terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

 

Como escolher matrizes e reprodutores caprinos ou ovinos para seu rebanho.

Observações

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Gripe aviária avança na América do Sul e o Uruguai confirma o primeiro caso

   

Em janeiro, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiu um alerta em resposta à crescente detecção de surtos de gripe aviária em aves em dez países da Região das Américas. Com as notificações na América do Sul de casos não somente em aves silvestres, mas também na produção comercial, o risco iminente aumenta pela proximidade do Brasil a estes países e, com certeza, a necessidade de uso de produtos efetivos e com resultados comprovados no controle deste vírus é e será um diferencial.

O Uruguai, país fronteiriço com o Brasil, anunciou o primeiro caso de gripe aviária de sua história. Confirmado pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do país e amplamente noticiado por meios de comunicação especializados, a doença foi detectada em um cisne e as autoridades se preparam para fornecer mais informações para a população. Até o momento, para os animais, não há cura para a doença.

O vírus / sorotipos da influenza aviária, além da sua alta patogenicidade para as aves, também apresenta a característica de alta resistência nas superfícies, trazendo assim um difícil controle. Quando pensamos na avicultura brasileira, a principal ferramenta a ser adotada para controle é a adoção de um programa de biosseguridade eficiente em toda a cadeia, desde as fábricas de ração até a granja, com cuidados na entrada de materiais, circulação de pessoas, objetos, instalações, entre outros.

“No Brasil nunca foi detectado o vírus e segue mantendo seu status de livre de influenza aviária até agora. Desde o ano passado estão sendo registrados focos da doença em várias nações do mundo, e mais recentemente na América do Sul. Até o final de novembro de 2022, foram registrados focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres e domésticas de subsistência em países como o Peru, a Colômbia e a Venezuela, Equador e Peru, sendo que nesses dois últimos houve registro da doença em aves de criação comercial, conta Rafaela Pereira, gerente de serviços técnicos da Kemin.

Produtos eficientes que tem a capacidade de remover e inativar os vírus são fundamentais neste contexto. A Kemin, provedora em âmbito global de uma linha de produtos para o controle microbiológico, com respaldo de eficiência em vários resultados de pesquisas, oferece alternativas à base de formaldeído e ácidos orgânicos, que são capazes de atuar contra vírus, bactérias e fungos nas matérias primas e/ou rações, havendo também um efeito residual que atua na prevenção da recontaminação.

 

Mapa vai capacitar 100 servidores de todo o Brasil para uso de drones na fiscalização

Tecnologia vai ajudar no trabalho de fiscalização em lavouras e áreas de pecuária; curso começa em março com aulas remotas e, em seguida, etapa presencial

Começa em março e vai até setembro uma capacitação que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai oferecer a 100 auditores fiscais de todo o país. A proposta foi elaborada pela Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP), que recebeu sete drones e câmeras de alta resolução apreendidos pela Receita Federal. Os equipamentos serão utilizados na fiscalização da defesa agropecuária no Estado de São Paulo.

Os instrumentos são novos e estão totalmente desmontados. É necessário conhecimento técnico específico para sua montagem e utilização. “Os drones são versáteis e cada dia mais surgem novas aptidões. No campo da fiscalização, por exemplo, podem otimizar as atividades, auxiliando os fiscais na apuração de ilícitos e evitando a exposição dos servidores a situações de risco”, explicou Uéllen Lisoski Duarte Colatto, chefe de Divisão de Aviação Agrícola do Mapa.

De acordo com Uéllen, além de aprender a manusear, fazer ajustes e realizar a manutenção básica, o curso vai incluir o conhecimento sobre as regras para utilização dos equipamentos e dos softwares de imageamento. “Esse conteúdo vai propiciar o uso mais eficiente da ferramenta em diversas áreas de atuação da defesa agropecuária”, afirmou.

A ideia do curso “Operação de drones para fiscalização no âmbito da Defesa Agropecuária” surgiu de um grupo de trabalho que foi criado pela Divisão de Defesa Agropecuária de São Paulo (DDA-SP) para discutir como os drones poderiam ser aplicados na modernização das ações de fiscalização.

Esse grupo entende que a tecnologia poderá auxiliar nas verificações do uso de fertilizantes (inspeção de plantas industriais, amostragem de fertilizantes a granel); agrotóxicos (auxílio nas buscas por agrotóxicos ilegais em grandes propriedades ou empresas); e de sementes e mudas (fiscalização em campos de sementes, localização de áreas de plantios e de viveiros).

Na área animal, os drones poderão ser um aliado do Mapa nos levantamentos de rebanhos, identificação de locais com rebanhos ou áreas com criatórios de animais, como, por exemplo, criadores de frangos; e na inspeção vegetal (inspeção do estabelecimento e arredores, áreas de produção, passíveis de fiscalização).

Até na fiscalização de produtos orgânicos a tecnologia poderá ser útil, apoiando a inspeção em propriedades, levantamento de insumos proibidos e auditoria em propriedades certificadas. Na aviação agrícola, os equipamentos auxiliam na inspeção em pátios de descontaminação e na verificação de ação da deriva em denúncias. Na sanidade vegetal, o uso será em levantamentos e monitoramentos de pragas dos vegetais, entre outros.

Por se tratar de uma aeronave, o uso está sob o arcabouço do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial 94, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sendo necessário treinamento adequado para que sua utilização seja proveitosa e produtiva para o serviço da Defesa Agropecuária. “Não há, no âmbito da SFA-SP, nenhum servidor qualificado a operar um drone ou capacitado a utilizar softwares de edição de foto e vídeo necessários para a atividade.”

Os recursos para custear a entidade de ensino são do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

EXPECTATIVAS

Os cem servidores selecionados serão divididos em quatro turmas. As aulas remotas acontecem na plataforma da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro) e começam já em 6 de março para a turma 1. As aulas presenciais começam em abril e serão realizadas em Campinas (SP) até 1º de setembro.

O coordenador das operações do programa Vigifronteira, Marcos Eielson Pinheiro de Sá, disse que diversos servidores de sua equipe foram selecionados para participar do curso. “É uma ferramenta moderna e muito útil para nós, que trabalhamos na fiscalização de produtos agropecuários ilícitos”, afirmou. Segundo ele, o drone vai garantir mais segurança aos fiscais ao permitir observações e trabalho de inteligência à distância.

