quarta-feira, 28 de maio de 2014

A importância da formação de palha para as áreas de cultivo
A formação de palha em áreas de cultivos agrícolas pode trazer diversos benefícios para a agricultura familiar, dentre elas a diminuição de plantas daninhas, a redução do ataque de pragas e a proteção do solo contra a erosão e a compactação. E para se produzir palha suficiente existe a recomendação do uso do consórcio milho-braquiária.
Segundo o engenheiro agrônomo Gessí Ceccon, da Unidade de Pesquisa da Embrapa em Dourados, o milho pode ser semeado junto com a braquiária, desde que haja um ajuste na população da forrageira para diminuir a competição entre os dois. Quanto à profundidade adequada, Ceccon indica em torno de 4 centímetros para diminuir o consumo de sementes, a competição com o milho e para haver a quantidade suficiente de palha para uma boa cobertura do solo.
“Quando chegar o momento da dessecação da forrageira, o produtor que optou pela Brachiaria ruziziensis, indicada para formação de palha, terá mais facilidade na dessecação, porque essa espécie necessita de menor quantidade de herbicida”, destaca.
A braquiária pode ser utilizada tanto no consórcio com o milho quanto para formação de pasto. O objetivo do agricultor influencia diretamente na escolha da braquiária. Segundo o pesquisador Gessí, para o consórcio com milho, a espécie indicada é a Brachiaria ruziziensis, enquanto para a formação de pastagem permanente, recomenda-se a Brachiaria brizantha ou Brachiaria decumbes. Em caso de dúvidas, o ideal é que o produtor procure assistência técnica especializada em sua região.
da redação do Nordeste Rural
ZECA VAQUEIRO DEIXA UMA CARTA DE DESPEDIDA:
Maria, escrevo para dizer que vou te deixar. Fui um bom marido durante 7 anos. Mas as duas últimas semanas foram um inferno… O seu patrão me chamou para dizer que você tinha sido despedida e isso foi a gota d'água…

Na semana passada, você nem notou que eu não fui para vaquejada de Munguengue… Levei você para o forró do Chico Bento, que tu mais gostas e, você nem ai pra mim …

Essa semana teve um dia que você chegou em casa, nem comeste e foste dormir depois da novela… Não disse que me amava… Nunca mais fizemos amor… Portanto, ou você está me traindo ou não me amas mais.

PS: Se quiseres encontrar-me, desiste…

Eu e a Júlia, aquela tua melhor amiga do colégio de Munguengue, vamos viajar para o norte e vamos casar!

Ass: O teu ex-marido.

RESPOSTA DA EX:
Nada me fez mais feliz do que ler a tua carta Zeca. É verdade, ficamos casados durante 7 anos, mas dizer que tu foste um bom marido ai já é demais né??. Via a novela para não te ouvir resmungar a toda a hora. Não reparei se você foi pra vaquejada mesmo, mas de certo você não foi porque estava liso. O forró do Chico Bento deve ser o preferido da amiga Júlia, pois você tá enganado. Eu odeio forró. Fui dormir porque vi que a tua camisa estava manchada de batom e vi que tu era um cabra safado.

Mas, mesmo com tudo isto, ainda te amava e senti que podíamos resolver os nossos problemas. Por isso, quando descobri que eu tinha ganho na loteria, deixei o meu emprego, e de surpresa comprei duas passagens de ônibus para irmos para capital do Ceará, mas quando cheguei em casa tu já tinhas ido embora…

Fazer o quê? Tudo acontece por alguma razão. Espero que tu tenhas a vida que sempre sonhaste. O meu advogado disse que devido à carta que tu me escreveste, não terás direito a nada. Portanto, seja feliz!

PS: Não sei se te disse Zeca, mas a Júlia, a minha ‘melhor amiga’ com quem você fugiu, está grávida do Tonhão, o vaqueiro da fazenda. Espero que isso não seja um problema…

Ass: A tua ex-esposa, agora milionária, linda e solteira.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Manejo Sanitário

O problema mais frequente encontrado na maioria das criações de ovinos é a não utilização das práticas adequadas de manejo sanitário. Tal este que causa uma série de doenças no rebanho e consequentemente prejuízos ao criador.
O manejo sanitário aborda, principalmente, cuidados na construção, adaptação, manutenção, funcionalidade e higiene das instalações, plano de alimentação e nutrição, vacinações e vermifugações, objetivando minimizar a incidência de doenças, promovendo assim a saúde do rebanho. O manejo sanitário específico está relacionado aos cuidados que devem ser dispensados a cada categoria animal. Com a adoção dessas práticas sanitárias, espera-se diminuir os índices de morbidade e mortalidade, e elevar as taxas de natalidade e prolificidade, aumentando a eficiência produtiva e reprodutiva do rebanho.
correto manejo sanitário do rebanho implica também capacitação dos funcionários envolvidos com a criação, considerando a gestão do sistema de produção, as categorias de animais existentes e a ambiência animal. Outro aspecto importante é a assistência técnica, indispensável na implantação e monitoramento das práticas sanitárias, com o objetivo de se antecipar ao diagnóstico e ao tratamento de possíveis problemas e doenças. A aplicabilidade de novas tecnologias desenvolvidas pela pesquisa na prática, objetivando melhoria na produção para a comercialização dos animais e seus produtos com o máximo de qualidade. Outro fator importante é a aquisição de animais, que devem ser adquiridos de empresas idôneas que possuem um programa genético melhorado, de regiões que não possuem problemas sanitários importantes.
O plano de vacinações deverá seguir a legislação vigente orientada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ás doenças endêmicas na região. É importante enfatizar que as instituições oficiais de agropecuária podem contribuir quanto as informações sobre as vacinas que devem ser utilizadas na região ou município. O calendário de vermifugação visa o controle das doenças parasitárias, através da utilização de drogas anti-helmínticas e de medidas de manejo que auxiliem na redução da contaminação ambiental e, consequentemente, nas infecções dos animais.
Todos estes cuidados irá minimizar os riscos de incidências de doenças na propriedade, e também outros gastos excessivos, que diminuem muito a margem de lucro do criador.
Fonte: ACCOBA
A Podridão dos Cascos dos Ovinos e Caprinos   Versão para Impressão  Enviar por e-mail 

