sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Abertas consultas públicas para mudança nas normas de pequenas agroindústrias de mel e ovos

Mapa vai adequar a legislação para atender à realidade de pequenos produtores
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu nesta quinta-feira (25) consulta pública de 60 dias para que a sociedade envie sugestões ou comentários à proposta que altera normas exigidas a pequenas agroindústrias de mel, ovos de galinha e de codorna e derivados. A pasta vai adequar a legislação atual para dar segurança jurídica aos pequenos agricultores e, ao mesmo tempo, garantir segurança e inocuidade aos alimentos.
As consultas públicas foram publicadas na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, que também traz as propostas de Instrução Normativa (IN) elaboradas pelo Mapa. O documento estabelece os requisitos de equivalência ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) relativos a estrutura física, dependências e equipamentos das pequenas agroindústrias de mel e ovos.
O principal objetivo é reduzir cobranças incompatíveis com o tamanho da atividade dos estabelecimentos. Hoje, grande parte desses agricultores desenvolve suas atividades informalmente porque as regras levam em conta apenas a realidade das agroindústrias de maior porte.
Todas as pessoas, órgãos e entidades interessadas têm 60 dias para enviar sugestões ou comentários aos canais de comunicação do Mapa (veja abaixo os endereços). Ao fim do período, a proposta do ministério poderá ser alterada de acordo com as necessidades apontadas pela sociedade.
As mudanças nos requisitos das pequenas agroindústrias de mel e ovos faz parte de uma política do Mapa de desburocratizar e facilitar o trabalho do produtor rural. Outros produtos de origem animal também estão no foco. A consulta pública para os estabelecimentos produtores de leite e derivados se encerrou no último dia 18 e, para os próximos meses, o Mapa planeja contemplar ainda pescados, embutidos e aves.
Requisitos
A proposta do Mapa define como pequeno estabelecimento aquele que recebe para processamento no máximo 2.400 ovos de galinha ou 12 mil ovos de codorna por dia. Para o mel, o limite é de 40 toneladas de mel processados por ano. Em ambos os casos, a agroindústria deve possuir área útil construída de até 250 metros quadrados.
As instruções normativas propostas não abrem mão do rigor sanitário, mas flexibilizam algumas normas para atender à realidade dos pequenos produtores. Determina que os estabelecimentos tenham condições higiênico-sanitárias compatíveis com trabalhos de inspeção sanitária, manipulação de matérias-primas, elaboração de produtos e subprodutos e higienização. Traz ainda, de forma detalhada, exigências em relação às características físicas, condições de temperatura e ventilação e material a ser utilizado em paredes, tetos e pisos.
Contato
Sugestões ou comentários sobre as instruções normativas relativas às pequenas agroindústrias de mel e ovos devem ser enviadas para o endereço eletrônico dnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Divisão de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária - DNT/CGI/DIPOA, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF.
Apodi é incluído nas obras de Transposição do Rio São Francisco!
O deputado federal Beto Rosado (PP) recebeu a confirmação de que o Ramal Apodi integra o projeto de continuação das obras da Transposição do Rio São Francisco, aprovado no Plano Plurianual do Governo Federal. "A inclusão foi feita pelo ministro da Integração, Gilberto Occhi, a quem eu agradeço por cumprir o compromisso que tem com o nosso mandato e com o Rio Grande do Norte", destacou o parlamentar.

Aprovado pelo Congresso em dezembro de 2015, o PPA estabelece os projetos e os programas prioritários do governo para os próximos quatro anos. A inclusão de uma obra no Plano Plurianual é o primeiro passo para que ela seja objeto das leis orçamentárias posteriores (LDO e LOA) e da consequente execução pelo governo.

Quando esteve em Mossoró, ainda em 2015, o ministro Gilberto Occhi garantiu ao deputado Beto Rosado que, apesar da crise, daria prioridade ao Ramal Apodi. O construção do trecho vai demandar recursos da ordem de R$ 2 bilhões, levando as águas do Velho Chico para o oeste potiguar. Mais de 500 mil pessoas serão beneficiadas.

No início do ano, Beto Rosado já havia recebido a confirmação de que uma emenda de sua autoria havia incluído no Plano Plurianual o projeto de Integração das Bacias Hidrográficas do Estado, a partir da obra da transposição. É uma forma de distribuir as águas do São Francisco por todas as barragens potiguares.

Fiscais agropecuários se emocionam durante comemoração dos 100 anos do Serviço de Inspeção Federal

Na cerimônia no Itamaraty, os servidores aposentados foram homenageados pelo trabalho realizado no ministério
Para comemorar o centenário do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) homenageou na cerimônia realizada nessa quarta-feira (24), quatro fiscais federais agropecuários que deram importantes contribuições para o serviço de inspeção. O ministério também premiou os estabelecimentos com registro mais antigos nas áreas de carne, pescado, ovos, leite e mel com troféu comemorativo dos 100 anos do SIF.
 
Na cerimônia, a ministra Kátia Abreu entregou os diplomas de honra ao mérito aos fiscais federais agropecuários que trabalharam no serviço de inspeção federal pela dedicação, iniciativa e atuação, garantindo alimentos seguros para todos os brasileiros. Foi um momento de emoção para os fiscais e para as 300 pessoas que participaram da comemoração. “Estes servidores representam também todos aqueles que dedicaram sua vida profissional ao serviço de inspeção federal”, declarou Kátia Abreu.
 
 
Secretário Luís Rangel, Nilo Coelho de Pinho, Plínio Vieira Pinheiro, ministra Kátia Abreu, Djalma Atanásio Santos da Silva, Célio Faulhaber e o José Luis Vargas, diretor do DIPOA
 
Célio Faulhaber, médico veterinário e fiscal federal agropecuário aposentado, foi o primeiro a receber a homenagem. Faulhaber iniciou sua carreira no Mapa em Itajaí (SC). Seu trabalho contribuiu para consolidação da inspeção de pescado no Brasil e seu conhecimento técnico resultou no reconhecimento internacional quando foi eleito como um dos três melhores inspetores de pescado do mundo. 
 
“Servi a instituição que me acolheu profissionalmente com todo meu empenho. Esse centenário representa a história de vida de um serviço que sobrevive e sobreviveu a grandes desafios. Nossa atividade é fundamental para o Brasil e para o mundo”, destacou Célio. “O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal vai viver em mim enquanto eu existir. Nós somos uma família e temos a responsabilidade de garantir e salvaguardar a saúde pública”, disse emocionado.
 
O servidor fiscal federal agropecuário aposentado, médico veterinário, Djalma Atanásio Santos da Silva, também homenageado, sempre atuou no serviço de inspeção federal. Foi inspetor veterinário, chefe de seção, coordenador e diretor dos serviços de inspeção federal, encerrando suas atividades em 2014. “O DIPOA é uma doutrina. Quem escolhe esta atividade entende o tamanho da responsabilidade que terá”, afirmou. “Sempre trabalhei de corpo e alma no SIF e dei minha vida para garantir que meu trabalho fizesse diferença na saúde pública brasileira”, completou Djalma.
 
Para o servidor Nilo Coelho de Pinho, receber o diploma de honra ao mérito foi uma homenagem a todos os servidores do Mapa que contribuíram para construção e reconhecimento nacional e internacional do SIF nesses 100 anos. “Os colegas que estão à frente do DIPOA hoje estão aptos a dar continuidade a esse trabalho, mantendo a grandiosidade em favor da sociedade brasileira e da saúde pública desta atividade econômica tão importante para o Brasil”, enfatizou. “Poucos países têm condições de atuar no mercado internacional de proteína animal como o Brasil”, declarou Nilo.
 
Plínio Vieira Pinheiro, médico veterinário, formado pela Universidade Federal Fluminense, foi aluno da primeira turma do curso e ingressou na vida pública recebendo o primeiro lugar na prova de inspetor de produtos de origem animal. Sua última missão na defesa sanitária animal foi viajar com 450 suínos da raça Landrace, quarentenários na Bélgica, sendo à época, a maior importação de suínos. Concluiu com destaque e êxito sua trajetória na inspeção federal e recebeu seu diploma de honra ao mérito do Mapa aos 98 anos de idade.
 
