado e ‘limpar as dívidas’ daquelas propriedades junto ao Estado e retirando os trabalhadores e trabalhadoras da área e toda a vegetação”, explicou o secretário de Política Agrária da CONTAG, Alair Luiz dos Santos.


“A partir dessa missão, também foi possível a CONTAG, a FETAPE, o CNDH, e demais organizações sociais e instituição públicas presentes levarem um pouco de esperança às famílias das comunidades visitadas, pois a luta pela reforma agrária vale a pena. E a gente percebe uma missão como essa leva um reforço para as famílias impactadas por esse cenário de violação de direitos humanos, bem como um sentimento de ‘esperançar’ por dias melhores e de fortalecimento da luta. A missão também resultou em alguns encaminhamentos e precisamos ficar vigilantes para que avancem”, avaliou o dirigente da CONTAG.

Os próximos passos para desapropriação em Roncadorzinho serão o envio de complementos técnicos pelo Instituto Técnico de Terras em Pernambuco (ITERPE) à Procuradoria Geral do Estado; a secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos vai solicitar à Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAG) agilidade de recursos orçamentários para desapropriação. A CEACA também realizará reuniões permanentes, no mês de outubro, para afinar a posição do governo estadual contra os despejos das famílias, que podem ocorrer a partir do dia 30 de outubro.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FETAPE. Edição: Comunicação da CONTAG.

 

Titulação

Beneficiários em Ceará-Mirim recebem títulos definitivos dos lotes

RN ceara mirim

A agricultora Alice Freire vive na área de reforma agrária desde 1999. Foto: Incra/RN

Noventa e oito famílias do assentamento Espírito Santo, no município de Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, receberam do Incra nesta quinta-feira (22), os Títulos de Domínio (TD) dos seus lotes.

Com o documento em mãos, a agricultora Alice Freire relembrou o início da vida na área de reforma agrária. “Em 1999 firmamos aqui nossas barracas, entramos nesta luta e passamos muitas dificuldades com nossos filhos”, recordou.

A beneficiária complementou sua fala, durante a entrega do título, enaltecendo quem contribuiu para a realização do sonho. “Hoje temos essa vitória, a terra é minha e estou muito feliz. Agradeço pela luta de vocês por nós, pois sozinhos não conseguiríamos. Que possam ajudar também outras famílias iguais a minha”, afirmou.

Com o documento definitivo, os assentados passam a ter acesso a políticas públicas facilitadoras da contratação de financiamento para melhoria e aumento da produção no campo.

Agricultura e Pecuária

 

Em evento com setor do trigo, ministro destaca que país caminha para autossuficiência da produção do cereal

O Congresso Internacional da Indústria do Trigo reuniu produtores nacionais e estrangeiros


O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, participou nesta terça-feira (27) da cerimônia de encerramento do 29º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, em Foz do Iguaçu (PR). O evento é uma realização da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO) e tem como objetivo contribuir para o fortalecimento e crescimento de toda a cadeia que envolve o cereal no Brasil e em outros países.

No evento, o ministro destacou a alta da produção de trigo no país, graças ao investimento em pesquisa e inovação, em especial a atuação da Embrapa. Ele citou, como exemplo, que a média nacional é a produção de 2,8 de toneladas por hectare. Porém, há produtores que já alcançaram 9 toneladas por hectare. “Achamos o caminho para produzir trigo, o que nos levará a autossuficiência e também aumentar a exportação”, disse o ministro.

A estimativa é que o Brasil alcance esse cenário dentro de dez anos. Para chegar a autossuficiência, umas das frentes é a expansão do cultivo no Cerrado, com  potencial de produção de trigo para 1 milhão de hectares em sistema irrigado e incorporação de mais 2,5 milhões de hectares no sistema de sequeiro. Isso representa cerca de 4 milhões de toneladas do grão a mais no país, conforme a Embrapa.

A Embrapa já desenvolveu quatro variedades resistentes ao clima do país e regime de chuvas. "São três pilares que o Brasil conseguiu avançar na triticultura brasileira: primeiro, nós conquistamos o Cerrado, transformamos solos ásperos em terra fértil. Depois, desenvolvemos uma plataforma de produção sustentável, com plantio direto, com controle biológico e fixação biológica de nitrogênio. E o terceiro pilar, que a cadeia do cereal representa essa capacidade do produto brasileiro, é a tropicalização do trigo", explicou o presidente da Embrapa, Celso Moretti. 

Para este ano, a previsão é chegar a 84 mil hectares de área cultivada no Centro-Oeste, com produção estimada de 200 mil toneladas. 

Trigo

Na safra 2021/2022, a produção de trigo está estimada em 9,4 milhões de toneladas, com área plantada de 290,6 mil hectares (crescimento de 10,6%), de acordo com o 12º Levantamento de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Os brasileiros consomem anualmente quase 13 milhões de toneladas de trigo, em massas, pães, bolos e outros produtos. Cerca de 60% do cereal consumidos são importados. 

Congresso

O Congresso Internacional do Trigo, realizado anualmente pela ABITRIGO, reúne executivos e empresários dos principais setores envolvidos na produção, moagem e derivados do grão e aborda temas atuais e relevantes para o agronegócio, como análise de mercado, tendências de consumo, regulamentação, saudabilidade, entre outros.

Além da programação de palestras e workshops, a ABITRIGO promove uma feira de exposição com fornecedores que apresentam as últimas novidades para a indústria. O evento durou três dias, de 25 a 27 de setembro.

Informações à imprensa

 CI

 
DITR 2022

Produtores rurais devem ficar atentos ao prazo para envio da DITR 2022

Apresentação da DITR encerra nesta sexta-feira, 30 de setembro
Por:  

Encerra nesta sexta-feira, no dia 30 de setembro o prazo para a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 2022 (DITR). A entrega depois do prazo deve seguir os mesmos procedimentos de envio. No entanto, com multa de R$ 50,00 (mínimo) ou um por cento ao mês-calendário calculado sobre o total do imposto devido.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e vice-presidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Zeferino Pedrozo, explica que a DITR é a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural que deve ser entregue por toda pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária, de imóvel rural.

“É fundamental que o produtor fique cada vez mais alerta ao prazo para evitar multas, que tenha cuidado para preencher a declaração de forma correta e também que esteja atento às novidades que surgem a cada ano. Afinal, a declaração influencia nas atividades produtivas e também nas transações de compra e venda de propriedades rurais”, enfatiza Pedrozo.

A DITR deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR (Programa ITR 2022), que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração, ou ainda a entrega da declaração gravada em conector USB em uma unidade de atendimento da Receita Federal.

O valor mínimo do imposto é R$ 10,00. Valores inferiores a R$ 100,00 devem ser pagos em quota única até o dia 30 de setembro de 2022. Valor superior a R$ 100,00 pode ser pago em até quatro quotas, cada quota deve ter valor igual ou superior a R$ 50,00. A primeira deve ser paga até dia 30 de setembro, já as demais devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, e serão acrescidas de juros Selic mais 1%.

O pagamento do imposto pode ser antecipado total ou parcialmente. Pode-se ainda ampliar para até quatro o número de quotas do imposto anteriormente previsto mediante apresentação de DITR retificadora antes da data de vencimento da primeira quota a ser alterada, observando o limite mínimo de R$ 50,00 por quota.

Retificadora

Se, depois da apresentação da DITR exercício de 2022, o contribuinte verificar que cometeu erros ou esqueceu alguma informação, deve enviar uma declaração retificadora, sem interromper o pagamento do imposto apurado na DITR original. A DITR retificadora deve conter todas as informações anteriormente declaradas mais as devidas correções. É necessário informar o número do recibo de entrega da última DITR de mesmo exercício.

Formas de pagamentos do imposto

Transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela Receita Federal.