A podridão dos cascos (foot-root) é uma doença crônica, necrosante da epiderme interdigital e matriz do casco. A doença foi descrita em 1892, mas somente em 1941 a bactéria causadora foi isolada, inicialmente, denominada de Fusiformis nodosus e na atualidade de Dichelobacter nodosus.
IRFA - Química e Biotecnologia Industrial
Características das doenças
Estudos posteriores demonstraram que a podridão dos cascos é causada por uma associação de, no mínimo, duas bactérias: D. nodosus e Fusobacterium necrophorum. Este último é um habitante normal do trato digestivo dos ovinos.
O D. nodosus é germe grã-negativo, anaeróbio, com extremidades dilatadas, apresentando uma variedade de sorotipos, classificados conforme seu antígeno pili . A bactéria mostra no microscópio eletrônico, filamentos chamados de pili que determinam sua virulência. Esta estrutura serve também para caracterizar os diversos sorotipos. Este germe não esporula e estima-se que não sobrevive no solo por mais de cinco dias.
A principal característica da doença é a manqueira. Nos casos iniciais, a epiderme interdigital (pele entre os cascos) mostra-se inflamada. A lesão progride para a parte posterior do casco (casco mole), promovendo o deslocamento deste. Nos casos graves, há a generalização da lesão com deslocamento de todo o casco e posterior miíases (bicheiras). A podridão pode atacar simultaneamente dois ou mais cascos de um mesmo animal, dificultando a locomoção. Há, também, diminuição na produção de lã, carne e leite.
A enfermidade transmite-se principalmente nas estações úmidas com temperatura amena e associada ao manejo intensivo de ovinos ou caprinos. 
Importância econômica
A doença produz, mesmo em lesões leves, dificuldade de locomoção, limitando o deslocamento dos animais e influenciando, significativamente, na alimentação e reprodução. Rebanhos portadores desta enfermidade apresentam reduções no peso corpóreo de até 11%. Como decorrência da dificuldade de alimentação, há também uma redução na produção de lã em até 8%, além do comprometimento da qualidade deste produto.
Animais portadores são mais susceptíveis à verminose e parasitas externos (miíases). Uma vez instalada, é importante destacar-se que os gastos envolvidos no tratamento são substanciais, a ponto de considerar-se a podridão dos cascos como uma das doenças mais dispendiosas de caprinos e ovinos.
Epidemiologia
O calor e a umidade são ótimas condições para aparecimento da podridão dos cascos. Nestas condições, a doença apresenta elevado índice de ocorrência e uma grande proporção de animais pode ser afetada em um curto período (duas semanas).
O reservatório principal desta enfermidade origina-se de ovinos portadores da doença e introduzidos na propriedade. A infecção, contudo, pode ser veiculada por caminhões de transporte ou estrada recentemente utilizada por animais doentes. Embora animais de todas as idades sejam susceptíveis à doença, a raça Merino apresenta uma maior predisposição à infecção.
No Rio Grande do Sul, os surtos de podridão dos cascos são mais comuns no outono e na primavera. Determinadas técnicas de manejo, como encarneiramento, Inseminação Artificial (IA) e parições na primavera, também favorecem a transmissão. Nas demais regiões, o aparecimento da doença predomina no período das chuvas.  
Sinais clínicos e lesões
Um sinal habitual da doença é a presença da claudicação (manqueira). É comum observar alguns casos onde o animal alimenta-se de joelhos em função da ocorrência da doença em ambos cascos dianteiros.
Em exame detalhado, o primeiro sinal é o edema e umidade da pele da fenda interdigital. Um processo inflamatório mais nítido ocorre, iniciando-se uma separação da junção pele/casco. Evoluindo a doença, há destruição da matriz epidérmica sob a parte dura do casco. Nos casos mais graves, a necrose tecidual profunda pode descolar o estojo córneo. Há a presença de exsudato em pequena quantidade e mau cheiro bastante característico. Ambas as unhas de um pé são acometidas e normalmente existe o envolvimento de mais de um membro. Podem ser observadas anorexia e febre. Longos períodos de decúbito podem levar a inanição e morte. São bastante comuns as invasões bacterianas secundárias e miíases (bicheiras). O manejo dos ovinos e caprinos é muito importante para evitar ou controlar esta doença. 
Profilaxia
As medidas profiláticas são fundamentais para o controle da podridão dos cascos. Alguns procedimentos básicos devem ser adotados:
- Ao adquirir ovinos, um exame individual deverá ser realizado através de médico-veterinário;
- É importante ter informações dos animais adquiridos em relação ao histórico sanitário;
- Existindo animais doentes, separá-los dos sadios para efetuar tratamento;
- A quarentena está indicada antes da introdução dos animais adquiridos no rebanho;
- Vacinação.
Tratamento dos animais
- Exame com apara de cascos de todos os ovinos ou caprinos do rebanho;
- Uso de pedilúvio, passando os animais em uma solução de formalina (formalina é uma solução estável de formol a 40%) na concentração de 2% a 10%;
- Os ovinos sadios devem passar no lava-pés e permanecer em um piquete livre por 14 dias;
Diagnóstico e prevenção