 
Troféu comemorativo
 
Os estabelecimentos premiados com o troféu comemorativo dos 100 anos do SIF foram: 
Leite: Nestlé Brasil - registro mais antigo, datado de 19 de junho de 1935.
Carnes: Cooperativa dos Suinocultores de Caí Superior - registro 459, de 8 de setembro de 1937. 
Pescados: Torquato Pontes Pescados - registro 2085, de 5 de janeiro de 1953.
Ovos: Cooperativa Agrícola de Guatapará -  registro 1519, de 24 de outubro de 1977.
Mel: Confederação Brasileira de Apicultura.
 
Para Torquato Ribeiro Pontes Netto, presidente da Toquarto Pontes Pescados, a parceria com o sistema de inspeção federal representou o desenvolvimento da empresa, principalmente na abertura do mercado americano de camarão. “Nossa empresa é pioneira na exportação de camarão e o SIF é a chancela que nos mantém no mercado”, destacou Torquato. “Essa parceria entre órgão fiscalizado e órgão fiscalizador é de extrema importância para indústria nacional”, enfatizou.
 
 
“O SIF representa a força do agronegócio brasileiro e nos permitirá crescer ainda mais com o empenho dos profissionais envolvidos para o fortalecimento do setor de carnes”, elogiou Ronei Alberto Lauxen, diretor administrativo da Cooperativa de Suinocultores do Caí Superior.
 
 

País avalia vulnerabilidade ao clima


Paulo de Araújo/MMA
Praia do Saco (SE): área costeira invadida
MMA e Fiocruz desenvolvem sistema que medirá os riscos a que estão expostos os moradores de diversas localidades do Brasil.


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) avaliaram, nesta quinta-feira (25/02), um novo sistema de aplicação do Índice Municipal de Vulnerabilidade Humana à Mudança do Clima. A ferramenta está em fase de construção por meio de projeto financiado pelo Fundo Clima. Ao todo, R$ 2,8 milhões serão investidos. O objetivo é criar indicadores dos riscos gerados pelo aquecimento global para a população brasileira.
O sistema será usado, de forma inicial, em seis estados. Já foram apresentados os resultados da aplicação dos índices de vulnerabilidade no Espírito Santo e em Pernambuco. Os outros quatros estados são Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Maranhão. De acordo com o diretor-substituto de Licenciamento e Avaliação Ambiental do MMA, Pedro Christ, a estratégia deve ser expandir o uso do sistema futuramente.
MAPAS
A partir da inserção de dados, serão gerados mapas temáticos que permitirão o cálculo de índices como o de vulnerabilidade sociodemográfica, além de mostrar as sensibilidades e os riscos de exposição futura. “A construção desse sistema é uma oportunidade de levar a discussão para os estados e trazer elementos práticos para que sejam desenvolvidas ações em adaptação à mudança do clima”, explicou Pedro Christ.
Ações de adaptação se referem a iniciativas e medidas capazes de reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. Ou seja, são uma forma de resposta para lidar com possíveis impactos e explorar eventuais oportunidades. A elaboração de uma estratégia de adaptação envolve, entre outras coisas, a identificação da exposição a esses impactos com base em projeções e cenários climáticos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Fetarn: Federação realiza a segunda etapa do seu planejamento anual nesta quinta-feira

Foto: Reprodução
Coordenada pelo Assessor Regional Nordeste da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Givanildo Silva e pelo assessor da presidência da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do RN (Fetarn), Gilberto Silva, será realizada nesta quinta-feira (25), a segunda etapa do Planejamento Anual da entidade.
A informação é postada por intermédio da página eletrônica da Fetarn na internet.
Entre os temas que serão debatidos no evento, que será realizado no auditório da entidade, na capital do estado, destaque para representação e representatividade, mobilização da base, jornadas sindicais, seguridade social, reforma da previdência, Grito da Terra, Reforma Agrária, estratégias de comunicação, além do cadastramento erecadastramento de associados

Produtos de origem vegetal vão ganhar selo de inspeção federal




Os produtos de origem vegetal terão um serviço de inspeção federal próprio, anunciou nesta quarta-feira (24) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel. A pasta encaminhará projeto de lei para instituir a inspeção de produtos vegetais dentro das fábricas e não apenas do alimento final que chega ao consumidor.
A medida foi anunciada durante evento de comemoração ao centenário do SIF, promovido pelo Mapa. Além de homenagear entidades e fiscais federais agropecuários que fizeram parte da história do serviço, o ministério apresentou um conjunto de ações previstas para 2016 relacionadas à inspeção animal e vegetal. A solenidade ocorreu nesta manhã no Palácio Itamaraty, em Brasília.
Na área vegetal, o Mapa fiscaliza hoje apenas a qualidade do alimento já ofertado ao consumidor e não a forma como ele é produzido, diferentemente dos produtos de origem animal - os quais são inspecionados ainda dentro das fábricas. Com a lei proposta, o ministério poderá avaliar a inocuidade dos produtos ainda dentro das indústrias, como arroz e farinha.
O projeto, segundo o secretário, está sendo amplamente debatido com o setor produtivo e vários órgãos do governo federal e será encaminhado à Casa Civil em maio. O SIF vegetal, afirmou, é um “sonho antigo”.
“Com a lei, poderemos nivelar, harmonizar os processos de inspeção que temos hoje”, disse Rangel. O secretário esclareceu que a inspeção já é feita tanto na área animal quanto na vegetal. “O que estamos deficientes é de uma lei à semelhança da que já existe para os produtos de origem animal”, completou.
O Mapa também pretende unificar o símbolo do SIF – tradicional carimbo encontrado em produtos de origem animal inspecionados. Todos os alimentos vegetais aprovados pelo serviço de defesa agropecuária do ministério passarão a receber o símbolo.
“O esforço para garantir a inocuidade dos produtos ocorre para todos, mas os vegetais ainda não têm o símbolo do SIF. É importante que a sociedade veja que, por trás do carimbo, há muito trabalho e ciência, que trazem para a sociedade a certeza de um alimento seguro”, destacou o secretário.
Cronograma
Além do envio do projeto em maio, o Mapa programou outras ações em comemoração ao centenário. Em março, perto da Páscoa, vai lançar um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes e folhetos de orientação ao consumidor sobre bacalhau.
Em abril, uma reunião da Comissão Científica de Patologia vai propor modernização de procedimentos de inspeção nos frigoríficos antes e depois do abate. O Mapa ainda vai alterar a Instrução Normativa 27, que trata da habilitação de estabelecimentos para exportação.
Nos meses seguintes, haverá um seminário para discussão sobre a importância do SIF no agronegócio e na segurança do consumidor. Serão publicadas normas de instalações e equipamentos das pequenas agroindústrias de leite, mel, ovos e pescados. E novas centrais de certificação vão ser criadas.
Em outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, o Mapa vai promover campanhas de esclarecimento ao consumidor. No mês seguinte, será realizado um seminário internacional de inspeção de produtos de origem animal.

