sexta-feira, 28 de abril de 2017

Núcleo Regional Nordeste da Embrapa Caprinos e Ovinos realiza seminário de apresentação do InovaSocial

Cerca de 100 representantes dos diversos elos da cadeia produtiva da caprinocultura leiteira da Paraíba e Pernambuco compareceram ao seminário de apresentação do Programa de Apoio à Inovação Social e Desenvolvimento Territorial Sustentável - InovaSocial promovido pela Embrapa Caprinos e Ovinos, no último dia 18 de abril, no auditório da Embrapa Algodão (Campina Grande, PB). Esse foi o primeiro evento do Núcleo Regional Nordeste da Embrapa Caprinos e Ovinos, que começou a atuar na Paraíba no último mês de março, e teve por objetivo sensibilizar os atores locais sobre o programa InovaSocial como uma estratégia de desenvolvimento rural para os Cariris Paraibanos, Sertões do Pajeú/Moxotó e Agrestes Central/Meridional Pernambucanos.

O chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa deu as boas vindas aos presentes ressaltando o papel estratégico da criação do Núcleo Regional para aproximação da Embrapa Caprinos e Ovinos da cadeia produtiva local, bem como para melhor utilização de pessoal, de equipamentos e instalações da Embrapa.
O pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Antônio Silvio do Egito, apresentou as principais linhas de atuação da Unidade, com destaque para o Núcleo Regional Nordeste que atuará inicialmente junto à maior bacia leiteira caprina do Brasil, localizada na Paraíba e Pernambuco. “Os Núcleos Regionais têm como finalidade promover uma maior aproximação com as cadeias produtivas agropecuárias do Brasil, uma maior compreensão do seu ambiente externo, a ampliação da região geográfica de atuação, atendimento mais rápido às demandas regionais, a ampliação de sinergia entre as unidades da Embrapa, otimizando recursos humanos e financeiros, a inserção de pequenos e médios produtores no mercado produtivo, entre outras”, afirmou.
Egito também apresentou lançamentos de soluções tecnológicas da unidade e portfólio de produtos e serviços voltados para a caprinocultura leiteira, entre eles o serviço de assessoramento nutricional, o segundo sumário do programa de melhoramento genético de caprinos leiteiros (Capragene), o controle integrado de verminoses e uma diversidade de produtos derivados lácteos caprinos que incluem probióticos, queijos, iogurtes, bebidas lácteas, coalhadas, doces e sorvetes.
“Estamos na Paraíba para reunir esforços para que essa região possa adotar as tecnologias disponíveis para a produção de queijo a exemplo do que é feito na França - onde existem mais de mil tipos de queijo - e que consigamos conquistar uma boa fatia desse mercado, com a valorização dos produtos da região”, disse. “Espero que ao final do InovaSocial a Paraíba possa ter diferentes tipos de queijos, iogurtes e outros produtos derivados do leite de cabra”, acrescentou.
A pesquisadora Nivea Felisberto, que coordenará as ações do InovaSocial ligadas à caprinocultura leiteira no território da PB/PE, apresentou os desafios e prioridades que levaram à elaboração do programa. “Em 2014 nós promovemos uma oficina de concertação do leite caprino no Nordeste, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, visando aproximar ensino, pesquisa e extensão e agricultores para ampliar o processo de inovação na agricultura familiar. Foi muito importante reunir os diferentes atores da cadeia não só para aproximá-los e conhecermos suas dificuldades, mas também para elencar demandas de pesquisa e assistência técnica. Nós conseguimos condensar esses desafios em 16 e, para a nossa surpresa, os desafios prioritários não estavam relacionados à produção, mas sim à comercialização, processamento e organização e políticas públicas. Isso sinalizou à equipe da Embrapa que para a promoção do desenvolvimento local ou regional seria necessária a inovação social somada à inovação tecnológica”, relatou.

“Nosso objetivo com este seminário é apresentar o Programa InovaSocial como uma estratégia de desenvolvimento rural para os Cariris Paraibanos e Sertões de Pajeú/Moxotó e Agrestes Central/Meridional Pernambucanos, conhecer as expectativas dos participantes quanto ao Programa e identificar competências locais nas instituições presentes para colaborar na construção do projeto territorial e superação desses desafios. ”, afirmou.
Uma das instituições parceiras que contribuirão para superar esses desafios é a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que já desenvolveu com apoio do Sebrae uma plataforma para organizar Arranjos Produtivos Locais na Paraíba e que poderá ser utilizado para aproximar e fortalecer as redes de produção, processamento e comercialização da bacia leiteira caprina constituída entre os estados da Paraíba e Pernambuco. “O produtor não tem acesso a computador, mas todo mundo tem um celular. Por isso, além da plataforma na web nós desenvolveremos um aplicativo para fortalecer a rede, compartilhar informações e estimular potencialidades do setor de forma simples e prática”, explicou Mônica Tejo, professora da UFCG.
Para a professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Rita de Cássia Queiroga, o programa trará benefícios tanto do ponto de vista econômico, mas também para a saúde da população. “Nós estamos unindo esforços para alavancar esse sistema produtivo porque o leite de cabra é um produto riquíssimo, é um ‘ouro branco’, e não há valorização desse produto como deveria. Se todo mundo soubesse do valor nutricional que ele tem não haveria gente desnutrida na região”, declarou.
Representando o laticínio de Monteiro, PB, da Cooperativa de Produtores Rurais de Monteiro (Capribom), o veterinário Francisco Rubens Remígio, vê no programa uma oportunidade de aumentar a produção e diversificar os produtos lácteos caprinos.  “A Capribom reúne 200 produtores familiares e produz 3300 litros de leite por dia, mas tem a capacidade de produzir muito mais, desde que a gente tenha para quem destinar essa produção”, afirmou.
“Nós trabalhamos com leite caprino há 15 anos, fornecendo para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) Leite e há três anos já estamos destinando parte da produção para derivados. Já desenvolvemos três tipos de queijo, bebidas lácteas e iogurtes, mas precisamos dar uma alavancada no negócio, principalmente na parte da comercialização para que ele dê um retorno aos pequenos laticínios e consequentemente aos produtores, que dependem muito do PAA do governo federal”, disse Remígio.
Sobre o InovaSocial
Por meio do programa InovaSocial, cuja carta-consulta aprovada junto ao BNDES foi no valor total de R$ 30 milhões de reais, o Núcleo apoiará a construção e execução de um projeto territorial que poderá contar com R$ 5 milhões de reais do recurso total do programa para a geração e difusão de conhecimentos e tecnologias e fortalecimento de redes de agricultores familiares na cadeia da caprinocultura leiteira. Tal projeto deverá ser construído, com apoio da Embrapa Caprinos e Ovinos, para e com atores locais do território da PB/PE com o objetivo de fortalecer redes de produção, processamento e comercialização de produtos derivados lácteos caprinos com identidade territorial associada à Agricultura Familiar. A partir da implementação deste projeto espera-se promover inovação organizacional e tecnológica visando a inserção social e produtiva de agricultores que criam caprinos leiteiros em mercados.
Ao longo deste primeiro semestre, o Núcleo coordenará a construção participativa do projeto territorial junto às diversas instituições ligadas à caprinocultura leiteira, com previsão de início de ações em 2018. Ao longo de três anos, projeta-se beneficiar 510 famílias.

