domingo, 28 de fevereiro de 2021

Bananeiras Resistentes a Praga

 

Cultivares de bananeira resistentes as pragas

 

A alternativa mais apropriada para combater a Sigatoka-Negra, praga considerada mais grave da cultura da banana, é substituir as cultivares tradicionais por materiais resistentes. Desde que a doença surgiu, foram recomendados oito tipos de bananeiras: Caipira, FHIA 18, Tap Maeo, muito resistentes a essa doença. Depois foram lançadas a Prata Zulu, Prata Ken e, ultimamente a Embrapa Amazônia Ocidental tem recomendado a Pelipita, além de lançar a Prata Caprichosa e a Prata Garantida.

Os materiais recomendados pela Embrapa não vão substituir as antigas cultivares de prata, maçã e pacovan, mas sim aumentar o número de opções aos produtores. A Sigatoka-Negra foi registrada pela primeira vez no Brasil no início de 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, região do Alto Solimões, fronteira do Estado do Amazonas com a Colômbia e o Peru; desde então, tem se espalhado por quase todas as regiões do Brasil. É uma doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis e pode ocasionar perdas totais na produção. O vento naturalmente transporta o fungo; depois de infectar as folhas, impede o desenvolvimento dos frutos.

Para uma cultura de importância econômica e social como a banana, o resultado do ataque da sigatoka-negra pode ser desastroso. O tamanho da fruta e seu vigor determinam a aceitação nos mercados. E são justamente essas duas qualidades as mais afetadas pela doença.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Cresce o Mercado de Sêmem Bovino no Brasil

 

Cresce o mercado de sêmen bovino no Brasil

 
 
 
 

Um novo relatório da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) apresenta, o novo INDEX Asbia 2020, com um balanço preciso do setor de inseminação artificial (IA) em bovinos ao longo do ano de 2020 no Brasil. A nova edição INDEX Asbia aponta um crescimento de 28% no mercado de inseminação artificial no país, com cerca de 24 milhões de doses. Além disso, o  novo relatório comprova a presença da IA em todo o território nacional. Os registros apontam a utilização da IA em 4.286 municípios, o que representa 77% de todos os municípios brasileiros.

O relatório analisou 143.325 informações individuais para gerar os resultados, sendo 38.845 do 4º trimestre de 2020. Além disso, foram utilizadas 125.734 informações para a formulação dos dados municipalizados, que expressam os aspectos da inseminação artificial em nível municipal. A análise dos dados segmentada por município foi introduzida nos demais relatórios divulgados pela Asbia em 2020.

“Os resultados marcam definitivamente a inseminação artificial como uma das ferramentas fundamentais para o futuro da pecuária no Brasil, e colocam o país num patamar muito importante no cenário mundial. Em 5 anos, passamos de menos de 13 milhões de doses para 21,5 milhões de doses vendidas ao cliente final. O uso da inseminação sai de 11% e chega a quase 20%. Isso é extraordinário”, comenta o presidente da associação, Márcio Nery.

A produção total de sêmen alcançou as 14.899.623 doses em 2020, representando um crescimento de 36% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas 10.940.746 doses. Com um crescimento de 5% em relação a 2019, as exportações também tiveram resultados positivos, atingindo as 508.096 doses.

Foram coletadas 12.536.601 doses de genética de raças de corte, marcando um aumento de 38% em relação às de 2019. Quanto às raças de leiteiras, foram coletadas 2.363.022 doses, contra 1.739.568 doses do ano anterior.

Os bons resultados em meio a um ano desafiador comprovam a força da IA e ampliam as perspectivas para 2021. Segundo Márcio, a Asbia visa trabalhar ainda mais em prol de seus associados e do melhoramento genético neste ano. “Estamos muito preparados para seguir crescendo em 2021, acreditamos que podemos crescer perto de 25%, e isso fará com que o mercado brasileiro atinja cerca de 30 milhões de doses, um marco que será extraordinário”, finaliza.

Extrato de Própolis Fortalece Imunidade e Contribui para o Tratamento da Covid-19

 

CI
 
APICULTURA

Extrato de própolis fortalece imunidade e contribui para tratamento da Covid-19

Uso regular do produto traz benefícios para a saúde, inclusive em casos de infecção pelo coronavírus
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A demanda por extrato de própolis e derivados do mel aumentou 30% durante a pandemia de Covid-19, segundo a Federação Mineira de Apicultura (Femap). Isso aconteceu pelo fato do produto, que é tão conhecido pelos brasileiros, contar com propriedades antivirais, capacidade de regular o sistema imune, oferecer proteção ao organismo contra infecções e ainda ter ação anti-inflamatória.

Uma pesquisa recente inclusive reforça que aqueles que adotam esse hábito nos seus cuidados diários com a saúde estão no caminho certo. O estudo clínico*, realizado a partir de uma parceria entre o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), o Hospital São Rafael, de Salvador, e a Apis Flora, líder nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais, mostrou que pacientes infectados pelo coronavírus que tiveram o extrato de própolis EPP-AF® administrado em seus tratamentos alcançaram respostas mais positivas, incluindo a redução de 50% no tempo de internação e diminuição de danos renais.

Com tanta representatividade no cenário atual, cresce o interesse em entender melhor as funcionalidades e benefícios do extrato de própolis para a saúde. Para contribuir com quem busca mais informações nesse sentido, Andresa Berretta, farmacêutica da Apis Flora, explica melhor os efeitos positivos do produto, como usá-lo e quais os tipos existentes no mercado, além do papel que ele desempenha no tratamento de casos de coronavírus.