Plataformas visam comércio agrícola on-line




A liquidez de venda dos produtos agropecuários entrou no radar das companhias de comércio eletrônico. Softwares fazem o intermédio entre compradores e fornecedores de todos os portes com o objetivo de otimizar custos operacionais das negociações e alavancar receitas no setor.Disponível no mercado há três meses, a plataforma da Central Brasileira de Comercialização (CBC Negócios) já movimentou cerca de R$ 2,5 milhões no período, o que significa de três a quatro mil toneladas em produtos como farelo de soja, algodão e leite em pó. Mediante um cadastro das empresas do segmento que pretendem fazer aquisições, por exemplo, a ferramenta busca possíveis vendedores para determinado item.
Para 2016, o diretor comercial da CBC, Eduardo Fogaça, espera movimentar pelo menos 150 mil toneladas entre commodities e insumos. Hoje existem 800 cadastros ativos e 200 variedades de produtos.
A ideia nasceu em 2011, mas a maior parte dos recursos para desenvolvimento foram aplicados nos últimos dois anos , conta o conselheiro da CBC e produtor rural, Sérgio Barroso. Até o momento, a plataforma recebeu R$ 10 milhões em aportes para tecnologia, infraestrutura e treinamento de pessoal. À medida que demandas de atualização surgirem, temos condições de entrar com novos recursos , diz.
O acesso ainda é feito apenas por meio do website, com expectativa de extensão via smartphone no curto prazo. A tecnologia para esta viabilização faz parte do último guarda-chuva de investimentos.
Para o uso, não é necessário o pagamento de taxas ou mensalidades. A CBC cobra um percentual sobre negócios fechados, calculado sobre cada transação, com alíquotas que variam conforme os produtos, mas se comparados aos métodos praticados pelo mercado, representam a redução de no mínimo 50% nos custos de operação , diz Fogaça.
Do município de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul, a representante da agropecuária Bisello, Tatiane Bisello, afirma que começou a realizar pequenos negócios por meio da ferramenta. Ela adquiriu farelo de soja e colou à venda capim Sudão. Ao DCI, Tatiane informa que pretende continuar com este tipo de negociação, mesmo que em pequenos volumes para revenda em balcão.
Agroplace
Lançada há pouco mais de um mês no Brasil, a plataforma de comércio eletrônico Agroplace atua focada no abastecimento de alimentos e bebidas entre empresas. Com 16 categorias principais e quase de 300 subcategorias, incluindo commodities, o site espera alcançar um faturamento em torno de US$ 400 milhões nos próximos dois anos.
O processo de inscrição é gratuito e, quando o negócio é fechado, a Agroplace cobra dos vendedores apenas 1% do valor total da transação. A empresa também pretende oferecer serviços como consultoria para os clientes que tem planos de ampliar suas vendas para mercados internacionais. Mais do que facilitar a interação entre compradores e vendedores, o portal ajudará os negociadores a conquistar novos mercados com ofertas competitivas. Isso significa maior margem nas negociações e a venda de produtos de maior valor agregado , explica o CEO, Luis Anderson.
Nos negócios internacionais, o alto spread bancário e a volatilidade do câmbio comprimem as margens dos negócios e prejudicam a competitividade dos exportadores e importadores. Neste contexto, a ferramenta oferece um sistema que assegura um câmbio fixo nas negociações, que poderá ficar 1,5 ou 2 pontos acima das taxas praticadas pelo mercado bancário. O serviço é oferecido por meio da parceria com a South Latam Trading Companhia, holding sediada em Londres. Essa garantia é importante para aumentar o lucro não somente nas operações à vista como nas demais. Favorece as ofertas aos clientes , comenta Anderson.
Com um mês de lançamento, a ferramenta possuía 700 usuários registrados em cerca de 14 países. (DCI)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Seguro agrícola terá orçamento de R$ 400 milhões após contingenciamento

Kátia Abreu fez o anúncio durante reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta terça-feira (23) que, após o contingenciamento do Orçamento deste ano, o seguro agrícola da safra 2016/2017 contará com R$ 400 milhões. O anúncio foi feito durante reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Apesar do corte, o Mapa trabalha para manter a mesma proteção alcançada em 2014 para as culturas de maior risco.

A Lei Orçamentária Anual 2016 sancionada pela presidente Dilma Rousseff previa R$ 741,6 milhões para subvenção ao seguro agrícola. Com os cortes de despesas anunciados na semana passada – medida que faz parte do esforço do governo federal para readequação fiscal –, o montante ficou em R$ 400 milhões.
O orçamento total do Mapa diminuiu 27% (de R$ 2,037 bilhões para R$ 1,483 bilhão). As demais áreas atingidas pelo corte, além do seguro rural, serão anunciadas oportunamente.
“Vamos fazer o trabalho de acordo com a tarefa que recebemos e cumpriremos a determinação com tranquilidade”, ressaltou a ministra. Apesar do corte, completou ela, as culturas de maior risco manterão o mesmo número de apólices e área protegida de 2014.


 Ministério cumprirá a determinação do governo, diz Kátia Abreu (Noaldo Santos/Mapa) 

Kátia Abreu afirmou que as atividades prioritárias do Mapa não serão prejudicadas pelos cortes. Lembrou que, em 2015, o contingenciamento imposto ao ministério foi de R$ 580 milhões, mas, devido à economia de gastos de R$ 389 milhões ao longo do ano, o impacto real foi de apenas R$ 198 milhões.
“Ao transferirmos recursos da atividade meio para atividade fim, nosso impacto real foi menor. Estamos tentando aproximar ao máximo o Mapa da realidade da iniciativa privada, com menos gasto com a máquina, porque devemos atender ao nosso patrão, que é o contribuinte”, observou Kátia Abreu.
Subsídio
A ministra anunciou ainda mudança na porcentagem da parcela subsidiada pelo governo federal, que passará de 40% a 70% para 35% a 45% na safra 2016/2017. A medida permite que mais produtores e maiores áreas de plantio sejam contemplados.
De acordo com cálculos do Mapa, os R$ 400 milhões serão suficientes para proteger 6,40 milhões de hectares em todo país, em 81,7 mil apólices. No ano passado, o orçamento de R$ 282,3 milhões cobriu 2,89 hectares em 40,5 mil apólices.
MAPA

Combate ao Aedes é incorporado às Boas Práticas Agropecuárias

Gustavo Porpino - Tanques para irrigação podem ser povoados com peixes para evitar o surgimento de larvas do mosquito.
Tanques para irrigação podem ser povoados com peixes para evitar o surgimento de larvas do mosquito.
Garantir a qualidade da água sempre foi um princípio das Boas Práticas Agropecuárias, mas dada a necessidade de evitar a proliferação do Aedes aegypti também em áreas rurais as novas recomendações enfatizam a organização e limpeza da propriedade rural. O Programa de Boas Práticas Agrícolas da Emater-DF, por exemplo, está orientando os produtores a evitar deixar em locais descobertos qualquer utensílio que possa acumular água.
Manter embalagens de insumos, latas e qualquer outro vasilhame ao relento possibilita o acúmulo de água, um ambiente propício para o surgimento de focos do mosquito transmissor de dengue, febre chikungunya e zika. Além de descartar todo o entulho sem uso da propriedade rural, o produtor deve inspecionar as áreas agrícolas e evitar deixar ao relento até mesmo cocos secos e tampas de embalagens.
"Há certa resistência dos produtores em entregar o entulho, mesmo aqueles utensílios que a gente sabe que não tem mais uso", comenta a economista doméstica Eleuteria Mendes, da Emater-DF, que tem participado da força-tarefa criada para combater o Aedes aegypti no Distrito Federal.
Os mutirões realizados nas áreas rurais do DF têm encontrado focos do mosquito, principalmente, em bebedouros de animais e em reservatórios de água destampados. Os extensionistas orientam sobre a necessidade de utilizar telas de proteção nas caixas d'água e tanques. "Alguns acampamentos são abastecidos por caminhão pipa, e nestes locais é comum armazenar água em tanques sem a devida cobertura", comenta Eleuteria.
Quando os técnicos encontram larvas de mosquito em tanques ou bebedouros, por exemplo, o problema é reportado aos agentes de saúde, que também têm visitado as comunidades rurais. Para Petrônio Lopes, gerente de controle de endemias do Distrito Federal, a orientação prioritária é manter limpos os cochos e bebedouros de animais. "O tratamento mecânico é o mais simples e recomendável", salienta. Se o produtor "emborcar, proteger ou eliminar os recipientes propícios para focos", não há necessidade do tratamento com uso de inseticidas. "O tratamento químico se dá quando não há condições de fazer o controle mecânico", destaca Lopes.
O pesquisador Francisco Schmidt, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, salienta que bioinseticidas compostos pela bactéria Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) não intoxicam os animais se colocados em bebedouros. "Os cuidados recomendados para a zona urbana, como evitar o acúmulo de água, aplicam-se também às áreas rurais. O produtor pode integrar as técnicas possíveis de controle", salienta Schmidt. Além de inspecionar a propriedade rural, o produtor pode recorrer aos bioinseticidas como precaução contra as larvas do mosquito.
Tanques maiores devem ter peixes - Os tonéis utilizados para armazenar água devem sempre estar tampados e os tanques maiores que coletam água para irrigação podem ser povoados com peixes para evitar o surgimento de larvas do mosquito. A Emater recomenda utilizar alevinos de lambari ou tilápia para evitar o surgimento de larvas do mosquito na água parada. Foi o que fez o produtor de hortaliças Francisco Albuquerque, do Núcleo Rural Sobradinho, no Distrito Federal.
"Temos tilápias no tanque maior e fui orientado a guardar em local coberto e seco as embalagens de defensivos vazias. Também estamos recolhendo pneus e outras vasilhas que ficavam espalhados na propriedade", comenta Francisco.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Enfraquecimento do El Niño dita novas regras para o milho segunda safra