Agenda InovaSocial
As próximas etapas do programa são a realização de uma oficina temática do Leite Caprino para a construção do Projeto Territorial, de 9 a 11 de maio, em Pesqueira, PE; apresentação da proposta aos atores locais, dia 7 de junho, em Monteiro, PB; e fechamento da proposta e submissão da proposta junto ao comitê técnico da Embrapa e BNDES em 14 de junho.

Conab fiscaliza beneficiários do Programa de Vendas em Balcão

Grãos

Nas fiscalizações, técnicos conferem a veracidade das informações fornecidas pelo beneficiário no ato do cadastramento

 Fiscais vão verificar se o milho adquirido por meio do programa é de fato destinado à alimentação dos animais
Fiscais vão verificar se o milho adquirido por meio do programa é de fato destinado à alimentação dos animais

Beneficiários do Programa de Vendas em Balcão (PVB) nos estados do Amazonas, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte vão receber a visita de fiscais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Até sexta-feira (28), serão visitados 53 criadores de pequeno porte atendidos pelo programa.

Nas fiscalizações, os técnicos da Conab conferem a veracidade das informações fornecidas pelo beneficiário no ato do cadastramento, como o tamanho de sua plantação. Os técnicos também verificam se o milho adquirido por meio do programa é de fato destinado à alimentação dos animais, entre outros itens.

A partir das vistorias, as informações de cadastro são atualizadas pela Conab. Caso sejam constatadas irregularidades, o produtor é notificado para apresentar sua defesa, atualizar seu cadastro e devolver o valor correspondente ao produto adquirido de forma irregular. No caso de faltas graves, fica impedido de participar de qualquer programa executado pela Conab por até dois anos.

As fiscalizações ocorrem mensalmente até novembro, com duas visitas anuais a cada estado. Nos meses de fevereiro e março, a Superintendência de Fiscalização de Estoques da Companhia verificou 89 beneficiários do Vendas do Balcão nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal e não foram identificadas irregularidades.

O Programa de Vendas em Balcão proporciona o acesso de criadores e agroindústrias de pequeno porte aos estoques do governo, por meio de vendas diretas a preços compatíveis aos do mercado atacadista local.
Fonte: Portal Brasil
Comissões de agricultura

CNA entrega propostas às Comissões de Agricultura

Entidades se reúnem para avaliar propostas do Plano Agrícola

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, entregou na quarta-feira (26), propostas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2017/2018 aos presidentes das Comissões da Agricultura da Câmara e do Senado e ao diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes.

A proposta foi recebida no Congresso pelo deputado Sergio Souza (PMDB-PR) e pelo senador Ivo Cassol (PP-RO). Nos encontros, Schreiner defendeu, entre outros pontos, a redução da taxa de juros do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). “A construção de armazéns vai de encontro ao conjunto de propostas que defendemos para resolver o problema da infraestrutura e logística no país”, afirmou Schreiner, que preside também a Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA.

Schreiner pediu, ainda, juros menores para o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra) e para o Programa para Redução de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (Programa ABC). Outro ponto levantado por ele foi à questão do seguro rural como principal instrumento de gestão de risco da agropecuária, com volume de recursos de R$ 1,2 bilhão.

O documento com as propostas para o PAP 2017/2018 é resultado dos workshops realizados pela entidade com produtores rurais das cinco regiões do país e do Matopiba, onde foram reunidas as principais demandas do setor rural.

Custeio agrícola

BB libera R$ 100 milhões para custeio agrícola pelo celular

São mais de 400 operações em pouco mais de dois meses
Em pouco mais de dois meses, os produtores rurais tomaram mais de R$ 100 milhões para operações de custeio pelo aplicativo do Banco do Brasil. Além do montante, o BB ainda analisa outros R$ 151 milhões. Os clientes da instituição já realizaram mais de 400 contratações por meio dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets.


As operações agrícolas pelo mobile atingiram valor médio de R$ 250 mil. O BB anunciou a instalação da funcionalidade em 09 de fevereiro, inicialmente, para os produtores do Paraná. A instituição expandiu o acesso de forma gradativa e o volume das liberações ficou ainda maior a partir de 03 de abril, quando a solução ficou disponível para todo o país.

A funcionalidade simplifica a apresentação de documentos. Após a análise da operação, o cliente passa na agência e assina o instrumento de crédito. Para os clientes que estejam com a documentação completa, os recursos ficam disponíveis em um dia.
"Esta é mais uma solução do programa BB Agro Digital, que tem o objetivo de agilizar os atendimentos, tornando os processos mais simples e levando mais comodidade aos produtores. Atingir esta marca em tão pouco tempo demonstra a aceitação pelos clientes” ressalta Tarcísio Hübner, vice-presidente de agronegócios do BB.
BB Agro Digital
Entre as soluções digitais do BB merece destaque o aplicativo GeoMapa Rural, que permite ao produtor captar e enviar as coordenadas geodésicas da área a ser plantada ao Banco, utilizando-se do celular. A funcionalidade gera maior comodidade e agilidade no atendimento aos produtores.

O extrato das operações rurais é outro destaque, por permitir aos clientes consultar o saldo, o cronograma e o valor das prestações do financiamento pelos canais digitais do Banco do Brasil, inclusive pelo celular.
Pesquisa

Embrapa deve ser revigorada para enfrentar novos desafios, diz ministro

Empresa, que completou 44 anos nesta quinta-feira, contribuiu decisivamente para o país se destacar no agronegócio mundial

Em evento de comemoração aos 44 anos da Embrapa, nesta quinta-feira (27), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, destacou que o conhecimento gerado pelos cientistas e suas equipes deu oportunidade ao Brasil de ser um dos maiores players do agronegócio do mundo. “A Embrapa é nosso cartão de visitas em qualquer país aonde vamos.” O presidente da Embrapa, Maurício Lopes acrescentou que Maggi “sempre esteve atento ao desenvolvimento da pesquisa agropecuária, cobrando investimentos e orientação adequada de prioridades”.