Marcos também espera melhor eficiência do trabalho, já que a uma altura de 100 metros um drone pode nem ser percebido pelos infratores. “Com o certificado do curso, poderemos nos cadastrar na Anac para tornar os voos oficiais. As ações registradas servem como provas legais”, explicou. O coordenador conta que nunca operou drones antes.

O auditor fiscal Lucas Zago, de São Paulo, também disse que não tem conhecimento sobre o exercício prático da tecnologia. “Nunca usei, mas já tive vontade de ter”, afirmou. Ele se inscreveu pela facilidade de as aulas presenciais ocorrerem em Campinas e pela possibilidade de usar o equipamento na fiscalização de Liberação Planejada no Meio Ambiente (LPMA) de organismos geneticamente modificados. A visualização aérea vai permitir observar as parcelas onde ocorrem essa liberação.

Informações à Imprensa
imprensa@agro.gov.br

Agricultura e Pecuária

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

 

Incra inicia a individualização do Cadastro Ambiental Rural em assentamentos

Incra inicia a individualização do Cadastro Ambiental Rural em assentamentos da reforma agrária

Individualização começou, na quarta-feira (08) pelo assentamento Piracanjuba - no município goiano de mesmo nome. 

O Incra iniciou a implementação do Módulo Lote CAR (MLC). A ferramenta permite individualizar o cadastro dos lotes de assentamentos da reforma agrária no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), ajudando a promover a regularidade ambiental das áreas. O trabalho é feito em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GIZ).

A individualização começou, na quarta-feira (08) pelo assentamento Piracanjuba - no município goiano de mesmo nome -, que tem lotes titulados, com as condições necessárias para a realização das atividades. A equipe do Incra em Goiás foi acompanhada, por meio de videoconferência, pelos técnicos da sede da autarquia, em Brasília. Eles orientaram todos os procedimentos que resultaram na inserção dos insumos básicos (cadastro perimetral, parcelamento e informações da parcela) no MLC e na emissão dos recibos no Sicar.

O presidente substituto do Incra, César Aldrighi, considera a implementação da ferramenta tecnológica um avanço. “O Módulo Lote Car trará um importante impulso na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável para as famílias nos assentamentos federais”, ressaltou. 

Nos próximos dias, a efetivação do MLC será ampliada às demais superintendências regionais do Incra, começando nos estados que utilizam o Sicar. Além disso, será colocado em prática um plano de capacitação, compreendendo manuais e treinamento de servidores e colaboradores, e a aprovação da Instrução Normativa regulamentando o uso do Módulo.

Políticas públicas

Segundo afirmou o chefe de Divisão de Gestão Ambiental do Incra, Ruberval Silva, a individualização do Cadastro Ambiental Rural é um passo significativo, facilitando e agilizando a regularização ambiental dos lotes da reforma agrária.

Já o coordenador-geral de Implantação do instituto, Stanislau Lopes, destaca a importância da ferramenta para os assentados. “Ter o lote regularizado e o CAR individualizado possibilita a eles acesso a políticas públicas relacionadas à agricultura familiar e ao meio ambiente”, diz.

Assessoria de Comunicação Incra
Imprensa@incra.gov.br
(61) 3411 7404

Agricultura e Pecuária

 

Mapa fortalece relacionamento internacional para a redução dos impactos da mudança do clima no setor agropecuário

Soluções sustentáveis no Agro brasileiro contribuem com as metas previstas no Acordo Global de Metano
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De 21 a 24 de fevereiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou do Methane Workshop, em Paris, capital francesa. No evento, promovido pela Climate and Clean Air Coalition (CCAC), organização ligada à UN Environment Programme (UNEP/ONU), foram compartilhados conhecimentos e experiências sobre redução da emissão de metano no mundo.

A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, apresentou o trabalho de inovação e tecnologias sustentáveis já utilizados na agropecuária brasileira, com destaque para a Política Pública Setorial da Agricultura e Pecuária sobre Mudanças Climáticas, o Plano ABC+.

No caso da redução da emissão de metano no Brasil, foram apresentadas as tecnologias que vêm sendo utilizadas no país, como o melhoramento genético do rebanho e das pastagens, as melhores práticas de manejo, o tratamento de resíduos animais e a terminação intensiva, práticas fundamentais para adaptação e mitigação dos efeitos da mudança do clima. Tais ações são continuamente aprimoradas por meio de políticas públicas e de novas perspectivas de cooperação internacional que auxiliam o setor com pesquisas, desenvolvimento e inovação.

“Temos soluções sustentáveis no agro brasileiro que minimizam os impactos das mudanças do clima e contribuem com as metas previstas no Acordo Global de Metano. Já avançamos em intensificação sustentável na pecuária, na medida em que reduzimos a emissão de metano por animal e, ao mesmo tempo, aumentamos a produtividade. O Brasil é parte fundamental das soluções desse desafio global”, afirma Renata Miranda.

A inclusão da ciência tropical em fóruns internacionais é fundamental para equilibrar e aprofundar as discussões relacionadas à segurança alimentar no contexto dos impactos que o setor agropecuário pode sofrer com as mudanças do clima. O workshop é importante não só para troca de experiências, mas para mostrar ao mundo o comprometimento do produtor rural brasileiro com a produção sustentável. A sustentabilidade agrega valor e abre novas oportunidades de mercado.

A delegação do Mapa contou, também, com a participação da diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros/SDI), Sibelle de Andrade Silva, e do superintendente de Estratégia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Bruno Brasil.

Participaram do evento 20 países que assinaram o Acordo Global de Metano (https://www.globalmethanepledge.org/), pactuado na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em 2021. O acordo prevê, até 2030, a promoção de ações voluntárias para redução das emissões globais do gás metano em pelo menos 30% em relação aos níveis de 2020. O cumprimento da meta poderá diminuir mais de 0,2˚ C no aquecimento global, até 2050.

 

Turistas e moradores de Fernando de Noronha vão ajudar a fazer o censo de um pássaro que não existe em nenhum outro lugar do mundo

  

A mobilização de moradores e turistas que vão a  ernando de Noronha começou neste fim de fevereiro. O objetivo é mobilizar todos para colaborar com o monitoramento de duas espécies de aves que não são encontradas em qualquer outro lugar do mundo: o Sebito-de-noronha e o cocoruta.

O levantamento pretende reunir informações e dados desconhecidos relacionados com a reprodução, alimentação e natalidade do sebito-de-noronha (Vireo gracilirostris) e da cocoruta (Elaenia ridleyana), pesquisadores do projeto Aves de Noronha têm como meta traçar estratégias e políticas públicas para proteção das espécies, apontar práticas de conservação e criar um observatório para pesquisadores e turistas.

“Apesar de os avistamentos dessas duas espécies endêmicas da ilha serem frequentes, até o momento não existem muitas informações sobre elas. Pouco se sabe sobre o período e o sucesso reprodutivo dessas aves que estão ameaçadas de extinção”, afirma Cecília Licarião, coordenadora do projeto Aves de Noronha, iniciativa do Instituto Espaço Silvestre que está prestes a completar cinco anos de atuação em Noronha. O projeto recebeu apoio técnico e financeiro da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e tem a intenção de preservar a maior diversidade de espécies de aves marinhas do Brasil, além de estimular a economia local, a ciência, a comunicação e o engajamento social.

Para somar informações ao trabalho do projeto, os pesquisadores lançam um pedido à população e aos turistas das ilhas para que enviem aos biólogos da equipe informações sobre essas aves endêmicas, como localização, data e fotos dos avistamentos de ninhos. O contato pode ser feito por mensagem direta pelo perfil @avesdenoronha do Instagram ou via whatsapp (81) 98204-9965.

De acordo com dados da Lista Vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), existem cerca de mil sebitos e cocorutas nas ilhas. Os ninhos avistados serão monitorados por uma tag de identificação e as aves receberão anilhas – similares a anéis – para serem acompanhadas.

“O envolvimento da população local e dos turistas, chamado de ciência cidadã, tem o objetivo de contribuir com informações preciosas para a pesquisa”, avalia Cecília. “Sabemos que essas aves fazem muitos ninhos nos quintais das casas. Nada melhor que os proprietários desses endereços compartilharem conosco as informações. A circulação dos turistas também ajuda nesse processo de coleta de dados. Com as tags e anilhas, conseguimos identificar as aves e saber como se locomovem, em quais espécies de árvores preferem fazer seus ninhos, quantos anos vivem etc. No ano passado, conseguimos registrar um ninho com três filhotes, algo pouco usual, pois o mais comum são apenas dois filhotes. Dados como esse podem ajudar a atualizar o status de conservação das espécies e levantar novas necessidades de atuação para protegê-las”, completa.

Até o momento, a equipe de pesquisadores tem 28 ninhos registrados em 2023, sendo que 18 continuam em atividade. São números altos comparados ao ano passado, quando foram registrados 108 ninhos no total.

Arquipélago de Fernando de Noronha abriga a maior diversidade de aves marinhas do país. Ao todo, são quase 90 espécies de aves registradas que usam a ilha para descanso, alimentação e reprodução. Destas, 17 são residentes, ou seja, moram em Noronha e podem ser observadas durante todo o ano. Das espécies encontradas, seis estão em perigo de desaparecer e duas delas, o sebito-de-noronha e a cocoruta, só existem em Fernando de Noronha.

O Sebito-de-noronha ou juruviara-de-noronha é o nome desse pássaro que habita florestas, jardins e áreas arborizadas, com preferência pelas copas dos mulungus. Alimenta-se de insetos e artrópodes, como pequenas aranhas. As aves têm cerca de 15 cm de comprimento, pesam, em média, 10 gramas, e coloração verde-acinzentada nas partes superiores e marrom-claro e creme no ventre. A fêmea coloca cerca de três ovos, que são chocados durante 12 ou 13 dias. Seu ninho, em formato de tigela funda, é feito de folhas e preso nas forquilhas das árvores. O pássaro sofre ameaça pela degradação de seu habitat, introdução de espécies exóticas na região e o turismo desordenado.

Já o Cocoruta é um pássaro de 17 centímetros de comprimento, com pescoço branco e laterais e peito em tom acinzentado. A barriga é de coloração amarelada. Alimenta-se de insetos e frutos e, segundo os pesquisadores, uma cocoruta pesa, em média, 20 gramas. É encontrada em matas secas e áreas antrópicas do Arquipélago de Fernando de Noronha. É uma espécie ameaçada de extinção devido à ocupação humana e ao turismo desordenado no arquipélago.

domingo, 26 de fevereiro de 2023

 

Emparn: chuvas devem cair com mais intensidade no Vale do Açu


O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou na tarde desta sexta-feira (24) intensos volumes de chuva nas regiões Agreste, Central e Leste do Rio Grande do Norte. O boletim pluviométrico publicado pelo sistema às 18h15 registra a ocorrência de chuvas em 113 postos de monitoramento.

No município de Parazinho, por exemplo, em um intervalo de cinco horas, choveu 150,4 milímetros. As chuvas resultam da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) que atua no território potiguar e é o principal sistema meteorológico que traz chuvas para a região Nordeste do Brasil nesta época do ano.

“As chuvas devem cair com mais intensidade nas regiões de Açu, Chapada do Apodi e Costa Branca com a chegada da Zona de Convergência Intertropical associada com as altas temperaturas características da região. Estamos acompanhando as instabilidades que provocam essas chuvas”, explicou o chefe da unidade instrumental de Meteorologia, Gilmar Bristot.

A previsão para este sábado (25) e domingo (26) será de céu nublado com chuvas em todas as regiões.

 

Pesquisa desenvolve o primeiro porta-enxerto de goiabeira resistente ao nematoide-das-galhas

José Mauro Silva - Mudas de BRS Guaraçá (Viveiro credenciado Sítio São João II - Taquaritinga, SP)

Mudas de BRS Guaraçá (Viveiro credenciado Sítio São João II - Taquaritinga, SP)

  • Cientistas coletaram materiais no País todo de centenas de goiabeiras e de araçazeiros para desenvolver a nova cultivar BRS Guaraçá.
  • Trabalho levou uma década entre coletas, seleção e melhoramento genético.
  • Goiabeiras enxertadas sobre BRS Guaraçá apresentam produção em torno de 40 toneladas de frutas por hectare, em colheitas realizadas 30 meses após o plantio das mudas em campo.
  • Novo porta-enxerto permite produção em áreas até então infestadas pelo nematoide, viabilizando novamente a exploração da cultura nesses locais.
  • Tecnologia pode ajudar o Brasil a retomar destaque mundial na produção de goiaba, posição que foi abalada pelo nematoide.

 

Pesquisa pioneira da Embrapa Semiárido (PE) resultou no desenvolvimento do porta-enxerto BRS Guaraçá, primeira cultivar resistente ao nematoide-das-galhas (Meloidogyne enterolobii), principal patógeno da goiabeira no Brasil. A tecnologia já está disponível aos produtores, que podem adquirir as mudas por meio dos viveiristas credenciados pela Embrapa.