Frio chega mais cedo a Mato Grosso do Sul e Paraná


Enfraquecimento do El Niño dita novas regras para o milho segunda safra

O fenômeno El Niño, que atua desde meados de 2015, entrou em processo gradual de enfraquecimento em fevereiro. A área com águas superficiais aquecidas diminuiu sobre o oceano Pacífico equatorial, principalmente na parte leste, próximo da costa do Equador e do Peru. Isso confirma prognósticos anteriores e representa muitas mudanças no clima para 2016, que, em resumo, deve ter um comportamento bem diferente do observado no ano passado.
Mesmo com sinais de enfraquecimento, o fenômeno ainda influencia os padrões da atmosfera no final deste verão e pelo menos em parte do outono. As evidências e sinais do enfraquecimento do El Niño devem ser sentidos já no decorrer do outono do Hemisfério Sul. As lavouras de inverno terão condições climáticas bem diferentes das enfrentadas no ano passado
Para o milho de segunda safra de Mato Grosso e Goiás e também do Sudeste do Brasil, o principal problema está relacionado ao atraso no plantio da primeira safra, que foi mais tardio por causa da falta de chuva. Outro agravante é que as precipitações não devem se estender muito.
Por outro lado, o enfraquecimento do El Niño favorece a ocorrência de alguns episódios isolados de chuvas associadas à propagação de frentes frias sobre o Sudeste do Brasil. Os episódios de chuvas entre maio e início de junho, mesmo que não garantam condições ideais de produção das lavouras, são fundamentais para as fases de floração e enchimento de grão.
Já para as lavouras de milho de segunda safra do Paraná e de Mato Grosso do Sul, o principal risco deste ano está associado à ocorrência de geadas no final de maio e início de junho, cujo nível do risco vai depender da data de plantio. A presença do El Niño no verão garantiu boas condições de umidade para o período do plantio. Porém o enfraquecimento do fenômeno coincidindo com o outono contribui para que algumas ondas de frio neste ano cheguem mais cedo.
“O risco de episódios de geadas aumenta para o decorrer de maio e principalmente em junho”, alerta o climatologista da Somar Paulo Etchichury.

Clima colabora para o atraso no plantio do algodão

O ataque de pragas no início da safra pode comprometer mais a produtividade do que a falta de chuva

  Redação - Canal Rural

Algodão

As chuvas que vêm ocorrendo sobre todas as regiões produtoras de algodão do Centro-Oeste e Sudeste estão possibilitando excelentes condições para o desenvolvimento das lavouras.

Os altos volumes de chuvas que foram registrados em janeiro prejudicaram um pouco o andamento do plantio que posteriormente seguiu de forma mais rápida.

Até a semana passada, haviam sidos semeados 94% das áreas de algodão em Mato Grosso, 97% na Bahia e 93% em Mato Grosso do Sul.

No Matopiba, o ano começou com muita chuva, mas existem produtores do oeste da Bahia que já reclamam da falta da umidade em fevereiro. Para esta região, só há previsão de volumes mais significativos em meados de março.

Especialistas da Somar Meteorologia acreditam que, mesmo com o atraso no plantio em algumas microrregiões, a produção geral não será afetada.

Em boa parte de Mato Grosso, o atraso no plantio da soja mudou o calendário agrícola para o plantio do algodão. O ideal é instalar o algodão em janeiro, mas existem produtores que vão estender o plantio até a segunda quinzena de fevereiro.

Nas demais áreas produtoras de São Paulo e de Minas Gerais, o plantio está praticamente encerrado, restando menos de 1% das áreas para serem semeadas.

Como as lavouras estão em fase inicial de desenvolvimento, essa alternância de períodos mais chuvosos com períodos de sol permitem que as plantas tenham plenas condições para o seu desenvolvimento.

A atenção dos produtores deve ficar voltada para o ataque de pragas neste começo de safra. “Os produtores vão ter que intervir mais vezes em suas plantações e isto representa mais custos”, alerta o meteorologista da Somar Celso Oliveira.

As pancadas de chuva vão continuar bem irregulares nas próximas duas semanas, a exceção fica para parte do Sudeste, onde os volumes de chuva vão ser mais elevados por conta da presença de uma frente fria.

“As condições tanto para a finalização do plantio quanto ao desenvolvimento das lavouras irão se manter favoráveis”, afirma Oliveira.

Segundo ele, não há previsão de nenhuma anomalia que possa causar perdas significativas à produtividade potencial das lavouras.

Novos certificados agilizam exportação de material de multiplicação animal

Modelo adotado pelo Mapa simplifica negociação e deve contribuir para abertura de mercados
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou este mês dois novos modelos genéricos de Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de material de multiplicação animal. Um deles é para material genético avícola, e o outro, para sêmen bovino.
O modelo de CZI Genérico, também chamado CZI Padrão e que serve para qualquer país, vai simplificar os trâmites burocráticos de negociação de certificados sanitários de exportação, que podem levar até quatro meses, além de contribuir na abertura de novos mercados.
“O empresário que quiser exportar material genético avícola ou sêmen bovino para países que ainda não têm acordo com o Brasil já pode apresentar esses modelos diretamente ao serviço veterinário oficial do país importador”, diz a coordenadora de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa, Valéria Martins. “Caso o país aceite as garantias sanitárias do CZI genérico, deverá informar oficialmente. Dessa forma, a exportação é viável em tempo reduzido.”
O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) é o documento emitido ou chancelado pelo serviço veterinário oficial do país de origem ou procedência dos animais, para garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais até o país de destino.
Os principais países importadores de material de genético avícola do Brasil são a Venezuela, Peru e Emirados Árabes. Já a Colômbia, Paraguai e Argentina lideram a importação de sêmen bovino.
Com o modelo genérico, assinala Valéria Martins, os exportadores que quiserem comercializar com países que ainda não importam do Brasil terão mais oportunidades. Isso porque, assinala, o CZI genérico permite agilidade nas negociações, facilitando a abertura de mercados, além de apresentar garantias sanitárias que são facilmente operacionalizadas pela empresa exportadora.
Os CZIs genéricos são o resultado de debates entre o Mapa e  representantes do setor produtivo, como a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira de Proteína Animal  (ABPA).
O próximo passo, de acordo com a coordenadora, será a elaboração de modelo genérico de CZI para embriões in vitro e para animais vivos como bovinos.
Para obter o certificado, basta entrar em contato com a Superintendência Federal de Agricultura (SFA) do seu estado.

Araruta é opção saudável e sem glúten para o dia a dia




Presença constante em muitas receitas infantis e confeitos, a araruta cai bem em diversas combinações de pratos. E facilitar a digestão é apenas um de seus benefícios para a saúde. Abaixo, confira mais sobre essa planta e como inserir mais uma opção sem glúten no seu cardápio.
Conhecida como Maranta arundinaceae, a araruta é cultivada desde 5000 aC e foi originalmente conhecida como aru-arue. Embora seja nativa da América do Sul, ela foi utilizada pela primeira vez pelos povos já extintos das ilhas do Caribe, que descobriram suas várias propriedades e aplicações.
Atualmente a planta é usada mais comumente como um espessante em alimentos. Ela serve como uma alternativa livre de glúten. É mais saudável do que o amido de milho – que já é um dos amidos mais fáceis para o corpo digerir –, porque a araruta em pó é colhida a partir dos tubérculos sem utilização de produtos químicos ou calor elevado.
Uma xícara da raiz da planta in natura possui cerca de 78 calorias. Ela tem ainda muitos nutrientes que podem ser altamente benéficos para à saúde. Por exemplo, em uma única porção é possível encontrar niacina, riboflavina, tiamina, vitaminas A e C, potássio, cálcio, cobre, ferro, magnésio, manganês, fósforo, selênio, zinco e betacaroteno.
Geralmente ela é vendida e usada na forma de farinha. Porém, nada impede de comer a raiz da planta de várias formas – crua, assada ou cozida, tudo sem perder a potência de seus nutrientes.
Benefícios da araruta para a saúde
Há muitos benefícios para a saúde atribuídos ao consumo dessa planta, seja in natura ou através da farinha. Conheça alguns deles:
Auxilia a digestão: seu alto teor de amido atua como um laxante suave para aqueles que sofrem com síndrome do intestino irritável, de acordo com um estudo de 2000 publicado nos Arquivos de Gastroenterologia. A fécula também é considerada um remédio eficaz para a diarreia e várias outras doenças gastrointestinais.
Problemas de circulação: ela é capaz de ajudar na prevenção da anemia, que causa fraqueza, fadiga e distúrbios cognitivos. Seus nutrientes também auxiliar a melhorar a circulação do sangue, aumentando seus níveis de energia.
Antídoto para envenenamento: a planta é frequentemente utilizada como um antídoto para certos tipos de veneno vegetal em algumas regiões. Os rizomas costumam ser aplicados sobre feridas e picadas de insetos.
Benéfico na gravidez: as raízes frescas são uma boa fonte de folatos, que são vitais durante a gestação. Para se ter uma ideia, uma porção de 100 gramas de araruta fornece cerca de 338mg ou 84% dos níveis diários exigidos de folato. Isso é bastante útil na prevenção de defeitos do tubo neural e outras malformações congênitas do feto.
Saúde do coração: por ser uma excelente fonte de potássio, ela é um importante componente de fluidos corporais de células. Pode ajudar a regular a taxa cardíaca e a pressão arterial.
Problemas de pele: como possui grandes qualidades curativas, fazer um cataplasma da planta e aplicá-lo topicamente pode ajudar no tratamento de úlceras e feridas na pele. Na África, ela também é usada como uma fonte de nutrição e tratamento de queimaduras solares. (Doutíssima)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Meteorologistas preveem chuvas abaixo do normal no Nordeste