Darf, em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, ou Darf com código de barras gerado pelo Programa ITR 2022 e emitido com o QR Code do pix, em caixa eletrônico de autoatendimento ou aplicativo do banco, ou qualquer instituição integrante do arranjo de pagamentos instantâneos instituído pelo Banco Central do Brasil (Pix), independentemente de ser integrante da rede arrecadadora de receitas federais. 

Atenção! A DITR é composta pelo Diac - Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e pelo Diat - Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. As informações prestadas por meio do Diac da DITR não serão utilizadas para fins de atualização de dados cadastrais do imóvel rural no CAFIR (Cadastro de Imóveis Rurais). O contribuinte cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve informar na DITR 2022 o respectivo número do recibo de inscrição.

Com informações da assessoria*

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Faleceu o Contabilista Expedito Santos

 O Blog Nossa Terra, envia os sinceros votos de pesar, ao colega e amigo Contabilista, João dos Santos pela passagem para a eternidade do seu estimado Tio Expedito dos Santos. Meus sinceros votos de pesar a toda família enlutada.

Parada da Adutora Sertão Central Cabugi é adiada para dia 05 de Outubro.

A parada no abastecimento d' água da adutora Sertão Central Cabugi foi adiada para o dia 05 de outubro, das 8h às 18h, quando ocorrerá manutenção no sistema. Anteriormente a adutora seria paralisada nesta quarta-feira (28) e a Caern optou por adiar o serviço.

A previsão é que o sistema seja religado ainda no início da noite da quarta (05) e a normalização ocorre em 72 horas. 

As cidades atendidas pela adutora Sertão Central são: Angicos, Fernando Pedroza, Pedro Avelino, Lajes, Pedra Preta, Caiçara do Rio dos Ventos, Jardim de Angicos, Riachuelo e as comunidades de Mulungu e Cachoeira do Sapo.

É importante que a população das cidades atendidas pela adutora fique atenta ao prazo da parada programada.

 

 

Novas técnicas permitem a redução da mastite bovina em vacas leiteiras

   

A produção de leite no Brasil, que hoje é considerada um dos mercados mais promissores não só dentro da bovinocultura, mas do agronegócio, também tem seus desafios diários. Um deles tem sido reduzir, ao máximo, o índice de várias infecções, tais como a mastite bovina. De acordo com o analista técnico comercial da Quimtia Brasil, o médico veterinário Solano Alex Odoni, quando o processo de ordenha é feito de forma irregular, com a ordenhadeira desregulada, por exemplo, aumentam-se as possibilidades de ficar resquícios de leite ainda no teto do animal. Segundo ele, é aí que se abrem as portas para a introdução de bactérias que passam a se estabelecer na glândula mamária.

“De fato, o leite é um grande atrativo para as bactérias. E uma máquina desregulada, que ocasionalmente realiza a sucção com mais força na hora da ordenha, pode ferir o esfíncter – canal de saída do leite – do animal deixando-o aberto para a entrada da bactéria”, comenta.

A mastite bovina é uma inflamação na glândula mamária, que pode ocorrer por diversas possibilidades. No entanto, Solano ressalta que o que mais ocorre é por conta de um patógeno [bactéria ou fungo] através do canal do teto. Ainda segundo o especialista, dentre os principais sintomas da mastite bovina, estão o desconforto ocasionado por dores, calor, inchaço e vermelhidão na glândula mamária, que são as mais comuns. Entretanto, em caso de agravo da doença, ela pode causar, inclusive, a perda do animal.

Para prevenir a mastite bovina, algumas formas de manejo podem ajudar. Segundo o analista técnico comercial da Quimtia, uma das alternativas mais comuns, porém importantes para evitar problemas causados pela mastite bovina é a manutenção correta e em dia das máquinas ordenhadeiras. “Isso pode reduzir em até 50% os casos de uma mastite bovina”, afirma. Para ele, os outros 50% podem ser evitados caso o produtor disponibilize às vacas ambiente e manejo adequado após a ordenha.