O porta-enxerto foi gerado após dez anos de pesquisas, que envolveram a seleção e a avaliação de centenas de genótipos de goiabeiras e araçazeiros (planta silvestre da mesma família das goiabeiras), coletados por todo o País, bem como o trabalho de cruzamento de plantas e melhoramento genético.

A cultivar BRS Guaraçá, híbrido resultante desse cruzamento, possui alta resistência ao nematoide-das-galhas e compatibilidade com grande parte das variedades comerciais de goiabeira, tais como a Paluma, Suprema, Pedro Sato, Rica, Século XXI e as do grupo Cortibel. Os estudos foram conduzidos pelos pesquisadores Carlos Antonio Fernandes Santos, José Mauro da Cunha e Castro e José Egídio Flori, da Embrapa.

 

 

Os resultados em campo mostraram que a tecnologia apresenta bom pegamento do enxerto e desenvolvimento de copa, além de produção em torno de 40 toneladas de frutas por hectare, em colheitas realizadas 30 meses após o transplantio, explica Santos. Com o porta-enxerto, é possível o manejo da produção em áreas até então infestadas pelo nematoide, viabilizando novamente a exploração da cultura nesses locais. A difusão da tecnologia junto aos produtores pode ajudar o Brasil a retornar a condição de grande produtor mundial de goiaba, contornando o impacto que o nematoide-das-galhas causou à produção nacional da fruta.

 

Onde encontrar o BRS Guaraçá

O porta-enxerto BRS Guaraçá já está sendo comercializado por viveiristas credenciados. A lista e os contatos, bem como outras informações sobre o material, estão disponíveis na página da Embrapa.

 

Nematoide reduz produção da goiaba gradualmente

O empresário José Mauro da Silva, do viveiro credenciado Sítio São João II, em Taquaritinga-SP, acredita que o BRS Guaraçá “poderá salvar a cultura da goiabeira no Brasil”. Ele relata que, na maioria das lavouras atacadas pelo nematoide, a produtividade cai ano após ano, mesmo que o produtor use métodos paliativos para conter o problema. “Uma hora, a lavoura se torna inviável. Os produtores que realmente conhecem o problema e já sabem da tecnologia da Embrapa, não esperam chegar ao fim para iniciar um plantio,” relata o viveirista.

Ele pontua ainda que, mesmo cultivando em áreas onde ainda não há relato de nematoide, o risco de contaminação é grande devido ao trânsito de veículos, maquinários, implementos, material de colheita e dos próprios trabalhadores da área. “Atualmente, é muito difícil conter a praga. Contudo, é possível conviver com ela se o pomar for formado por mudas tendo como porta-enxerto a cultivar BRS Guaraçá”, completa.

 

 

Impacto do nematoide para a cultura da goiaba

A goiaba ocupa a 11ª posição como fruta de maior importância econômica no Brasil, com valor de produção de quase 800 milhões de reais, em 2018. (IBGE, 2020). Os estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Bahia, Minas Gerais e Ceará, respectivamente, são os maiores produtores da fruta.

Os primeiros cultivos comerciais no país se iniciaram na década 70, com forte crescimento ao longo dos anos. Em 2002, no entanto, registou-se uma grande queda produtiva. Esse marco coincide com o primeiro relato, ocorrido em 2001, relacionado à presença do nematoide-das-galhas em goiabeiras irrigadas nos estados de Pernambuco e da Bahia. Nos anos subsequentes, o nematoide foi detectado em outros 18 estados, tornando-se um dos principais desafios da cultura no Brasil.

Responsável por prejuízos superiores a 400 milhões de reais nos últimos anos, o nematoide é amplamente disseminado em território nacional, sendo registrado atualmente em todos os estados onde se produz goiaba. No exterior, existem relatos na Índia e México. Além da goiabeira, ele ataca várias outras culturas como fumo, pimentão e quiabeiro.

Como o próprio nome diz, o nematoide-das-galhas leva ao engrossamento das raízes e formação de galhas, que perturbam a fisiologia da planta e, no caso da goiabeira, levam a morte da planta em um período relativamente curto, explica Castro.

“O nematoide, quando infecta as raízes da goiabeira, injeta substâncias tóxicas ao mesmo tempo em que suga nutrientes da seiva. Ele passa a ser um concorrente da planta no seu processo de produção de frutos. Além disso, a infecção das raízes pelo nematoide abre porta para a entrada de outros patógenos, como o fungo Neocosmospora falciformis (sin. Fusarium solani), que causa o apodrecimento das raízes”.

Atualmente o porta-enxerto BRS Guaraçá se apresenta como a única opção viável para o controle do nematoide-das-galhas em goiabeira no Brasil. Os métodos de controle biológico, manejo integrado e aplicação de inseticidas possuem resultados limitados ou ineficientes para controle desse patógeno, ressalta Santos.

É importante destacar, no entanto, que o porta-enxerto não é imune, mas tem altíssima resistência ao nematoide. “O sistema radicular do BRS Guaraçá não é isento da formação de galhas, mas, quando isso acontece, elas são formadas em número muito menor, que não chega a comprometer a produção”, completa Castro.

Opinião do setor produtivo

Apesar de os plantios comerciais ainda serem recentes, o desempenho das cultivares com o porta-enxerto BRS Guaraçá em áreas contaminadas pelo nematoide tem sido bastante satisfatório, segundo relatos do setor produtivo.

Para Haroldo de Carvalho Neves (foto à esquerda), proprietário do viveiro São Francisco Mudas, em Petrolina (PE), a tecnologia é decisiva para a região do Vale do São Francisco, “que tem solos predominantemente arenosos, onde os nematoides chegam muito precocemente e degradam com rapidez.”

O viveiro começou a comercializar o BRS Guaraçá no final de 2021, momento em que as plantas matrizes foram adquiridas da Embrapa. Em 2022, foram disponibilizadas 28 mil mudas aos produtores e para 2023, a expectativa é chegar a 80 mil mudas comercializadas.

“O BRS Guaraçá deu um incremento muito grande ao desenvolvimento da produção aqui no Vale. Já existe bastante demanda, o pessoal vem conhecendo o porta-enxerto e a tendência é de crescimento, inclusive, já estamos enviando mudas enxertadas para outros estados por transporte aéreo”, revela o viveirista.