As chuvas na região Nordeste devem ficar abaixo do normal no período de março a maio de 2016. Essa é a conclusão da II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste Brasileiro que terminou nesta sexta-feira (19) em Natal.
De acordo com os especialistas, a constatação foi feita “diante de um quadro onde persiste o Fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e um Oceano Atlântico indefinido, além dos modelos de previsão climática apontarem para chuvas abaixo do normal”.
Para Gilmar Bristot, meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), as chuvas de janeiro - que foram acima do previsto - criaram uma expectativa positiva nos sertanejos, mas a previsão é de chuvas abaixo do normal. "Nós temos expectativa de chuva, mas abaixo do nromal. No interior do Rio Grande do Norte, por exemplo, chove em média 700 mm, e a previsão é de chuvas abaixo dessa média", explicou.
De acordo com a Emparn, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal Sistema Meteorológico responsável pela ocorrência de chuvas no Nordeste. Ela é influenciada pelas variáveis climáticas ligadas aos oceanos Pacífico e Atlântico. Para os meteorologistas, "variáveis como a temperatura superficial, vento e pressão atmosférica sobre os oceanos tem forte correlação com as chuvas que ocorrem durante os meses de março a maio sobre a região Norte do Nordeste e, o seu monitoramento possibilita a elaboração de prognósticos mais confiáveis em relação a ocorrência de chuvas, tanto na questão da distribuição temporal como espacial”. A próxima Reunião de Análise e Previsão Climática será realizada em Recife.
No Rio Grande do Norte, por causa da estiagem, 19 cidades estão em colapso de abastecimento, quando a água só é fornecida por carminhões-pipa. Outras 72 cidades estão em rodízio, ou seja, recebem água em dias alternados.
fonte do blog de angicos news

Conab prevê crescimento na produção de mamona e amendoim

Os dois produtos fazem parte de um grupo de culturas menores que tem contribuído para as safras recordes nos últimos anos


Cultivo de mamona no país deve crescer 52% nesta safra (Saulo Coelho/Embrapa)

A mamona – uma das matérias-primas do biodiesel e do óleo de rícino – tem boas expectativas para a safra 2015/2016. De acordo com o quinto levantamento do atual ciclo agrícola, divulgado no início deste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é que sejam plantados 125 mil hectares de mamona em todo o país, o que representa um aumento de 52% em relação à temporada anterior. A colheita é projetada em 97 mil toneladas, com acréscimo de 107% no comparativo com o período anterior. A oleaginosa faz parte de um grupo de culturas que tem contribuído para o Brasil alcançar colheitas recordes nos últimos anos, embora elas não tenham o destaque de commodities como a soja e o milho.
Maior produtor nacional da cultura, a Bahia deve ter o aumento de área mais expressivo, atribuído principalmente à cotação do mercado. A previsão é que o produto seja cultivado em 116 mil hectares, com incremento de 65% sobre a temporada anterior. A safra prevista é de 95 mil toneladas, com elevação de 116% em relação ao ciclo 2014/2015.
Outra cultura que está em expansão é o amendoim, principalmente em São Paulo. Segundo pesquisa da Conab, o estado – maior produtor brasileiro do grão – destinará 109 mil hectares para o plantio. Os dados totais relativos ao amendoim, cultivado em dois períodos, devem ser confirmados entre maio e junho. No país, a área total deve ser de 120,7 mil hectares.
O Brasil espera colher na atual temporada 414 mil toneladas de amendoim – 386 mil toneladas em São Paulo –, com um incremento de 24%. O amendoim tem grande importância econômica, principalmente na indústria alimentar.
Girassol e triticale
O girassol também faz parte desse grupo de culturas “menores”. Ele é cultivado em algumas regiões como opção de segunda safra em substituição à soja. Nos próximos levantamentos poderão ser confirmadas as 177 mil toneladas do grão, principalmente em Mato Grosso, maior produtor nacional, com 139 mil toneladas, em 86 mil hectares.


Semente de girassol é usada para extrair óleo (Daniel Medeiros/Embrapa)

A semente de girassol é usada na fabricação de óleo de cozinha e na alimentação de pássaros. A semente também tem sido usada no Brasil para a produção de biodiesel. Além disso, é uma alternativa à alimentação de gado, em substituição a outros grãos. Já a flor é vendida para ornamentação.
O triticale – uma cultura de inverno – é outro grão que aparece no grupo.  A perspectiva é que a produção chegue a 57 mil toneladas. O cultivo compreende uma área de 22 mil hectares na região Sul e em São Paulo.
Os grãos de triticale são utilizados para a alimentação animal e, em menor quantidade, na alimentação humana. Como cultura de cobertura, contribui para a manutenção do sistema agrícola, principalmente na semeadura direta na palha.

Equipamentos que facilitam o manejo de áreas verdes para a pecuária

equipamentos agrícolasO Brasil é considerado o maior exportador global de carne bovina e, em 2016, o país deve se fortalecer ainda mais nesse segmento. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o país deverá exportar 1,76 milhão de toneladas de carne bovina neste ano, número que representa um crescimento de 25% no ano.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) destaca que a exportação de carne bovina in natura e processada cresceu 1% em janeiro em comparação ao mesmo período de 2015.

Diante da grandiosidade da pecuária de corte no Brasil, a empresa Husqvarna, apresenta equipamentos que podem ser utilizados em atividades como abertura de novas pastagens, processamento de madeira e produção de lenha para caldeiras, aplicação de herbicidas e lançamento de calcário, adubos ou semeio de pastagens.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Globo Rural

  A questão da sucessão de terras em grandes e pequenas propriedades é um dos temas tratados neste domingo (21), no 'Globo Rural'.
 

Nas produções familiares de Santa Catarina, antigamente o filho caçula herdava a propriedade da família, enquanto os outros filhos ganhavam terras para cultivar. No entanto, agora a migração das novas gerações do campo para a cidade prejudica no processo de sucessão de terras. Já em grandes propriedades, como o funcionamento se assemelha ao de uma empresa, a dificuldade é escolher um herdeiro para ocupar o cargo dos pais.
A reportagem de César Dassie abrange também a melhor qualificação dos filhos que assumem as produções rurais, associando o conhecimento à produção, seja familiar ou de grande porte, e aumentando o rendimento da propriedade.
Ainda neste domingo, as repórteres Cristina Vieira e Ana Dalla Pria mostram as riquezas culturais e as tradições em mais um episódio sobre a Serra da Mantiqueira. Cristina descobre o costume da colaboração entre vizinhos nos pequenos bairros da região, além de conhecer detalhes de manifestações musicais como o congado e a moda de viola. Enquanto isso, Ana conta a história de dois ícones do local: o escritor Monteiro Lobato e o aviador Santos Dumont.

O 'Globo Rural' vai ao ar aos domingos depois de 'Pequenas Empresas & Grandes Negócios'.

Carne Suína

  O volume das exportações brasileiras de carne suína, considerando os produtos in natura e processados, cresceu 63% em janeiro deste ano em comparação com igual mês de 2015.