- Os ovinos infectados deverão passar pelo lava-pés por último e ser montado um piquete enfermaria, realizando mais 3 (três) passagens em lava-pés, com intervalo de uma semana;
- Dentro das possibilidades, eliminar os animais cronicamente infectados;
- Em casos graves, usar medicação parenteral à base de Penicilina G procaína e Dihidro-estreptomicina, intramuscular, na dose de 50.000 a 70.000 UI/kg. 
Casqueamento
Aparar os cascos dos ovinos é uma medida indispensável, devendo ser realizada sempre que houver crescimento do casco. Utiliza-se, para esta prática, a tesoura corta-casco. A finalidade deste procedimento é retirar o excesso de casco, deixando-o próximo ao plano da sola do casco. 
Vacinação
A vacinação aumenta significativamente a resistência à infecção, sendo uma estratégia importante onde existem condições favoráveis para a presença da doença. Uma característica do uso da vacina em ovinos e caprinos já infectados é a redução do curso clínico da doença, podendo ser utilizada, também, como estratégia de tratamento.
O uso da vacina de forma sistemática e nos períodos recomendados, aliado a um manejo simples (uso de lava-pés e casqueamento) reduz em até 91% o aparecimento da enfermidade.
A vacina
O desenvolvimento da vacina contra a podridão dos cascos foi resultado de uma vitoriosa investigação científica, proporcionando a viabilização do produto no mercado brasileiro em 1986. A identificação das amostras prevalentes do D. nodosus no nosso meio, como o seu isolamento e purificação, foram fatores decisivos na elaboração da vacina.
Com a finalidade de estimular - de forma efetiva - a produção de anticorpos específicos contra a bactéria causadora da enfermidade, elegeu-se o adjuvante oleoso, uma combinação de óleo mineral purificado associado a um emulsionante, como componente imunoestimulante da vacina. O uso deste adjuvante mantém, por um maior período de tempo, os níveis de anticorpos.
Na atualidade, a vacina possui 05 sorogrupos de Dichelobacter nodosus, denominados de A, B, D, E e F, sendo estes os de maior incidência no Brasil.
Dose vacinal e via de aplicação
A dose da vacina é de 2 ml e a via adequada é a intramuscular, na região da tábua do pescoço. Ovinos e caprinos adultos e animais jovens a partir dos três (3) meses de idade devem ser vacinados. Animais primeiramente vacinados devem receber um reforço da vacina após 21 a 42 dias da primeira vacinação.
Escolha do equipamento
Dependendo da espécie animal a ser vacinada, número de animais e via de aplicação, haverá também equipamentos distintos e que melhor se adaptam a tais condições.
No caso de ovinos e caprinos, animais de pequeno porte e que pelas suas características singulares, requerem manejo suave. O equipamento para injetar a vacina deve ser leve e que permita ao operador "sentir" a aplicação. O uso de pistolas injetoras, do tipo "revólver" (metálicas), são demasiadamente pesadas para os ovinos, especialmente para aplicações intramusculares, já que os mesmos possuem pele bem mais fina e estrutura muscular bem menor que a dos bovinos.
As injetoras de PVC, polietileno ou outro material plástico qualquer - de menores capacidades (15/20 ml) - são substancialmente mais leves.
Ponto importante também é a escolha das agulhas. Nos ovinos, para aplicação intramuscular, o uso de agulhas longas (mais de 2 cm ) normalmente atravessam o músculo, especialmente quando a aplicação é feita na área muscular do pescoço. Invariavelmente, as reações vacinais, quando examinadas, demonstram que a aplicação foi realizada fora do músculo.
O uso de agulhas para ovinos deve restringir-se a 13x10 ou 15x10, ou seja, agulhas com 13 a 15 mm de comprimento e 1 mm de diâmetro.  
Limpeza e aferição
As partes do equipamento que possuem contato com a vacina deverão ser esterilizadas - assim como as agulhas - com água fervente. A aferição do mesmo é recomendável. Quando o número de animais a serem vacinados for grande, é de fundamental importância que se tenha mais de um equipamento disponível. De igual forma, dispor de, no mínimo, 4 agulhas novas. Após o uso, realizar a desmontagem do equipamento, limpando-o e acondicionando-o em lugar fechado e livre de poeira.
Cuidados com a vacina
- Leia atentamente a bula do produto.
- Leve a quantidade de vacinas suficientes para um período de trabalho.
- Mantenha as vacinas na caixa de isopor com gelo e à sombra.
- Agite o frasco da vacina por alguns segundos, antes do uso.
- Não injetar o ar do injetor para dentro do frasco da vacina.
Procedimentos recomendáveis
Trocar - o máximo possível - de agulhas durante a vacinação. O uso de somente uma agulha para um grande número de animais poderá ocasionar infecções no local da aplicação. Manter as agulhas que não estão em uso em recipiente contendo álcool iodado; trocá-la, no mínimo, a cada enchimento do injetor.
Fazer a vacinação com calma. O estresse dos animais prejudicará substancialmente a performance do produto. Evitar o uso de cães não treinados no manejo dos ovinos. Os animais devem estar descansados. As fêmeas gestantes, sobretudo no brete, devem ser manuseadas com cuidado. Abortos são comuns quando o manejo é inadequado.
Esquemas de aplicação da vacina
A vacina deve ser usada de maneira estratégica, de modo que os animais tenham proteção máxima nos períodos mais favoráveis ao aparecimento da doença.