“Quando uma vaca leiteira termina de ser ordenhada, normalmente ela sai da sala de ordenha e vai deitar. Ou seja, ela está com o esfíncter – canal por onde sai o leite – aberto. Se ela deitar em um local contaminado, por exemplo, a probabilidade de uma contaminação por bactéria e contrair mastite é consideravelmente grande”, exemplifica. “Por isso, o recomendado é que após este período, o produtor leve-a para o cocho para se alimentar, na qual ela permanece em pé pelo menos 40 minutos, tempo suficiente para que o esfíncter se feche”, acrescenta.

Para o especialista da Quimtia Brasil, outra maneira de se evitar a mastite bovina é proporcionar na produção animal, uma alimentação cada vez mais adequada e balanceada às vacas leiteiras. “Quando uma alimentação conta com níveis consideráveis de minerais como zinco, e vitamina D, por exemplo e com o auxílio de diversos suplementos que visam melhorar cada vez mais o desempenho do animal, ajuda a manter um bom status imunológico e possibilita acelerar de forma eficaz o combate de infecções”, finaliza Solano.

 

China abre mercado para amendoim do Brasil

O governo chinês concedeu autorização para 47 empresas brasileiras

Arquivo/Mapa

Em reunião com equipes técnicas do Mapa nesta semana, a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) confirmou a conclusão de todas as etapas técnicas necessárias para as exportações brasileiras de amendoim.

A GACC concedeu autorização para 47 empresas brasileiras do setor de amendoim. A abertura para a exportação está valendo desde ontem (22 de setembro). As empresas foram habilitadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

Maior consumidor de amendoim do mundo, a China importa anualmente mais de USD 800 milhões em amendoim. De janeiro a maio de 2022, foram 248.150.853 quilos do produto. O Brasil tem todas as condições para alcançar uma boa participação nestas exportações, ampliando a pauta de vendas para a China.

A abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro faz parte de um pacote de avanços alcançados nas negociações bilaterais neste ano, possivelmente o mais importante em mais de uma década. 

"Isso mostra que a nossa segunda safra, que é do amendoim, do gergelim e do sorgo, começa a ter espaço nas nossas exportações", destaca o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, acrescentando que a abertura do novo mercado irá propiciar ampliação das exportações do produto, geração de empregos e renda no Brasil. 

Além do amendoim, há expectativa de finalização ainda este ano das negociações para exportações de gergelim e sorgo. Foram também concluídas as negociações para exportações de farelo e proteína de soja, bem como de polpa cítrica, que podem ser exportadas dentro de poucas semanas. O Mapa trabalha ainda para a autorização, em breve, das vendas de uvas ao mercado chinês, assim como de farinhas de aves e de suínos.

Com a abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro, o Brasil chegou a 43 novos mercados abertos para os produtos agropecuários até setembro deste ano. Desde 2019, o número de mercados abertos chegou a 229, em um total de 54 países, sendo 26 asiáticos, 19 americanos, oito africanos e um na Oceania. 

Amendoim no Brasil

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), obtidos por meio do ComexStat, em 2021, o Brasil exportou o equivalente a US$ 330,5 milhões do produto (256,6 mil toneladas). As exportações brasileiras têm como principal destino os países do bloco europeu.

Para assegurar que o amendoim produzido, seja para exportação ou para o mercado interno, estejam seguros e adequados ao consumo, o Mapa realiza auditorias periódicas nas empresas.