Em 2014, Santa Catarina exportou 159 mil toneladas de carne suína (Foto: Reprodução/RBS TV)
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques totalizaram 47,1 mil toneladas, ante 28,9 mil toneladas no mesmo mês do ano passado. As receitas em dólar e em real também registraram alta na mesma base de comparação para US$ 79,7 milhões (+8,7%) e R$ 323 milhões (+67,2%), respectivamente.
A alta foi impulsionada principalmente pelas compras da Rússia, que foram 55% superiores em comparação com janeiro de 2015, para 16,3 mil toneladas no mês passado. Acelerando os negócios com o Brasil, Hong Kong comprou 13,8 mil toneladas (+88%).
Com a habilitação de novas plantas nos últimos dois meses, a China assumiu o sexto lugar dentre os maiores destinos da carne suína do Brasil, importando no primeiro mês deste ano 1,6 mil toneladas, segundo a ABPA.
"Além destes, em praticamente todos os mercados houve crescimento nas exportações, como é o caso de Cingapura, Argentina e Uruguai", detalhou, em nota, o vice-presidente do setor de suínos na ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.
   

OIE aprova pedido de zona livre da peste suína clássica para 14 estados e o DF

Status vai garantir e ampliar novos mercados para a carne brasileira
Quatorze estados e o Distrito Federal estão um passo de receber o certificado de zona livre da peste suína clássica. A comissão científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aceitou o pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para ampliar o status de zona livre da doença para o DF, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Também estão nessa lista os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, no Amazonas.
“Esta conquista é resultado de um grande esforço da defesa agropecuária e um reconhecimento da competência técnica brasileira”, comemora o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luis Rangel.
Atualmente, apenas dois estados já têm o certificado de zona livre da peste suína clássica: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O status foi conquistado em maio do ano passado, durante a 83ª Sessão-Geral da OIE, em Paris.
A doença, causada por um vírus, é altamente contagiosa e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e Rio Grande do Norte.


Agora, com o referendo da OIE para os 14 estados e o DF, os 180 países-membros da organização terão 60 dias para se manifestar tecnicamente sobre o assunto. “Caso haja algum questionamento, o ministério vai manter uma equipe de prontidão para esclarecimentos”, diz o chefe do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques. Superada essa etapa, o pedido vai para a assembleia da OIE para votação final (22 a 27 de maio, em Paris) e posterior entrega do certificado ao Brasil.
Segundo o secretário, o reconhecimento será uma garantia de manutenção dos mercados internacionais para a carne suína brasileira. “Nós, do Brasil, nos manteremos no topo das condições sanitárias, evitando retaliações de outros países e ocupando espaço de mercados que, porventura, não tenham status de zona livre da doença”, avalia Marques.
A ministra Kátia Abreu lembra que 99% das indústrias processadoras de carne suína estão nos dois estados que já são livres da peste suína clássica e nos outros que agora devem obter o certificado da OIE. “O desafio daqui para frente é fazermos com que todos os estados brasileiros tenham o mesmo status”, projeta a ministra.

Lançado um manual prático para controle e acompanhamento ginecológico dos bovinos

manual geneco bovinoOs profissionais e estudantes que trabalham diretamente com os sistemas de produção de bovinos de todo o Brasil ganham um novo aliado. A Embrapa Rondônia, em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina, lança o livro Ginecologia e ultrassonografia reprodutiva em bovinos. Trata-se de um manual prático, de consulta rápida e de fácil leitura, que pode auxiliar na condução adequada da avaliação reprodutiva.
De acordo com um dos autores da obra, o pesquisador da Embrapa Rondônia Luiz Pfeifer, o livro apresenta uma visão prática, baseada em ampla pesquisa nas obras básicas e na experiência dos autores, sobre a execução de exames de ginecologia e ultrassonografia reprodutiva em bovinos, apresentando ao leitor também os principais achados que podem ser detectados nos exames de rotina.

Os três primeiros capítulos tratam basicamente sobre o entendimento anatomofisiológico do ciclo estral e da gestação. Para os autores, este conhecimento é fundamental para que o técnico execute um bom trabalho. “O profissional necessita entender detalhadamente o funcionamento dinâmico das estruturas envolvidas nos processos biológicos responsáveis pela formação da vida. Assim, ele terá subsídios para desenvolver soluções aos desafios encontrados nos procedimentos ginecológico e obstétrico”, explica Pfeifer. Aos que desejam ir diretamente para a prática, a partir do capítulo 4 encontram informações relevantes para a execução de um bom exame ginecológico e ultrassonográfico do trato reprodutivo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Delegação da Rússia vem ao Brasil conhecer área de produção de soja

Visita pode aumentar embarques do grão para aquele mercado
Uma missão russa vem ao Brasil em março para conhecer a produção de soja. A visita poderá resultar no aumento das exportações brasileiras do grão para o mercado da Rússia.
A visita de técnicos do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) da Rússia ocorrerá de 1º e 3 de março. Nesse período, a missão russa se reunirá com especialistas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e conhecerá uma unidade produtora de soja e farelo de soja que já exporta para aquele país.
O governo da Rússia esclarece que não se trata de uma inspeção, mas de uma visita para troca de informação e conhecimento. Recentemente, especialistas russos visitaram o Paraguai com propósito semelhante.
No último dia 12, o Ministério da Agricultura divulgou que a autoridade sanitária russa decretou restrição temporária às importações de soja e milho dos Estados Unidos – o que abre a possibilidade de que outros países, como o Brasil, exportem os grãos para a Rússia.

Brasil e Argentina discutem estratégias de abertura de mercados para produtos agropecuários

Países pretendem acelerar tratativas para acordos com a União Europeia, China e Rússia
A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, o secretário de Política Agrícola, André Nassar, e o secretário de Defesa Agropecuária Luis Rangel, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), receberam nesta quarta-feira (17) a comitiva do secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca do Ministério da Agroindústria da Argentina, Ricardo Negri, para estreitar a relação bilateral. O principal objetivo foi construir uma agenda conjunta para impulsionar o comércio internacional de produtos agropecuários.
O governo do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, acredita que o agronegócio será o vetor de desenvolvimento do país.  Por isso, a Argentina propõe a construção de uma ambiciosa agenda de negociações comerciais com grandes mercados importadores de produtos agropecuários. Os dois ministérios concordam que as tratativas com a União Europeia, China e Rússia, além de outros mercados, devem ter prioridade na pauta dos governos.
A Argentina propõe, ainda, a retomada do mecanismo de consultas bilaterais em matéria sanitária e fitossanitária, entre os dois ministérios, criado em 2010. Além disso, sugere a coordenação das posições dos dois países em fóruns internacionais. “Como Brasil e Argentina são grandes exportadores de alimentos, com a construção de uma agenda comum, teremos voz mais ativa nos organismos internacionais como o Codex Alimentarius, Comitê da Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)”, destacou Tatiana Palermo.
O governo argentino garantiu apoio ao Brasil no grupo de análise de risco sanitário e fitossanitário no âmbito da Junta Interamericana de Agricultura, que engloba todos os países das Américas. O secretário Rangel destacou a importância de ferramentas de alerta rápido e da harmonização de entendimentos e procedimentos na área sanitária e fitossanitária.
O secretário André Nassar apontou o interesse do Mapa em estreitar cooperação com a Argentina na área de infraestrutura e logística para o escoamento de produtos agropecuários, que foi bem recebido pelos argentinos. Os visitantes também ressaltaram a relevância da cooperação técnico-científica entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta).
Para a reunião em Brasília, vieram da Argentina, além do secretário Ricardo Negri, a secretária de Mercados Agroindustriais, Marisa Bircher, o diretor nacional de Relações Agroalimentares Internacionais do Ministério de Agroindústria, Omar Ernesto Odarda, e o diretor nacional de Proteção Vegetal do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar, Diego Quiroga.
MAPA
ASSECOM/EMPARN

Meteorologistas do Nordeste se reúnem na EMPARN
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) vai sediar a II Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste Brasileiro. O encontro acontece nos dias 18 e 19 de fevereiro, na sede da empresa, em Parnamirim. Na ocasião, será elaborado o boletim do comportamento do clima para os meses de março, abril e maio deste ano para a região norte do Nordeste brasileiro. Estarão reunidos na sede da EMPARN meteorologistas de vários estados do Nordeste
Para Gilmar Bristot, gerente de Meteorologia da EMPARN, “diante do atual quadro climático pelo qual a região Nordeste vem passando, com sérias restrições ao uso dos recursos naturais impostas pelo clima, é importante a união de esforços na geração de informações precisas que possam orientar de forma decisiva o planejamento a curto, médio e longo prazo”.
A reunião técnica terá início na quinta-feira, dia 18, com abertura às 8h30, no auditório da EMPARN. Na sexta-feira, dia 19, às 10h, o encontro será encerrado com a divulgação do documento de previsão climática.