O que é e como evitar a manqueira nos ovinos e caprinos?

A ocorrência da doença em carneiros de até um ano de idade ocorre provavelmente devido a infecções cutâneas ocasionadas por brigas.

Manqueira é como é popularmente conhecido o Carbúnculo Sintomático, causada pelo Clostridium chauvoei, esta enfermidade é classificada como uma clostridiose, tema já abordado por essa coluna em edições anteriores.

Nos ovinos, a manqueira, quase sempre é originada por infecção de feridas cutâneas durante a tosquia, o corte de cauda e do umbigo, ao nascimento, podem provocar o desenvolvimento de lesões locais. Nas ovelhas adultas infecções da vulva e vagina durante o parto podem provocar surtos graves. A ocorrência da doença em carneiros de até um ano de idade ocorre provavelmente devido a infecções cutâneas ocasionadas por brigas. A melhoria do estado nutricional com o incremento indevido no fornecimento de proteínas aumenta à suscetibilidade a doença.

Nos animais com lesões na musculatura dos membros provocadas pelo carbúnculo sintomático, observa-se marcha rígida, e o animal não mostra intenção de mover-se devido à intensa claudicação. Nos casos que a infecção se dá por feridas na pele, vulva ou vagina há uma extensa lesão no local. O edema com crepitação subcutânea somente é observado após o óbito. Em todos os casos há febre alta, anorexia, depressão e a morte ocorrem rapidamente. Ovinos acometidos por miosite cardíaca causada pelo Cl. chauvoei geralmente são encontrados mortos. Os animais acometidos podem ser tratados com antibioticoterapia intravenosa e com a remoção cirúrgica das áreas de lesão. A vacinação correta é importante para a prevenção.

Em caso de surtos da enfermidade na propriedade um médico veterinário da região deve orientá-los para um melhor protocolo de manejo e de vacinações para o controle dessa doença.
Pequena propriedade bem gerenciada aumenta renda do agricultor
Garantir a lucratividade da pequena propriedade pode parecer uma tarefa difícil, mas segundo o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho Joelsio José Lazzarotto, ela pode ser facilitada se o produtor adotar algumas ferramentas gerenciais simples, como o cálculo e a análise dos custos de produção.
De maneira sintética, para realizar um adequado planejamento e execução das atividades, o pesquisador orienta que é importante efetuar análises de alguns pontos-chaves, como: infraestrutura de produção; condições de produção e transporte; capital e mão-de-obra necessários; disponibilidade de assistência técnica; mercado vendedor de insumos e comprador de produtos.
Além disso para melhorar a gestão da propriedade rural, deve-se analisar, de forma periódica, as mais diversas informações e resultados gerados, como produção, vendas, custos e despesas com mão de obra, pois constituirão a base principal para verificar se o empreendimento está permitindo, ou não, atingir os objetivos buscados pelo produtor.
“Ao longo do ano, é importante o produtor estabelecer uma rotina para organizar informações e gerar resultados técnicos e econômicos das diversas atividades agropecuárias desenvolvidas, pois eles são fundamentais para auxiliar na tomada de decisões que afetam os rumos da propriedade rural”, esclarece Lazzarotto.
da redação do Nordeste Rural

quinta-feira, 22 de maio de 2014


CONVÍVIO no SEMIÁRIDO > Ceará possui maior número de cisternas construídas no Nordeste

Água no Sertão - Cisternas de placa (2)Quixadá > O Ceará desponta como Estado com o maior número de cisternas instaladas no Brasil. Conforme a coordenadora do Programa Cisternas, a engenheira agrônoma Neyara Araújo Lage, já são quase 118 mil cisternas entregues a moradores de comunidades rurais nos últimos dois anos, quando o modelo de política de universalização da água foi implantado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) em parceria com o Governo do Estado, através da Secretária Estadual do Desenvolvimento Agrário (SDA).
O convênio teve início em 2005, mas só começou a funcionar na prática no ano seguinte. De lá para cá, além de novas tecnologias sociais de acesso a água, o Programa Nacional de Apoio a Captação de Água da Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água (Programa Cisternas) foi regulamentado e reconhecido pelo Governo Federal como tecnologia social, principalmente para quem convive no semiárido. A Lei, 12.873, foi aprovada no Congresso e publicada no Diário Oficial em outubro do ano passado.
Para a coordenadora do Programa Cisternas no Ceará o reconhecimento fortaleceu ainda mais a posição do Estado no plano nacional. O MDS divulgou recentemente a entrega de 7.900 cisternas no Ceará, no mês de abril. Desde 2011, 142,9 mil unidades foram implantadas no Semiárido cearense para apoiar as famílias de baixa renda ao acesso à água mesmo em períodos de estiagem. Desse total 117.936 já estão sendo utilizadas por comunidades de todo o Estado. Outras 64.900 estão sendo entregue e mais 33.400 em execução. Esses números correspondem a uma média de 263 cisternas instaladas por dia.
Na avaliação de Neyara Lage o segredo do sucesso do programa está na articulação encabeçada pelo secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins e sua equipe, em conjunto com os demais participantes, principalmente as 21 organizações não governamentais cadastradas para dar assistência na instalação das cisternas. Mas esse processo começa com a articulação das comunidades através da criação de Conselhos. Neles, participam representantes da SDA, Emater, dos sindicatos, sociedade civil organizada e da Igreja.
NOTA DO BLOG:  O Ceará é um dos estados brasileiros, onde a sua representação política é muito forte, tendo em vista que os efeitos da estiagem são amenizados pelas ações dos seus políticos em pró dos mais carentes na área rural.

