segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Gado Sindi da Embrapa é registrado como Puro de Origem

Um grupo de 46 bovinos da raça Sindi, pertencente ao rebanho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi registrado como Puro de Origem (PO) pela Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ). A marcação dos animais a ferro e fogo aconteceu nesta segunda-feira, 23, no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE.
Os animais são descendentes diretos da segunda importação de bovinos da raça oriundos do Paquistão, realizada em 1952. Desde 1996 passaram para o domínio da Embrapa Semiárido, onde vêm sendo mantidos como um rebanho fechado, sem cruzamento com outras linhagens. "Por isso pode ser considerado o gado Sindi mais puro do Brasil", afirma a pesquisadora da empresa Rosângela Barbosa.
O registro dos animais foi recebido com muita expectativa pelos criadores da raça. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Sindi (ABCSindi), Ronaldo Bichuette, existia uma grande demanda de gado importado para refrescar o sangue dos rebanhos nacionais. Agora, no entanto, não é mais preciso buscar os animais na Índia ou no Paquistão: "O gado está aqui", comemora"
Ele explica que o refrescamento dos rebanhos é importante para evitar os defeitos no acasalamento provocados pela endogamia (cruzamento entre parentes). Como a população de Sindi no Brasil ainda é pequena, restrita a poucas famílias, é necessário buscar animais da mesma raça, mas sem parentesco, como é o caso do rebanho da Embrapa. Além disso, o gado pode contribuir emprestando as qualidades que ele já tem para outros animais, pois, segundo Bichuette, "o Sindi é naturalmente um gado rústico, mas esse aqui é mais ainda".
Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, ressalta que o Sindi também está encantando criadores de outros zebuínos, a exemplo do Nelore ou Guzerá. "Nós falamos muito que ele é capaz de produzir em condições adversas, mas ele também é capaz de contribuir para produzir em condições boas. Assim, todo esse potencial que o Sindi tem se traduz em um melhor híbrido como resultado do cruzamento com outras raças zebuínas", destaca. Para ele, o registro desses novos animais é uma grande alavanca para a raça pois, "se esse núcleo, que até então estava fechado só na Embrapa, começar a ser disponibilizado ao mercado, vai ajudar todos os selecionadores a ampliarem a sua variabilidade genética, para selecionar e conseguir identificar melhores linhagens de produção".
Uma parceria entre a Embrapa e a ABCSindi está sendo discutida para disponibilizar aos criadores o material genético deste rebanho. Os primeiros passos foram o estudo da pureza genética do gado, realizado pela Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), e o recente Registro Genealógico feito pela ABCZ. As próximas etapas incluem a implantação do controle leiteiro e avaliações dos animais para identificar, dentro do grupo, aqueles de melhor desempenho ponderal. Também está sendo estudada pela Embrapa a melhor forma de repassar esse material, considerando as normas de negociações de contratos públicos com entidades particulares.
Gado para o Semiárido – O Sindi é originário de regiões áridas e semiáridas do Paquistão. Por isso ele é também uma aposta para o Nordeste do Brasil, que apresenta áreas com características semelhantes, como a escassez de água e de alimentos. "O gado é bastante rústico, e se adapta bem a condições como estas", afirma a pesquisadora Rosângela Barbosa, contratada em 2014 especialmente para trabalhar com a raça.
Segundo ela, entre as principais características do Sindi está a capacidade de transformar alimentos de baixa quantidade e qualidade nutricional em carne e leite. Também apresenta outros aspectos de rusticidade, como resistência a doenças infecto-contagiosas, alta capacidade reprodutiva – sendo capaz de se reproduzir e produzir leite mesmo com condição corporal baixa -, além de ser um animal bastante dócil. Até o momento poucas pesquisas foram realizadas com o Sindi no Semiárido, mas as boas condições do rebanho da Embrapa, criado com pouco alimento além da vegetação nativa da Caatinga, são prova do potencial para a criação bovina na região.
A experiência de criadores do Nordeste também aponta para a viabilidade da raça. Paulo Roberto Leite, pecuarista do município de Queimadas, na Paraíba, conta que já teve outros zebuínos, como o Gir, Nelore e Guzerá, mas somente o Sindi apresentou bons resultados. Entre outras vantagens da raça, ele destaca a capacidade de andar à procura de água e de alimentos, pois seu casco pequeno e forte faz com que se locomova com facilidade, e a pelagem vermelha, bem mais apropriada para o clima da região. Para ele, é também uma aposta para o futuro: "Eu tenho a impressão de que o Sindi vai ser uma referência para a pecuária tropical em países do mundo inteiro, pois cada vez mais o clima está sofrendo modificações, e esse gado é a esperança de ter uma raça que possa ser produtiva nestas condições".
Pesquisas futuras – Tendo em vista as características e o potencial do gado Sindi para o Nordeste, além da criação em outras regiões do Brasil, a Embrapa Semiárido está elaborando novos projetos de pesquisa visando estudar aspectos como o melhoramento genético, reprodução e qualidade do leite, carcaça e carne desses animais. Para isso, aproveitou a oportunidade do registro do gado para ouvir a demanda dos criadores presentes na ocasião, em reunião com a chefia do centro de pesquisa e os pesquisadores da área.
O registro do gado também marcou o início das atividades do Centro de Manejo de Bovinos da Caatinga, recém construído pela Embrapa Semiárido. O curral foi projetado para atender às exigências de bem estar dos animais. Nele serão realizadas atividades de manejo reprodutivo e zootécnico, vacinação, marcação, entre outras.
Embrapa Semiárido