Diferença entre a própolis e o extrato

A própolis é uma substância naturalmente produzida pelas abelhas, que serve como um "cimento" para fechar as frestas das caixas e proteção da colmeia contra bactérias, fungos e vírus. Na forma de extrato, é vendido em farmácias e estabelecimentos de produtos naturais, seja líquido ou em cápsulas.

De acordo com Andresa, o extrato de própolis é uma forma "purificada" da própolis in natura. "A formulação pronta, que está disponível para compra nas lojas, contém o que é ativo na composição e benéfico para o organismo humano, enquanto a versão bruta ainda conta com algumas impurezas", explica.

Cinco principais benefícios para a saúde

Análises clínicas mostram que o extrato de própolis pode ser bastante eficaz ao combater doenças no corpo humano. "Também temos estudos da Apis Flora que comprovam que ele melhora a candidíase oral, por exemplo. Além disso, o produto ajuda na cicatrização da pele", conta a profissional, que enumera mais cinco benefícios à saúde, todos positivos para a melhoria de quadros de Covid-19.

É antiviral: o extrato de própolis impede a atividade microbiana, por isso, é eficaz no tratamento de quadros virais e bacterianos, como gripes, resfriados e dores de garganta.

Aumenta a imunidade: aciona a atividade imunoreguladora, tão procurada na época de coronavírus. Além das gripes e resfriados, previne doenças que podem ser decorrentes de baixa imunidade.

Ação anti-inflamatória: além da dor de garganta, pode auxiliar no tratamento de úlcera gástrica e dores reumáticas, como artrite e artrose.

Atividade antioxidante: neutraliza os danos causados pelos radicais livres e, com isso, traz a ação antienvelhecimento para pele, tecidos e membranas. Também ajuda a diminuir os depósitos de gorduras nas veias e artérias. Como auxilia na limpeza dos vasos sanguíneos, atua na prevenção de doenças cardiovasculares e degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Proteção renal: a Apis Flora conta com um estudo clínico que comprova a proteção que o extrato de própolis EPP-AF® oferece aos rins. Esse processo durou um ano e a empresa conseguiu resultados importantes desde o primeiro mês.

Dosagem do extrato de própolis

Andresa explica qual a dosagem certa para os consumidores que desejam prevenir sintomas de gripes e resfriados. "Nós seguimos o regulamento técnico do Ministério da Agricultura. De modo geral, para adultos, recomendamos 30 gotas, uma vez ao dia, para imunidade, que podem ser dissolvidas em água, suco, mel ou outra bebida. Na pandemia, recomendamos duas vezes ao dia, de manhã e à noite, por conta do cenário mundial que vivemos", afirma. Ela também esclarece que essa dosagem equivale a uma cápsula do PROPOMAX®, produto que contém o extrato de própolis padronizado EPP-AF®, utilizado no estudo citado anteriormente.

"Na Apis Flora, nós temos o compromisso de contribuir com a melhoria da saúde e bem-estar do consumidor. A nossa padronização garante que ele receba um produto sempre com a mesma qualidade. Por ser natural, isso é muito importante, pois conseguimos disponibilizar itens com os mesmos benefícios e as quantidades corretas de substâncias boas para o organismo humano na formulação", contextualiza a farmacêutica.

Saiba reconhecer os tipos de própolis do mercado

Ao todo, são 12 tipos de própolis existentes. Isso acontece por ser um produto de origem natural, que depende do clima, da fauna e da flora brasileira e, portanto, é variável.

"Na Apis Flora, nós temos o compromisso de contribuir com a melhoria da saúde e bem-estar do consumidor. A nossa padronização garante que ele receba um produto sempre com a mesma qualidade. Por ser natural, isso é muito importante, pois conseguimos disponibilizar itens com os mesmos benefícios e as quantidades corretas de substâncias boas para o organismo humano na formulação", contextualiza a farmacêutica.

Dentro desse cenário tão vasto, existem três categorias mais conhecidas: Própolis verde, encontrada somente no território brasileiro; Própolis marrom, um dos tipos mais comuns no mundo, sendo que nem todas as opções estão categorizadas ainda; e Própolis vermelha, disponível em algumas regiões, que vem normalmente do mangue, é rico em benzofenonas, isoflavonas e medicarpina, compostos que garantem as propriedades medicinais.

"Todas elas podem ser uteis à saúde, mas existem diversos estudos clínicos em andamento, e isso é o que as diferencia atualmente: a comprovação científica. Como a própolis verde está em fase de pesquisa há mais tempo, ela conta com uma infinidade de benefícios confirmados. Enquanto isso, a vermelha já é direcionada para atividade antitumoral, mas ainda conta com vários potenciais em análise, assim como a marrom no Brasil", explica Andresa.

*Estudo clínico sobre efeitos positivos no tratamento da Covid-19

Aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e publicado na plataforma científica?medRxiv, o estudo clínico conduzido pelo IDOR, Hospital São Rafael e Apis Flora foi realizado entre julho e agosto de 2020 e aplicou condutas distintas a três grupos de pacientes internados em função da Covid-19. Um dos grupos contava com pacientes que foram submetidos ao tratamento hospitalar padrão para a doença, e os outros dois com pessoas que receberam diferentes dosagem de extrato de própolis - 400 mg e 800 mg por dia.