A comemoração iniciou com visita às instalações do banco genético da Embrapa, “um patrimônio de valor inestimável, com mais de 120 mil acessos de 976 espécies de vegetais, animais e de microorganismos”, observou o presidente. Na terça-feira (25), a lei de proteção de cultivares do Brasil completou 20 anos. “Se o Brasil conseguiu consolidar um arcabouço legal, moderno e competitivo para o desenvolvimento da sua genética vegetal, foi porque fez um sólido investimento de base”, afirmou Lopes.
Empresa pública de pesquisa e inovação tecnológica, a Embrapa é focada na geração de conhecimento e de tecnologia para a agropecuária brasileira. Está entre as maiores desenvolvedoras de variedades vegetais do mundo, com mais de 80 programas de melhoramento genético.

A importância de destinar mais recursos à Embrapa foi lembrada pelo ministro Blairo Maggi. “É preciso pensar a Embrapa fora do momento de crise, em que o orçamento da União possa dar aquilo que ela merece, precisa e que o Brasil espera. E junto, com outras estruturas, como a EmbrapaTec, que tramita no Congresso, devem se criar condições para que o trabalho, tudo aquilo que os senhores, o que a ciência e o conhecimento da Embrapa trazem seja comercializado, permitindo retorno aos cofres da empresa para que ela seja cada vez melhor e mais ativa no mercado. Temos que revigorar essa empresa, pensar no seu futuro. Em novas estruturas de negócios, novas associações.”
Maurício Lopes comentou a integração da Embrapa ao Mapa, ministério ao qual é vinculada, atribuindo essa estreita relação em grande parte ao interesse de Blairo Maggi. “Em curto espaço de tempo, o ministro já visitou diversos dos nossos centros de pesquisa. Sempre atento à agenda da Embrapa, orientando e facilitando nossos contatos e interações com o setor produtivo.” Dirigindo-se ao ministro, Lopes afirmou: “Pelo reconhecimento, ministro, da importância da pesquisa agropecuária e pelo seu empenho em fortalecer a Embrapa como um braço de pesquisa e inovação do Mapa, nós temos também razões de sobra para agradecê-lo e homenageá-lo no dia de hoje”.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, declarou que a presença dele no Governo de Brasília deve ser aproveitada “para regularizar, definitivamente, todas as áreas da Embrapa no DF”.

Milho: Conab promove leilões na próxima semana

Apoio à comercialização

Estatal realizará operações de contratos de opção, Pepro e PEP
publicado: 27/04/2017 11h57 última modificação: 27/04/2017 16h24

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizará dia 4 de maio três operações de garantia de preço aos produtores de milho do Mato Grosso. O apoio à comercialização será oferecido por meio de leilões eletrônicos.
Serão ofertados de 7.400 contratos de opção de venda de milho em grãos, a granel, das safras 2016/2017 e 2017. Também estão previstos um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) pela venda e escoamento de 200 mil toneladas do produto e mais um leilão de Prêmio para o Escoamento (PEP) de 200 mil toneladas de milho.
Essas operações foram autorizadas pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep), por meio da Portaria Interministerial nº 799, publicada no dia 19 deste mês no Diário Oficial da União.
Nos contratos de opção, os produtores terão até o dia 11 de setembro deste ano para confirmar que exercerão o direito de venda do produto à Conab pelo valor de R$ 17,87 a saca de 60 kg do milho das safras 2016/17 e 2017.  Poderão participar do leilão os produtores rurais, diretamente ou por meio de suas cooperativas. Esse instrumento é uma modalidade de seguro que dá ao produtor rural o direito de vender seu produto para o governo numa data futura.
Já os produtores que arrematarem o Pepro deverão, obrigatoriamente, comprovar a venda do milho para avicultores, suinocultores, bovinocultores, ovinocaprinocultores, piscicultores, indústrias de ração ou de alimentação humana e comerciantes, com escoamento para os destinos especificados no edital. O objetivo é complementar o valor recebido pela venda do milho para que ele atinja o preço mínimo, atualmente de R$ 16,50, desde que seja escoado de acordo com as condições do aviso.
O leilão de PEP oferecerá prêmio ao participante que comprovar a compra do milho em grãos do produtor rural ou sua cooperativa na unidade da federação de plantio, no valor do preço mínimo fixado pelo governo federal, e o posterior escoamento do produto para os destinos especificados no edital.
Para participar de todas as operações é necessário estar cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican), disponível na página da Conab na internet.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Conab enviará duas toneladas e meia de milho para a sede da estatal em Assú





A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, no dia 03 de maio, leilão de frete para remoção de 59,45 mil toneladas de milho em grãos dos estoques públicos para as regiões Norte e Nordeste. O produto será ofertado a pequenos criadores e agroindústrias de pequeno porte por meio do Programa de Vendas em Balcão (PVB), a 33 reais a saca de 60 quilos. O preço com subvenção foi autorizado pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) e está previsto na Portaria Interministerial nº 780, publicada no Diário Oficial da União.

A cotação especial vale para apenas municípios das regiões Norte e Nordeste do país, até o limite de 200 mil toneladas. De acordo com a portaria, os criadores inscritos no PVB o poderão adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao consumo de seu plantel, até dia 31 de dezembro deste ano. Para comprar o milho pelo Programa, é necessário registro prévio no Cadastro Técnico do PVB em Balcão da Conab.

O milho a ser removido está estocado em Mato Grosso e terá como destino diversos municípios, salienta informação da assessoria de imprensa da Companhia. No Rio Grande do Norte, será destinada para Natal a quantidade de cinco toneladas; Umarizal será contemplada com uma tonelada e 800 quilos; Mossoró duas toneladas; Caicó também receberá duas toneladas. Para Currais Novos; João Câmara e Assú foram destinadas duas toneladas e meia do produto.




Seara e BNB irão firmar parceria para que agricultores acessem crédito rural





Para atender agricultores familiares já beneficiados com a ação de regularização fundiária rural e a emissão dos títulos de propriedade, a Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara) está firmando parceria com o Banco do Nordeste(BNB) para viabilizar que esses agricultores tenham acesso ao crédito rural, por intermédio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O objetivo da ação é de estimular e fomentar a agricultura familiar do nosso estado, desenvolvendo infraestrutura produtiva e hídrica nas propriedades rurais.

“Quando entregamos um título de terra a um agricultor familiar, que é o documento da propriedade dele, queremos que ele desenvolva, gere renda e cresça. É isso que estamos buscando junto ao Banco do Nordeste”, disse Raimundo Costa.
Nos últimos dois anos a Seara já entregou quase 2 mil títulos de terra a agricultores familiares de vários municípios do nosso estado. É necessário focar nas atividades pós entrega de título, pois precisamos dar condições para que esses agricultores possam permanecer no campo, produzindo  alimentos e gerando qualidade de vida no meio rural.