Minério, soja e milho puxam desaceleração do IPA em novembro, afirma FGV

Publicação: Tribuna do Norte

Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desacelerou de alta de 2,63% para 1,93%, com forte contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de alta de 4,47% para avanço de 0,96% no período.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram soja em grão (de 7,11% para -1,06%), minério de ferro (de 4,53% para -2,63%) e milho em grão (de 12,92% para 2,65%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como mandioca (de -1,49% para 13,52%), cana-de-açúcar (de 1,35% para 3,51%) e bovinos (de 1,65% para 2,07%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também apresentou desaceleração, embora em menor intensidade, ao sair de alta de 2,07% em outubro para 1,74% em novembro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 2,97% para 2,00%). O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 1,78% em novembro, contra alta de 2,24%, em outubro.

Já o índice relativo aos Bens Finais registrou aceleração, ao passar de 1,69% no décimo mês do ano para 2,96% neste mês. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de -1,70% para 12,29%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 1,80%, ante alta de 1,71% em novembro.

Principais influências

De acordo com a FGV, a lista de maiores influências de baixa no IPA de novembro estão minério de ferro (de 4,53% para -2,63%), soja em grão (de 7,11% para -1,06%), leite in natura (mesmo reduzindo o ritmo de queda, de -1,90% para -1,77%), suínos (de 13,52% para -3,74%) e adubos e fertilizantes compostos (apesar do abrandamento da deflação, de -1,61% para -1,40%).

Já na lista de maiores influências alta estão gasolina (de 2,77% para 3,49%), tomate (de -6,34% para 37,12%), etanol (de 5,90% para 8,02%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,76% para 1 68%) e batata-inglesa (de -8,04% para 19,99%).

 Meteorologista da EMPARN aposta na boa quadra invernosa


bristot TNNo momento em que agricultores, habitantes da zona urbana e governantes se preocupam com a chegada de 2016, eis que meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, traz uma esperança. Ele acredita que a quadra chuvosa
que normalmente é iniciada em fevereiro e março, no Rio Grande do Norte, pode ser antecipada para a primeira quinzena de dezembro.
Segundo Bristot, “entre os dias 10 a 12 do mês vindouro, deve-se iniciar as chuvas, e será o melhor período invernoso dos últimos quatro anos”. A declaração teria sido dada durante a inauguração da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico da EMPARN, em Parnamirim.

Mapa adere ao Processo Eletrônico Nacional

Secretária executiva assinou acordo de cooperação com o Ministério do Planejamento
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aderiu nesta quinta-feira (26) ao Processo Eletrônico Nacional (PEN). Ao assinar o acordo de cooperação técnica com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a pasta se juntou oficialmente a um grupo de 57 órgãos em fase de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e vai utilizar o sistema para tramitar digitalmente os seus documentos até o dia 18 de janeiro de 2016.
 
 
Maria Emília Jaber e Cristiano Heckert assinam eletronicamente acordo de cooperação técnica (Foto: Carlos Silva/Mapa)
 
“O acordo de cooperação técnica com o Ministério do Planejamento é um marco na história da gestão da ministra Kátia Abreu. Ela colocou como premissa trabalhar o processo de modernização e transparência na gestão do Mapa”, destacou a secretária executiva, Maria Emília Jaber.
 