Um dos produtores satisfeitos é o seu Antônio Carlos Rodrigues, do município de Casa Nova, na Bahia. Ele plantou mudas de Paluma enxertadas em BRS em uma pequena área e já está caminhando para a terceira colheita. “Coloquei inicialmente 300 plantas para testar e estou tendo bons resultados. É um material resistente, que tem boa produção e também um manejo similar ao das plantas que não são enxertadas”, relata.

A atividade deu tão certo que o agricultor já iniciou a expansão da área. ‘Recentemente, plantei mais 400 mudas com o porta-enxerto. Todas pegaram de primeira. Até o momento, não tenho nenhum problema com os nematoides”, declara.

 

A importância de adquirir mudas de qualidade

Os pesquisadores ressaltam que, para o sucesso da atividade, é muito importante que o produtor tenha a consciência de adquirir mudas enxertadas sobre o BRS Guaraçá. A cultivar foi licenciada pela Embrapa a seis viveiristas, sendo três em Pernambuco, um no Espírito Santo, um no Paraná e um em São Paulo.

A listagem pode ser encontrada no site da Empresa. Esses são os únicos autorizados a fazer a reprodução do material, que é um híbrido e que, por isso, não se multiplica por sementes, destaca Rodrigo Flores (à esquerda na foto ao lado), gestor de ativos da Embrapa.

Para que o produtor tenha a segurança de adquirir mudas formadas sobre o porta-enxerto oriundo da matriz da Embrapa e, portanto, com qualidade genética, todo o processo de venda e compra deve ser documentado, acompanhado da nota fiscal e do termo de conformidade.

“Qualquer muda que não tenha essa documentação é passível de multa, apreensão e destruição, valendo tanto para quem comercializa quanto para quem adquire material não oficial”, alerta Flores.

Nesse sentido, a fiscalização é muito importante para reduzir a fonte de materiais não licenciados. Em caso de dúvidas quanto à origem do material a ser adquirido, o produtor deve entre em contato com a Embrapa por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

 

O processo de pesquisa

A cultivar BRS Guaraçá é uma planta híbrida, que mistura características de goiabeira (Psidum guajava) e de araçazeiro (P. guineense), para ser utilizada como porta-enxerto. O cruzamento possui 50% do genoma de goiabeira, o que minimiza a incompatibilidade com as cultivares copa, principalmente por causa do baixo porte do araçazeiro.

A pesquisa teve início em 2007 com o objetivo de buscar uma goiabeira ou araçazeiro que fosse resistente ao nematoide. Na primeira etapa, foram avaliados os materiais coletados em diferentes estados brasileiros, tendo sido identificado um araçazeiro imune ao nematoide vindo do Rio Grande do Sul. “Contudo, nas condições do Semiárido, esse araçazeiro não desenvolveu a compatibilidade de porte com as cultivares comerciais de goiabeira”, conta Castro.

A partir daí, os pesquisadores viram a necessidade de desenvolver uma planta híbrida, que levasse para um indivíduo as características desejadas de resistência ao nematoide e porte compatível. Iniciou-se, então, a pesquisa conduzida pelo melhorista Carlos Antonio Fernandes Santos, em um minucioso trabalho de cruzamento de araçazeiro com goiabeira, até chegar ao híbrido BRS Guaraçá.

Segundo o melhorista, uma das principais dificuldades foi obter híbridos entre espécies de Psidium. “Realizamos vários cruzamentos manuais e obtivemos sucesso no cruzamento de um acesso de goiabeira de Pernambuco com um acesso de araçazeiro resistente, coletado em Roraima”, lembra o pesquisador.

O pesquisador relata que a compatibilidade e capacidade produtiva do porta-enxerto, híbrido de goiabeira com araçazeiro, registrado e protegido no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como BRS Guaraçá, foi comprovada em testes de campo realizados por dois anos e meio em áreas de produtores infestadas pelo nematoide.

Santos destaca ainda o importante papel das parcerias para processo de pesquisa com o BRS Guaraçá, que englobou o apoio de estudantes do programa de pós-graduação em Recursos Genéticos, da Universidade Estadual de Feira de Santana, financiamento do CNPq, fomento de agências internacionais e avaliações em campo, com participação de produtores e empreendedores.

Como próximos passos, ele pontua que a pesquisa deve continuar a desenvolver outras cultivares de porta-enxerto devido ao risco de que o nematoide venha a suplantar a resistência que o BRS Guaraçá carrega.

“A resistência desse porta-enxerto poderá ser rompida, devido à interação natural entre hospedeiro e patógeno. O principal desafio continua sendo a obtenção de híbridos de Psidium que sejam resistentes ao nematoide. Técnicas de resgate de embrião e novos protocolos de cruzamentos manuais já estão sendo estudados para obter novos porta-enxertos resistentes em um horizonte de médio a longo prazo”, revela.

Embrapa Semiárido

 

Bovinos e búfalos

Prorrogado prazo da tomada de subsídios sobre sobre rastreabilidade na cadeia produtiva

O novo prazo para as contribuições vai até 24 de março de 2023

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou o prazo para participação na Tomada Pública de Subsídios (TPS) sobre a proposta de regulamentação de controles aplicados à rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos no Brasil. O novo prazo para as contribuições vai até 24 de março de 2023.

A rastreabilidade é um tema indispensável para pecuária nacional, na medida em que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o Codex Alimentarius a atestam como uma ferramenta essencial para demonstrar a higidez e a segurança do sistema aplicado à criação dos rebanhos comerciais e dos processos industriais, por meio dos quais se obtém as carnes e produtos derivados.

A ampliação do prazo visa aumentar as contribuições e sugestões da sociedade e ouvir as partes interessadas previamente a intenção de regular um tema dessa relevância e complexidade, em muito poderá contribuir com a melhoria da qualidade da norma e no aperfeiçoamento dos controles afetos a ele.

“O uso de mecanismos de participação social, permite a promoção da transparência e o aumento do grau de confiança mútua entre os privados e o setor público, ampliando a possibilidade de mediação de conflitos de maneira preventiva, além de resultar na melhoria da qualidade na norma”, destaca o secretário-adjunto de Defesa Agropecuária, Márcio Rezende.

O formulário para participação encontra-se no sistema SISMAN da Secretaria de Defesa Agropecuária. Para ter acesso ao SISMAN, o usuário deverá fazer cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso - SOLICITA, por meio do link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

 

Produtores brasileiros de carne suína confirmam crescimento nas exportações em 2023

  

O crescimento anunciado foi de 19,6%, quando comparado as exportações de janeiro de 2022, que ficou em 74,6 mil toneladas. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 89,2 mil toneladas em janeiro deste ano.

Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 212,4 milhões neste ano, desempenho  32,1% superior ao registrado em janeiro do ano passado, com US$ 160,7 milhões. Entre os principais destinos das exportações de carne suína, a China segue na liderança, com 41,6 mil toneladas, volume 32,5% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 31,4 mil toneladas.  Outros destaques foram Hong Kong, com 7,1 mil toneladas (+5,5%), Chile, com 6,5 mil toneladas (+53%) e Singapura, com 4,7 mil toneladas (+37,7%).

“As elevações dos embarques para a China e Hong Kong atestam a permanência da demanda por produtos brasileiros no maior mercado consumidor de carne suína do planeta, mantendo o comportamento verificado no segundo semestre de 2022, e que deve se manter em 2023.  Ao mesmo tempo, as vendas para o Chile, que já estão em alta, devem ganhar ainda mais força ao longo do ano, com o recente reconhecimento, pelas autoridades chilenas, do Rio Grande do Sul como área livre de aftosa sem vacinação.  Há, também, expectativa sobre o efeito das vendas brasileiras de carne suína para o México e a consolidação do mercado canadense, dois dos mais importantes mercados importadores da proteína animal no mundo, que foram abertos recentemente”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

 

Caravana apresentará resultados de inovação para caprinocultura e ovinocultura no Semiárido brasileiro

Maíra Vergne - Equipe da Embrapa em propriedade rural de Betânia do Piauí, em coleta de amostras para análise de Nutrição Animal

Equipe da Embrapa em propriedade rural de Betânia do Piauí, em coleta de amostras para análise de Nutrição Animal

Uma equipe de pesquisadores e analistas técnicos da Embrapa Caprinos e Ovinos percorrerá, em caravana, os estados da Paraíba, Bahia e Piauí, na semana entre 28 de fevereiro e 3 de março, para realização de workshops de apresentação de resultados da atuação da empresa no âmbito do Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC), nos territórios do Cariri Paraibano (PB), Sertão do Moxotó (PE), Bacia do Jacuípe (BA) e Vale do Itaim (PI). Os eventos terão público convidado de produtores rurais, técnicos, extensionistas e representantes de entidades parceiras da Embrapa nos territórios.

Por meio das ações da Embrapa Caprinos e Ovinos no Projeto, foram contemplados cerca de 4.500 agricultores familiares e 400 técnicos de assistência técnica e extensão rural nos territórios. Nos workshops, que acontecerão em Campina Grande-PB (28/02), Pintadas-BA (02/03) e Betânia-PI (03/03), a equipe apresentará as ações executadas em parceria com o PDHC nos territórios, entre 2019 e 2023. Durante este período, a Embrapa atuou para implementação de tecnologias em comunidades rurais e agroindústrias, implantação de unidades de referência técnica e capacitações. 

Em destaque, o uso de soluções tecnológicas como o serviço Assessonutri, o aplicativo Orçamento Forrageiro e o sistema de produção Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para a Caatinga; ações de boas práticas para convivência com a seca; diagnósticos sanitários, prevenção e controle de doenças em caprinos e ovinos; avaliações da qualidade do leite de cabra; melhoramento genético dos rebanhos; agregação de valor a produtos derivados da caprinocultura e ovinocultura. 

Segundo Cícero Lucena, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Caprinos e Ovinos, a expectativa dos encontros é apresentar as experiências exitosas aos participantes do Projeto e a formuladores de políticas públicas. “Esperamos continuar estas ações nos territórios e promover a melhoria contínua do nível tecnológico, por meio do desenvolvimento das capacidades locais e da organização social dos agricultores, inclusão produtiva e práticas sustentáveis, gerando segurança alimentar, renda e bem-estar para as famílias”, destaca ele. 

Além das soluções tecnológicas aplicadas em campo, Cícero ressalta também que o trabalho realizado no âmbito do Projeto possibilitou que a equipe da Embrapa desenvolvesse material para ampliar o conhecimento de técnicos e produtores rurais sobre uso de tecnologias e manejos, voltados para beneficiar a produção agropecuária e a qualidade de produtos. Ao todo, dez cartilhas, nove vídeos e um aplicativo foram produzidos e estarão todos à disposição do público beneficiado até o final de março.

Projeto Dom Hélder Câmara

O Projeto Dom Hélder Câmara (PDHC) é desenvolvido pela Secretaria de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura familiar (MDA) e cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). As ações da Embrapa são voltadas para promover a inovação tecnológica nos arranjos produtivos locais, por meio de ações de transferência de tecnologias, disseminação de informações, intercâmbio de conhecimentos e parcerias com instituições locais.

O público-alvo das ações do PDHC é de agricultores familiares vinculados a cooperativas ou associações e que tenham caprinocultura e ovinocultura como fonte de renda, além de técnicos que atuam nestes territórios. A expectativa é que essas atividades possam contribuir para geração de renda e melhoria de indicadores socioeconômicos nos territórios. Além dos territórios por onde a missão estará na próxima semana, a Embrapa Caprinos e Ovinos teve atuação no Sertão dos Inhamuns (CE).

Calendário dos Workshops de encerramento das ações na Caprinocultura e Ovinocultura 

28/02 – Campina Grande-PB (Auditório da Embrapa Algodão) – para públicos dos territórios do Cariri Paraibano e Sertão do Moxotó (PE)
02/03 – Pintadas–BA (Auditório da Casa do Agricultor) - para públicos do território da Bacia do Jacuípe (BA) 
03/03 – Betânia do Piauí-PI (Associação Ascobetânia) - para públicos do território do Vale do Itaim (PI)

Mais informações: https://www.embrapa.br/caprinos-e-ovinos/busca-de-eventos/-/evento/473322/caravana-nos-territorios-na-pb-pe-ba-e-pi-----workshops-de-encerramento-das-acoes-na-caprinocultura-e-ovinocultura

 

Anatel libera instalação do 5G em mais 14 cidades do RN

 

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai liberar a instação do 5G em mais de 14 cidades do Rio Grande do Norte a partir da próxima segunda-feira (27). A ação vai antecipar a liberação da faixa de 3,5 GHz nestes municípios.

Conforme notícia publicada pelo Novo Notícias, a decisão possibilita que as operadoras possam solicitar a implantação da infraestrutura da quinta geração de redes móveis. Até o momento, um total de 487 localidades obtiveram a liberação da autarquia.