Informações à imprensa

Anteconsepcional Masculino

 

Um anticoncepcional masculino em forma de vacina deve ficar pronto até os próximos 12 meses. O contraceptivo Risug (Inibição Reversível do Esperma Sob Controle), é desenvolvido por cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia. De acordo com os pesquisadores, os efeitos do método podem durar por até 10 anos. Por ser menos doloroso e reversível, o método foi considerado mais benéfico do que a vasectomia.⁠
O Risug cria uma barreira física e química que impede o esperma de chegar ao oócito. O polímero é injetado no ducto deferente através da técnica sem bisturi, evitando assim a cirurgia no procedimento inicial de esterilização. Existem algumas vantagens importantes do Risug como mencionado abaixo, que o tornaram um contraceptivo masculino em potencial⁠
A técnica demonstrou eficácia em testes realizados em ratos, coelhos e espécies de macacos, como a rhesus e a langur. Atualmente, os estudos com o contraceptivo se encontram na fase III dos ensaios clínicos. Mais de 300 voluntários já foram analisados, apresentando uma eficácia superior a 97%.⁠


 

Produção de laranjas no Brasil

O brasileiro está bastante ciente de que o Brasil é gigante na produção de soja, milho e carnes, mas pode não ter muita noção da importância que o país tem em outros produtos da agropecuária, como a produção de laranjas, por exemplo, com cujo produto o país detêm com folga a liderança global na produção da fruta e do seu suco.

O suco de laranja é o mais consumido no mundo, participando com 35% do consumo global entre todos os sucos. O Brasil responde por 50% da produção mundial de suco de laranja, exportando 98% do que produz. Exporta quase tudo, não porque o brasileiro não goste de suco de laranja, mas porque o poder aquisitivo de grande parte da população o considera muito caro. Os Estados Unidos (EUA) são o país que mais consome a laranja na forma de suco.

 

A produção de laranjas tornou-se uma das mais importantes atividades agrícolas no Brasil. Em 2019, a área cultivada com laranja era de 592 mil hectares, 56 mil hectares com limão e 52 mil hectares com tangerina. O Brasil exporta suco de laranja para quase todos os países do mundo e tem potencial de incrementar as exportações caso haja demanda adicional.

A China é, aparentemente, o centro de origem da fruta. Foi na literatura chinesa, há cerca de 2000 a.C., que apareceu pela primeira vez uma descrição sobre as frutas cítricas. A laranja não era doce como a conhecemos hoje, a qual teria surgido a partir de um cruzamento entre duas espécies ancestrais: a toranja e a tangerina. Esse cruzamento ocorreu naturalmente, sem a interferência humana. É resultado de um híbrido natural, confirmado somente com o advento da moderna engenharia genética.

Da China, a laranja teria sido levada para o norte da África e, desde lá, introduzida na Europa pelo sul do continente, em meados do século XVI. No Brasil, a citricultura chegou via São Paulo, trazida pelos portugueses a partir de mudas provenientes da Espanha. O interesse dos portugueses pela laranja deveu-se à constatação de que ela seria uma importante fonte de vitamina C, nutriente utilizado na luta contra o escorbuto, doença causada pela falta de Vitamina C, e cuja deficiência estava devastando as tripulações dos navios durante as grandes navegações.

Mas não é apenas a laranja que fornece Vitamina C para as necessidades humanas. Acerola, kiwi, lichia e goiaba também são ricas nessa fonte de vitamina. A acerola, inclusive, contém 23 vezes mais Vitamina C do que a laranja.

A laranja é uma fruta cultivada em todos os estados brasileiros, o que faz do país, além de maior produtor mundial da fruta, o maior exportador do seu suco, o mais consumido no mundo. O Brasil responde por ¾ das exportações globais desse suco. Depois do Brasil, as maiores produções de laranja são encontradas na China, Estados Unidos e Índia.

No Brasil, o estado de São Paulo ocupa a liderança folgada no ranking da produção, com 77% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (6%), Paraná (5%) Bahia (4%) e Rio Grande do Sul (2%). Na safra 2019/2020, o Brasil produziu cerca de 15 milhões de toneladas da fruta, quase tudo transformado em suco para exportação.