A praga mais destrutiva dos plantios de bananeira

sigatoka negraÉ a sigatoka-negra, uma doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, considerada por estudiosos uma das mais importantes doenças da bananeira no mundo, sendo a que mais preocupa o setor bananeiro brasileiro. Os sintomas causados pela evolução das lesões produzidas pela igatoka-negra se assemelham aos decorrentes do ataque da sigatoka-amarela, também ocorrendo a infecção nas folhas mais novas.
Os primeiros sintomas aparecem na face inferior da folha como estrias de cor marrom, evoluindo para estrias negras. Os reflexos da doença são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo-se a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, sua capacidade produtiva.
No Brasil, desde a sua constatação em 1998, a doença tem gerado apreensão, tanto pela sua severidade como também pela importância da cultura para o País.
O modelo computacional desenvolvido integra diferentes ferramentas e técnicas das áreas de modelagem, tecnologia de informação, geoprocessamento, sistemas de posicionamento global e variações climáticas, sendo as mais consideradas mais a precipitação acumulada, temperaturas máxima e mínima, umidade relativa, duração do período de molhamento foliar, índice de reflectância e estágio de evolução da doença.

No País, a cultura da banana está presente na maioria dos estados brasileiros, sendo que a cadeia produtiva é composta principalmente por pequenos produtores. As principais regiões produtoras brasileiras são Vale do Ribeira (SP), norte de Minas Gerais, norte de Santa Catarina e Juazeiro do Norte (BA), Petrolina (PE). Segundo os dados da Food and Agriculture Organization (FAO), o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de banana, com 6,4 milhões de toneladas, atrás do Equador (7,5 milhões) e da Índia (16 milhões). Mesmo com diferenças regionais, a banana brasileira tem importância e relevância na pauta de exportação de produtos agrícolas do Brasil.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O peixe tilápia será usado no combate às larvas do Aedes aegypti


peixe tilápiaA iniciativa é da Codevasf em Pernambuco, que iniciou uma ação de combate ao Aedes aegypti, mosquito vetor de doenças como a Dengue, a Chikungunya e a do vírus Zika. A ideia é inserir peixes que se alimentam de larvas do mosquito em locais onde ocorreu acúmulo de água da chuva e formaram-se pequenos lagos, para que esses peixes as eliminem. Segundo o superintendente regional da Codevasf, Luciano Albuquerque, essa é uma ação realizada em parceria com a prefeitura municipal de Petrolina. “Inicialmente nós estamos fornecendo 10 mil alevinos. Posteriormente poderemos fornecer mais. A prefeitura irá entrar com a parte logística, identificando os pontos de alagamento com foco do mosquito e levando os alevinos até esses locais”, afirma.
De acordo com o engenheiro de pesca da Codevasf em Pernambuco Rozzano Figueiredo, estudos comprovam que peixamentos como esse são importantes aliados na eliminação de larvas de mosquitos. “Nós estamos usando alevinos de tilápia, que é uma espécie bastante resistente a baixos níveis de oxigênio e a altas temperaturas, e que se alimenta de larvas de mosquitos. Além disso, era a espécie que tínhamos em maior quantidade e em condições ideais no Centro de Recursos Pesqueiros. Como essa é uma ação urgente, não poderíamos esperar que outras espécies se desenvolvessem para que pudéssemos iniciar esse trabalho”, explica.
A expectativa da Codevasf e da prefeitura de Petrolina é de que sejam realizados novos peixamentos caso haja mais áreas com necessidade de alevinos ou os locais alagados permaneçam assim por muito tempo.

Anunciado para este ano o primeiro leilão da raça senepol no Brasil


Apesar de estar presente há 15 anos no Brasil, o gado Senepol ganha destaque e vem se revelando como uma das raças que mais crescem no País. Seguindo a forte tendência do setor, a Fazenda Senepol Paraíso, em Uberlândia Minas Gerais, amplia atuação no mercado de criação e reprodução genética da espécie e estima ainda este ano realizar seu primeiro leilão.
O negócio consiste na venda de embriões, touros, prenhezes e matrizes (vacas doadoras para a multiplicação da genética Senepol) e foi idealizado pelo cantor Léo Chaves, da dupla Victor e Léo, junto com um dos maiores especialistas na raça, Rodrigo Debossan. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Bovino Senepol (ABCB), o setor em 2014 registrou receita de R$ 33,6 milhões e encerrou o ano de 2015 com um faturamento de R$ 50 milhões.

Os planos da Fazenda também contemplam a entrada no segmento de leilões onde o primeiro, com animais da marca, deve ser promovido no segundo semestre de 2016. “Isso tudo foi criado com muita dedicação, paixão, expertise e grandes investimentos, e, nosso foco está na qualidade e na satisfação de nossos clientes. Este mercado atualmente apresenta uma demanda muito maior do que a da oferta pois os investidores fazendeiros estão entendendo o quanto a raça agrega e se depender da Fazenda Senepol Paraíso vamos entregar o que há de melhor para nossos clientes”, diz Leo Chaves.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Balança comercial do RN fecha o ano com superávit de US$ 70,5 milhões

Entre os produtos que o Rio Grande do Norte mais importou estão os equipamentos para o setor de energia eólica (US$ 73,2 milhões)




O ano de 2015 foi marcado pela retomada do crescimento das exportações potiguares. A balança comercial do Rio Grande do Norte encerrou o ano com um superávit de US$ 70,5 milhões. Esse resultado representou um avanço no comparativo com o saldo do ano anterior, quando a balança fechou deficitária em US$ 62,3 milhões. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, o volume de exportações foi de mais de R$ 318 milhões, ultrapassando o total importado, que foi de US$ 247,5 milhões. Assim, o estado obteve o maior valor monetário no comércio internacional [a soma de importações e exportações] dos últimos cinco anos, atingindo US$ 565,5 milhões.
O bom desempenho das exportações brecou o ritmo do saldo da balança comercial que vinha sendo regular até 2012 – na faixa dos US$ 38 milhões – e se agravou com quedas nos anos de 2013 ( -US$ 18,1 milhões) e 2014 (-US$ 62,3 milhões). Os produtos que mais influenciaram positivamente a balança, os produtos petrolíferos, foram fuel oil (US$ 65,9 milhões), melões frescos (US$ 63,2 milhões), sal marinho (US$ 24,9 milhões), castanha de caju (US$ 17,3 milhões) e tecidos de algodão (US$ 12,6 milhões).
Por outro lado, entre os produtos que o Rio Grande do Norte mais importou estão os equipamentos para o setor de energia eólica (US$ 73,2 milhões), trigo (US$ 42,6 milhões) e polietileno (US$ 6 milhões). A castanha de caju, antagonicamente, foi o terceiro item mais importado, somando um volume negociado de US$ 10,2 milhões. A explicação para essa transação é que as grandes indústrias do setor de cajucultura, devido à estiagem, tiveram que importar essa matéria-prima para honrar compromisso com compradores internacionais.

Aplicativo captura as coordenadas de áreas rurais que serão financiadas




O Banco do Brasil lançou o aplicativo GeoMapa Rural, que permite aos produtores rurais capturar e transmitir ao banco as coordenadas geodésicas de áreas de cultivo que serão financiadas.
O Banco Central estabeleceu a obrigatoriedade dessas coordenadas para financiamentos de custeio agrícola e de alguns financiamentos de investimento (formação de lavouras permanentes e reflorestamento, por exemplo) de valor superior a R$ 300 mil. A partir do dia 1º de julho de 2016, essa obrigatoriedade vai abranger as operações com valores superior a R$ 40 mil.
O aplicativo permite a coleta das coordenadas sem a necessidade de rede de dados. A identificação da área pode ser feita percorrendo-se o perímetro da área a financiar ou marcando os vértices da área diretamente na tela do smartphone ou tablet (imagem do Google Maps). O usuário terá ainda a opção de editar a área selecionada na tela do aparelho.
Segundo o banco, o aplicativo está disponível no Google Play e na Apple Store.
Para os produtores rurais e empresas de assistência técnica que utilizam aparelho de navegação GPS, o BB também disponibiliza página na web, onde os arquivos poderão ser encaminhados ao banco.