Além das cidades potiguares, a ampliação vai abranger 333 cidades de 22 estados com a nova infraestrutura de 5G. Em Minas Gerais serão 50 cidades beneficiadas, entre elas, Brumadinho, Confins, Sete Lagoas e Unaí. Já em Goiás, onde 48 municípios serão liberados para receber o 5G – entre eles destacam-se as turísticas Alto Paraíso, Cavalcante e Pirenópolis. A lista segue com Rio Grande do Sul (33), Paraná (32), Santa Catarina (21), Ceará (18), Bahia (17), Rio de Janeiro (15), São Paulo (13), Maranhão (13), Amazônia (12), Piauí (12), Alagoas (11), Tocantins (9), Pernambuco (9), Paraíba (6), Roraima (4), Mato Grosso (3), Sergipe (3), Amapá (2), Rondônia (1) e Pará (1).

CIDADES BENEFICIADAS NO RIO GRANDE DO NORTE:

Arês
Bom Jesus
Ceará-Mirim
Parnamirim
Extremoz
Goianinha
Ielmo Marinho
Macaíba
Maxaranguape
Monte Alegre
Nísia Floresta
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Vera Cruz

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Ovinos Suffolk

 

Ovinos SUFFOLK – Oriunda do sudoeste da Inglaterra, formada a partir do cruzamento de carneiros Southdown com ovelhas nativas da região, caracterizadas por terem membros pretos, muito prolíficas e de boa conformação para carne.
Características - aptidão carne. O Suffolk é um ovino de grande desenvolvimento corporal, de constituição robusta e de conformação tipicamente para corte. O seu, as Deve ser livre de fibras pretas, a não ser na zona de transição entre os pelos e a lã, ou seja, no pescoço e patas. Grande capacidade de adaptações a diferentes climas. Rústica, mas necessita de boa alimentação. Muito precoce. Muito prolífera, com índices de nascimento de até 165%. Parto fácil, principalmente por causa do formato longo e estreito da cabeça dos cordeiros ao nascerem. Cordeiros com grandes ganhos de peso de até 450 g/dia. Ótimo rendimento de carcaça, 50 a 60%. Carcaça de ótima conformação e com pouca gordura externa. Os carneiros têm libido muito forte. As ovelhas têm muita aptidão materna. Os machos adultos atingem e ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes, estofados e forrações.

PADRÃO RACIAL SUFFOLK – Serviço de Registro Genealógico Ovino

CARACTERÍSTICA

IDEAL 

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

1. CABEÇA

 

 

 

Cabeça grande, completamente livre de lã, totalmente coberta de pêlos negros, finos e brilhantes. A cara é comprida e sem rugas, focinho mediano e boca larga com lábios fortes. 

 

 

 

 

Pêlos brancos ou lã em qualquer parte da cabeça

 

 

 

- Perfil 

Convexo. 

  

Prognatismo, retrognatismo, inhatismo. 

- Orelhas

 

 

 

Longas, inserção firme, um pouco projetadas para baixo, de textura fina, com a ponta virada para fora. 

Juntamente com a parte superior da cabeça as orelhas completam o formato de sino, quando vistas de frente. 

 

 

 

 

Muito pequenas, muito erguidas ou de pouca textura.

 

 

 

- Chifres 

Mocha em ambos os sexos. 

 

Rudimentos de chifres muito grandes ou fixos. 

- Olhos 

Escuros e proeminentes. 

 

  


CARACTERÍSTICA

IDEAL

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

2. PESCOÇO

 

 

 

Pescoço moderadamente comprido, forte, redondo e carnudo, bem implantado no tronco, levando a cabeça um pouco erguida. Não apresenta rugas na pele.

-

 

 

 

-

 

 

 

CARACTERÍSTICA

IDEAL 

PERMISSÍVEL 

DESCLASSIFICANTE 

3. TRONCO

 

 

 

Típico de um ovino de carne, comprido, profundo e muito musculoso. Flancos cheios.

 

 

 

 

Animais de pequeno porte e constituição débil. Animais muito leves.

 

 

- Peito 

Peito profundo, largo e proeminente. 

  

  

- Linha Dorso-lombar

 

 

 

Paletas largas, carnudas e bem afastadas, dando origem a cruzes também largas e carnudas. 

As cruzes formam com o dorso, lombo e anca um retângulo largo e comprido. 

Cauda larga e implantada em continuação da linha superior. 

 

 

 

 

Fortes depressões atrás das paletas ou das cruzes.

 

 

 

Cifose, lordose ou escoliose.

 

 

 

 

 

 

 

- Tórax

 

 

 

O tórax é amplo. Costelas com bom arqueamento e boa cobertura de carne. 

  

Paletas descarnadas, muito curtas e cruzes estreitas e salientes são consideradas graves defeitos. 

- Ventre 

  

  

  

- Anca 

Larga e comprida, muito bem coberta de músculo.

 

Demasiadamente inclinadas 

- Garupa 

  

  

  

CARACTERÍSTICA

IDEAL

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

4. MEMBROS

 

 

 

Sendo uma raça de carne, e que atinge grandes pesos, os seus membros devem merecer uma especial atenção.  

Comprimento proporcional ao corpo, em harmonia com o conjunto e ao mesmo tempo evidenciem vigor e desenvoltura. Quartos carnudos, com musculatura arredondada e nádegas volumosas. Desprovidos de lã, recobertos por pelos negros e brilhantes. 

-

 

 

 

- Jarretes muito juntos

 

 

 

- Cascos 

  

  

  

CARACTERÍSTICA

IDEAL 

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

5. ÓRGÃOS GENITAIS 

-

  

- Testículos

 

 

 

Normalmente desenvolvidos e móveis. 

 

 

 

 

,

Criptorquidia, monorquidia, hipoplasia, hiperplasia ou acentuada assimetria testicular. 

- Bolsa Escrotal 

Pele solta 

 

  

- Vulva

Bem desenvolvida 

  

Qualquer anormalidade. 

CARACTERÍSTICA

IDEAL

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

6. APARELHO MAMÁRIO 

-

- Úbere 

  

 

 

 

-

- Tetos 

  

 

 

 

CARACTERÍSTICA

IDEAL 

PERMISSÍVEL

DESCLASSIFICANTE

7. PELAGEM

 

 

 

Cordeiros nascem inteiramente pretos e vão branqueando até os 4-5 meses de idade.
Velo de pouca extensão, não cobrindo a cabeça e os membros abaixo dos joelhos e dos jarretes. Barriga bem coberta de lã. Velo de pouco peso e pouca qualidade. Livre de fibras pretas a não ser na zona de transição entre os pelos e a lã, ou seja, no pescoço e patas. 