Agricultura autoriza estudos sobre duas novas raças bovinas

Simlandês (cruzamentos genéticos de Simental com gado Holandês)
Simlandês (cruzamentos genéticos de Simental com gado Holandês)
A Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil (ABCRSS) iniciou os controles genealógicos dos animais 1/4 de sangue, que formarão a base dos puros sintéticos (PS) das novas raças de bovinos Simlandês (cruzamentos genéticos de Simental com gado Holandês) e Simangus (cruzamentos genéticos de Simental com gado Aberdeen Angus), conforme autorização CPIP/DEPROS Nº 004/2014 enviada pelo ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Simangus (cruzamentos genéticos de Simental com gado Aberdeen Angus)
Simangus (cruzamentos genéticos de Simental com gado Aberdeen Angus)
Conforme determina o Ministério a emissão dos registros dos animais PS, somente ocorrerá após análise de pelo menos duas gerações, tanto para o Simlandês quanto para o Simangus. A realização dos registros genealógicos tem início com as comunicações de ocorrências aos criadores (cobrição monta natural; inseminação artificial; transferência de embriões; fecundação in vitro; transferência nuclear; nascimento; transferência de propriedade de animais; morte e CDP), de acordo com os prazos previamente estipulados nos regulamentos específicos de cada uma das novas raças.

Governo cria regras para importar gado de país com risco de vaca louca


O Ministério da Agricultura estabeleceu as normas para identificação, monitoramento e controle da movimentação de bovinos importados de países considerados de risco para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca. Instrução Normativa nesse sentido, número 13, foi divulgada nesta quinta-feira (22) no Diário Oficial da União, assinada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo.
Conforme a normativa, "o cadastro individual e o controle da movimentação de bovinos importados serão operacionalizados por meio da Base Nacional de Dados (BND), do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), e poderá ser incorporado ao sistema eletrônico de controle de trânsito de animais no âmbito do Órgão Estadual de Defesa Sanitária Animal (OEDSA), mediante aprovação do Departamento de Saúde Animal (DSA)".
O status sanitário do Brasil, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), é de "risco insignificante", o nível mais baixo que pode ser atribuído a um país, em relação à EEB.

Câmara aprova MP que prorroga dívidas rurais

agricultor
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) a Medida Provisória 636/13, que reabre prazos para renegociação ou liquidação de dívidas rurais de diversas modalidades, principalmente na região Nordeste. Esse tema foi incluído no texto pelo relator, senador Wellington Dias (PT-PI). A MP trata originalmente do perdão de dívidas de assentados da reforma agrária e precisa ser analisada pelo Senado antes de 2 de junho, quando perde a vigência.
Quanto às operações de crédito rural com valor original de até R$ 100 mil para empreendimentos na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o texto permite a concessão de desconto para liquidação até 31 de dezembro de 2015. O prazo acabaria em 31 de dezembro de 2014.
Poderão contar ainda com o novo prazo as dívidas oriundas de linhas de crédito dos fundos constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO) que tenham sido contraídas para quitar empréstimos rurais para despesas de custeio e investimento no valor de até R$ 200 mil.


Carne suína mais saudável

Dos laboratórios da Embrapa, empresa de pesquisa agropecuária instalada em Concórdia desde 1975, está surgindo uma carne suína mais saudável. Pesquisadores da Embrapa finalizaram recentemente um experimento em que a adição de óleos na ração dos animais resultou numa carne com alto teor de ômega 3, um ácido graxo que atua de diversas formas na melhoria da saúde humana. O desafio agora é fazer com que essa carne mais saudável se transforme em produtos que chegam até a mesa dos consumidores.

Para aumentar a quantidade de ômega 3 na carne suína, foram utilizados os óleos de canola e linho, segundo a pesquisadora Terezinha Bertol. A pesquisa tem como objetivo ofertar ao mercado brasileiro produtos com características diferenciadas, assim como acontece na Europa. Já está sendo testada a carne com mais ômega 3 na produção de presunto curado e copa suína em Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que esses produtos tenham espaço em nichos de mercado.

A carne suína rica em ômega 3 também seria uma opção para as pessoas que possuem doenças que restringem o consumo da gordura animal, como as do coração. A adição dos óleos de canola e linho aumenta ligeiramente o custo de produção, de acordo com as avaliações da Embrapa. Mas esse custo é compensado pela qualidade da carne.

São parceiros da Embrapa Suínos e Aves no projeto pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (RS) e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (PE). A proposta é incentivar especialmente pequenos frigoríficos ou cooperativas a apostarem na carne suína rica em ômega 3.

Embrapa Suínos e Aves

Plano agrícola do governo beneficia médios produtores
Os principais eixos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2015, baseiam-se no apoio estratégico aos médios produtores, à inovação tecnológica, ao fortalecimento do setor de florestas comerciais e à pecuária de corte, além de ajustes no seguro rural. Ao todo, serão disponibilizados R$ 156,1 bilhões – alta de 14,7% sobre os R$ 136 bilhões da safra 2013/14 –, dos quais R$ 112 bilhões são para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento. O PAP foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, em Brasília. .