Bem-estar animal em primeiro lugar



O bem-estar animal assume hoje no mundo uma proporção imensa vinculada à saúde humana. As organizações querem apresentar os produtos utilizados para o seu processamento agroindustrial como sendo de  origem natural, feito por famílias zelosas e cuidadosas no campo, e a produção animal gerenciada com elevadas preocupações de bem-estar animal.

Grandes redes como McDonald’s, Burger King, Subway, dentre outras, já aboliram, por exemplo, a compra de produtos originados em sistemas de gaiolas, no caso as poedeiras de ovos.
A pesquisadora da PUC do Chile e da Universidade Federal de Santa Catarina, Dayane Lemos Teixeira, apresentou dados inéditos na conferência Feed News. Ouvindo 358 pessoas sobre a produção de ovos, as pesquisas revelaram, por parte dos consumidores finais, o que os cidadãos clientes imaginariam e gostariam  de ter, de uma granja de ovos ideal.

Bem-estar animal, em primeiro lugar, com 32,6%; Naturalidade, com 15,6%; Qualidade do ovo e seu efeito no consumidor, com 21,5%; Higiene, 13,4%; Produção, 8%; Ética, 5,3% e Impacto ambiental, com 3,6%.
Mas aí está em primeiro lugar: os bons tratos e o bem-estar dos animais, acima de todos os demais fatores.
Coisas pra considerar, em toda cadeia da proteína animal, e daqui a pouco na cadeia vegetal também. Afinal, qualidade nutricional no vegetal impactará diretamente a vida do animal, por isso o pessoal dos fertilizantes e adubos já fala: nutrientes para a vida. Muito além do lado exclusivamente agronômico de ser. 

Cana-de-açúcar

Moagem prevista para o centro-sul na safra 2017/2018 é de 585 milhões de toneladas

Queda de 22,14 milhões de toneladas em relação às 607,14 milhões de toneladas processadas na safra anterior
A projeção indica uma moagem de 585 milhões de toneladas, queda de 22,14 milhões de toneladas em relação às 607,14 milhões de toneladas processadas na safra anterior. Esta queda resulta, sobretudo, da ligeira retração na área disponível para colheita e da diminuição esperada na produtividade agrícola do canavial a ser colhido no ciclo 2017/2018.

Os dados apurados e compilados pela UNICA e demais associações, bem como o mapeamento da lavoura a partir de imagens de satélite, apontam para uma redução de aproximadamente 1,5% na área disponível para colheita em 2017/2018. Esse recuo decorre da estagnação da área cultivada e da maior renovação do canavial com plantio de 18 meses.
Com efeito, informações sobre o plantio coletadas pelo CTC no início de 2017, para uma amostra de 230 empresas, revelam um crescimento de 45,12% na área de cana plantada entre dezembro de 2016 e março de 2017, quando comparado ao índice registrado no mesmo período dos anos anteriores. O maior plantio foi estimulado pela necessidade de renovação do canavial e pelos preços mais remuneradores observados ao longo do ciclo 2016/2017.
Em relação à produtividade agrícola, dois fatores principais influenciaram a expectativa de queda para a safra 2017/2018: a redução na quantidade de cana bisada e o envelhecimento do canavial.
No ciclo 2016/2017, quase 8% da área colhida foi representada por cana bisada, cujo rendimento agrícola médio atingiu 97,19 toneladas por hectare. Já para a safra 2017/2018, este percentual deve totalizar cerca de 1%, reduzindo, portanto, o efeito positivo dessa variável sobre a produtividade média do canavial colhido no Centro-Sul.

No tocante ao envelhecimento do canavial, no último ano a área de reforma e de expansão da lavoura respondeu por apenas 14,5% da área colhida, muito aquém dos 18% que deveriam ser observados em uma condição regular de produção. Como resultado, a idade média do canavial disponível para a colheita no ciclo 2017/2018 aumentou: saltou de 3,55 anos registrados na safra 2016/2017, para 3,72 anos na 2017/2018.
O efeito do envelhecimento da lavoura e da menor proporção de cana bisada sobre o rendimento agrícola deve ser atenuado pelas melhores condições climáticas observadas até o momento em diversas regiões canavieiras e pela retomada dos tratos culturais em níveis satisfatórios ao longo do último ano. Adicionalmente, no ciclo 2016/2017 a produtividade agrícola foi impactada pela geada que acometeu parte dos canaviais - fenômeno que, a princípio, não deve ocorrer nessa nova safra.
Como consequência direta da conjunção de todos esses elementos supramencionados, o rendimento esperado para a área a ser colhida no ciclo 2017/2018 apresenta queda de aproximadamente 2% na comparação com o último ano, quando alcançou 76,64 toneladas de cana por hectare.

Número de unidades em operação
A capacidade de moagem e o número de unidades em operação não devem sofrer alteração significativa na safra 2017/2018.
Levantamento conduzido pela UNICA e demais sindicatos do Centro-Sul indica que duas unidades fechadas nos últimos anos devem ser reativadas no ciclo que se inicia, sendo uma no Estado de São Paulo e outra no Mato Grosso do Sul.
Em contrapartida, quatro unidades que operaram na última safra não devem processar cana em 2017. Devido à baixa oferta de matéria-prima, essas empresas decidiram direcionar a cana-de-açúcar para processamento em outras plantas industriais.
Qualidade da matéria-prima
A projeção para a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana é de 134,40 kg na safra 2017/2018, contra 133,03 kg verificados no último ano.
Produção de açúcar e de etanol
Do volume total de matéria-prima a ser processada na safra 2017/2018, a UNICA estima que 46,99% deverá ser destinada à produção de açúcar. Com isso, a fabricação projetada é de 35,20 milhões de toneladas de açúcar, ligeira queda de 1,2% no comparativo com as 35,63 milhões de toneladas a registradas na safra 2016/2017.
Esse cenário fundamenta-se na expectativa de que a menor quantidade de matéria-prima deva limitar a expansão da produção de açúcar, mesmo com o aumento observado na capacidade instalada de cristalização no Centro-Sul.
Nesse contexto, a produção esperada de etanol deverá somar 24,70 bilhões de litros, retração de 3,71% no comparativo com os 25,65 bilhões verificados na safra 2016/2017. Deste volume, 10,84 bilhões serão de etanol anidro e 13,86 bilhões de litros de hidratado.
A produção estimada de etanol incorpora mais de 300 milhões de litros fabricados no Brasil a partir de milho. Com efeito, o volume produzido de etanol de milho no ciclo 2016/2017 totalizou 234,15 milhões de litros, sendo 36,64 milhões de litros de etanol anidro e 197,51 milhões de litros de hidratado.