Se o ministério tivesse contratado uma empresa para implementar o sistema, pagaria R$ 6 milhões de reais, de acordo com estimativa do MPOG. “A parceria possibilitou essa grande economia para o Mapa, que está tendo custo zero com a implantação do PEN.  Tenho certeza que o apoio do Ministério do Planejamento trará uma nova cultura para o setor público”, completou Jaber.
 
 
Economia e agilidade no uso do Processo Eletrônico Nacional (Foto: Carlos Silva/Mapa)
 
O uso do SEI já gerou uma economia de 46% nos contratos de papel, outsourcing (tercerização de processos), material de escritório e serviço de postagem do MPOG, dos ministérios da Justiça, Comunicações e também do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
 
“Os números comprovam o quanto o SEI já revolucionou a gestão pública. Além da redução de R$ 2,2 milhões aos cofres públicos, o uso da solução diminuiu, em média, a tramitação dos documentos de 77 dias para 31 no Ministério do Planejamento”, disse Cristiano Heckert, secretário de Logística e Tecnologia da Informação. “Outra revolução do SEI será o trabalho colaborativo dos órgãos para evoluir a ferramenta. Cada órgão poderá dar a sua contribuição para deixar o sistema mais robusto e beneficiar outras entidades”, explicou Heckert.
 
Mais de 120 órgãos já manifestaram o interesse em aderir ao PEN. Destes, 18 já utilizam plenamente a ferramenta no andamento de seus processos.
 

Jumentos, uma classe de animais em extinção


Resultado de imagem para jumento nordestinoA canção "O Jumento", escrita por Chico Buarque em 1977, já revelava as tristes condições de vida do animal. O trecho inicial diz: “Jumento não é o grande malandro da praça. Trabalha, trabalha de graça. Não agrada ninguém. Nem nome não tem. É manso e não faz pirraça, mas quando a carcaça ameaça rachar, que coices, que coices que dá”.

Nos mais de 30 anos que se passaram desde a composição, pouca coisa mudou no cotidiano do jumento, animal típico nordestino também conhecido como jegue. Em 2012, ele foi alvo de uma grande polêmica, depois que a China sinalizou a intenção de comprar no Brasil mais de 300 mil animais. O destino seria a produção de cosméticos.
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Na época, os jumentos atraíram a atenção de uma das mais célebres defensoras de animais do mundo: a atriz Brigitte Bardot, que, em carta, pediu à presidente Dilma Rousseff que evitasse tal carnificina.

De acordo com Fernando Viana, agrônomo e presidente da Associação Brasileira dos Jumentos Nordestinos, no entanto, a intenção da China de adquirir os animais do Nordeste do Brasil, que responde por mais de 90% do rebanho brasileiro, não se concretizou naquele ano. “Foi assinado um protocolo de intenções entre uma missão de chineses e o governo do Rio Grande do Norte, mas não houve registro de comércio”, disse.

Ainda que os animais nordestinos não estejam virando cosméticos, sua miserável existência não foi amenizada com a chegada da modernidade. Trata-se de uma classe de animais fadada ao trabalho no campo. “Um jumento forte e bom para o trabalho não tem preço”, diz Viana. Em compensação, animais não tão fortes já foram comercializados pelo valor de uma galinha, lembra o agrônomo.

Na semana passada, durante a visita da ministra da agricultura Kátia Abreu à China, ele escreveu em seu microblog Twitter que foi abordada por um empresário chinês que lhe pediu que intermediasse a venda de pelo menos 1 milhão de jumentos. A ministra disse que não sabia qual era a intenção do homem. "Morro e não vejo tudo", escreveu ela.

A sorte dos mais fracos, no entanto, é serem abandonados nas beiras das estradas e morrer de inanição ou atropelamento. “A tradição do jumento é o trabalho rural e, depois que os tratores de pequeno porte e as motocicletas chegaram ao campo, os animais migraram para a cidade ou foram abatidos de maneira indiscriminada, o que fez o rebanho brasileiro cair mais de 70% nas ultimas quatro décadas, de 2,7 milhões de cabeças em 1967 para apenas 590 mil cabeças em 2010. Nas cidades, eles tiveram serventia no transporte de objetos e pessoas até a chegada das motocicletas.

“Parece não haver saída para a recuperação do rebanho do Brasil”, diz Viana. Uma alternativa, segundo ele, seria o governo federal obrigar a destinação de jumentos para trabalhos em assentamentos rurais, mas em época em que o bem estar animal é altamente respeitado, dificilmente essa idéia tomará alguma forma e sensação é de que a classe caminha a passos largos para extinção no Brasil. “Em países subdesenvolvidos o rebanho cresce ou se mantém, diferente do que ocorre nos países em desenvolvimento ou desenvolvidos, onde a queda é contínua”, avalia Viana. 
 