Brasil deve voltar a vender carne bovina para a Arábia Saudita este mês

Estimativa é que os embarques cheguem a US$ 42 milhões em 2016
Os primeiros embarques de carne bovina do Brasil para a Arábia Saudita devem ser realizados ainda neste mês. O setor estima que as exportações do produto para aquele país alcancem US$ 42 milhões em 2016. O potencial para os próximos anos, de acordo com cálculos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), chega a US$ 74 milhões.
A lista dos 49 frigoríficos habilitados – tanto para carne in natura quanto para industrializada – foi divulgada no site da Autoridade Saudita de Alimentos e Medicamentos (SFDA), no última dia 25. A expectativa é que a quantidade de estabelecimentos aumente nas próximas semanas.
Os sauditas habilitaram nove estabelecimentos em Mato Grosso do Sul, seis em Mato Grosso, cinco em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois em Rondônia, dois no Paraná, 10 em São Paulo, oito em Goiás, três no Pará e um em Tocantins.
A reabertura do mercado saudita é o resultado das negociações da ministra Kátia Abreu com o ministro da Agricultura do Reino da Arábia Saudita, Abdulrahman Al Fadhlyé, em novembro do ano passado. A Arábia Saudita suspendeu a importação de carne bovina brasileira após um caso atípico de doença da vaca louca em 2012.
Em 2014, a Arábia Saudita importou do mundo um total de US$ 497 milhões (127 mil toneladas) de carne bovina (in natura e industrializada). Os principais países exportadores foram a Índia (US$ 251 milhões/73 mil toneladas) e a Austrália (US$ 156 milhões/33 mil toneladas).
Em 2015, o Brasil exportou um total de US$ 5,3 bilhões de carne bovina (1,2 milhão de toneladas), principalmente para Hong Kong, Egito, Rússia, Venezuela, China, Irã e União Europeia (UE).
MAPA

MMA apoia projeto de adaptação à seca


Paulo de Araújo/MMA
Semiárido: foco do projeto
Iniciativa lançada no Rio Grande do Norte busca garantir que ações para o combate à desertificação não sofram descontinuidade.


Três municípios da região do Seridó, no Rio Grande do Norte, integrarão o Projeto Piloto de Combate à Desertificação, apresentado nesta sexta-feira (12), na Câmara Municipal de Parelhas (RN). As cidades de Carnaúba dos Dantas, Parelhas e Equador serão contempladas pelo projeto piloto, uma iniciativa do Programa RN Sustentável com o Banco Mundial, que será realizada em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Serão investidos R$ 4 milhões para implementação, em nove comunidades nos três municípios, de boas práticas adaptadas à seca visando uma convivência sustentável com a semiaridez.
As associações contempladas receberão assistência técnica (ATER) para elaboração de diagnósticos, planos de investimentos e gestão socioambiental, execução dos projetos e capacitação dos beneficiários. O projeto terá a duração de até 30 meses.
Localizada em pleno semiárido, em área de solos de baixíssima fertilidade, a região do Seridó está submetida a regime de escassez e distribuição desigual de chuvas. Vivem atualmente no Seridó do Rio Grande do Norte quase 300 mil pessoas, 11% da população estadual.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
O objetivo da iniciativa é promover ações voltadas para recuperação do solo, manejo de paisagens, proteção e recuperação dos recursos naturais. “Além disso, espera-se promover a troca de experiências de convívio com a semiaridez garantindo que ações implementadas no combate à desertificação não sofram descontinuidade”, destacou Francisco Campello, diretor do Departamento Nacional de Combate à Desertificação, presente à solenidade de apresentação do projeto.
O projeto será construído de forma unificada pelos governos do Rio Grande do Norte e da Paraíba, tendo como área prioritária a região do Seridó, que abrange municípios dos dois estados. Na Paraíba, os municípios que farão parte do piloto são: Várzea, Santa Luzia e São José do Sabugi.
Em 2015, o Projeto RN Sustentável, desenvolvido pelo governo do Rio Grande do Norte, recebeu o prêmio Dryland Champions, da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), em reconhecimento à sua contribuição prática para o desenvolvimento sustentável.
Estiveram presentes ao evento no município de Parelhas representantes de associações comunitárias rurais, sindicatos de trabalhadores rurais, conselhos de controle social, instituições não governamentais e gestores ambientais estaduais e municipais.

Representantes de diferentes instituições participam do lançamento nesta sexta

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA):

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Agricultura: Governo do RN inicia distribuição de 604 toneladas de sementes a produtores rurais


Foto: Reprodução
O governo do estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), inicia nesta terça-feira (16) a distribuição de 604 toneladas de sementes de arroz, feijão, milho e sorgo aos agricultores potiguares dentro do programa Bancos de Sementes.
O secretário Haroldo Abuana fará uma entrega simbólica nesta terça-feira em Pau dos Ferros, Alto Oeste potiguar, às 10h, no ginásio coberto da comunidade Perímetro Irrigado, na BR-226.
O volume é 18% maior do que o entregue em 2015, quando 39 mil agricultores foram beneficiados em 158 municípios com 509 toneladas de grãos.
Dessa vez, 45.570 produtores receberão as sementes do governo do estado, antecipa informação da assessoria de imprensa da pasta, na capital do estado.
Serão 204,8 toneladas de feijão, 252,8 toneladas de milho, 137,2 toneladas de sorgo Ponta Negra e 10 mil quilos de arroz BRS Tropical.
Segundo o secretário, este ano o governo potiguar está investindo R$ 5,98 milhões na distribuição de sementes, R$ 1,2 milhão a mais do que o aplicado em 2015 (R$ 4,7 milhões).

"Perguntar não ofende, ou pelo menos não deveria"
Nota do Blog: Tenho a ligeira impressão que o governo do estado se atrasou com relação a entrega das sementes aos produtores rurais. Alguém poderia me responder?

Energia solar pode ficar mais barata e eficiente

Em, 16/02/2016

Segundo um dos criadores, as placas de FDT são mais fáceis de fabricar e purificar.
Além de reduzir o preço dos equipamentos, é preciso baratear os serviços. (Foto: Divulgação)
Além de reduzir o preço dos equipamentos, é preciso baratear os serviços. (Foto: Divulgação)
Por meio da engenharia molecular, cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, desenvolveram recentemente um material capaz de transportar cargas positivas dentro dos painéis solares. Esta função é essencial para que as placas funcionem, mas, até hoje, os transportadores de carga eram muito caros. Segundo os pesquisadores, as moléculas de FDT (sigla em inglês para fluoreno-ditiofeno dissimétrico) custa um quinto do preço dos outros produtos e eleva a eficiência energética em 20,2%, enquanto os painéis que estão hoje no mercado conseguem 14%.
O FDT pode, também, ser facilmente modificado, segundo os pesquisadores. Isso permitiria o aumento do leque de opções para construir vários modelos de placas fotovoltaicas. As novas placas de FDT são formadas a partir da perovskita, um tipo de mineral que assume a forma de cristais e é largamente utilizado para equipamentos de energia solar. Segundo um de seus criadores, o professor Mohammad Nazeeruddin, elas são mais fáceis de fabricar e purificar.
Compra e instalação
O alto custo de compra e instalação de painéis fotovoltaicos é um dos grandes entraves para a disseminação do uso de energia solar no Brasil e no mundo, mas a descoberta suíça promete mudar radicalmente este cenário. O coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo, lembrou ao jornal O Globo que existem outras tecnologias ainda em laboratório que permitem aumentar a eficiência da energia solar em até 40%, mas todas elas são mais caras do que as que temos no mercado.
Larga escala
“A grande novidade dessa descoberta é a possibilidade de fazer a eficiência crescer ao mesmo tempo em que se reduz o custo”, destaca. O grande salto vai ser conseguir produzir placas com esse material em larga escala. Para Baitelo, além de reduzir o preço dos equipamentos, é preciso encontrar uma forma de baratear os serviços — instalação e manutenção — e a logística. “O Brasil importa todos os equipamentos relacionados a energia solar. Se começarmos a fabricá-los, gastaremos menos com logística”, ressalta.

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