"Os resultados mostraram que o tempo de recuperação dos pacientes que receberam a própolis foi mais rápido, pois seu período de internação foi 50% menor. Além disso, os que tiveram acesso ao produto apresentaram índice menor de lesão renal aguda", conta o Dr. Marcelo Silveira, líder do projeto no Hospital. Vale ainda mencionar que os pacientes que receberam a própolis não apresentaram necessidade de diálise e mostraram uma tendência de precisar menos de intubação, diferentemente dos que tiveram o tratamento padrão.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Produtos com Selo Nacional da Agricultura Familiar Passam de 700 Para 7 Mil em um Ano

Produtos com Selo Nacional da Agricultura Familiar passam de 700 para 7 mil em um ano

Selo promove os produtos familiares no mercado e é uma garantia para o consumidor

Vacas no Centro da Bioeconomia Japonesa

CI
 
MUNDO

Vacas no centro da bioeconomia japonesa 

Esterco e urina serão utilizados
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O esterco e a urina de milhares de vacas leiteiras na ilha de Hokkaido, no Japão, em breve poderão alimentar instalações em toda a região com uma tecnologia revolucionária, inventada no Japão, que os transforma em biocombustíveis líquidos ecologicamente corretos. Kei Okubo, professor de fotoquímica orgânica na Universidade de Osaka, desenvolveu a tecnologia, que produz metanol e ácido fórmico, causando zero emissão de dióxido de carbono (CO2). 

Okubo assinou um acordo em 9 de fevereiro com Kazutoshi Hazama, o prefeito de Okoppe Hokkaido, e outras partes interessadas para instalar uma planta piloto em Okoppe dentro de dois anos. A fornecedora líder de gás industrial Air Water Hokkaido Inc. e a empreiteira Iwata Chizaki Inc., ambas de Sapporo, também estão fazendo parceria com a Okoppe e a universidade para construir a planta na cidade costeira de Okhotsk. 

Segundo estimativas da universidade, a conversão dos dejetos corporais de 10.000 vacas leiteiras do município em metanol poderia cobrir a energia consumida por todos os estabelecimentos públicos da cidade, todas as fábricas de processamento de pescado e quase 70% das leiteiras das fábricas. 

Isso não é tudo. Embora o Japão agora importe todo o seu metanol, de acordo com Okubo, 20 por cento poderia ser reposto se os excrementos de todas as vacas leiteiras do país fossem transformados em biocombustível. A planta piloto pode ser dimensionada em escala comercial durante o ano fiscal de 2024, no mínimo. O plano de negócios está programado para se expandir para outras áreas dentro e fora de Hokkaido no ano fiscal de 2030 ou mais tarde. 

 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O Jeito Certo de Garantir Alimentação para Caprinos e Ovinos Durante a Seca

O jeito certo de garantir alimentação para caprinos e ovinos durante a seca

 

Uma alternativa para garantir a manutenção de caprinos e ovinos no período de estiagem é conservar forrageiras. Existem técnicas simples que podem ser aplicadas pelo homem do sertão para não deixar que os animais morram durante a seca. Os dois principais processos de conservação são a fenação e a ensilagem.

A fenação consiste na desidratação do alimento, ou seja, na retirada de toda a água para conservá-lo e utilizá-lo durante todo o período de estiagem. Para fazer o feno, são utilizadas gramíneas com baixa diferenciação entre folhas e caules, como o capim gramão, alguns tipos de braquiárias e também leguminosas como a leucena e a alfafa. Já para a silagem, são utilizadas forrageiras que têm quantidade razoável de carboidratos, como milho, sorgo e capim elefante.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Caprinos (Sobral-CE), Ana Clara Rodrigues, existem tipos de ensilagem e fenação acessíveis aos agricultores familiares. Uma das técnicas de ensilagem é a que utiliza silos tipo cincho. Após 21 dias, a silagem já está pronta para uso e não tem prazo de validade. Já para fazer o feno, o agricultor pode aproveitar o sol do sertão. Basta cortar a forragem e deixar secar ao sol por três dias, preferencialmente sobre uma lona. O material dura a estação seca inteira.

 

Mandioca: interesse na Venda Mantém Valores em Baixa

 

MANDIOCA/CEPEA: interesse na venda mantém valores em baixa

devido à lentidão no mercado de derivados, parte da indústria de fécula tem limitado a moagem

As cotações de mandioca seguiram em baixos patamares por mais uma semana em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo o maior interesse de produtores pela colheita e negociação da raiz devido à necessidade de caixa, principalmente para os desembolsos com os arrendamentos. Além disso, muitos agricultores consultados pelo Cepea ressaltam que o maior rendimento de amido também pesa a favor da decisão de negociar, apesar da menor produtividade das lavouras de 1 ciclo, que são a maior parte do produto disponível.

Ao mesmo tempo, devido à lentidão no mercado de derivados, parte da indústria de fécula tem limitado a moagem. Nesse cenário, o valor médio nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia entre 3 e 7 de junho foi de R$ 303,28 (R$ 0,5275 por grama de amido), recuo de 1,6% frente à média do período anterior. Em quatro semanas, o preço acumula queda de 4,9%. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Programa "Balde Cheio" Vai Atender Produtores Rurais de Todo Brasil

 

Técnicos do Programa Balde Cheio vão atender produtores rurais de todo o Brasil

 

É a maior capacitação já realizada pela coordenação do Programa Balde Cheio. De janeiro a junho deste ano, 104 técnicos da extensão rural estão participando de uma megacapacitação do programa, uma metodologia da Embrapa que transfere tecnologias aos profissionais que vão atender produtores de leite no país todo. No total, são 37 palestras on-line, todas as terças e quintas, com duas horas de duração (18h às 20h).

O programa começou em 1998 quando o pesquisador Artur Chinelato, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) foi fazer uma palestra em Quatis, no Rio de Janeiro, e, ao se despedir do público, foi questionado sobre a aplicabilidade dos conhecimentos que ele havia transmitido. Surgia aí um dos programas mais bem-sucedidos de transferência de tecnologias da Embrapa.

Artur Chinelato é um dos instrutores desta capacitação, que tem ainda outros convidados da Embrapa, professores universitários e integrantes do programa Balde Cheio. As palestras tratam de manejo de pastagens e manejo do rebanho.

