Boi ganha próteses nos Estados Unidos
O animal foi abandonado no frio e perdeu duas patas, mas foi resgatado e ganhou próteses para conseguir se locomover novamente.
Nota do Blog: Tecnologia avançada.
A tuberculose em rebanhos bovinos não tem cura |
|
---|
Equipamento transforma água salobra em potável para consumo animal |
|
---|
Foto: Gildo Bento |
Paulo César de Brito |
Anunciado concurso para preencher vagas no Ministério da Agricultura |
|
---|
Serão
abertas 796 vagas com salários que podem ir até 12,5 mil reais. O
concurso Foi divulgado no Diário Oficial da União, Seção 3. O edital de
abertura do concurso público 001/2014 do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, voltado ao provimento de vagas nas carreiras
de Fiscal Federal Agropecuário, Atividades Técnicas de Fiscalização e do
Plano Geral de Cargos do Poder Executivo.
As
oportunidades estão distribuídas entre as Unidades do Mapa nos Estados
do Acre, Amazonas, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Paraná, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte,
Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa
Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins e são para os seguintes cargos:
. Nível Fundamental: Auxiliar de Laboratório (66 + 4 PcD – reserva de vagas para Pessoas com Deficiências).
• Nível
Médio/ Técnico: Agente de Atividades Agropecuárias (47 + 3 PcD), Agente
de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal (95 + 5
PcD), Técnico de Laboratório (174 + 10 PcD), Agente Administrativo (104
+ 6 PcD) e Técnico em Contabilidade (4 + 1 PcD).
• Nível
Superior: Engenheiro Agrônomo (76 + 4 PcD), Farmacêutico (12 + 1 PcD),
Químico (20 + 2 PcD), Veterinário (104 + 6 PcD), Zootecnista (6 + 1
PcD), Administrador (23 + 2 PcD), Bibliotecário (2), Contador (5 + 1
PcD), Economista (4), Engenheiro (3), Geógrafo (3) e Psicólogo (2).
Do
total de vagas, 46 são para pessoas com deficiência e os salários
variam de R$ 2.818,02 a R$ 12.539,38, de acordo com a escolaridade, para
jornadas semanais de trabalho de 40h.
As
inscrições poderão ser realizadas entre os dias 3 de fevereiro e 6 de
março, pelo endereço eletrônico www.consulplan.net, com taxas de R$
38,50, R$ 50,00 e R$ 71,00, de acordo com o cargo. Os interessados devem
ter formação em nível fundamental, médio/ técnico ou superior, conforme
vaga pretendida.
|
da redação do Nordeste Rural |
Produtor rural tem vantagens controlando o período de nascimento e desmama dos bezerros |
|
---|
As
pesquisas indicam que o período mais propício para o nascimento dos
bezerros é na seca, quando as incidências de doenças e de parasitos são
baixas. Já a desmama deve ocorrer entre os 6 e 7 meses de idade, que
pode ser realizada próximo ao início do período seco. Para o bom
desempenho de um rebanho, o produtor rural deve realizar a programação
adequada para o nascimento e desmama dos bezerros, visando uma produção
saudável e lucrativa.
Para
o zootecnista Haroldo Pires de Queiroz, da Embrapa Gado de Corte as
recomendações quanto à melhor época de nascimento e de desmama de
bovinos a ser tratada nesta programação valem para pequenos, médios e
grandes produtores.
Segundo
Queiroz, o criador deve começar esta programação definindo o período da
estação de monta, uma vez que a gestação tem duração definida e os
bezerros nascem nove meses depois. “Quando
se estabelece a estação de monta, estamos pensando na época em que as
vacas estão no período mais férteis, com mais cios, e também na época do
ano mais favorável para o nascimento dos bezerros”, destaca o
zootecnista.
Queiroz enfatiza outros benefícios da programação do
nascimento dos bezerros. “Quando a estação de monta é posta entre abril
e junho, os bezerros vão nascer janeiro, fevereiro e março. Esta época é
muito boa para a saúde do recém-nascido, pois a seca dificulta a vida
das bactérias e parasitas que provocam diarréias, verminosres e
bicheiras nos bezerros”.
