sábado, 30 de novembro de 2013

Eleições na APASA

Daqui a pouco a Empresa de Laticínios - APASA, iniciará novas eleições, onde na oportunidade será renovado 2/3 dos conselhos fiscal e administrativo. O atual presidente, Marcone Angicano, deverá ser reconduzido ao cargo, uma vez que, não houve inscrição de outra chapa. Neste caso, a eleição deverá ser realizada por aclamação entre os associados. Marcone solicita a presença de todos os sócios, para não haver problema de quórum na eleição.

Provérbios

A ocasião faz o ladrão.
- A mentira tem perna a perna curta.
- Quando um não quer, dois não brigam.
- Gato escaldado tem medo de água fria.
- Macaco velho não pula em galho seco.
- O boi engorda é com o olhar do dono.
- Criou fama e deitou na cama.

Previsão de Chuvas Para o NE



NORDESTE
As chuvas voltam a perder intensidade sobre o Nordeste, no decorrer do sábado. A maior parte da região vai ter um sábado de tempo seco, ensolarado e com temperaturas elevadas. Alguns municípios devem entrar em estado de alerta devido aos baixos índices de umidade do ar. Por outro lado, entre o oeste e o centro- sul da Bahia, a nebulosidade ainda persiste e, por isso, há condição para pancada de chuvas isoladas, de baixos acumulados e alternadas com períodos de abertura de sol.

No domingo, o tempo firme retorna para boa parte do Nordeste, assim teremos um dia com predomínio de sol. Por conta do tempo seco, os índices de umidade relativa do ar caem ainda mais, deixando diversos municípios em estado de alerta e, em casos mais isolados, até mesmo em estado de emergência. Previsão de chuva, apenas no Maranhão, onde áreas de instabilidades ganham força no período da tarde provocando pancadas mal distribuídas. O dia já começa com temperaturas elevadas no extremo norte da região, e, ao longo do dia, o calor ganha força, deixando a tarde bastante abafada sobre a maioria dos Estados nordestinos. Na próxima semana, o Nordeste passa por mais um período de poucas chuvas. Grande parte da região vai ter tempo seco e as poucas e isoladas pancadas de chuvas ficam mais concentradas sobre a Bahia.



Conab do Ceará recebe novo carregamento de milho

Grão é destinado aos criadores que enfrentam problemas com a estiagem.
Em muitos casos, esta é a única forma de alimentar os animais.

Do Globo Rural
Os armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento no Ceará começaram a receber esta semana 19 mil toneladas de milho que veio de Mato Grosso.
O estado tem hoje 18 pontos de distribuição, o maior deles em Maracanaú, perto de Fortaleza, responsável por 34 municípios.
Para os agricultores familiares, o milho é vendido a R$ 18 a saca. Os médios criadores pagam R$ 21.
Em muitas propriedades, o alimento é a única alternativa para manter o rebanho no período de estiagem, mas nem sempre tem milho para todos.
Daniel Miranda conta que já fez várias viagens perdidas à Conab em busca do produto, que deveria ser fornecido de 30 em 30 dias, mas que chegou a atrasar por mais de dois meses.
A Conab atribui os atrasos à dificuldade de trazer o milho do Centro Oeste até o Ceará. O governo paga pela saca pouco mais de R$ 40, só o frete representa 60% do custo final e muitas vezes faltam interessados em prestar o serviço. Agora, o produto é licitado com o transporte incluso, o que tem diminuído a espera dos criadores.
A Conab realiza nesta sexta (29) mais um leilão de compra de milho para o Nordeste. Cerca de 10 mil toneladas serão adquiridas de estados do Centro-Oeste.
Nota do Blog:
O Ceará sempre na frente dos outros estados nordestinos. Aqui na terrinha de Poty, milho está igual a orelha de freira, ninguém vê.

Ciclo de debates fecha o VIII Fórum Internacional

Ampla discussão sobre a nova ruralidade brasileira encerrou o evento em Campina Grande-PB




O encerramento do VIII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial, nesta quarta-feira (27/11), foi marcado por um amplo debate sobre Uma nova concepção de ruralidade e políticas públicas. Depois de três dias, o evento em Campina Grande (PB) chegou ao fim com uma reflexão sobre o Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas, cujos resultados foram apresentados nos Painéis 1 e 2 (leia mais aqui e aqui). 