O volume de produção projetado, associado a um crescimento de 0,50% previsto para o consumo de combustíveis leves no País, apontam para uma retração próxima de 600 milhões de litros das vendas de etanol hidratado carburante na safra 2017/2018 em relação ao ciclo anterior. No caso do anidro, a estimativa indica um crescimento superior a 200 milhões de litros para o mesmo período.
No que tange à exportação do biocombustível pelo Centro-Sul, esta deve totalizar cerca de 1,10 bilhão de litros no ciclo 2017/2018, abaixo do volume registrado em 2016/2017 (1,36 bilhão de litros)

Seminário apresenta práticas de manejo e conservação do solo e da água para o Nordeste

A Embrapa e parceiros realizaram dia 27 de abril passado, o seminário “Práticas de manejo e conservação do solo e da água para o Nordeste”, em comemoração ao Dia Nacional de Conservação do Solo, ocorrido no último dia 15. Durante o evento foram apresentados a produtores, técnicos e estudantes da região os resultados das pesquisas desenvolvidas na Unidade de Referência Tecnológica sobre Integração Lavoura Pecuária (ILP), no Campo Experimental da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), em Lagoa Seca, PB e ministradas palestras sobre diversos assuntos relacionados ao tema.

Pela manhã, a programação aconteceu no Campo Experimental da Emepa onde os participantes poderam observar in loco o desempenho de diversas espécies de gramíneas no período de estiagem e os benefícios das suas raízes para a melhoria da fertilidade e das condições físicas do solo. “Nós vamos abrir trincheiras para que os participantes possam observar as características do solo e também faremos a demonstração de equipamentos para o manejo dessas gramíneas na região”, informou o supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, Odilon Reny Ribeiro.

No período da tarde a programação segui no auditório da Embrapa Algodão em Campina Grande, PB com palestras sobre Aptidão agrícola dos solos do Nordeste (Embrapa Solos), Fertilidade dos Solos do Nordeste (Embrapa Algodão), Manejo e conservação do solo e da água (Embrapa Algodão), Agricultura de Baixo Carbono na Paraíba (Plano ABC/PB) e Fixação biológica de nitrogênio (UFPB).

Além de recuperar o solo, os experimentos com ILP e plantio direto têm apresentado aumento na produtividade de milho e formação da pastagem, que pode ser alimento para os animais ou formar a palhada para cobertura do solo. “A Unidade de Referência Tecnológica sobre Integração Lavoura Pecuária (ILP), no Campo Experimental da Emepa vem demonstrando que é possível recuperar solos degradados mesmo em regiões em que há pouca disponibilidade de água, por meio da integração de culturas produtoras de grãos e forrageiras, além de permitir a adoção do Sistema Plantio Direto na região, técnica fundamental para a conservação do solo e água”, afirmou o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, João Henrique Zonta.

O seminário contou com a parceria do Plano ABC na Paraíba, Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater (GU), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) e Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA).

Expo Potengi é candidata a realizar o Grande Leilão de Animais e a Copa Brasil de Cabras Leiteiras

No início da noite do último domingo (23), na solenidade de entrega da premiação aos expositores, cujos animais foram os melhores colocados na Caprifeira e no Torneio Leiteiro, o prefeito Naldinho, anunciou que a Expo Potengi é candidata a realizar no próximo ano (21ª Exposição), o Grande Leilão de Caprinos, Ovinos e Bovinos e a I Copa Brasil de Cabras Leiteiras.
O gestor municipal  disse que não medirá esforços junto ao Governo do Estado, e as demais Instituições parceiras para que os citados eventos, que ocorrendo abrilhantarão ainda mais a Exposição Agropecuária, possam acontecer no próximo ano, passando  a ter a duração de uma semana.

Criação coletiva de matrizes suínas cresce no Brasil

Bem estar animal

Mapa, Embrapa e criadores discutem próximas etapas do protocolo de boas práticas na suinoculura

Sistema de gestação coletiva substitui o confinamento em gaiolas individuais
Sistema de gestação coletiva substitui o confinamento em gaiolas individuais

O sistema de gestação coletiva de matrizes suínas vai ser analisado nesta quarta-feira (26), durante o seminário técnico da Avesui 2017, feira da indústria latino-americana de aves e suínos, em Florianópolis (SC). Serão avaliados os cenários nacional e internacional para essa prática. A criação coletiva de matrizes suínas, bastante utilizada na Europa e Canadá, está em expansão no Brasil.
Também serão discutidos os desafios do manejo reprodutivo e nutricional nesse tipo de criação em grupo para as matrizes. Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e Embrapa farão um balanço dos resultados que firmaram no Protocolo de Intenções, em 2015. O foco era em ações conjuntas de capacitação para promover o bem-estar animal e as boas práticas de produção, entre elas a gestação coletiva.
Para o diretor da Secretaria de Mobilidade Social do Produtor Rural e Cooperativismo, Pedro Correa Neto, “ implantar as boas práticas e sistemas que visem a sustentabilidade e redução dos impactos ambientais (tratamento de dejetos), é fundamental”. Nos últimos três anos a pesquisa, os treinamentos e as linhas de crédito nortearam a cooperação entre governo e setor produtivo. Foram treinados, por meio do Protocolo MAPA e ABCS, 4.111 produtores e técnicos das agroindústrias, em 11 estados.
O projeto Diálogos Setoriais com a União Europeia, que envolve 30 diferentes ações de bem-estar animal, estimulou o projeto de boas práticas de produção e de sustentabilidade. Segundo o diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, a suinocultura tem recebido positivamente as práticas de bem-estar animal e de sustentabilidade, principalmente em novos projetos. De acordo com o diretor, “o trabalho integrado do MAPA com a ABCS no setor e por meio do protocolo de intenções firmado, tem dado excelentes resultados”.

Pioneiro
A Granja Miunça, pioneira no Brasil na utilização do sistema de gestação coletiva de matrizes suínas (desde 2010), pretende estendê-lo, até o fim de setembro, a toda a propriedade. O proprietário, Rubens Valentini, possui plantel de 2.500 animais criados no sistema convencional (gaiolas) e tem 1.500 matrizes na gestação coletiva. Em cinco meses, todas as fêmeas deverão ser alojadas no sistema coletivo. Localizada em Brasília, no Núcleo Rural PAD-DF, a propriedade ocupa 290 hectares, com 110 hectares em área de preservação natural, com lotação de 4 mil suínos.