Ele explica também que a programação da desmama dos bezerros deve ser realizada levando-se em conta três aspectos: o
descanso das vacas, para que possam engravidar com mais facilidade na
próxima estação; o não prejuízo do crescimento dos bezerros; e a redução
do tamanho do rebanho na época da seca, quando há menos pasto
disponível.
|
da redação do Nordeste Rural |
Como reduzir a mortalidade de bezerros recém-nascidos |
|
---|
Um
estudo realizado nos Estados Unidos, mostrou que mais da metade, ou
seja, 56% da mortalidade de bezerros resultam de problemas digestivos,
diarreia ou outros. De acordo com a zootecnista Flávia Hermelina da
Rocha Santos, na nutrição de ruminantes, alguns antibióticos são
utilizados com o objetivo de manipulação da fermentação ruminal e no
controle de microorganismos que possam reduzir o desempenho e aumentar a
mortalidade, em bezerros.
No
entanto, o fornecimento de determinados compostos pode apresentar
possíveis desenvolvimentos de resistência de cepas bacterianas. Diante
disso, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ),
Flávia propôs-se a testar um produto potencialmente comercial, em
substituição aos antibióticos utilizados normalmente e que podem
promover resistências às bactérias.
O
aditivo utilizado no estudo, à base de compostos/metabólitos
secundários de plantas e denominados de óleos essenciais, possui ação
antimicrobiana para diversos organismos, incluindo aqueles que colonizam
tanto o rúmen quanto o intestino. Segundo a pesquisadora, atualmente o
produto é utilizado em suínos, com potencial de uso na criação de
bezerros leiteiros, devido algumas similaridades do trato
gastrointestinal entre as duas espécies durante a fase de aleitamento e
problemas sanitários.
O
projeto foi desenvolvido entre outubro de 2012 a janeiro de 2013, no
bezerreiro experimental “Evilásio de Camargo”, do Departamento de
Zootecnia (LZT) da ESALQ, com 30 bezerros machos da raça Holandês. Os
animais receberam 6l de dieta líquida diariamente, divididos em duas
refeições (7h e 18h), composta por sucedâneo lácteo, além de concentrado
inicial e água a vontade.
Os
bezerros foram divididos em três tratamentos, sendo: 1) Controle – sem
nenhuma suplementação com óleos essenciais; 2) Suplementação – 400 mg/kg
de óleos essenciais no sucedâneo lácteo; 3) Suplementação – 200 mg/kg
de óleos essenciais no sucedâneo lácteo e 200 mg/kg de óleos essenciais
no concentrado inicial.
Foram
realizadas avaliações de desempenho que incluíram pesagens, medições
corporais, consumo de concentrado inicial e avaliação do escore e
componentes das fezes. “Além disso, contamos os principais
microrganismos intestinais, bem como avaliamos a fermentação e
microrganismos ruminais”, comenta a pesquisadora. Também foram feitas
análises do metabolismo animal (glicose, proteínas totais e
β-hidroxibutirato) por meio de coleta de sangue.
A
autora do trabalho observa que não houve efeitos no desempenho ou na
saúde dos animais que receberam óleos essenciais, seja por meio do
concentrado inicial ou sucedâneo lácteo. “A flora intestinal avaliada
não apresentou diferenças em resposta à suplementação com os óleos
essenciais, no entanto, a contagem das bactérias ácido láticas foi
superior a das enterobactérias, durante todo o período experimental”,
afirma.
Portanto,
a comparação entre os microrganismos benéficos (bactérias ácido
láticas) e os prejudiciais (enterobactérias) levou à conclusão de que a
flora intestinal dos bezerros esteve predominantemente povoada de
bactérias que ajudam a manter o equilíbrio e o funcionamento normal do
intestino.
|
da redação do Nordeste Rural |