Dentro do tema central, foram cinco sessões temáticas: consolidação da abordagem territorial nas políticas de desenvolvimento rural; papel das iniciativas de fortalecimento das capacidades dos territórios; desafios e potencialidades do rural atual; novos agentes e iniciativas estratégicas no rural mais amplo que o agrícola; e a proposta de tipologia do rural brasileiro. 

Ao longo do dia, participaram do debate Márcio Caniello (Secretário Municipal de Planejamento de Campina Grande), Walsey Guimarães (BNDES), Onaur Ruano (SAF/MDA), Jaci Afonso (CUT) e Lívia Miranda (UFCG), além de Cândido Grysbowsky (IBASE), Betty Rocha (SDT/MDA) e Márcia Dornelles (Rede Estadual de Colegiados Territoriais). Todos discursaram e responderam questões levantadas pelos participantes.

A síntese final dos resultados do ciclo de debates foi apresentada pela professora Tânia Bacelar (UFPE). O professor Sérgio Leite (OPPA/CPDA) e João Torrens (IICA Equador) também fizeram considerações.

As contribuições dadas serão aproveitadas na continuidade do Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil, desenvolvido pelo IICA. "É um grande diálogo entre a sociedade, o governo e o Projeto sobre os resultados. Todas as contribuições para o Projeto são muito bem-vindas já que visamos colaborar para o aperfeiçoamento das políticas públicas", afirmou Carlos Miranda, coordenador-executivo do Fórum DRS e um dos coordenadores do Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil. 
    

Dezembro será mês de chuva acima da média no Sul e em partes do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte


Novembro de 2013 foi um mês com precipitação irregular no Brasil. Codajás, no Amazonas, foi o município em que mais choveu. Foram 530 milímetros, correspondendo a mais de três vezes a média de novembro. Quaraí, no oeste do Rio Grande do Sul, foi a terceira cidade mais chuvosa do Brasil, com aproximadamente 375 milímetros, número quatro vezes maior que a média mensal. No Nordeste, destaca-se Balsas, no sul do Maranhão, com quase 290 milímetros, passando em 80% a média climatológica de novembro. Outras cidades baianas terminaram o mês com desvios positivos. Em Valença foram quase 350 milímetros. As chuvas ficaram 150% acima da média. A prefeitura decretou estado de emergência por conta do excesso de chuvas. O mesmo ocorreu em Ilhéus.
Em dezembro a situação não muda e as chuvas ainda não serão homogêneas pelas cinco regiões do país, como é normal nos meses de neutralidade climática onde prevalecem as características regionais de cada Estado. A expectativa é de chuva acima da média no Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, centro e leste do Nordeste, oeste de Mato Grosso e boa parte da Região Norte.
Os maiores acumulados absolutos ficarão concentrados sobre o Centro e Norte do Brasil. Porém, quando são observados os desvios positivos em relação à média há várias semanas, as previsões também indicam a região de divisa do Paraná com Santa Catarina. Por outro lado, dezembro será um mês com precipitação abaixo da média no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Amapá. (Canal Rural)

Nota do Blog:
Ótima notícia, esperamos que os institutos de meteorologia falem a verdade, para que futuramente não tenhamos um choque com previsões precipitadas.  

Investimento: Conab e BNDES destinam R$ 15 milhões para Agricultura Familiar


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irão investir R$ 15 milhões no fortalecimento da produção rural de base familiar.
Esse é o objetivo do segundo edital de chamada pública relativo ao Acordo de Atuação Conjunta entre as instituições, lançado nesta sexta-feira (29), durante o 2º Chamado da Floresta.
O documento será publicado no Diário Oficial da União na próxima semana, segundo informação transmitida pela assessoria de imprensa da companhia, em Brasília.
Podem se candidatar aos recursos não reembolsáveis às associações ou cooperativas de produtores que operacionalizam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ou ainda da Política de Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).
Terão prioridade os agricultores familiares que cultivam com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico, mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais - formados em sua maioria por quilombolas e indígenas.
O edital prevê duas faixas de apoio, uma de R$ 70 mil destinada apenas a produtores familiares de base agroecológicas e às associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres, e outra de R$ 50 mil, voltada para os demais interessados.
Nesta segunda chamada, os recursos estão veiculados à quantidade de beneficiários que o projeto irá atender.
O edital prevê um teto de R$ 2 mil por beneficiário para os projetos de R$ 50 mil e R$ 2,8 mil para os projetos de R$ 70 mil.

fonte do blog de pauta aberta

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Venda da Vacina Contra Aftosa, Até Amanhã

A vacinação é obrigatória para bovinos (bois, vacas) e bubalinos (búfalos).

Cuidados

Na compra é preciso que a vacina seja conservada em caixa térmica com gelo suficiente para mantê-la refrigerada, ente 2º e 8ºC,  até o momento da aplicação. Se a vacina esquentar perde seu valor de proteção. Na propriedade a vacina deve ser mantida em geladeira na mesma temperatura (2º a 8ºC) e aplicada o mais rápido possível. Além disso, é preciso:imagem 046.jpg

• Limpar e desinfetar a seringa e ferver as agulhas antes da aplicação,
• Manter a vacina em caixa de isopor com gelo, à sombra e protegida da radiação solar direta,
• Manter a pistola dentro da caixa de isopor, quando não estiver em uso,
• Utilizar agulhas 15x18 para aplicar vacina oleosa (subcutânea) e agulha 20x18 para aplicar vacina oleosa (intramuscular),
• Agitar o frasco de vacina toda vez que for encher a seringa,
• Certificar-se de que o conteúdo da seringa contém a dose certa (5 ml) e que não existem bolhas de ar,
• Aplicar a vacina na tábua do pescoço pela via subcutânea (debaixo da pele) ou intramuscular (dentro do músculo) tendo o cuidado de manter a seringa na posição inclinada, quase em pé, com a agulha apontada para baixo,
• Anotar os animais vacinados por faixa etária e sexo, para comunicação ao IMA.

Atenção: Os horários ideais para a aplicação são o início da manhã e o final da tarde.

Nota do Blog:
A venda da vacina só será permitida até amanhã dia 30/11 e o produtor terá 15 dias para declarar na Secretaria da Agricultura de sua cidade.


Sertanejo Bebão

Arcides vaqueiro toma um porre daqueles na bodega de Munguengue e as duas da madrugada vai embora e, começa a bater nas portas das casas e vai perguntando:
— Ô dona... me adiscurpe! O seu marido está em casa?
- Tá sim, seu bêbado safado. O que você está querendo, hein? Vai incomodar a tua mãe vagabundo! — disse uma mulher muito nervosa.
Mais na frente, Arcides bate em outra porta.
— Sá minina... o seu marido tá em casa?
-É claro que sim, meu marido está dormindo, seu chato! Vá passando pra num enganchar.
E por aí foi. O cachaceiro seguiu enchendo o saco das mulheres da rua, até que, bateu na porta da última casa:
— O seu marido está, minha senhora?
- Não, não está! — disse uma mulher, furiosa.
— Então a senhora pode abrir aqui a porta, pra ver se sou eu?
NEM JOSÉ E NEM MARIA
Nestes tempos pós-modernos
Que vivemos hoje em dia
Nenhum pai, nenhuma mãe
De jeito nenhum daria
Nome aos filhos no batismo
De José ou de Maria.

Esses que já foram antes
Os nomes mais populares
Quantos Josés existiam
Quase em todos os lares
E as Marias eram tantas
Nos mais diversos lugares.

Hoje se alguém procura
Em revistas ou jornais
E se detém pesquisando
Grandes listas nominais
O José e a Maria
Não são encontrados mais.

É fácil encontrar Efrânio
Ailton, Húdson, Evandro
Cleiton, Adailton, Wagner
Moésio, Renan e Sandro
Dalton, Aécio e Vinícius
Aliano e Poliandro.

É fácil Tânia e Denise
Hortênsia, Olga, Erinete
Girlânia, Geórgia, Súzi
Gizélia, Railta, Ivete
Rosires, Itna, Valquíria
Brena, Talita e Claudete.

Crisanto, Benone,Ítalo
Guto, Mirlânio, Higino
William e Jamisklam
Max, Douglas, Adilino
Décio, Plínio e Etevaldo
Macário, Túlio e Sandino.

Alex, Wilke e Bruno
Kelly, Veruska, Talia
Jessier, Ruan e Kaio
Sunaly, Mirela, Aldria
Taís, Mirtes, Maitê
Nessas listas não se vê
Nem José e nem Maria.


Autor: Zé Bezerra

Produção de etanol de 2ª geração vai começar em 2014



O etanol de segunda geração chegará aos postos de combustíveis brasileiros no ano que vem. A tecnologia, que até o momento é realidade no Brasil apenas em projetos experimentais, é a grande aposta de gigantes como a Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, e a Granbio, empresa da família Gradin, para ampliar a produção de etanol. As fábricas das duas empresas já estão em construção e a previsão é que comecem a produzir o combustível em escala comercial em 2014.
A nova tecnologia viabiliza no Brasil a produção de etanol de bagaço e palha de cana-de-açúcar, aproveitando resíduos das usinas que hoje fazem o etanol de primeira geração. “A tecnologia de segunda geração é a aposta da Raízen para a expansão em etanol. Com a tecnologia, poderemos produzir 50% mais litros a partir da mesma área plantada de cana e otimizar nossos ativos”, disse o diretor de bioenergia e tecnologia da Raízen, João Alberto Abreu.
A Raízen tem 24 usinas no Brasil e é líder no mercado de etanol. A empresa pretende integrar unidades de produção do etanol de segunda geração em oito dessas usinas e extrair até 1 bilhão de litros do combustível. A primeira fábrica será em Piracicaba (SP) e terá investimento de R$ 230 milhões, com produção de 40 milhões de litros/ano. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2014.

Melhorar a nutrição do rebanho brasileiro é desafio do país


O Brasil tem o maior rebanho bovino comercial do planeta. Apesar do potencial, a pecuária ainda tem grandes desafios a serem vencidos. Um deles é melhorar e baratear a nutrição dos animais. Tema que será abordado semanalmente no quadro Rabanho Gordo, do Jornal da Pecuária.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 10 anos, a pecuária bovina do Brasil passou de 176 milhões para 211 milhões de cabeças de gado. O rebanho do país se divide em 171 milhões de cabeças destinadas ao corte e 40 milhões à produção de leite. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial em número de animais. Perde apenas para a Índia, onde a criação do gado não tem fim comercial.
O pecuarista João Evangelista Soares, assim como a maioria dos pequenos e médios pecuaristas do país, faz parte dos dois sistemas de produção. Ele recria gado de corte no Estado de Goiás e é produtor de leite no município de Patrocínio, na região do Alto Paranaíba, maior bacia leiteira de Minas Gerais.
O Estado de Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil. Foi responsável, em 2012, por 27,6% da produção nacional, de acordo com o IBGE. Somando o gado de leite com o de corte, o rebanho mineiro é o segundo maior do país, atrás apenas do estado do Mato Grosso. E assim como no restante do território nacional, o gado de Minas tem no capim sua principal fonte de alimentação.
Nenhum outro país no mundo tem tanta área de pastagem para oferecer alimento ao gado como o Brasil. Em 2011, segundo estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) eram 152 milhões de hectares de pastagens. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 85% dos animais abatidos são engordados no confinamento. A engenheira agrônoma, Valéria Sanches, diz que no Brasil, a situação é inversa. Ela explica que 88% dos bois levados ao frigorífico se alimentam basicamente de capim.
– Um país com tantas terras e com tanto sol, temos também a sorte de ter chuva nas épocas certas. Então, é preciso aproveitar essa oportunidade para crescer a nossa pecuária no pasto – disse.
As áreas de pastagens estão diminuindo no país. De acordo com o Mapa, entre 1975 e 2011, houve uma redução de 8% nas áreas destinadas aos pastos. Fato que obriga o pecuarista que quer continuar na atividade e ter lucro a produzir mais em espaços cada vez menores. Evangelista arrendou 140 hectares da fazenda mineira para o plantio de soja. Ele conta que produz 600 litros de leite por dia nos 10 hectares que sobraram ao redor da sede.

O Programa do Leite

DEPUTADA SOLICITA RETOMADA DO PROGRAMA DO LEITE
_DSC0347
A deputada Larissa Rosado (PSB) protocolou requerimento na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa solicitando da governadora Rosalba Ciarlini e ao secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Tarcísio Bezerra Dantas a retomada do Programa do Leite, em todo o Estado.
Ela justifica que o Programa foi criado para combater a mortalidade infantil, na década de 1990 e chegou a uma produção diária de 600 mil litros de leite, atendendo cerca de 150 mil famílias, mas atualmente os produtores estão receosos quanto a sua permanência.
“Os produtores estão desestimulados por conta de tantas promessas do governo que não são confirmadas. Vinte indústrias beneficiadoras devem demitir pessoal, agravando os problemas no campo. Cerca de 77% do leite beneficiado diariamente pelas usinas são destinados ao Programa do Leite, que também absorve 25% de todo o leite produzido, segundo dados do IBGE”, afirmou.
Segundo ainda Larissa Rosado, desde que o Programa foi criado em 1994, o Rio Grande do Norte registrou sempre crescimento maior que o verificado no Nordeste e no Brasil, em termos da quantidade de leite produzido, número de vacas ordenhadas e valor da produção.
A deputada disse ainda que na última década, desde que o pagamento começou a atrasar, os números cresceram com menor intensidade ou regrediram. “Esperamos sensibilidade por parte do governo para dar continuidade a esse programa que é tão importante para o meio rural e complementação alimentar para os que mais precisam”, afirmou Larissa.
FONTE: Assessoria de Comunicação ALRN
          Nota do Blog:
          Gostei da ação da Deputada Larissa, com relação ao programa do leite. Todos os Deputados deveriam se unirem em uma só voz, e marcarem uma audiência pública, um foro, qualquer coisa que chamasse atenção das autoridades federais e outros organismos, para salvarem esse programa que tem um alcance social sem precedentes.


         
                                           
                                      

O meu sertão agradece. As chuvas que Deus mandar.

O nordeste está sofrendo
Seco sem água e sem planta
O campina já nem canta
O gado não está comendo
As plantas estão morrendo
Dá vontade de chorar
Só deus pra nos ajudar
E ouvir a nossa prece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

A terra fica doente
Fica a vida ameaçada
Gado morto na estrada
Chega dá pena na gente
O sertanejo carente
Vê a seca arrochar
Quem come do que plantar
Baixa a cabeça e faz prece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

Quem só vive do roçado
É triste a situação
Se não plantar não tem pão
Pra dar ao filho coitado
O cabra fica apertado
Vendo seu filho chorar
Sem nada ter pra lhe dar
O sertanejo padece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

Porém a seca obriga
O camponês apelar
Resolve então viajar
Pra se salvar ele briga
Sua família ele abriga
Bem longe do seu lugar
Mas se a chuva voltar
Diz ele à família a prece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

Mesmo estando na cidade
Quando escuta alguém dizer
Que já começou chover
Lhe bate logo a vontade
Já lhe aumenta a saudade
E resolve então voltar
Pensando logo em plantar
Diz deus ouviu minha prece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

Vem na primeira viagem
Era o que ele mais queria
A família com alegria
Ele cheio de coragem
Chega e ver outra paisagem
A asa branca a cantar
O verde, o gado a pastar
Com água tudo enriquece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

Ver os rios transbordando
A mata verde e frondosa
Ho! Que paisagem mimosa
O gado gordo pastando
A passarada cantando
O milho a pendoar
Já tem feijão pra apanhar
O sertanejo envaidece
O meu sertão agradece
As chuvas que Deus mandar.

É esta a maior riqueza
Que se vê no meu sertão
Pois a maior ambição
Não é jóia e nem nobreza
Apenas que a natureza
Viva pra nos ajudar
Que deus possa abençoar
E da gente não se esqueça
Pra que o sertão agradeça
A chuva que Deus mandar.


de Francisco Rariosvaldo de Oliveira
fonte do blog de jatão vaqueiro

ELEIÇÃO NA APASA

Neste sábado dia 30.11. haverá eleição para o LATICINIO APASA no município de ANGICOS-RN. Deverá ser reconduzido a presidência o Engº Agrônomo Marcone Angicano. Marcone tem sido um abnegado que diante das dificuldades em que passa os laticínios tem conseguido honrar todos os compromissos do laticínio. Quem esta de fora acha fácil dirigir uma associação em que o Governo do estado faz de tudo para ver fechada. Atraso no pagamento, corte inesperado na cota do leite, tem sido alguns presentes deste desastroso governo que teima em se instalar no RN. Seca consequentemente diminuição na quantidade de leite na época que mais precisava, foi outro desafio. Outro desafio foi quando assumiu a APASA  com os tanques cheios e sem ter aonde colocar o leite. Valeu-se de sua amizade com Mariano aonde me disse que é grato ao mesmo por ter amenizado sua angustia naquele momento. É por estas e outras razões que Marcone mesmo depois de 3 mandatos continua imbatível e sem ter adversários. Sou testemunha do excelente trabalho que faz a frente da APASA, para isto contando com uma equipe dedicada, de pessoas competentes como CAETANO, TUESDA e tantos outros. 
 
Nota do Blog: Aproveitando a postagem do amigo Fernando Soares sobre a eleição na APASA, o presidente Marcone Angicano, através do Blog NOSSATERRA, convoca todos os associados para comparecerem amanhã na APASA, para votarem na chapa encabeçada por Marcone. A Eleição deverá ser por aclamação, visto que, não houve até o presente momento inscrição de outra chapa, mas, deverá ter o comparecimento de mais de 50% dos associados, conforme o estatuto social da empresa.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Provérbios Chinês

Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar.

As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.

Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.

Energias renováveis no Brasil: o que vem pela frente

Pedro Figueiredo Cavalcanti Filho, vice-presidente do Conselho da  Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica)
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito a fontes renováveis de energia, com 81% da matriz de energia elétrica proveniente de fonte hidráulica, obtida das usinas hiodrelétricas. Além disso, dispõe de grandes mananciais de ventos; regiões rurais com potencial para fornecer bagaço de cana  e casca de arroz; forte incidência solar; e também cerca de 8 mil km de costa, para geração das energias renováveis eólicas, biomassa, solar e maré motriz respectivamente.
Devido às características naturais do país, as energias renováveis – hidráulica e biomassa, eólica e solar – oferecem uma complementaridade entre si para a matriz elétrica brasileira, privilegiando as fontes renováveis.
Por isso, o Brasil tem um futuro promissor para ampliar a participação das energias renováveis na matriz energétiva, tendo em vista sua vocação para a adoção de práticas sustentávies e os consideráveis mananciais existentes.
Para os próximos anos, o principal desafio é alcançar essa diversificação energética com fontes renováveis, transformando em valor sustentável os mananciais disponíveis. Para tanto, é necesário que, dentro do modelo do setor elétrico brasileiro, sejam inseridas, medidas para garantir a diversificação.
Nesse sentido, cabe ao governo federal viabilizar regras qeu permitam o equilíbiro entre a modicidade tarifária (menor tarifa possível), a desoneração fiscal das tarifas de energia elétrica e a intensificação e diversificação das fontes renováveis disponíveis no país, o que favocerá o contínuo crescimento econômico, as empresas de tecnologia e a produção.
Fonte: Revista PE Business

PRODECENTRO Participa do VIII Fórum de Desenv. Territorial em Campina Grande

Espaços urbanos e rurais, tipologias e políticas

A palavra do Território Sertão Central
sobre suas tipologias
Painel 1 reuniu debatedores nacionais e estrangeiros para discutir estas temáticas




Após a cerimônia de abertura, começaram nesta terça-feira (26/11) as apresentações e debates do VIII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial "Ruralidade, diversidade e políticas diferenciadas". O evento acontece até quarta-feira, no hotel Garden Tulip, em Campina Grande (PB). O primeiro painel do dia fez uma introdução ao tema central. Os debatedores tentaram responder à pergunta "Por que promover um debate estruturado sobre espaços urbanos e rurais, suas tipologias e políticas?" 

Jose Emilio Guerrero (Universidade de Córdoba, na Espanha) e Byron Miranda (IICA Costa Rica) apresentaram as concepções de ruralidade em países selecionados da América Latina (Uruguai, Chile, Equador, México e Equador) e da Europa (Holanda, Espanha e França), traçando um paralelo entre as implicações para as políticas públicas e os desafios a serem enfrentados. 

"A necessidade de discutir o rural nasce da preocupação pelo território", definiu Byron Miranda, antes de citar as particularidades de cada país latinoamericano no que diz respeito a desenvolvimento territorial. Já Guerrero, em sua fala, citou a estratégia de especialização inteligente que faz parte do plano 2020 da União Européia. "Três questões fundamentais para essa estrutura política regional são o papel fundamental do conhecimento tecnológico e científico, a inteligência política e os arranjos de governança", explicou o espanhol.