Mas nem sempre foi alegria com a cultura de laranjeiras. Entre as décadas de 1930 a 1950, uma doença (vírus) conhecida como Tristeza dos Citros, dizimou mais de 20 milhões de plantas, cujo rápido declínio tornava a planta improdutiva. A tristeza é uma doença de interação entre a copa e o porta-enxerto. Um dos métodos de controle foi a substituição do porta-enxerto de Laranjeira Azeda por outros tolerantes, como o limão Cravo. Entretanto, algumas laranjeiras-doces, como a Pera, podem ser afetadas por isolados agressivos do vírus, mesmo quando estabelecidas em porta-enxertos tolerantes. Nesse caso, outra medida de controle adotada é a premunização, que consiste na seleção de variantes fracos do vírus que, quando inoculados nas plantas, são capazes de impedir a posterior colonização das variantes severas.

A partir de 2004, foi identificada no Brasil uma nova doença denominada greening ou Huanglongbing (HLB), muito temida entre os produtores de laranja por não possuir qualquer tipo de cura ou tratamento, e se propagar com uma velocidade muito alta. Cerca de 50 milhões de árvores (26% do parque citrícola do estado de São Paulo) foram sacrificadas no EstadoP pelo ataque dessa doença. Nos Estados Unidos, até uso de antibióticos está sendo testado. No Brasil, isso não é permitido, mas recomenda-se a utilização de mudas sadias, controle do inseto vetor da doença (Diaphorina citri) e erradicação das plantas com sintomas da doença.

O desenvolvimento de plantas cítricas transgênicas com resistência ao greening representa uma estratégia promissora e ambientalmente mais sustentável para combater a doença. Os cientistas estão trabalhando para lograr esta conquista.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

 

Os impactos climatológicos da Primavera para a safra 2022/2023

   

No Brasil Central, o prognóstico climático aponta para o retorno gradual das chuvas, principalmente em outubro, o que será importante para a elevação do armazenamento de água no solo e estabelecimento das fases iniciais das culturas no campo, como a soja, milho e algodão. Já na Região Sul e no sul do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a previsão de chuvas abaixo da média pode impactar o início da safra de grãos nessas áreas. Entretanto, os acúmulos de chuva que têm ocorrido na Região Sul desde a segunda quinzena de agosto têm mantido o armazenamento de água no solo acima de 50% em grande parte da região, o que pode contribuir para o menor impacto nas fases iniciais dos cultivos da safra de grãos, caso ocorram chuvas abaixo da média.

No Matopiba, região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o início da safra de verão pode ser marcado por chuvas dentro ou acima da média climatológica, principalmente nos meses de novembro e dezembro. Essas chuvas serão responsáveis pela elevação dos níveis de água no solo, principalmente em áreas do oeste da Bahia e no estado do Tocantins, favorecendo o estabelecimento e as fases inicias das culturas agrícolas.

Na região Norte, a previsão climática para os meses de outubro a dezembro indica predomínio de chuvas acima da média climatológica em grande parte da Região Norte, principalmente no Amapá, devido à atuação do fenômeno La Niña e ao padrão de águas mais aquecidas próximo à costa. No sul do Pará e sudoeste do Amazonas, a previsão é de chuvas ligeiramente abaixo da média durante o trimestre.

No Nordeste, a previsão do Inmet para a primavera indica que haverá o predomínio de chuvas acima da climatologia em grande parte da região. Assim como na Região Norte, a continuidade das chuvas na Região Nordeste está associada aos impactos da La Niña e ao padrão de águas ligeiramente mais aquecidas próximas à costa.

A tendência para a primavera é de chuvas próximas e acima da média histórica em praticamente toda região Centro-Oeste, exceto no centro e sul do Mato Grosso do Sul e no leste do Mato Grosso, onde são previstos totais de chuvas ligeiramente abaixo da climatologia do trimestre.

Também na Região Sudeste, a previsão para os próximos três meses é de chuvas acima da média em grande parte da região. No sul de São Paulo, as chuvas poderão ocorrer abaixo da média.  Já na Região Sul, a previsão indica maior probabilidade de chuvas abaixo da climatologia em toda a região, em decorrência dos impactos que o fenômeno La Niña pode causar.