 

 

 

 

 

 

Pelos brancos ou lã nas regiões de pelo.

 

 

 

Excesso de fibras pretas no velo, fora das regiões permitidas.

 

 

 

- Pele

Fina, de coloração rosada, completamente sem rugas. 

  

  

- Mucosa 

Mucosas nasais, lábios e pálpebras são totalmente pretos. 

  

 

Mapa adota providências sobre caso de EEB no Brasil

Carne para consumo no mercado não é afetada pela confirmação

Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras.

Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

Informações à Imprensa

imprensa@agro.gov.br

 

Com R$ 3,3 milhões, Alto do Rodrigues lidera arrecadação dos royalties no RN



A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou nesta quarta-feira (22 de fevereiro) os valores do segundo repasse dos royalties de 2023. 

O repasse dos royalties é uma política de incentivos fiscais criada pela ANP para incentivar a exploração de petróleo e gás natural e ajudar os municípios a desenvolver empreendimentos que gerem empregos e renda para a população.

Portanto, os recursos do segundo repasse dos royalties de 2023 são uma importante oportunidade para os municípios desenvolverem projetos que possam gerar emprego e renda e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Confira abaixo quanto cada município da região recebeu:

ALTO DO RODRIGUES - R$ R$ 3.327.816,48

TIBAU – R$ R$ 2.503.144,13

ASSU - R$ R$ 1.948.218,88

MOSSORÓ  – R$ 1.830.979,93

AREIA BRANCA – R$ 1.284.782,49

GOV. DIX-SEPT ROSADO – R$ 1.021.267,72

APODI – R$ 976.285,03

FELIPE GUERRA – R$ 882.661,66

UPANEMA – R$ 821.436,65

MACAU – R$ 798.904,22

CARNAUBAIS – R$ 772.928,70

GUAMARÉ – R$ 607.692,86

PORTO DO MANGUE – R$ 593.026,12

SERRA DO MEL – R$ 524.762,05

JOÃO CÂMARA – R$ 514.409,28

GROSSOS – R$ 446.145,33

PARELHAS – R$ 880,17

Nota do Blog: Muitos municípios do RN, que recebem Royalties advindos do Petróleo e não justificam as suas aplicações. Precisa urgentemente a PETROBRAS usar as suas armas e investigar essas aplicações financeiras deste valioso programa financeiro.  

 

Caso de “vaca louca” confirmado no Brasil mobiliza autoridades sanitárias do país

   

Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espogiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras.

Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas. No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

 

A Embrapa vai selecionar bolsistas para estudo sobre o desmatamento na Amazônia 

As oportunidades são para colaboração no projeto “Inteligência Territorial Estratégica aplicada à identificação, quantificação e qualificação de processos de desmatamento e apoio e orientação de políticas públicas e privadas no bioma Amazônia”. Exige-se um perfil profissional com graduação em geografia, agronomia, engenharia ambiental, ciência de dados ou áreas afins, e mestrado em sensoriamento remoto, geoprocessamento ou áreas correlatas. As atividades serão desenvolvidas presencialmente na sede da Embrapa Territorial (Campinas, SP), em carga horária de 20 horas semanais. Para essa seleção, a Embrapa e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia ( Censipam ) abriram dois processos seletivos de candidatos para as bolsas DTI-B do CNPq.

Uma das vagas abertas permite atuações na aquisição e no pré-processamento de imagens do satélite Amazônia-1; no mapeamento de área florestal e de área com desmatamento por meio de sensoriamento remoto; e comparação na comparação do resultado com outros mapeamentos de desmatamento do bioma. Para essa vaga, são desejáveis ​​conhecimentos em aplicativos de GIS; técnicas de sensoriamento remoto; processos de desmatamento na Amazônia e Cadastro Ambiental Rural (CAR).

As atividades previstas para a outra vaga incluem a organização de bancos de dados geográficos sobre desmatamento, uso da terra, tipologia florestal, infraestrutura de transportes, entre outros, e ponderar dos fatores de maior alavancagem com o desmatamento a partir de análise multicriterial e análise de aprendizado de máquina.

Os candidatos devem comprovar dois anos de experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação em áreas correlatas ao projeto, podendo esse tempo incluir os períodos de mestrado ou doutorado.

Os interessados ​​devem anexar cópia do currículo lattes.de 2023 por meio do e-mail cnpm.ggte@embrapa.br. As entrevistas ocorrerão na sede da Embrapa Territorial entre às 8h e às 18h do dia 24 de fevereiro.

Endereço Territorial da Embrapa

: Avenida Soldado Passarinho, 303.

Bairro: Jardim Chapadão

Cidade: Campinas, SP.

Telefone: (19) 3211-6200

 

Representantes da FETARN se reúnem com Fátima para discutir ações da Plataforma da Agricultura Familiar

 

PRESIDENTE DA FETARN, ERIVAN DO CARMO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Diretores e assessores da Fetarn, Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte, participam de audiência nesta quinta-feira, dia 23, com a Governadora Fátima Bezerra. A audiência será realizada às 14h na Governadoria, Centro Administrativo, em Natal. Na pauta, direcionamentos para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar, o que inclui o incentivo para ampliação e fortalecimento do programa Garantia Safra. A meta é um aumento de 30% das cotas em todo o Rio Grande do Norte e pagamento imediato da contrapartida estadual do Programa, referente a Safra 2022/2023.

Os trabalhadores almejam a Implementaçao da Política e o Plano Estadual de Agroindustrialização Familiar, com a criação do “PROJETO RN PRODUTIVO”. Para o Presidente da Fetarn, Erivam do Carmo, a reunião é de extrema importância para o alinhamento de metas de acordo com as demandas do setor. “Esse será a nossa primeira audiência nesse segundo mandato da Governadora. Os trabalhadores têm várias necessidades que precisam de ajustes, melhorias e nós vamos cobrar junto ao executivo estadual, ressalta o Presidente.

A diretoria da Federação vai cobrar prazos para conclusão das obras dos canais de transposição do Rio São Francisco, com a integração das bacias ao sistema de abastecimento do RN. Assim como conclusão da barragem de oiticica e demais barragens.
Também consta na Plataforma da Agricultura Familiar a reestruturação do programa do leite (programa leite potiguar e PAA-Leite).
Nota do Blog: Atrasar os pagamentos dos  programas do leite e do Garantia Safra, dos pequenos produtores, é um verdadeiro absurdo. Uma tremenda falta de consciência.