As gaiolas ainda são muito usadas no Brasil, apesar da restrição de espaço para locomoção, da privação da vida em grupo, de mudanças de comportamento dos animais e de feridas causadas pelo fato de a fêmea ficar muito tempo deitada (decúbito/lateral), entre outros problemas. O pouco espaço que as matrizes possuem em gaiolas não possibilita que se locomovam, somente podendo deitar e levantar, comer e beber água.

Na gestação coletiva, as fêmeas ficam reunidas em pequenos grupos, com bom espaço para circulação, soltas no galpão de alojamento. A alimentação pode ser automatizada, com a ração sendo oferecida conforme a necessidade do animal, dentro de sistema informatizado. Além da economia na alimentação, evitando desperdícios, também existem efeitos benéficos para o organismo da fêmea suína. A taxa de parição também é alta: superior a 90%, derrubando o mito que a gestação coletiva pode causar aborto, pela crença de efeitos negativos da movimentação dos animais e de brigas entre as fêmeas.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Prêmio vai reconhecer mérito da imprensa na divulgação de boas práticas ambientais

Todos os dias diversas pessoas e instituições colocam em prática ações que ajudam a preservar, de alguma forma, os recursos naturais

Todos os dias diversas pessoas e instituições colocam em prática ações que ajudam a preservar, de alguma forma, os recursos naturais. É a escola que reutiliza a água eliminada pelo ar condicionado, o produtor rural que adotou um viveiro sustentável ou o município que implantou a coleta seletiva. São exemplos de atitudes que muitas vezes a sociedade não toma conhecimento e que devem servir de inspiração para outras tomadas de consciência. E é com o trabalho da imprensa que ações como estas e tantas outras são tornadas públicas. Por isso, uma das categorias da primeira edição do Prêmio Mério Ambiental do Tocantins é voltada para ela, a Comenda Jornalismo Ambiental.

O objetivo, segundo a secretária do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Meire Carreira, é reconhecer essa contribuição tão importante de jornalistas e veículos de comunicação em prol do meio ambiente. “O mérito da imprensa é levar ao conhecimento do público, de forma simples e instrutiva, os bons exemplos que temos em diversas áreas e reforçar seu papel de formador de conscientização da população”, pontua.
Serão premiados três trabalhos jornalísticos: uma produção de televisão (que tenha sido veiculada em telejornal ou website); uma produção de rádio (que tenha sido veiculada em emissora de rádio) e uma produção de texto (veiculado em jornal, revista ou website). Cada matéria deve ter sido veiculada no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016 em veículos exclusivamente jornalísticos.

As produções de áudio e vídeo devem ser publicadas primeiramente em um site de compartilhamento de vídeos (YouTube ou Vimeo) e o link gerado deve ser indicado no ato da inscrição. Já as produções de texto devem ser enviadas em formato PDF conforme a reportagem foi originalmente publicada no veículo. Caso o veículo possua versão online, o link para a publicação também deve constar na inscrição. Os três trabalhos serão premiados da mesma forma: autor e veículo que publicou a matéria.
Inscrições
As inscrições para o Prêmio Mérito Ambiental podem ser feitas no site da Semarh (www.semarh.to.gov.br) até o dia 11 de maio. A premiação deve ser realizada durante a Semana do Meio Ambiente, cujo dia mundial é celebrado em 05 de junho.
O Prêmio é uma iniciativa do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e é destinada a homenagear pessoas físicas ou jurídicas que tenham se destacado por meio de projetos ou trabalhos que estimulem, defendam ou executem ações em prol da preservação e a defesa do meio ambiente no Estado do Tocantins.

Ao todo serão entregues 19 prêmios (comenda ou troféu, acompanhados de certificado) aos vencedores inscritos em seis categorias, sendo elas: Comenda Jornalismo Ambiental (três outorgas a produções jornalísticas – textual, televisiva e radiofônica, com premiação do(a) autor(a) e veículo que realizou a publicação); Troféu Responsabilidade Ambiental (seis outorgas empresas, universidades, organizações não governamentais, associações, entidades civis e profissionais da área ambiental); Comenda Boas Práticas Sustentáveis (três outorgas a proprietários rurais ou agricultores familiares); Troféu Escola de Educação Ambiental (três outorgas a unidades escolares, públicas ou privadas); Troféu Cidade Sustentável (três outorgas para Gestões Municipais) e Troféu Mérito Ambiental (uma outorga a Comitê de Bacia Hidrográfica).

Carne brasileira

Países do Caribe devem suspender restrições à carne brasileira até o fim de maio

Informação foi dada pelo secretário de Relações Internacionais do Mapa após reunião com representantes de governos caribenhos
Até o final de maio, os países do Caribe deverão suspender os embargos que ainda mantêm às carnes brasileiras, segundo o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Ribeiro e Silva. Nesta terça-feira (25), ele se reuniu com representantes das embaixadas da Jamaica, Haiti, Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname e Barbados para relatar as medidas adotadas pelo Mapa em decorrência das restrições comerciais impostas ao produto brasileiro em razão da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

Segundo o secretário, está havendo compreensão e sensibilidade do mercado internacional em relação aos esclarecimentos prestados pelas autoridades sanitárias do Brasil. A Jamaica, por exemplo, que impôs duras restrições à carne, com a suspensão das importações e recolhimento de produtos brasileiros, voltou atrás e cancelou o embargo no início deste mês.

Nos próximos dias, possivelmente entre 2 e 12 de maio, deverá chegar ao Brasil uma grande missão da União Europeia para inspecionar plantas de carne bovina e de aves. “Os países verificaram que as informações veiculadas no início da Operação Carne Fraca não tinham fundamentação técnica e, por isso, reviram as restrições”, ressaltou o secretário. 

Em 2016, os países da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (Caricom) importaram US$ 49 milhões de carne bovina e de frango do Brasil. Em 2017, no primeiro trimestre, os embarques somam US$ 12 milhões.
De janeiro a março, o Brasil já exportou para o mercado global US$ 3,7 bilhões de todas as carnes, contra US$ 3,2 bilhões do mesmo período de 2016.