 CI

 
 
 

Pulgão na cultura do trigo

O maior potencial de perdas está relacionado com o dano indireto, que pode provocar redução de 20% a 80% na produção


Integrando a ordem Hemiptera, os afídeos, conhecidos popularmente como pulgão, são pequenos insetos causadores de danos diretos e indiretos em diversas culturas. Nos cereais, de forma direta o inseto realiza a sucção da seiva, morte de tecidos foliar, redução do número de grãos na espiga, do peso dos grãos e do potencial de germinação das sementes. Indiretamente, os insetos são vetores de viroses, como Barley yellow dwarf virus (BYDV) ou Virose do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC). 

Na cultura do trigo, as espécies mais frequentes são Metopolophium dirhodum (pulgão das folhas),  Rhopalosiphum padi (pulgão da aveia), Sitobion avenae (pulgão da espiga) e Schizaphis graminum (pulgão verde dos cereais), beneficiados por temperaturas amenas de 20 a 22ºC e ausência de chuva. 

A população do inseto apresenta rápido crescimento, ciclo de vida de curto, com possibilidade de geração de até dez ninfas por fêmea por dia, e pode ser visualizada nas duas faces das folhas dos cereais, principalmente na folha bandeira e na espiga; o que reforça a necessidade de monitoramento constante das lavouras para controle e tomada de decisão de aplicação de inseticidas de parte aérea, que considera os seguintes critérios: 

O maior potencial de perdas está relacionado com o dano indireto, que pode provocar redução de 20% a 80% na produção, de acordo com a fase de desenvolvimento em que ocorre a transmissão do vírus (EMBRAPA, 2020). O maior prejuízo ocorre em cultivares suscetíveis ao VNAC, fator que indica a importância da adoção de materiais tolerantes ao vírus e do tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos, uma vez que, as maiores taxas de infecção ocorrem no início de ciclo. 

A presença do vírus pode apresentar-se em forma de reboleiras ou em áreas maiores, quando em condições que favorecem seu desenvolvimento e é expressa pelo amarelecimento das folhas do ápice em direção à base, conforme a imagem abaixo:


 CI

 
AGROTEMPO

Neve em setembro tem relação com o La Niña

Primeiro dia da primavera tem o registro de neve no Brasil
Por:

Logo nas primeiras horas após a mudança da estação, saindo do inverno e entrando para a primavera, o município de São Joaquim em Santa Catarina registrou neve. O evento ocorreu por volta das 00h43 deste 23 de setembro de 2022. De acordo com as estações meteorológicas da Epagri/CIRAM as menores temperaturas do dia chegaram a 0,5°C abaixo de zero no município de São Joaquim, e a menor temperatura do estado foi registrada no Morro da Igreja com a leitura de -2,2°C. 

A ocorrência da neve se deu devido à maior quantidade de umidade que chegou na região, um dos fatores que contribuíram para esta maior quantidade de umidade foi o posicionamento de um ciclone na costa do estado gaúcho. 

Este ciclone, além de trazer a umidade, impulsionou uma massa de ar frio que estava na Argentina. E nos pontos de maior altitude – como é o caso de São Joaquim com 1353 metros acima do nível do mar – as temperaturas foram baixas o suficiente para formar os flocos de neve com a umidade do ar. 

É raro a formação de neve em setembro?

A resposta rápida é não. Mas não é todos os anos que temos o registro do fenômeno no mês. O último ano que tivemos queda de neve no mês de setembro no Brasil foi em 24 de setembro de 2013, 9 anos atrás.

Porém, 2013 foi um ano atípico em termos de frio. Foi no inverno deste ano que ocorreu um dos maiores eventos de neve no país, atingindo mais de 140 municípios ao longo da estação.

2012 também houve o registro de neve nos dias 26 e 27  de setembro, seguido pelo dia 21 de setembro de 2008 e 5 de setembro de 2006. 

Neve em setembro tem relação com o La Niña?