Pelo Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), estão programados R$ 16,7 bilhões para as modalidades de custeio, comercialização e investimento. O valor é 26,5% superior aos R$ 13,2 bilhões previstos na safra 2013/14. Os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 600 mil para R$ 660 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 350 mil para R$ 400 mil.

O governo federal pretende ainda instituir a Política Nacional de Florestas Plantadas no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre as ações previstas para estimular o setor, estão investimentos em pesquisa, assistência técnica e extensão rural, além de crédito específico para fomentar a prática – como já ocorre atualmente pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia em até 15 anos (sendo seis anos de carência) a implantação e manutenção de florestas comerciais.

Quanto aos incentivos à pecuária, agora os criadores poderão financiar a aquisição de animais para engorda em regime de confinamento; a retenção de matrizes, com até três anos para pagamento, e a aquisição de matrizes e reprodutores no limite de R$ 1 milhão por beneficiário com até cinco anos para pagamento, sendo dois de carência, com o intuito de aumentar a oferta de carne..

Já para incentivar a inovação tecnológica no campo, serão aperfeiçoadas as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros (cultivos protegidos por tela de proteção contra granizo, estufas, etc) e pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Por esta modalidade, foram programados R$ 1,7 bilhão em recursos (alta de 70%), sendo R$ 1 milhão por produtor para ser pago em até 10 anos, sendo três anos de carência.

Outra novidade do PAP é que o Moderfrota foi revitalizado, com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5% e voltando a financiar a aquisição de máquinas agrícolas novas. Além disso, o Moderinfra teve aumento dos limites de crédito individuais de R$ 1,3 milhão para R$ 2 milhões e coletivos de R$ 4 milhões para R$ 6 milhões para projetos de infraestrutura elétrica e para a reservação de água, além dos sistemas de irrigação na(s) propriedade(s).
O regime alimentar recomendado para controle da diarreia em bezerros
Um grupo de pesquisadores testou dois regimes alimentares: fornecimento de leite ad libitum e restrito; além de utilizar um produto repositor de eletrólitos via diluição na dieta líquida ou via água. Avaliou-se o consumo de água, de leite e de concentrado, além do ganho de peso de 100 bezerros (54 machos e 46 fêmeas), do segundo ao vigésimo dia de vida. 
Durante o período de avaliação, 98% dos animais apresentaram diarreia; somente um bezerro não teve evidência de um patógeno específico; e nenhum animal morreu devido este distúrbio. A diarreia geralmente iniciou-se no oitavo dia de vida, sem apresentar diferença entre os regimes alimentares, com duração média de 5 dias, considerando todos os sistemas de alimentação.

 Para melhor controle ficaram estabelecidos os seguintes tratamentos: T1 – Solução de reidratação oral diluída em 2 litros de leite, em 3 refeições diárias (6L de leite/dia);
T2 – Solução de reidratação oral diluída em 2 litros de água, oferecido 2 horas após as três refeições com leite (6L de leite + 6L de solução oral/dia);
T3 - Solução de reidratação oral diluída em 2 litros de água, e fornecimento de leite ad libitum via aleitador automático.

Segundo os técnicos da
Dow AgroSciences nos primeiros 21 dias de vida os bezerros consumiram em média 10 e 13g de concentrado, chegando a 20 e 55g na terceira semana de vida dos animais, quando tiveram acesso livre e restrito ao leite, respectivamente. Tal diferença no consumo pode ser pelo fato dos bezerros compensarem a baixa energia via ingestão de leite com a maior ingestão de concentrado, porém, isso pode não ter sucesso nas primeiras semanas de vida devido o incompleto desenvolvimento do rúmen. O consumo de concentrado é reduzido quando animais ingerem altas quantidades de dieta líquida, uma vez que bezerros preferem consumir dieta sólida quando ainda estão com o rúmen em desenvolvimento.

Animais que receberam quantidade restrita de leite apresentaram maior ingestão de água quando comparado aos animais que tiveram acesso livre ao leite sendo esta diferença de 1,1 x 0,8 L/dia. A relação da ingestão diária de água e ingestão de matéria seca foi de 1,6 L/kg para animais com acesso restrito ao leite e 0,9 L/kg para animais que tiveram acesso ad libitum ao leite. Quando se considerou o total de fluido e não apenas água, essa relação passou para 8,4 e 7,7 L/kg, respectivamente.
Quando os animais não têm acesso ad libitum ao leite, buscam a complementação de suas exigências em água através do aumento da ingestão da água de bebida. Sabe-se de décadas atrás da importância do fornecimento de água para bezerros nos primeiros dias de vida, porém em países da Europa por questão de economia de água essa pratica ainda não é realizada. Além do atendimento da exigência em água, a água de bebida é importante para estabelecimento de processos fermentativos no rúmen em desenvolvimento desses animais.






da redação do Nordeste Rural

Nova raça bovina


Em fevereiro, a Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil (ABCRSS) iniciou os controles genealógicos para a formação de duas novas raças bovinas: a simlandês, animal que resulta do cruzamento da raça simental com a holandesa, e a simangus, do cruzamento de simental com aberdeen angus.
A autorização foi concedida pelo Ministério da Agricultura e a emissão de registro genealógico de cada animal acontecerá após a análise de pelo menos duas gerações de cruzamentos.

Reunião do PRODECENTRO em Afonso Bezerra

AFONSO BEZERRA: Reunião do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte.