André Novo, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, que atua na coordenação do Balde Cheio, lembra que no passado já ocorreram capacitações presenciais com 80, 90 e até 100 pessoas, mas a duração era de uma semana. “Esse treinamento tem um ineditismo pelo número de pessoas, pelo formato on-line e pela duração. Tem muita gente interessada. Se tivesse mais 50 vagas, teríamos mais pessoas participando”, afirmou.

Embora o número seja variável, cada técnico do Balde Cheio atende, em média, cerca de 20 propriedades. Alguns, no início dos trabalhos, atendem duas ou três, mas outros chegam a atender de 25 a 30. Assim, caso todos os participantes da capacitação decidam aplicar os conhecimentos na assistência técnica, mais de duas mil propriedades poderiam ser beneficiadas.

Os participantes do treinamentosão de 83 municípios de 13 Estados brasileiros. A maioria é de São Paulo (53), Tocantins (12), Rio Grande do Sul (11) e Espírito Santo (6). Rondônia, Pará, Paraná, Alagoas, Acre, Minas Gerais, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso do Sul também têm participantes.

Banco do Brasil Destina 16 Bilhões Para o Pré-Custeio do Agro.

 

Financiamento

Banco do Brasil destina R$ 16 bilhões para pré-custeio do agro

Ministra Tereza Cristina participou do anúncio e destacou que o custeio antecipado ajuda o produtor rural a reduzir custos

O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, anunciou nesta terça-feira (23) montante de R$ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas na safra 2021/22. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou da live.

No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir antecipadamente insumos, tratos da lavoura, mudas e sementes, ração e medicamentos. Com a compra antecipada, o produtor rural consegue melhores condições de preço e mercado. O pré-custeio está disponível para as lavouras de soja, milho verão, algodão, arroz, cana-de-açúcar e café.

“É importante prover essa autonomia para vocês [produtores rurais] para conseguirem fazer a aquisição de insumos de forma antecipada e com certa previsibilidade”, destaca o presidente do Banco do Brasil, André Brandão.

No crédito antecipado, as taxas de juros são de 5% ao ano para médios produtores e 6% ao ano para demais produtores.

O presidente acrescentou que a expectativa é alcançar R$ 210 bilhões na carteira de crédito do agro do banco este ano. Brandão anunciou ainda que o banco não irá mais cobrar tarifa na análise de crédito nas operações de renovação a partir de hoje.

A ministra Tereza Cristina ressaltou que o anúncio do aumento dos recursos destinados para o custeio antecipado é uma notícia animadora para o planejamento dos produtores rurais. “O crédito rural precisa cada vez de mais parceiros, mais gente acreditando no nosso negócio, assim como o Banco do Brasil faz isso há décadas. Precisamos também de mais créditos novos, diferentes. O pré-custeio é importantíssimo, pois o produtor pode comprar antecipadamente e diminui o custo de frete, da logística”.

Sobre o fim da cobrança de tarifas para análise de crédito, a ministra destacou que essa era uma antiga demanda do setor, já que a taxa acabava por encarecer o crédito.

Participaram da cerimônia virtual o vice-presidente de Agronegócio do BB, João Rabelo, e o gerente de soluções, Fernando Gallo.

Produção de Leite Orgânico no Brasil tem Aprovação da EMBRAPA

 CI

 
PECUÁRIA

Produção de leite orgânico no Brasil tem projeto de pesquisa aprovado na Embrapa

Embrapa aprovou neste mês o projeto que viabiliza o “Observatório do Leite Orgânico
Por:

A Embrapa aprovou neste mês o projeto que viabiliza o “Observatório do Leite Orgânico”. O objetivo do Observatório é realizar o mapeamento e a caracterização dos sistemas de produção de leite orgânico no país, catalisando informações sobre esse modelo de produção, que ganha cada vez mais adeptos no setor produtivo (veja tabela ao final desta reportagem). “A ausência de dados a respeito da produção orgânica, nos diversos elos da cadeia, é o principal gargalo para o crescimento do setor no país”, diz Fábio Homero Diniz, analista da Embrapa Gado de Leite. Segundo ele, o Observatório irá reunir, em uma única plataforma, dados e informações sistematizadas sobre a cadeia agroalimentar do leite orgânico.

A expectativa é realizar uma ampla caracterização e monitoramento territorial das fazendas de leite orgânico, com dados sobre o tamanho do rebanho, produtividade, ambiente e avaliação da eficiência dos sistemas. A plataforma também conterá dados sobre fornecedores de insumos como grãos e sementes orgânica e medicamentos. Fernanda Samarini Machado, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, diz que é essencial para o crescimento do setor  poder contar com uma plataforma digital, aglutinando informações: “A produção de leite orgânica é diferenciada, principalmente por não adotar insumos químicos e pela dificuldade em adquirir bioinsumos”. O Observatório fará uma intermediação entre os elos da cadeia produtiva, com informações sobre canais de distribuição e circuitos de comercialização.

Raio X

A ideia de se criar o Observatório surgiu em 2019, a partir de diálogos com representantes dos diversos elos da cadeia. Em 2020, foi realizado um estudo prospectivo sobre a pecuária leiteira orgânica nacional. O próprio estudo é uma prévia do potencial do Observatório e da lacuna que ele irá cobrir. “Na época, identificamos 96 unidades de produção orgânica; enviamos um questionário aos produtores para subsidiar o projeto e obtivemos 39 respostas”.  A partir daí, foi possível obter um pequeno Raio X do setor. A pesquisa revelou que os rebanhos são compostos predominantemente de animais Holandês-Gir, Holandês-Jersey e Jersey. A área média das propriedades é de 270 hectares (mínimo de três ha e máximo de 2.980 ha), com área média dedicada à pecuária orgânica de 81,5 ha. Veja outros dados identificados na prospecção:

- Produção/dia: média de 930 litros (variando de 60 L/dia a 5.000 L/dia);

- Produção média/vaca: 14 l/dia;

- Tamanho médio dos rebanhos: 78 vacas (variando de cinco a 310 vacas), sendo 57 vacas em lactação.

