PALMA FORRAGEIRA, saiba mais sobre sua importancia
A
palma, uma espécie de cacto usado no Brasil na alimentação de animais
na região semiárida, foi o tema de um encontro em Brasília entre
representantes da embaixada do México e técnicos do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os
mexicanos apresentaram o grande potencial de exploração da espécie -
conhecida entre eles como nopal. No país, a planta é usada na
restauração de solos, medicina, alimentação animal, cosmética e também
na culinária.
Durante
o encontro, a embaixada serviu aos participantes um almoço com receitas
à base da planta. No cardápio, nopal refogado no alho, ceviche de peixe
com nopal, salada, nopal com queijo, sopa de verdura com nopal, e
bolinho de camarão seco com nopal. De sobremesa, bolo, doce de nopal com
mel e rapadura e gelatina de nopal.
A
embaixadora do México no Brasil, Beatriz Paredes Rangel, disse que os
especialistas mexicanos podem contribuir muito para as pesquisas da
Embrapa. ”Queremos mostrar ao Brasil que é possível produzir nopal para
complementar a nutrição da população, principalmente do Nordeste”.
A palma, do gênero Opuntia, é encontrada desde a Patagônia até os Estados Unidos da América. No México, há mais de 80 mil hectares plantados para abastecer o mercado de frutas e hortaliças. Já no Brasil, a área cultivada chega a 40 mil hectares destinados à produção de forrageira.
A diretora de administração e finanças da Embrapa, Vânia Castiglioni, explica que as pesquisas no Brasil ainda estão voltadas para ampliar a área de forragem, mas que a parceria com o México pode contribuir para a introdução novas utilidades, como na culinária. “A questão de hábito alimentar é algo que vem com o tempo, a gente não consegue introduzir tão rapidamente, no entanto, temos tudo para promover o fortalecimento dessa rede de pesquisa”.
A palma, do gênero Opuntia, é encontrada desde a Patagônia até os Estados Unidos da América. No México, há mais de 80 mil hectares plantados para abastecer o mercado de frutas e hortaliças. Já no Brasil, a área cultivada chega a 40 mil hectares destinados à produção de forrageira.
A diretora de administração e finanças da Embrapa, Vânia Castiglioni, explica que as pesquisas no Brasil ainda estão voltadas para ampliar a área de forragem, mas que a parceria com o México pode contribuir para a introdução novas utilidades, como na culinária. “A questão de hábito alimentar é algo que vem com o tempo, a gente não consegue introduzir tão rapidamente, no entanto, temos tudo para promover o fortalecimento dessa rede de pesquisa”.
A
maior vantagem do nopal, na agricultura, é a sua adaptação em regiões
com pouca disponibilidade de água e temperaturas extremas. Suas raízes
superficiais captam a água da chuva e se acumulam nas folhas. Tanto o
fruto como o talo da planta são fontes de fibra, minerais e vitamina C.
De acordo com o pesquisador mexicano, Fidel Lara, a palma possui
propriedades antioxidantes, anticancerígenas, antiinflamatórias e
antivirais. “Muitas comunidades do México vivem dessa espécie por causa
do baixo custo de produção e rentabilidade”, ressaltou.
O diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Antônio Pereira Barbosa, conta que já existem algumas iniciativas para o uso da palma na culinária e cosméticos no Nordeste, apesar de ainda não fazer parte da cultura brasileira. “Algumas comunidades do Nordeste iniciaram um trabalho em 2007 em que utilizam a palma para cosméticos e culinária. Escolas rurais já ensinam as crianças a utilizar a planta para fazer suco e outras receitas. Essa integração entre o Mapa, Embrapa e México traz uma nova perspectiva ao nosso semiárido na questão da diversificação do uso da palma”, ressaltou.
O diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Antônio Pereira Barbosa, conta que já existem algumas iniciativas para o uso da palma na culinária e cosméticos no Nordeste, apesar de ainda não fazer parte da cultura brasileira. “Algumas comunidades do Nordeste iniciaram um trabalho em 2007 em que utilizam a palma para cosméticos e culinária. Escolas rurais já ensinam as crianças a utilizar a planta para fazer suco e outras receitas. Essa integração entre o Mapa, Embrapa e México traz uma nova perspectiva ao nosso semiárido na questão da diversificação do uso da palma”, ressaltou.
FONTE: CNA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário