COMUNICADO AOS MUNICÍPIOS >> Prazo para solicitar cotas no Seguro Safra termina hoje!



 A
 participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior
 do que o estimado na primeira análise das inserções de imóveis ao 
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR). Em fevereiro deste
 ano, agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas já 
destinavam à preservação da vegetação nativa mais de 218 milhões de 
hectares, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).
A
 participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior
 do que o estimado na primeira análise das inserções de imóveis ao 
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR). Em fevereiro deste
 ano, agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas já 
destinavam à preservação da vegetação nativa mais de 218 milhões de 
hectares, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).| CONTAG e Federações dão primeiro passo para atualização do seu projeto político | ||
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 Ao longo dos anos, a CONTAG, as Federações e Sindicatos foram consolidando o PADRSS a partir de suas ações formativas, de massa e práticas sindicais que geraram muitos frutos. Alguns deles são a conquista de diversas políticas públicas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a Habitação Rural, o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), entre outras. Reforma Agrária, a busca por melhores condições de vida e trabalho no campo, a consciência política e de classe, o desenvolvimento sustentável, a organização dos sujeitos do campo, a geração de renda e tantos outros pontos foram defendidos pelo MSTTR, e muitos foram alcançados. Toda essa luta integra o que chamamos de eixos estruturantes do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Depois de mais duas décadas de implementação e consolidação, no 12º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (12º CNTTR), realizado em março de 2017, os delegados e delegadas entenderam que o PADRSS precisaria ser atualizado considerando as demandas dos sujeitos do campo, as novas ruralidades, as mudanças na conjuntura política e econômica brasileira, a dissociação sindical das categorias de agricultores e agricultoras familiares e dos assalariados e assalariadas rurais, entre outros motivos.  Para cumprir esta deliberação congressual, a CONTAG realizou nesta semana, de 24 a 26 de julho, em Brasília, a Oficina Nacional de Aprofundamento Temático e Metodológico para Atualização do PADRSS. A atividade contou com uma participação bem representativa e qualificada das Federações considerando a paridade e envolvendo também a juventude, a terceira idade, a maioria da Diretoria e Assessoria da CONTAG. Contou, também, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para a sua realização. É importante destacar a colaboração do professor Sérgio Schneider, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), do professor Mauro Del Grossi, da Universidade de Brasília (UnB) e da educadora popular e professora Socorro Silva, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que enriqueceram os(as) participantes de conhecimento e argumentos para os debates e propostas nos trabalhos em grupo e no plenário. Para o presidente da CONTAG, Aristides Santos, a oficina cumpriu com o seu papel que era dar esse primeiro passo de discussão sobre a atualização do PADRSS. “Os professores, pesquisadores, técnicos, e o conjunto dos participantes que estiveram esses três dias conosco trouxeram elementos que resultaram em um material bastante rico para a preparação da nossa matriz pedagógica a ser utilizada nas cinco regionais e fecharmos no próximo ano esse processo de atualização do Projeto Alternativo.” Aristides também avalia que esse desafio de atualizar o projeto político do movimento sindical é tarefa complexa, porém instigante e fundamental. “Os desafios são grandes. Já acumulamos muitos resultados desde a construção do PADRSS. Mas, ao mesmo tempo, entendemos ser importante a atualização do projeto para dar conta da nova realidade da agricultura familiar e do campo brasileiro, além das mudanças ocorridas na conjuntura política e econômica brasileira”, completa.  A secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, ressalta que um dos grandes desafios nesse processo é fazer com que o PADRSS seja internalizado no movimento sindical, junto à base e que seja compreendido e abraçado pela sociedade em geral. “O PADRSS precisa ser incorporado por todos nós do movimento sindical porque é o que dá o rumo para o nosso trabalho, para as nossas lutas. E ficamos bem satisfeitos porque percebemos que os(as) dirigentes das Federações saíram muito animados(as) de poder, cada vez mais, implementar e divulgar o nosso projeto para além do movimento sindical, de expandi-lo para que a sociedade em geral o conheça, que todos e todas se apaixonem por ele”, destaca. A secretária diz, ainda, que a Diretoria da CONTAG está com grande expectativa para a realização das cinco oficinas regionais, quando um dos principais objetivos será escutar a base a respeito do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. “O nosso projeto é importante porque ele inclui essa diversidade de sujeitos que temos no campo – homens, mulheres, jovens, terceira idade. Então, ouvir a base é fundamental para atualizar o PADRSS”. Os(as) participantes também avaliaram de forma positiva a realização da oficina e a decisão de o MSTTR priorizar a reflexão, a discussão e o trabalho de atualização do seu projeto político, o PADRSS. Veja alguns depoimentos: “É um momento importante. O PADRSS foi construído há mais de 20 anos. Temos perspectivas muito boas com a sua atualização, principalmente pelas propostas que vieram da oficina e pretendemos de fato tirar do papel o nosso projeto. Tudo o que produzimos no campo e as políticas públicas que conquistamos fazem parte deste projeto, mas precisamos dar mais visibilidade. A região Norte tem a certeza de que o PADRSS dá conta de responder ao golpe e ao momento difícil que estamos passando”. Moisés Souza Santos – Pará  “Com esse processo de atualização do PADRSS, a sensação que tenho é que agora o movimento sindical será mais visto, que seremos vistos de outra forma perante a sociedade, como quem defende a categoria e os trabalhadores e trabalhadoras de uma forma geral”. Alaíde Bagetto – Minas Gerais  “Dentro do movimento sindical é constante a evolução das coisas. Como o PADRSS foi criado há mais de 20 anos, se ele não for evoluindo junto com as políticas públicas, com os trabalhadores e trabalhadoras rurais, vai deixando de ter a nossa cara. Então, a oficina foi um momento de aprofundamento do projeto, buscando novas formas de implementação”. Dalilla dos Santos Gonçalves – Goiás  “Para nós, do Sul, enquanto movimento sindical, o PADRSS agrega todos os sujeitos do campo e principalmente a organização dessas pessoas que lá vivem para que sejam melhores inseridas no mundo rural e de forma organizada. Então, estava mais do que na hora de fazer esse olhar para o nosso projeto depois de mais de vinte anos. É um momento de identificação das novas ruralidades, um desenvolvimento bem diferente ao que tínhamos décadas atrás, e atualizar o PADRSS é dizer para as pessoas que representamos que elas se sintam de fato representadas. Após a oficina nacional e as oficinas regionais é preciso ter um processo contínuo de monitoramento do nosso PADRSS”. Diana Hahn Justo – Rio Grande do Sul  “Olhando pela região Nordeste, primeiro foi uma satisfação muito grande por também ter participado desde o início do PADRSS. E nesse momento agora, em outra conjuntura, podendo reavaliar, readaptar e nos inserir e inserir todos os sujeitos que fazem o movimento sindical em pé de igualdade, sendo homens e mulheres, juventude, terceira idade. Então, essa oficina foi um momento de aprendizado e a CONTAG foi muito inteligente ao abrir esse debate.” Israel Crispim Ramos – Pernambuco  | ||
| FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG | 
 Pecuaristas
 paulistas que alimentaram o rebanho com o Guandu BRS Mandarim não 
precisaram empregar sal proteinado nem ração para os animais durante o 
período de inverno, época em que a suplementação é necessária. Em 
experimentos realizados no interior de São Paulo, animais alimentados 
com essa cultivar apresentaram desempenho superior em comparação aos que
 receberam a suplementação e a forrageira ainda permitiu aumentar a taxa
 de lotação animal no pasto.
Pecuaristas
 paulistas que alimentaram o rebanho com o Guandu BRS Mandarim não 
precisaram empregar sal proteinado nem ração para os animais durante o 
período de inverno, época em que a suplementação é necessária. Em 
experimentos realizados no interior de São Paulo, animais alimentados 
com essa cultivar apresentaram desempenho superior em comparação aos que
 receberam a suplementação e a forrageira ainda permitiu aumentar a taxa
 de lotação animal no pasto. PIB agro
                    
                    
                    PIB agro
                    

| IBGE apresenta dados preliminares do Censo Agropecuário 2017 | |
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Foi apresentado nesta quinta-feira (26), dados preliminares do 
Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais 
Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) esteve presente no 
evento, reforçando a parceria firmada com a assinatura do Termo de 
Cooperação entre a Confederação e o IBGE que prima pelo incentivo ao 
atendimento aos recenseadores, a divulgação e disponibilização dos dados
 coletados nas comunidades rurais de todo o Brasil. 
Antes do anúncio oficial,o coordenador operacional de Censos do 
IBGE, Carlos Simões Florindo, ressaltou que são dados preliminares e 
podem sofrer ajustes.  
CONFIRA OS PRIMEIROS NÚMEROS ANUNCIADOS!  
De acordo com os dados o Censo Agro 2017 identificou, até o 
momento, 5.072.152 estabelecimentos agropecuários no Brasil, em uma área
 total de 350.253.329 hectares. Em relação ao Censo Agro 2006, essa área
 cresceu 5% (16,5 milhões de hectares, o equivalente a área do estado do
 Acre) apesar da redução de 2% (103.484 unidades) no número de 
estabelecimentos. No entanto, quando se excluem os produtores sem área, 
há aumento de 74.864 estabelecimentos.  
Ressalta-se, ainda, que diferenças metodológicas contribuíram para 
que total de produtores sem área caísse de 255.019, em 2006, para 76.671
 em 2017. 
Entre os estabelecimentos com 1.000 ha ou mais, houve aumentos 
tanto em número (mais 3.287) quanto em área (mais 16,3 milhões de ha). 