- Sistema de produção: Pasto = 46%; Semiconfinamento = 53%.

- O pastejo rotacionado: 89% das fazendas.

Para 72% dos produtores entrevistados, a atividade leiteira orgânica representa a principal fonte de renda, enquanto 34% dos produtores realiza outra atividade orgânica além da produção de leite (olericultura, produção de café e milho). Os problemas sanitários apontados foram: mastite e endo e ectoparasitoses. Foram destacados também o pouco conhecimento em manejo orgânico e a falta de consultoria técnica especializada, além da necessidade de se reduzir a burocracia do processo de certificação, com maior clareza das normas e menor custo. Entre os principais desafios identificados na pesquisa, destacam-se a dificuldade de comercialização da produção, além da escassez e alto preço dos insumos orgânicos, como milho e soja.

Segundo Fernanda Machado, embora a produção de leite em sistemas orgânicos represente um percentual muito pequeno em relação a produção total de leite, o Brasil apresenta condições técnicas e ambientais para o aumento da oferta de leite e derivados orgânicos. Mas ela alerta que aspectos mercadológicos, relacionados a disponibilização de insumos, comercialização da produção, demanda por assistência técnica especializada, além questões burocráticas relacionadas à certificação podem limitar esta oferta. “Os desafios dos atores da cadeia produtiva são grandes e o Observatório surge como uma ferramenta para vencê-los”, conclui Diniz.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

FETARN Participa de Reunião com Sec. de Turismo do Estado Para Implantação do Turismo Rural no RN

 

Fetarn participa de reunião com a Secretaria de Turismo do Estado para tratar ideias e projetos de implantação do turismo rural no interior do RN

A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte – FETARN, se reuniu na manhã desta quinta-feira, 11, com a Secretaria de Turismo do Estado para tratar sobre o projeto de inclusão e impulsionamento do turismo rural na rota turística do estado.

A ideia é que os municípios membros do Consórcio Intermunicipal Sertão e Mar se preparem para cumprir os requisitos exigidos pelo Ministério do Turismo e futuramente façam parte do mapa do turismo potiguar.

Os municípios do consórcio são: Guamaré; Galinhos; Macau; Pedro Avelino; Angicos; Caiçara; Jandaíra; Lajes; Pedra Grande; Parazinho; João Câmara e São Miguel do Gostoso.

Em Guamaré, através do projeto de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Cultura (SEMEART), com assessoria técnica da Fetarn e com o apoio dos agricultores e agricultoras familiares, o município já vem se preparando para a implantação do turismo local.

Estavam na reunião o engenheiro agrônomo da FETARN e presidente interino do consórcio, Joseraldo Medeiros do Vale, o jornalista, Rafael Pereira, acompanhados da secretária de Turismo de Guamaré, Mohana Freitas e o assessor da Secretaria de Turismo de Guamaré, Alison Peixoto, recebidos pela secretária de estado do turismo, Aninha Costa, a subsecretária de política e gestão turística, Solange Portela e a subcoordenadora de regionalização do turismo, Mércia Motta.


Caixa Anuncia R$ 12 bilhões em Recursos Para o Custeio do Agronegócio

 

Caixa anuncia R$ 12 bilhões em recursos para o custeio antecipado do agronegócio

O banco abrirá 21 unidades para atendimento exclusivo ao agronegócio

 Caixa anunciou nesta segunda-feira (22), em live com a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R$ 12 bilhões. Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, já foram emprestados R$ 8 bilhões desde dezembro de 2020, e a expectativa é ter os 100% dos R$ 12 bilhões emprestados até o final de março ou início de abril.

“Queremos beneficiar todos os segmentos, mas sem dúvida o pequeno agricultor, do Pronaf, é fundamental, porque a Caixa é o banco de todos os brasileiros, em especial dos mais humildes”, destacou o presidente. Os recursos estão disponíveis para custeio, comercialização, industrialização e também para investimento. 

A ministra Tereza Cristina comemorou o fato de a Caixa estar entrando cada vez mais no setor agropecuário. “É mais um banco com agilidade e capilaridade para emprestar para os agricultores e pecuaristas. O setor está trabalhando cada vez mais, mas o ponto crucial para continuar crescendo é o crédito, especialmente para os pequenos produtores”.

Guimarães disse que a carteira de crédito da Caixa para o agro já aumentou quatro vezes desde o início do governo, e o objetivo é chegar a R$ 40 bilhões ao final de 2022, o que representará um aumento de dez vezes a carteira da caixa no setor agropecuário no início da gestão.

As taxas para os produtores do Pronaf são de 2,75% ao ano, para os do Pronamp são de 4% ao ano e demais produtores de 5% ao ano.  

Unidades exclusivas

O banco também anunciou hoje que abrirá 21 unidades especializadas no atendimento ao agronegócio. Cada uma delas contará com estrutura e equipe dedicadas ao atendimento exclusivo dos produtores rurais.

Pedro Guimarães informou que a Carreta do Agro irá percorrer 20 cidades no primeiro semestre de 2021. A carreta é um evento itinerante em que um caminhão-agência especializado no agronegócio visita cidades estratégicas, ou eventos e feiras, para realizar reuniões técnicas, atendimento a clientes e assinatura de contratos.