Roraima é declarado zona livre de febre aftosa

Com a determinação, os produtores do estado poderão vender carne bovina para as demais unidades da Federação

 Próximo passo é submeter o reconhecimento à Organização Mundial de Saúde Animal, para liberar vendas ao mercado externo
Próximo passo é submeter o reconhecimento à Organização Mundial de Saúde Animal, para liberar vendas ao mercado externo

O estado de Roraima foi declarado zona livre de febre aftosa com vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nesta terça-feira (25), o órgão divulgou a instrução normativa sobre a medida em solenidade em Brasília.
Com a determinação, os produtores do estado poderão vender carne bovina para as demais unidades da Federação, exceto para Santa Catarina, que é área livre da doença sem imunização.
O próximo passo é submeter o reconhecimento do governo federal à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a fim que de Roraima possa vender também para o mercado externo.
“É um esforço de muito anos que está sendo reconhecido hoje com a assinatura da instrução normativa”, afirmou o ministro da pasta, Blairo Maggi. “O reconhecimento de Roraima, como livre de aftosa com vacinação, é resultado de compromisso assumido pelo setor privado, com apoio do Ministério da Agricultura e do governo estadual”, acrescentou Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa.
De acordo com o diretor do DSA, o ministério deve encaminhar, dia 8 de setembro, pedido de Roraima para ter o reconhecimento internacional da OIE como zona livre de aftosa com vacinação. A decisão da Organização Mundial de Saúde Animal sobre o status sanitário do estado, que tem rebanho bovino de 784,1 mil cabeças, deve ser anunciada em maio de 2018.
Mais estados
A expectativa do Mapa é que o Amazonas e o Amapá também venham a ser declarados nacionalmente como livres da doença com vacinação. Os dois estados são os únicos ainda sem esse status.
Caso ambos consigam o reconhecimento do Mapa e da OIE, o Brasil terá todo o território livre de aftosa – 26 unidades da Federação com vacinação e Santa Catarina sem vacinação. O rebanho bovino brasileiro é de cerca de 220 milhões de cabeças.
NOTA DO BLOG: O MAPA, já deveria ter tomado algumas providências com relação a tornar alguns estados do NE, como zona livre da febre aftosa. Eu nunca ouvi falar que o nosso RN tivesse apresentado nos últimos dez anos, casos de febre aftosa. Comprar vacina, e não aplicar, não convém.

Políticas públicas e estradas rurais foram temas do Fórum de Associações de São Miguel

Momento dos debates na reunião do Fórum (Foto cedida)
Momento dos debates na reunião do Fórum (Foto cedida)
O fórum de Associações do Município de São Miguel, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, se reuniu no último sábado, 22 de abril, no Centro Pastoral da Paróquia, com presença dos agrônomos Carlos Georg e Fabrício Edino, do Núcleo do Seapac no Oeste, e de representantes da Prefeitura. Com presença significativa de representantes das associações, o fórum debateu sobre a necessidade de fortalecimento do associativismo como mecanismo de luta das famílias do campo na busca de políticas públicas em várias áreas.
Educação, saúde e estradas de acesso às comunidades rurais foram os temas mais fortemente discutidos. “O debate foi mais forte em relação às estradas rurais, e foi interessante, porque havia a presença de representantes do Poder Público Municipal”, relata Fabrício Edino. Segundo depoimentos, há comunidades que enfrentam dificuldades de acesso pela simples falta de estradas e outras tem estradas, mas em péssimas condições de tráfego.
Reunião do Fórum teve boa representação das associações (Foto cedida)
Reunião do Fórum teve boa representação das associações (Foto cedida)
Um exemplo disso foi relatado pelos agrônomos do Seapac. “A Comunidade Saco dos Bem Vindos fica a mais ou menos 4 quilômetros de São Miguel. Mas as condições da estrada é tão ruim que gastamos quase uma hora pra chegar lá”, relataram os agrônomos. Famílias da comunidade que conquistaram cisternas estão com receio de perder essa tecnologia social por falta de estadas com condições de acesso para o transporte do material, por parte da organização que executa o contrato.
Outro tema de fórum foi a Mobilização Nacional que ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 28, na luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que afetarão duramente as famílias do campo e os trabalhadores. “Acreditamos que o fórum compre com o papel e possibilita um debate mais intenso com os poderes públicos, tanto Municipal quanto Estadual e Federal, para que as políticas públicas cheguem às comunidades e melhorem a vida dos camponeses e camponesas”, disseram os agrônomos Carlos e Fabrício.


Cresce o Cultivo de Algodão Irrigado

A irrigação na produção de algodão é uma importante ferramenta para promover aumento de produtividade e para reduzir os riscos associados à falta de chuvas em momentos críticos. Grande parte da produção mundial de algodão é feita sob irrigação, pois esta planta é bem adaptada ao clima quente e seco de algumas regiões semiáridas, mas onde a quantidade de chuvas é insuficiente ou irregular para atingir uma produtividade viável. A irrigação também é utilizada quando se deseja plantar a lavoura em períodos em que a estação chuvosa ainda não se iniciou ou quando se prevê que ela encerrará antes do final do ciclo da cultura.
Por estas razões, há grande potencial para aumento do cultivo de algodão irrigado em diversas regiões do Brasil. Este texto aborda os principais aspectos da produção de algodão em sistemas irrigados e sugere diversas técnicas, opções de manejo e resultados de pesquisa que auxiliarão o agricultor na obtenção de maiores produtividades, alta rentabilidade e melhoria da qualidade de seu produto.

terça-feira, 25 de abril de 2017

CISTERNAS CALÇADÃO

Tenho visto pela imprensa, principalmente nos blogs, que o governo vai mandar construir cisternas aqui na região central do estado. É sem dúvida uma boa ação, tendo em vista que a escassez de água potável continua, apesar das boas chuvas caídas ultimamente. Mas o foco deste comentário, certamente não vai agradar os responsáveis pelas construções das cisternas. Aqui na área rural do cabugí, quase todas as cisternas calçadão que foram construídas ultimamente, estão apresentando vazamentos. Tem agricultores reclamando que as chuvas caídas neste ano, foram boas, mas as cisternas tomaram pouca água, o que significa dizer que existe vazamentos. Em algumas cisternas, existe problemas de engenharia, ou seja, não apresenta um declive bem acentuado para que a água escorra fluentemente. Tenho notado também, que não existe a devida fiscalização por parte dos órgãos gestores. Alguns pedreiros, também observei, não possuem a devida qualificação para construir a obra. Como o dinheiro é do povo e para o povo, cabe sem dúvida o registro do fato, que não custa nada uma apuração mais severa. A quem interessar possa.