Por Redação Globo Rural  

Escolhido o melhor produtor de carne de qualidade do Brasil

Valdomiro Poliselli JúniorNo molde Top of Mind, a escolha ocorreu por voto popular no site da promotora do evento, o Grupo Safeway. O escolhido foi o Presidente do Grupo VPJ Alimentos, o empresário e pecuarista Valdomiro Poliselli Júnior. Contribuiu para a escolha o trabalho de desenvolver cortes marmorizados, com níveis elevados de sabor, maciez e suculência, que é padrão na VPJ Alimentos, de Pirassununga, em São Paulo. A escolha foi anunciada durante a BeefExpo, evento realizado há poucas semanas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, o maior da bovinocultura de corte na América Latina.
Para Valdomiro este título coroa os 20 anos de seleção e melhoramento genético da raça Angus e dez anos produzindo carne de altíssima qualidade com chancela do Programa Angus Carne Certificada, conduzido pela Associação Brasileira de Angus (ABA). “Para atender as expectativas de nossos clientes, criamos um rigoroso controle de qualidade, instituindo critérios seguidos à risca em todas as etapas de produção, começando pela genética do gado”, explica Valdomiro.

O trabalho é desenvolvido com um rebanho de 700 animais puros de origem da raça Angus, na Fazenda Cardinal, em Mococa (SP), a divisão de melhoramento genético da VPJ Alimentos. Especialmente nos últimos cinco anos, o foco tem sido o Aberdeen Angus (de pelagem preta), que transfere melhor carcaça, peso e marmoreio ao gado que será abatido. Um diferencial relevante é a sinergia que existe entre a VPJ e a pecuária norte-americana, referência mundial em qualidade de carne.

sábado, 28 de novembro de 2015

POR CAUSA DA SECA: Moradores da Zona Rural de Lajes ameaçam fazer Saques no Comércio



A informação que chega a redação do Blog é de que alguns moradores da zona rural de Lajes estiveram comentando que podem vim a sede do município para saquear pontos comerciais, como Mercadinhos e Supermercados.
Segundo as informações levantadas pelo Blog, estas pessoas estão revoltadas com a ação do IBAMA que flagrou na semana passada a produção de carvão e cal em condições irregulares. Diversas famílias estão em situação muito difícil e precisam de trabalho para o seu sustento.
A Seca que vem devastando o Sertão e o resultado são muito negativos. As autoridades precisam tomar providências urgentes para, pelo menos, minimizar s prejuízos.
fonte do blog de robson cabugi
NOTA DO BLOG:
Essa era uma notícia que eu não queria publicar, embora, aqui pra nos, tinha uma ligeira percepção, que estava para acontecer algo na zona rural, que sacudisse as hostis governamentais. Uma estiagem como esta, talvez a maior em todos os tempos, não se tem conhecimento de nenhuma ação específica dos governos em prol do homem do campo. Tomara que não aconteça e que os governos fiquem mais atentos com a real situação dos pobres sofredores da zona rural. 

60 anos da Extensão Rural do RN e 40 anos da Emater-RN





Sobe para 17 o número de municípios em colapso no RN

 
redação

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte elevou o número de municípios em colapso no abastecimento no Estado. A atualização na lista foi feita na quinta-feira (26).

Os novos municípios são Cruzeta e Jardim do Seridó, ambos na região Central do RN.

De acordo com a CAERN, os açudes que abasteciam os dois municípios, secaram. No caso de Cruzeta, os técnicos vão realizar a limpeza de um conjunto de poços desativados localizados na bacia do açude, que estavam encobertos pela água e que, agora, ressurgiram.

Já no caso de Jardim do Seridó, a CAERN irá buscar novos meios de garantir o abastecimento, mesmo que em rodízio, do município.
fonte do blog de mossoro hoje

Portaria da Regulamentação das Dívidas-Operação de Créditos Rurais






quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Mapa cria câmara setorial da cadeia produtiva da carcinicultura

Ministra se reuniu nesta manhã com 20 criadores de camarão
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou nesta quarta-feira (25) a criação da câmara setorial da cadeia produtiva da carcinicultura, que terá duração inicial de um ano. Ela recebeu 20 criadores de camarão nesta manhã para ouvir as demandas do setor.
“Essa câmara será provisória, com um ano de duração, prorrogável por mais um ano. O tempo será o necessário para que a gente organize o setor e as demandas dentro o ministério”, explicou a ministra, acrescentando que, após sua conclusão, a câmara da carcinicultura deverá ser englobada pelas câmaras de pesca e aquicultura, que futuramente também deverão ser criadas.
Kátia Abreu dedicará esta quarta-feira a ouvir as demandas da pesca e da aquicultura, setores que foram englobados mês passado pelo Ministério da Agricultura devido à reforma ministerial. Às 14h30, serão recebidos representantes da pesca e, às 17h, da aquicultura.