Descoberto o Arroz que não Exige Solos Ricos em Nitrogênio

 

GENE

Descoberto arroz que não exige solos ricos em nitrogênio

Com isso o impacto no meio ambiente seria menor e poderia haver redução de custos
Por:  

Um anúncio movimenta os orizicultores do mundo. Cientistas chineses do Instituto de Genética e Biologia do Desenvolvimento da Academia Chinesa de Ciências (CAS) anunciaram que descobriram um gene que ajuda o arroz a se adaptar a baixos níveis de nitrogênio no solo, conforme noticiou o site especializado Planeta Arroz.

Com isso o impacto no meio ambiente seria menor e poderia haver redução de custos, uma vez que, com a introdução do gene nas lavouras haveria exigência até 30% menor de nitrogênio. O arroz é uma cultura que demanda o nutriente, sendo elemento fundamental para o aumento de produtividade. Na cultura do arroz irrigado, por exemplo, o nitrogênio é exigido durante praticamente todo o seu ciclo.

No estudo os pesquisadores avaliaram diferentes safras, em regiões variadas avaliando várias características agronômicas e suas respostas ao nitrogênio. Eles descobriram uma variação que era altamente conservada em tipos de arroz cultivados em solos pobres em nitrogênio mas que se perdia em regiões com alto fornecimento. Esse gene é altamente predominante no arroz selvagem cultivado em solos sem fertilizantes artificiais.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Produtores dos Inhamuns Conhecerão Experiências de Frigoríficos e Produção Coletiva de Ovinos...

 

Produtores dos Inhamuns conhecerão experiências de frigoríficos e produção coletiva de ovinos de Pernambuco e Piauí


Adilson Nóbrega - Rebanhos de ovinos em Tauá, na região dos Inhamuns (CE)

Rebanhos de ovinos em Tauá, na região dos Inhamuns (CE)

Produtores rurais da região dos Inhamuns terão, neste fim de semana, a oportunidade de conhecer experiências de cooperativas e associações de Pernambuco e do Piauí para produção coletiva de carne ovina. Neste sábado (20) e domingo (21), Mirionaldo Rodrigues, secretário-executivo da Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Município de Betânia do Piauí (Ascobetania) e Cândido Araújo, sócio-administrador do frigorífico Capricom de Rajada – Petrolina (PE), estarão em Tauá e Parambu, para visitas a associações e frigoríficos, a convite da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), no âmbito do programa AgroNordeste.

Na visita, solicitada por produtores rurais de Tauá e Parambu, os dois convidados apresentarão diferentes experiências de organização coletiva para impulsionar a produção de carne ovina a partir de rebanhos de agricultores familiares. A intenção é que os participantes das associações de criadores dos Inhamuns também possam trocar informações para ajustes no funcionamento de abatedouros locais, em fase de implementação, e a montar planos de negócios para o funcionamento dessas instalações.

“Cândido vai mostrar a experiência de funcionamento de um frigorífico local, enquanto Mirionaldo apresentará uma iniciativa baseada na organização de produtores e logística para entrega de animais a frigoríficos. Os produtores dos Inhamuns conhecerão duas formas de se trabalhar e poderão avaliar qual delas mais pode se adequar à realidade local”, explica o pesquisador Octávio Morais, da Embrapa Caprinos e Ovinos.

No sábado (20), os convidados e equipe da Embrapa visitarão o frigorífico instalado em Miranda (distrito de Parambu) durante a manhã e, em seguida, terão reunião na associação local, onde apresentarão suas experiências. Este encontro terá participação de integrantes da Cooperativa de Desenvolvimento da Economia Familiar (COODEF), sediada em Tauá. Já no domingo (21) a visita acontece no frigorífico sob responsabilidade da COODEF, em Tauá.

De acordo com Octávio, a expectativa dos criadores dos Inhamuns é que possam trocar informações sobre estrutura, trâmites burocráticos e modelos de funcionamento para os frigoríficos da região, que já estão aptos a funcionar. “Interessante que todos eles comecem a conversar, formem redes para que não fiquem isolados na resolução de problemas”, frisou o pesquisador.

O impulso para a construção dos frigoríficos e outras ações voltadas para a produção coletiva de ovinos nos Inhamuns tem sido desenvolvidos pela convergência de programas de governo e apoio de emendas parlamentares. Além do AgroNordeste (coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com participação da Embrapa e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola /FIDA entre as instituições parceiras), na região também há atuação do Programa de Apoio à Inovação Social e ao Desenvolvimento Territorial Sustentável – InovaSocial (parceria Embrapa/BNDES) que tem ações diretas voltadas para as unidades de abate dos dois frigoríficos da região.

Segundo o pesquisador Selmo Alves, da Embrapa Caprinos e Ovinos, coordenador do projeto componente do InovaSocial voltado para os Inhamuns, serão destinados recursos a tecnologias e equipamentos nos dois frigoríficos, além de capacitações em boas práticas de produção e incentivo à organização coletiva de produtores rurais para garantir animais aptos ao abate. “A intenção é termos abatedouros que trabalhem com eficiência para o volume de animais levado. E o espaço também será usado como um laboratório para treinamento de estudantes da região”, destaca Selmo.

Abóbora Híbrida Recordista em produtividade

 

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AGRICULTURA

Takayama: a abóbora híbrida recordista de produtividade

Variedade comercializada pela linha Topseed Premium supera 36 toneladas de produtividade média em lavoura mineira
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Se um produtor procura por confiança, qualidade e segurança ao escolher sementes de abóbora japonesa, a variedade híbrida Takayama, da linha de alta tecnologia Topseed Premium, é a escolha certa. Há mais de 30 anos no mercado brasileiro, o material, que é líder de mercado, é adaptável para o plantio em todo o território nacional, gera frutos uniformes e apresenta alta produtividade.