Sua participação na área total passou de 45% para 47,5% de 2006 para 
2017. Já os estabelecimentos entre 100 e 1000 ha viram sua participação 
na área total cair de 33,8% para 32% (menos 814.574 ha) e tiveram uma 
diminuição de 4.152 unidades. 
Quanto à condição legal da terra, a proporção de estabelecimentos 
em terras próprias cresceu de 76,2% para 82%, mas a participação destes 
estabelecimentos na área total diminuiu de 90,5% para 85,4%. Já a 
proporção de estabelecimentos com terras arrendadas caiu de 6,5%, em 
2006, para 6,3%, em 2017, embora a participação da modalidade na área 
total tenha crescido de 4,5% para 8,6%. 
Em 2017, havia 15.036.978 pessoas ocupadas nos estabelecimentos 
agropecuários. Em 11 anos, isso representa uma queda de 1,5 milhão de 
pessoas, incluindo produtores, seus parentes, trabalhadores temporários e
 permanentes. A média de ocupados por estabelecimento também caiu de 3,2
 pessoas, em 2006, para 3 pessoas, em 2017. Em sentido oposto, o número 
de tratores cresceu 49,7% no período e chegou a 1,22 milhão de unidades.
 Em 2017, cerca de 734 mil estabelecimentos utilizavam tratores. 
Destaca-se, ainda, que 1.681.001 produtores utilizaram agrotóxicos 
em 2017, um aumento de 20,4% em relação a 2006. O uso de irrigação 
também se ampliou, com aumento de 52% tanto em estabelecimentos 
(502.425) quanto em área (6.903.048 hectares). Além disso, o acesso à 
Internet nos estabelecimentos agropecuários cresceu 1.790,1%, passando 
de 75 mil, em 2006, para 1.425.323 produtores que declararam ter acesso 
em 2017. 
Cerca de 15,5% dos produtores disseram nunca ter frequentado escola
 e 79,1% não foram além do nível fundamental. Já a participação de 
mulheres e idosos de 65 anos ou mais na direção dos estabelecimentos 
aumentou, chegando a, respectivamente, 18,6% e 21,41%. Em 2006, as 
mulheres representavam 12,7% dos produtores e os idosos, 17,52%. Além 
disso, pela primeira vez, o Censo Agro investigou a cor ou raça dos 
produtores: 52% deles eram pretos ou pardos e 45% eram brancos, 
distribuição semelhante à da população do país, segundo a PNAD Contínua 
2017. 
Entre os endereços visitados, apenas 6.582 (ou 0,13%) não 
responderam ao Censo Agro 2017. Os resultados apresentados nesta 
divulgação preliminar ainda não incluem cerca de 3 mil questionários que
 estão passando por processo de validação e 1.213 estabelecimentos de 
coleta especial (empresas e grande produtores). 
Esta divulgação preliminar do Censo Agropecuário 2017 traz 
informações sobre as características do produtor agropecuário e dos 
estabelecimentos; a condição legal das terras e do produtor; pessoal 
ocupado; infraestrutura dos estabelecimentos; características da 
pecuária e da produção vegetal (efetivos e produtos da silvicultura, 
horticultura, floricultura, extração vegetal, lavouras permanente e 
temporária), entre outros temas.  
O que é o Censo Agropecuário?  
Investiga informações sobre os estabelecimentos agropecuários e as 
atividades agropecuárias neles desenvolvidas, abrangendo características
 do produtor e do estabelecimento, economia e emprego no meio rural, 
pecuária, lavoura e agroindústria. Tem como unidade de coleta toda 
unidade de produção dedicada, total ou parcialmente, a atividades 
agropecuárias, florestais ou aquícolas, subordinada a uma única 
administração (produtor ou administrador), independentemente de seu 
tamanho, de sua forma jurídica ou de sua localização, com o objetivo de 
produção para subsistência ou para venda. | |
| FONTE: Comunicação CONTAG, com informações da Asscom do IBGE | |
 Inicialmente
 criado no interior de São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná, esse gado
 se expandiu para Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia,
 Pará e Rio de Janeiro. “Para a pesquisa, o Ministério da Agricultura 
desmistifica a ideia de que a raça Canchim era um nicho”, afirma Cíntia 
Marcondes, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP). 
Atualmente dez Estados brasileiros já contam com criadores da raça 
Canchim registrados pela ABCCAN (Associação Brasileira de Criadores de 
Canchim).
Inicialmente
 criado no interior de São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná, esse gado
 se expandiu para Maranhão, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia,
 Pará e Rio de Janeiro. “Para a pesquisa, o Ministério da Agricultura 
desmistifica a ideia de que a raça Canchim era um nicho”, afirma Cíntia 
Marcondes, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP). 
Atualmente dez Estados brasileiros já contam com criadores da raça 
Canchim registrados pela ABCCAN (Associação Brasileira de Criadores de 
Canchim).