Kátia Abreu afirmou que o país tem potencial para aumentar a produção e a exportação de camarão, estimulando inclusive o consumo interno. Para isso, é necessário reduzir custos por meio de pesquisa e tecnologia, além de elaborar políticas públicas de incentivo ao setor.  Outros países, como Estados Unidos, já demonstraram interesse em importar o produto do Brasil.
“Queremos ser grandes produtores e exportadores de camarão e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar os criadores”, afirmou a ministra. Além de vislumbrarem possibilidade de aumento do consumo interno de camarão, os criadores pretendem exportar para a Ásia, Europa e Estados Unidos.
Entre as principais demandas, está a dificuldade em obter licenciamento ambiental estadual e a cobrança de PIS e COFINS da ração, do camarão e das importações. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCCAM), Itamar Rocha, ainda cobrou a elaboração de uma política pública para investimento e custeio da carcinicultura e um programa de pesquisa e tecnologia voltado para o setor, inclusive com estudos sobre melhoramento genético.
Kátia Abreu afirmou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai preparar uma apresentação sobre os estudos relacionados ao setor. Além disso, o Mapa fará um programa de defesa agropecuária da carcinicultura a fim de evitar contaminação por pragas exóticas e de manter o controle dos vírus que atingem a produção no Brasil.
Os criadores presentes agradeceram ao apoio do Mapa e demonstram otimismo em relação ao crescimento da carcinicultura no Brasil. “A senhora representa uma esperança para o setor. Conte com nosso apoio”, afirmou o presidente da Associação Norte Riograndense de Criadores de Camarão, Orígenes Monte.



Inscrições abertas para estágios e bolsas na Embrapa Algodão

Saulo Coelho - Os candidatos farão parte do cadastro de reserva e serão convocados de acordo com a necessidade e disponibilidade de recursos ou bolsas
Os candidatos farão parte do cadastro de reserva e serão convocados de acordo com a necessidade e disponibilidade de recursos ou bolsas
Está aberto o processo seletivo para prospecção de estudantes de diversos cursos de nível médio, profissionalizante e graduação interessados em estagiar na Embrapa Algodão em 2016. A inscrição será feita somente pela internet na página da Embrapa Algodão, seção Estágios e Bolsas, até o dia 31 de dezembro.

Podem concorrer à seleção estudantes de graduação nas áreas de Agronomia, Administração, Biologia, Comunicação Social, Ciências Contábeis, Engenharia de Alimentos, Informática e Química, bem como, estudantes de curso técnico em Agropecuária e Informática. Entre as localidades disponíveis para estágio estão: Apodi (RN), Barbalha (CE), Campina Grande (PB), Luís Eduardo Magalhães (BA), Petrolândia (PE), Pombal (PB), Santo Antônio de Goiás (GO) e Sinop (MT).

Os candidatos farão parte do cadastro de reserva e serão convocados de acordo com a necessidade e disponibilidade de recursos ou bolsas, obedecendo o ranking de notas do Coeficiente de Rendimento Escolar (CRE)  ou Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) dentro de cada curso e localidade.

A remuneração do estágio de 20 horas semanais será de R$ 400 para estudante de graduação e R$ 300 para estudante de nível médio técnico ou profissionalizante. As bolsas poderão ser custeadas pelo CNPq, através do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), pela Embrapa ou Fundações de Apoio à Pesquisa, em projetos registrados no Sistema Embrapa de Gestão.

Entre os requisitos para ser contratado para estágio estão: ter iniciado o curso há pelo menos 12 meses e faltar pelo menos seis meses para a conclusão do curso.

Informações na EMBRAPA  Algodão.

Mito: florestas de rápido crescimento consomem muita água no processo de produção


Várias instituições conceituadas de pesquisas atestam com base em resultados experimentais que o eucalipto não é, como pensam, um grande consumidor de água para crescer  e produzir. Outras formas de florestas como a mata atlântica e a amazônica demandam mais agua para produzir. Atividades agrícolas e pecuárias também consomem mais água por kg de produto adicionado (Quadro abaixo).