Claudia Job Schmitt e Nelson Delgado, do CPDA/OPPA, foram os painelistas do tema As concepções de ruralidade na perspectiva dos organismos multilaterais de cooperação e estudos de casos de ruralidade na América Latina, enquanto Maria Nazareth Wanderley (UFPE) e Arilson Favareto (UFABC) abordaram A singularidade do rural brasileiro: implicações para tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas

"Três aspectos centrais caracterizam a singularidade do rural brasileiro. É uma realidade da sociedade moderna. Reflete a disputa entre as concepções de rural, enquanto espaço de investimento e enquanto um lugar de vida. Constrói-se como a forma de inserção do mundo rural no conjunto da sociedade, através de suas relações com as cidades", analisou Favareto. 

Ele também projetou tendências para a ruralidade brasileira nos próximos anos. Algumas delas são: mudança no perfil demográfico do rural brasileiro, importância da agricultura no cenário internacional, enraizamento socioambiental, surgimento de uma economia da nova ruralidade, entre outros. O coordenador do painel foi o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca da Paraíba, Marenilson Batista.

O segundo dia começou com uma apresentação do coordenador-executivo do Fórum DRS, Carlos Miranda. Ele fez um balanço das ações realizadas nos últimos anos , além de uma contextualização do VIII Fórum Internacional. "Nesse evento vamos ter a chance de discutir os resultados do Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil, que traz resultados relevantes e reflexões importantes sobre o rural contemporâneo", analisou. 

O VIII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial é uma organização do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), por meio do Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (Fórum DRS), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Fundação Banco do Brasil (FBB) e os Governos dos Estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Painel 2 Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil

Representantes do sertão central
Painelistas apresentam resultados do Projeto do IICA e suas implicações para as políticas



Pa

O Painel 2 do VIII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial, na tarde desta terça-feira (26/11), apresentou e discutiu o Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas. O estudo realizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura propõe uma nova tipologia dos espaços rurais brasileiros e o evento em Campina Grande (PB) marcou a primeira vez que o grande público teve acesso às conclusões da equipe técnica..

Uma das coordenadoras do Projeto, Tânia Bacelar (UFPE), fez a apresentação dos resultados do Projeto. "Vimos que vale a pena fazer essa discussão sobre o que é o novo rural e olharmos para dentro do País", afirmou a economista e socióloga. Ela explicou que a visão contemporânea do rural com que a equipe trabalhou foi a de que "o rural se expressa enquanto forma territorial de vida social", o que rompe com a visão economicista do rural como território de produção agropecuária.

"Concluímos que em algumas regiões o Brasil rural vem crescendo acima do urbano. Hoje, 70% da produção de alimentos no País vem da agricultura familiar. O agronegócio é muito importante, mas produz basicamente para exportação. 75% do emprego na zona rural está na agricultura familiar. Esse é um dado muito importante. Agricultura patronal é boa para produzir excedente, mas não é boa para criar emprego, como é a agricultura familiar", aponta Tânia.

Leonilde Medeiros e Mariana Trotta (CPDA/OPPA) apresentaram As Implicações da nova concepção da ruralidade no marco legal brasileiro. Mariana citou os três estudos de caso promovidos em Belterra (PA), Caxias do Sul (RS) e Nova Iguaçu (RJ) para endossar o estudo, enquanto Leonilde fez uma contextualização histórica sobre o tema. 

Na sequência, Jan Bitoun (UFPE) abordou A proposta de tipologia dos espaços rurais no Brasil e os dois produtos do Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil coordenados por ele: Redimensionamento do rural brasileiro e Representação da diversidade do rural brasileiro em escala nacional. 

Uma das conclusões é que o percentual da população residente em municípios essencialmente e relativamente rurais corresponde a 37% da população total do país distribuído em 87% dos municípios. Outro resultado foram os 26 tipos regionalizados do Brasil, que derivaram dos biomas brasileiros - ponto de partida para a proposta de tipologia do rural brasileiro. Logo depois, um debate mediado por Betty Rocha (SDT/MDA) fechou o segundo dia do evento.

O VIII Fórum Internacional termina nesta quarta-feira (27/11) com um Ciclo de Debates sobre uma nova concepção de ruralidade e políticas públicas, das 9h às 18h. O evento está sendo realizado no Hotel Garden Tulip Campina Grande.