De fato, a primavera dos meses com a presença do La Niña, tende a ser mais seca e fria na região sul. Mas considerando os anos em que houve o registro de neve em setembro, não temos uma correlação muito forte. 

O período da primavera de 2013 foi um as condições eram de Neutralidade, bem como em 2012. Em 2008, as águas do oceano estavam relativamente mais frias, mas sem indicativos do La Niña. E em 2006, o registro de neve ocorreu num período com a influência do fenômeno El Niño, quando a primavera tende a ser mais quente e úmida.

Para os próximos dias, tem condição para neve?

A tendência para este sábado (24/09) é de muito frio na região Sul, com a formação de geadas de moderadas a fortes entre o norte do Rio Grande do Sul e centro do Paraná. Contudo, já no domingo, a chegada de novas áreas de instabilidade diminui as condições de frio e traz chuvas fortes sobre a região sul. Portanto, não há perspectivas de neve para os próximos dias.

Além disso, mesmo nas projeções de médio prazo, não há a sinalização para a ocorrência do fenômeno. E de acordo com os registros, a tendência é que a neve só volte a ocorrer no próximo inverno. 

Material exclusivo elaborado pela equipe Agrotempo*

domingo, 25 de setembro de 2022

Shirley Toma Posse no STTR de Lajes do Cabugi.

 

LAJES : Sindicalista Shirley Toma Posse Na Presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais


A Sindicalista Shirley Silva foi empossada na manhã deste sábado (24), na presidência do STTR de Lajes do Cabugi.

Shirley foi eleita presidenta daquela entidade sindical no dia 03 de setembro de 2022, obtendo 317 votos dos associados que votaram na eleição.





A posse de Shirley contou com a presença do presidente da FATARN Erivan do Carmo, do contador Ailton Teixeira, dos advogados Lucio Oliveira e Watson Medeiros, vereadores Alderi Pereira e Daílton Fernandes e de várias outras autoridades.

Após a solenidade de posse houve uma recepção da base física da ACOSC no Fomento de nossa cidade.
Do Blog Nossa Terra:
Estava torcendo pelo amigo Wellington Santos, mas não deu desta vez. Na oportunidade parabenizo a sindicalista Shirley pelo êxito de chegar a presidência do STTR de Lajes.



 Bolo de Banana. Uma Delícia. Prepare você.

  • 5 bananas de tamanho médio maduras
  • 200 g ou 2 xícaras de chá de aveia em flocos finos
  • 4 ovos
  • 100 g ou xícara de chá de uvas-passas
  • 100 ml ou ½ xícara de chá de óleo de girassol, milho ou soja
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó
  • 1 pitada de sal
  • Canela em pó a gosto

Modo de preparo

O bolo é feito em duas etapas: no liquidificador e depois à mão.

Começamos colocando dentro do copo de liquidificador 4 bananas bem maduras (a outra banana vamos guardar para a finalização), em seguida os ovos, o óleo, metade das uvas-passas, canela em pó e uma pitada de sal.

A banana que sobrou pode ser cortada metade em rodelas e a outra metade em cubinhos.

Vamos processar esses ingredientes no liquidificador por aproximadamente 2 minutos. Logo depois, vamos colocar essa mistura dentro de um recipiente para finalizar a massa do bolo.

Nesse recipiente vamos colocar toda mistura feita no liquidificador. Logo depois, vamos acrescentar o restante das uvas-passas, aveia e vamos misturar, com a ajuda de uma colher, todos os ingredientes até obtermos uma massa uniforme.

Nesse ponto, vamos acrescentar a banana que foi cortada em cubinhos e continuamos misturando. E por último vamos incorporar o fermento em pó à massa. Depois disso a massa estará pronta para assar.

Em uma forma (assadeira), untada com óleo e enfarinhada com farinha de trigo (ou de aveia processada no liquidificador), vamos despejar a massa, espalhar bem. Vamos colocar por cima as rodelas de banana que foram guardadas para a finalização e polvilhar canela em pó, a gosto.