Famílias conquistam cisternas e se capacitam em Gerenciamento de Recursos Hídricos

Famílias, durante o encontro sobre GRH (Foto cedida)
Famílias, durante o encontro sobre GRH (Foto cedida)
As 122 famílias de Tenente Laurentino Cruz, que conquistaram as cisternas da primeira água, participaram do curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH), nos dias 20 e 21 deste mês, na Escola José Antônio, zona rural daquele município. Tenente Laurentino Cruz fica situado na Serra de Santana, região Seridó do Rio Grande do Norte. Depois das informações gerais sobre o programa de Cisternas da Primeira Água e sobre o Contrato firmado entre o Seapac e o Governo do Estado, através da Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS), as foram divididas em quatro turmas, para facilitar a assimilação de conhecimentos sobre o GRH.
Nos dois dias do curso, as famílias apreendem conhecimentos sobre como usar a água nos afazeres domésticos, como evitar a contaminação da água de chuva colhida do telhado e armazenada na cisterna e como fazer a manutenção da cisterna para preservar a tecnologia e a qualidade da água. Cada cisterna tem capacidade de armazenar até 16 mil litros de água de chuva, que dá para atender a uma família de até 5 pessoas por um período de 8 meses de estiagem, se não houver desperdício.
A construção das cisternas, por parte dos cisterneiros, todos capacitados para esse trabalho específico, deverá começar dentro dos próximos 15 dias, conforme informação do coordenador da Linha de Convivência com o Semiárido, Agrônomo Damião Santos. A previsão inicial era levar essa tecnologia social para 192 famílias, mas só 125 se enquadraram nos critérios do contrato. Dessas, houve desistências de algumas e entrada de outras, ficando definidas as 122, já capacitadas.


Um milhão de pessoas ainda podem ser salvas-Artigo


Por Alexandre Manzini, engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Uberlândia e Gerente de Produtos Inseticidas da UPL Brasil.
Segundo dados de um estudo publicado pela Nature Communication, um milhão de pessoas deixam de ser alimentadas no mundo por causa de perdas da agricultura com insetos e pragas. Em alguns cultivos, senão tratado da forma adequada, o prejuízo pode chegar a 75% ou até 100% da lavoura. A mesma pesquisa aponta também para um crescimento ainda maior nestes prejuízos, conforme o aumento da temperatura média do planeta.

No Brasil não é diferente. Duas pragas estão preocupando bastante os agricultores nas últimas safras: o percevejo e a mosca-branca. O primeiro, é um incomodo que só faz crescer há anos, gerando prejuízos astronômicos para os produtores. Presente em várias culturas e com diversas espécies, o percevejo é uma dor de cabeça que pode gerar perdas consideráveis.
A mosca-branca não fica atrás. Com incidência em todas as regiões e biomas, esta praga vem se tornando uma preocupação maior a cada safra. A praga já conhecida no hortifrúti e na cultura do feijão vem aumentando agressivamente sua incidência na cultura da soja. Caso ocorra nos primeiros estágios de desenvolvimento da planta, o produtor pode até perder toda a safra.

E os riscos não são somente os já conhecidos. Existem também pragas que ainda não desembarcaram em solo brasileiro, mas que já provocam calafrios nos pesquisadores. A lagarta Chilo partellus é originária do continente asiático, mas já é encontrada no Oriente Médio, na África e Austrália. A praga pode atacar plantações de milho, sorgo, arroz, trigo, cana-de-açúcar, milheto e gramíneas silvestres. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Moçambique, infestações em milho tardio atingiriam 87% das lavouras e geraram estragos em 70% dos grãos.
Para antever e preparar o agricultor para o futuro, o investimento em pesquisas surge como uma das ferramentas. Estudos aprofundados das condições e possíveis alterações podem fazer com que a produtividade se mantenha, mesmo com as adversidades.
Outro fator importante é que estas pesquisas cheguem até o agricultor. Quanto mais entendermos o campo e colocarmos em prática, menor será a incidência e severidade de pragas, o que diminui o custo e aumenta a produtividade das lavouras. Estudos, somados a um manejo integrado de pragas, são a receita ideal para um controle correto de resistência.

Buscando ajudar nesta receita, a UPL do Brasil reuniu entomologistas renomados do Brasil em um grupo denominado Falcon Team. Formado por especialistas das mais diversas culturas e das mais diferentes regiões do país, time busca somar diferentes experiências em busca de respostas conjuntas para um manejo de resistência de pragas. O conhecimento gerado por estes pesquisadores, aliado a novas soluções tecnológicas que possam surgir destes estudos, pode servir de armas para os produtores em questão na batalha para o controle destes insetos que podem comprometer toda a safra.  
Visto que a resistência desses patógenos aos inseticidas vem aumentando ano a ano, é necessário que haja novos métodos e tratamentos e novas soluções para o controle de pragas, podendo evitar que um milhão de pessoas deixem de se alimentar. Levar ao produtor soluções de controle de insetos e garantir uma safra que supra a necessidade de consumo é o compromisso do Falcon Team.

Proposta do governo ainda prejudica mulheres rurais na reforma da Previdência

Inicialmente, a PEC igualava os trabalhadores rurais aos urbanos

O parecer da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, apresentado na Comissão Especial, confirmou novo recuo do governo na proposta para a aposentadoria rural. Além da manutenção dos 60 anos de idade mínima dos homens, já antecipados na terça-feira, 18, o substitutivo do relator, Arthur Maia (PSD/BA), prevê 57 anos para as agricultoras e 15 anos de comprovação de atividade para ambos. 'Avançamos em pontos importantes, mas o projeto ainda não atende a integralidade dos nossos pleitos', afirma o deputado federal Heitor Schuch (PSB/RS), que esteve reunido com o Assessor Especial da Assessoria Especial da Casa Civil da Presidência da República Renato Vieira, em Brasília, acompanhado por representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e da Federação dos Agricultores na Agricultura (Fetag/RS).

No encontro, o parlamentar reforçou a necessidade de manutenção das atuais regras para os trabalhadores rurais, como os 55 anos para as mulheres e contribuição sobre a produção comercializada, e não individual e direta como como está na reforma da Previdência, com valor igual ou menor do que o Micro Empreendedor Rural (MEI), hoje de 5% sobre o salário mínimo por mês. 'A pressão funcionou e o governo cedeu, mas a proposta segue penalizando as mulheres e inviabilizando a permanência dos agricultores no sistema, já que grande parte não terá como fazer a contribuição mensal, porque a renda da propriedade é sazonal, conforme a safra e, muitas vezes, acaba sendo frustrada pelo clima', afirma Schuch, que é presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar. 'Precisamos intensificar a mobilização, junto com a Contag, Fetag/RS e os sindicatos.'

Inicialmente, a PEC igualava os trabalhadores rurais aos urbanos, exigindo 65 anos de idade mínima para ambos os sexos, e comprovação de 25 anos de atividade. Entre os pontos que também avançaram em relação à proposta original estão a possibilidade de acúmulo de aposentadoria e pensão até dois salários mínimos e benefício assistencial LOAS de um salário mínimo.

Após a leitura do parecer, houve um pedido de vistas coletivo por parte dos deputados, deixando as discussões para a esta semana. O início da votação na comissão está previsto para o dia 2 de maio.