A lavoura do produtor Giovani Oliveira em Lagamar (MG) é um exemplo dos bons números de rendimento da abóbora. Em 90 hectares de área, a produtividade média da Takayama superou 36 toneladas de frutos vendidos, de acordo com o consultor técnico de vendas Topseed Premium, Douglas Santos Morais.

O produtor Giovani destaca que planta anualmente uma média de 400 hectares da variedade, que é comercializada, principalmente, para São Paulo e Belo Horizonte, mas este ano também seguiu viagem para o Paraguai. “Escolhi a Takayama entre as outras abóboras porque foi a variedade que mais se destacou em produtividade. O conjunto semente, adubação e parte técnica funcionou como um todo para gerar esse resultado”.

O especialista em cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni, explica os fatores de destaque da variedade Takayama. “Alta rusticidade, rigidez de casca e espessura da polpa da abóbora são características que permitem a adaptabilidade a todas as regiões brasileiras e garantem qualidade para viagens de longa distância, além de mais tempo de prateleira nos supermercados”.

Para mais informações sobre a variedade, assista o vídeo com depoimentos de diversos produtores, disponível no canal da Agristar, no YouTube, e conheça todas as vantagens que posicionam a Takayama como líder de mercado e de confiança.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Competitividade do Frango Diante do Boi é Recorde

 

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VALORIZADO

Competitividade do frango diante do boi é recorde

O impulso vem do aquecimento nas demandas interna e externa
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Nesta parcial de fevereiro, os preços médios da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo apresentam alta sobre os de janeiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do aquecimento nas demandas interna e externa.

Para a carne concorrente bovina, os valores da carcaça casada também avançam neste mês, mas de forma ainda mais intensa. Diante disso, dados do Cepea mostram que a competitividade da carne avícola frente à bovina vem atingindo um novo patamar recorde em fevereiro. 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Garantia Safra - Incrições são prorrogadas até 06 de Março em F. Pedroza

 

FERNANDO PEDROZA: Secretaria de Agricultura prorroga inscrições do Garantia Safra até 06 de Março.


A Secretária Municipal de Agricultura de Fernando Pedroza/RN, através de JOÃO CUSTÓDIO, responsável pela pasta do município, avisa aos agricultores que foi prorrogado prazo das inscrições do Programa Garantia Safra.

Segundo o secretário, devido à parada do carnaval, o comitê gestor resolve prorrogar o prazo até o dia 06 de março de 2021.

As inscrições serão realizadas no escritório da EMATER local, anexada à sede da secretaria municipal de agricultura, na Rua Cecilia Pedroza com Nelielson Lemos.

ASSECOM-PMFP

Aumenta a Produção Brasileira de Grãos

 

Aumenta a produção brasileira de grãos

 

O 5º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta um crescimento na produção total esperada, devendo alcançar 268,3 milhões de toneladas, ou 4,4% (11,4 milhões de toneladas) superior ao obtido em 2019/20.

Em comparação com o levantamento anterior, o estudo indica que houve um ganho de 3,5 milhões de toneladas, o que é sustentado pelo crescimento de 4,4% na área de plantio do milho segunda safra. Essa cultura ainda está em semeadura. Com relação à área total plantada, estimada em 67,7 milhões de hectares, representa um crescimento de 2,7% em relação à safra anterior.

Realizada na última semana de janeiro, a pesquisa mostra que neste momento está em andamento a colheita das lavouras de primeira safra. Este é um período em que a maioria dessas áreas serão utilizadas para o posterior plantio das culturas de segunda e terceira safras.

Com relação ao milho primeira safra, houve uma redução de 0,8% na área cultivada. A produção esperada é de 23,6 milhões de toneladas. Somando-se a segunda e a terceira safras, a produção total poderá atingir 105,5 milhões de toneladas, 2,9% superior à obtida em 2019/20. A soja vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. Nesta safra a estimativa aponta para uma área de 38,3 milhões de hectares, crescimento de 3,6% em relação ao ciclo passado e uma produção de 133,8 milhões de toneladas.

O feijão mostra um crescimento na primeira safra de 0,6% na área e produção estimada em 1 milhão de toneladas. Quando somadas as três safras, este número de produção passa para 3,2 milhões de toneladas. Enquanto isso, a safra de arroz deverá sofrer uma redução de 2,3% na área cultivada, totalizando 1,7 milhão de hectares e 10,9 milhões de toneladas na produção.

Finalmente, com relação às demais culturas, o algodão mostra uma concentração do plantio em janeiro, e previsão de queda de 13,1% na área e 16% na produção. O amendoim primeira safra terá crescimento de 3% na área e 560,5 mil toneladas de produção estimada. Já o trigo tem o seu início de plantio a partir de março, com perspectivas de crescimento de 2,1% na área semeada e 6,4 milhões de toneladas de produção.

É Possível Ampliar a Produção em 30% na Próxma Década?

 

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EXPECTATIVA

É possível ampliar a produção em 30% na próxima década?

É preciso investir em tecnologia no campo, sobretudo no processo de irrigação
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Mesmo em meio à crise gerada pela pandemia, o setor agropecuário não deixou de crescer. E a expectativa, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é de que o segmento continue em expansão, com acréscimo de 27% na produção de grãos nos próximos dez anos. Ou seja, o montante passará dos atuais 250,9 milhões para 318,3 milhões de toneladas na safra 2029/2030, um aumento de 2,4% ao ano. Para alcançar esses resultados, especialistas apontam a importância de se investir em tecnologia no campo, sobretudo no processo de irrigação.