AFONSO BEZERRA: Reunião do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte.
Nesta terça-feira, 20, o município de Afonso Bezerra sediou a Reunião do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte.
A reunião aconteceu na Câmara Municipal dos vereadores e teve início por volta das 9 horas. O momento contou com a participação de representantes de todos os municípios que compõem o território: Caiçara do Rio dos Ventos, Lajes, Pedra Preta, Fernando Pedrosa, Angicos, Pedro Avelino, Guamaré, Macau, Galinhos e Afonso Bezerra.
O Prefeito Jackson Bezerra fez a abertura da reunião do Território e falou que tem trabalhado exaustivamente pelo seu município, mas que isso é salutar e dignificante, pois isso era seu sonho, ajudar sua cidade a encontrar um caminho melhor para os seus cidadãos.
Jackson Bezerra ainda falou sobre as relações federativas que para ele tem tornado as coisas mais difíceis do que já são. Tendo visto que a realidade dos pequenos municípios quem sabe são os próprios munícipes.
Na reunião também estiveram contribuindo e debatendo os assuntos abordados, Secretários, vereadores, presidentes de associações de Afonso Bezerra e outros municípios. 
As reuniões do território tem acontecido desde o dia 21 de junho de 2009 e tem discutido diversos assuntos relacionados aos problemas das regiões Central e Litoral Norte.
Após os debates e decisões o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Afonso Bezerra ofereceu um almoço para todos que estravam presentes na reunião.
A próxima reunião do território acontecerá no dia 10 de junho na cidade de Lajes/RN.

território sertão central realiza terceira Assembleia em Afonso Bezerra

Reuniao do territorio na camara municipal de afonso bezerra. Com presencas de varios municipios, prefeito, vice presidente desta camara, presidente do sindicato, coordenadora do polo central,vereador Aldenor Bezerra da Costa, secretario de agricultura jose novo junior e o coordenador do rn sustentavel e solidario Pedro Alves.
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cuidados com a diarreia em bezerros durante o aleitamento
Frequentemente, esta doença acomete os animais nas primeiras semanas de vida, podendo causar grandes prejuízos, como o aumento nos custos de produção para prevenção e tratamento, consequências negativas na vida produtiva do animal, redução no desempenho e, não muito raro, pode levar o animal a óbito. A darreia é a enfermidade que mais está presente em todos os sistemas de criação de bezerras e bezerros, uma vez que sua causa é multifatorial.

A diarreia pode ter origem infecciosa, onde os agentes Escherichia Coli, Salmonella, Clostridium, Rota e Coranavírus e os Cryptosporidium estão na maioria das vezes presentes. Ou ainda, a origem pode ser não infecciosa, como alterações abruptas na dieta líquida, mudanças climáticas repentinas e outras alterações na rotina diária. Um fator importante para reduzir a incidência e duração da diarreia é a correta colostragem das bezerras, pois quanto maior a transferência de imunidade passiva menor será os danos causados pela enfermidade.

Durante as diarreias os bezerros perdem quantidades consideráveis de água e eletrólitos, como sódio, fósforo, potássio, cloro e outros. Assim, a preocupação em repor a água e eletrólitos e eliminar o agente causal são medidas extremamente importantes. O correto diagnóstico e medidas paliativas terão correlação direta com o bom desempenho dos animais durante a fase de aleitamento, já que animais diarreicos reduzem consideravelmente a ingestão de energia, o que causa atraso no desenvolvimento e apatia para combater a infecção.

O tratamento para animais com diarreia, quando diagnosticado no início da enfermidade, se baseia na reidratação com solução oral sem abrir mão das refeições de leite ou sucedâneo lácteo, uma vez que são as principais fontes de energia para o animal nesta fase. A antibioticoterapia pode ser uma alternativa interessante para casos mais agudos da doença. No passado, pensava-se que bezerros com diarreia deveriam ter a dieta líquida interrompida, pois poderia causar mais fermentação e, consequentemente, mais diarreia. No entanto, hoje a recomendação é de não se interromper o fornecimento da dieta líquida uma vez que esta fornece energia para que o animal possa se recuperar e não perder peso. A recomendação é dos técnicos da
Dow AgroSciences.


da redação do Nordeste Rural
Uma tecnologia de sucesso na produção de milho
A Tecnologia inovadora para o controle das principais pragas do milho foi desenvolvida pelos especialista da Dow AgroSciences e chama-se POWERCORE. Ela foi lançada em 2012 com um período de desenvolvimento de aproximadamente oito anos. Proporciona um aumento na produtividade das lavouras de milho entre 5% e 10%, dependendo do nível tecnológico da lavoura e condições climáticas.
A tecnologia POWERCORETM, primeiro evento em milho com cinco genes estaqueados aprovado no Brasil contra as principais pragas e plantas daninhas desta cultura. Para Aldenir Sgarbossa, líder de marketing para sementes de milho da Dow AgroSciences, este é um momento importante tanto para a companhia quanto para o produtor rural.
Com desempenho bem avaliado nos ensaios realizados, as principais novidades no portifólio de híbridos da marca são o 2B810PW, 2B707PW, 2B587PW, 2B610PW, 2B633PW, 2B433PW e 2B512PW.
Em defensivos agrícolas, a Dow AgroSciences destaca o “Soy Solution”, um pacote de soluções com amplo portifólio de produtos para atender as necessidades do agricultor brasileiro. Destaque para o manejo de resistência de ervas daninhas com produtos como DMA, Verdict e Spider.  Para o controle da Helicoverpa, praga que tem atingido um grande número de lavouras, a Dow AgroSciences oferece o defensivo Tracer, com reconhecida efetividade de controle, além de outros Inseticidas como o Intrepid para o controle do complexo de lagartas na cultura da Soja.

terça-feira, 20 de maio de 2014

CURA PELA NATUREZA

Suco de goiaba é excelente tratamento para gastrite
 
A goiaba contém bastante água e poucas calorias, é rica em vitaminas A, E, D12 e possui até mesmo mais vitamina C que algumas frutas cítricas, que auxilia no combate a doenças degenerativas.