De acordo com o engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, Elídio Torezani, a força do setor agrícola no mercado brasileiro. "Ele é responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 20% dos empregos do país", assinala. 

As informações divulgadas pela Hydra Irrigações salientam que, as previsões, de acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Departamento de Estatística da Universidade de Brasília (UnB), é de que a área plantada também cresça, saltando de 65,5 milhões de hectares, atualmente, para 76,4 milhões de hectares. Ou seja, o momento é de otimismo e tempo de acreditar e seguir investindo, apostando principalmente na inovação e na tecnologia para obter os melhores resultados, como aponta Torezani. 

O especialista alerta que, para garantir uma boa produção e obter mais eficiência aos cultivos, é importante estar atento a todas as fases para não ter perdas e também optar por técnicas efetivas, como o uso do processo de irrigação correto e bem orientado. "E existem espécies vegetais que necessitam de um cuidado ainda mais específico que, muitas vezes, acaba passando despercebido pelos agricultores", alerta.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Produtores Já podem Usar Guias de Campo da EMBRAPA Para Identificar Pragas

 

Produtores já podem usar guias de campo da Embrapa para identificar pragas na plantação

 

Para facilitar a correta identificação de pragas em lavouras de hortaliças pelos produtores rurais, pesquisadores da Embrapa publicaram quatro novos guias de campo com imagens ilustrativas e informações básicas sobre insetos, ácaros e moluscos que ocasionam danos aos cultivos de alface, morango, pimentão e tomate.

“A precisão no reconhecimento de pragas-chave e pragas secundárias, durante as inspeções de rotina nos cultivos, é o ponto de partida para o agricultor obter sucesso no manejo e no controle de problemas fitossanitários em lavouras de hortaliças”, sinaliza o engenheiro agrônomo Miguel Michereff Filho, pesquisador da área de Entomologia da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF).

Os guias de campo trazem conteúdos sobre ciclo de vida e características corporais das pragas, bem como sobre os sintomas e os danos ocasionados nas plantas em decorrência das infestações. Cultivos de hortaliças são muito suscetíveis a infestações por inseto-praga ou ácaro-praga e estimativas apontam que as perdas na produção podem alcançar 80%, dependendo de fatores como condições climáticas, tratos culturais e cultivar utilizada.

De acordo com o pesquisador, a identificação correta das pragas é fundamental para a implementação de um programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) ou de controle biológico, visando à sustentabilidade das culturas em longo prazo. O MIP é definido como um sistema de controle que associa o ambiente e a dinâmica populacional da praga, com o intuito de manter sua população em níveis abaixo do potencial de dano econômico.

“Ao facilitar o diagnóstico correto das infestações de pragas em hortaliças, e ensinar a diferenciar os inimigos naturais, os guias de campo tornam-se ferramentas úteis para solucionar gargalos técnicos que há muito tempo contribuem para o uso indiscriminado de agroquímicos”, analisa Michereff, ao comentar que o controle químico ainda constitui a principal medida adotada pelos produtores para solução de problemas fitossanitários, ainda que sem garantia de resultados satisfatórios.

Além de onerar o custo de produção, o uso equivocado e abusivo do controle químico, por exemplo, pode causar problemas como a seleção de populações de pragas resistentes aos principais ingredientes ativos utilizados nos produtos, além do aparecimento de novas pragas que, até então, eram controladas naturalmente por seus inimigos naturais.

MAPA e MCTI Serão Parceiros na Implantação da Plataforma Nacional de Recursos Genéticos

 

Mapa e MCTI serão parceiros na implantação da Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura

A previsão é que a plataforma seja lançada em junho deste ano


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contará com a colaboração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) na implantação da Política e da Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura. A parceria foi tema de uma reunião entre a ministra Tereza Cristina e o ministro Marcos Pontes nesta quinta-feira (18). A previsão é que a política e plataforma de recursos genéticos sejam lançadas em junho deste ano.

O Brasil concentra 20% de toda a biodiversidade do planeta. O objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do país para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas, contribuindo para a evolução da agropecuária e da segurança alimentar no país. “O Brasil é uma potência agroambiental. A gente precisa saber o patrimônio que tem. É uma questão de segurança nacional”, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O ministro Marcos Pontes destacou que uma das formas de colaboração do MCTI poderá ocorrer por meio da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP), com a conexão de todos os participantes do projeto. Além disso, ele sugeriu a criação de um sistema de captação de informações para abastecer a plataforma.  “Pode contar 100% com o Ministério. Esse projeto é bom para o país e importante para a segurança alimentar do Brasil”, reforçou Marcos Pontes.

Expansão

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu uma rede de integração de informações de recursos genéticos e conta com o quinto maior banco genético para conservação desses recursos do mundo. São mais de 110 mil amostras de 800 espécies diferentes, sejam de animais, vegetais ou micro-organismos. A ideia é expandir essa plataforma nacionalmente, com a inclusão de outras instituições públicas e privadas, como universidades e institutos federais, além de representantes dos setores agrícolas. A nova plataforma deverá contar com um sistema e uma rede nacionais, que poderão ser acessados pelos setores público e privado e também alinhados internacionalmente.

De acordo com o Mapa, a implantação de uma Política e Plataforma de Recursos Genéticos têm como diretrizes garantir a soberania, segurança alimentar e nutricional do país, valorizar a agrobiodiversidade nacional, evitar a erosão genética e promover a diversificação da base alimentar.

O encontro contou com a participação do presidente da Embrapa, Celso Moretti; do secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Pedro Neto; do diretor de Apoio à Inovação para Agropecuária do Mapa, Cleber Soares; do secretário-executivo do MCTI, Leonidas Medeiros; e do secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.