Além disso, suas fibras ajudam a equilibrar o diabetes e melhoram a saúde do sistema digestivo, permitindo que o organismo absorva mais nutrientes e colaborando com o bom funcionamento dos intestinos.

Sua grande concentração de potácio ajuda no controle da pressão arterial e suas altas quantidades de cobre, cálcio, ferro, fósforo e magnésio aumentam a produção e qualidade do sangue.

Suave para o estômago e cheia de nutrientes, a goiaba é fonte de licopeno, flavonoides e carotenoides e fitonutrientes que combatem radicais livres, ajudando a prevenir doenças como o câncer de mama, de pulmão, de ovário e de próstata.

Ou seja, para quem precisa complementar sua alimentação, mas não tem tempo ou dispõe de muitos recursos financeiros, a fruta é uma ótima opção.

Outra grande virtude da goiaba é ser um excelente tratamento contra gastrite.
E, neste caso, o recomendável é tomar o suco da fruta.
Para fazê-lo, use 1 goiaba e 250 mL de água.
Bata os ingredientes, coe e beba na hora.
Não use açúcar.

Olho aberto para a gastrite
A gastrite é uma inflamação crônica da mucosa estomacal e faz muitas vítimas. Seu desenvolvimento está quase sempre ligado a uma alimentação pobre em nutrientes, um estilo de vida descuidado, abuso no consumo de bebidas alcoólicas ou uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios.
Incômoda e dolorosa, a gastrite é vista, normalmente, como queimação ou azia e pode até parecer uma doença inofensiva, mas não é. Seu diagnóstico nem sempre é simples e seu tratamento merece bastante atenção. Por isso, para prevenir crises, fique atento ao seu cardápio.

Veja os alimentos que fornecem aquilo que você mais precisa e não descuide da sua alimentação.
Se você tem gastrite, veja abaixo cinco dicas que vão ajudá-lo a evitar sofrimentos:

- Comer sem pressa e separar algum tempo para tomar o café da manhã, almoçar e jantar tranquilamente são atitudes fundamentais. Respeitar os horários das refeições é necessário.

- Ao longo do dia, prefira fazer refeições fracionadas e evite grandes períodos em jejum. Com a ajuda de um computador e uma impressora, você pode programar suas refeições e montar um cardápio completo, controlando assim sua alimentação durante o dia. Alguns aplicativos de celular também podem te ajudar.

- Ao montar seu cardápio, prefira frutas não cítricas, verduras escuras e carnes magras.

- A mastigação é um item fundamental para evitar que os alimentos cheguem em pedaços grandes no estômago, demandando ainda mais suco gástrico para efetuar a digestão e agredindo as paredes do órgão;

- Não fume e evite bebidas alcoólicas ou que contenham cafeína.

www.curapelanatureza.com.br

Trabalhadores rurais acampam em frente à sede do Incra em Natal

Trabalhadores rurais de todas as partes do Rio Grande do Norte acamparam em fente à sede do Incra, em Natal, na manhã desta terça-feira (20). O ato faz parte do 18º Grito da Terra Rio Grande do Norte. Os trabalhadores reinvindicam, entre outras coisas, melhorias para comunidades rurais que sofrem as consequências da longa estiagem no semiárido potiguar.

A ação é uma iniciativa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), em parceria com 10 pólos sindicais e 163 sindicatos filiados. A assessoria de imprensa do Incra disse que ainda não recebeu a pauta de reinvidicações dos trabalhadores ruarais, mas antecipou que a diretoria do órgão vai receber uma comissão deles para uma reunião ainda na tarde desta terça .

Em nota emitida à imprensa, a Fetarn antecipa que pretende manter o acampamento até esta quarta (21). Nesses dois dias, os sindicalistas e agricultores familiares tentarão negociar com o o Incra, a Delegacia Federal do MDA, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria Estadual de Agricultura e agentes financeiros.

Do G1 RN
Sistema especial vai acompanhar risco de desastres naturais
A implantação do Projeto Sistema de Previsão de Risco de Colapso de Safras no Semiárido começou a ser implementado a partir de reuniões entre o diretor de Extensão Rural, Francisco Lopes, o gerente de Pesquisa, Geraldo Majella, o consultor do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), Claudio Pontes, e o gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC, Patrice Oliveira.
O encontro foi na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão do governo que deverá execução a implantação do projeto. “A ideia é posicionar as estações, utilizando as bases já existentes no Estado de forma integrada e otimizada”, explica Lopes. A implantação das estações agrometeorológicas captarão dados de interesse para monitoramento do clima com foco nas safras agrícolas. Em todo o Semiárido brasileiro, serão implantados 650 estações, das quais 79 estão destinadas para Pernambuco.
Os equipamentos integrarão a rede de coletas de dados já existente no estado e a transmissão será automática, via telefonia móvel, para o Cemaden. “Isto possibilitará conhecer em maior detalhe o evento extremo da seca e gerar ações de alerta e mitigadoras para colapso nas safras que atingem diretamente a população do semiárido”, explica o consultor do Cemaden, Claudio Pontes. Segundo ele, a previsão é de que o sistema esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2015.

da redação do Nordeste Rural