sábado, 30 de novembro de 2019

Produtos Locais

Apoiar ações que promovam o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável com geração de trabalho, empregos e renda. Esta é uma das prioridades do Governo do RN que apoia iniciativas como a prefeitura de Currais Novos que lançou nesta sexta-feira, 29 - data que marca os 99 anos de criação da cidade - a campanha "É de Currais - se é daqui eu compro". "Esta campanha dialoga com os esforços pelo desenvolvimento do nosso Estado, que é uma grande bandeira do governo da professora Fátima Bezerra", afirmou o governador em exercício, Antenor Roberto ao participar da solenidade de lançamento no auditória da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Currais Novos.
O Governador destacou que a campanha "sinaliza para os empreendedores oportunidades para investimentos e estimula o consumo de produtos locais, fortalecendo a economia, promovendo a geração de emprego e renda. Além disso também eleva a autoestima da população com a valorização do seu trabalho e da cultura local".
Antenor ainda afirmou que "esta campanha lembra a gestão estadual que reconhece as dificuldades financeiras que a administração pública enfrenta, mas não se dobra a elas. Ao contrário, enfrenta as dificuldades com diálogo e trabalho, criando alternativas, superando entraves, criando condições para atrair investimentos e superar este momento difícil. Hoje é um daqueles dias que valem muito na vida de todos nós. Currais Novos dá exemplo ao se mobilizar para fortalecer sua economia, a produção e o trabalho do seu povo".
A campanha "É de Currais Novos - se é daqui eu compro", foi criada pela prefeitura com apoio da CDL, da diretoria regional do Sebrae e de grande parte dos empresários e comerciantes currais-novenses.
O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Sílvio Torquato, considerou a campanha como "muito importante e se associa à orientação da governadora Fátima Bezerra de a administração pública dar atenção total ao interior. O Governo apoia a campanha É de Currais - se é daqui eu compro fortalece o município, os produtores, os cidadãos, o município e o Estado", afirmou Torquato.
Prefeito de Currais Novos, Odon Junior, explicou que a iniciativa do município é resultado “da gestão baseada no diálogo e na abertura para promover parcerias, isso aproxima os produtores e empreendedores aos gestores". Odon Junior defendeu o novo programa de incentivos fiscais criado pelo Governo do Estado, o Proedi. "O Rio Grande do Norte foi o último estado a atualizar o programa de incentivo industrial. Apesar de algumas críticas, o Proedi é uma medida acertada e corajosa da Governadora".
Ele citou como exemplo do acerto da medida o fato de, em Currais Novos, ter registrado saldo positivo de 120 empregos com carteira assinada nos últimos dois meses. É verdade que a prefeitura teve redução de R$ 400 mil no repasse do ICMS em três meses, mas isso já começa a ser revertido com a nova massa de salários que entra na economia local. Em pouco tempo teremos mais empregos, mais trabalho e mais renda em nossa cidade. E um exemplo disso são os novos investimentos como o do Café Ouro Branco que se beneficia dos incentivos industriais e deve começar a produzir no início do próximo ano", afirmou o prefeito.
O vice-prefeito de Currais Novos, Anderson Alves reforçou a importância da campanha "como forma de gerar maior demanda valorizando o que é nosso, produzido por quem vive aqui. Além de despertar a consciência das pessoas, a campanha visa criar processo favorável à industrialização com reflexos no comércio, vez que a indústria oferece empregos e salários que têm como destino o consumo".
A solenidade de lançamento da campanha também contou com a presença do presidente  da CDL de Currais Novos, Anderson Azevedo, diretor regional do Sebrae, Célio Vieira, presidente  do Sindvarejo, Hélder Araújo, representantes da UFRN, professora Andrea Cristina, do IFRN, professor Danilo Cortez, da secretaria estadual de Tributação, Vinicius Paiva, secretários municipais, vereadores e representantes dos deputados estaduais Francisco Medeiros e Ubaldo Fernandes
Casas Rurais
Pela primeira vez, o Plano tem verbas para construção de casas rurais. Serão destinados R$ 500 milhões para financiar a construção ou reformas de moradias dos pequenos agricultores brasileiros, pleito antigo do setor rural. Com estes recursos, será possível construir até 10 mil casas para os agricultores familiares.
Outra novidade é que há recursos para custeio ou investimento, com juros de 3% ao ano, para apoiar as  seguintes atividades: exploração extrativista sustentável e produção de ervas medicinais, aromáticas e condimentares.

Receita de tintura de amora: para regular hormônios, controlar diabetes e ajudar a emagrecer

A tintura de amora é uma fórmula caseira de grande eficácia para prevenir e curar.

O uso da amoreira para fins medicinais é secular.
Não é à toa, visto que suas propriedades benéficas à saúde são inúmeras.

Então que tal aprender a fazer sua própria tintura de amora e aproveitar os incríveis benefícios dessa planta em sua forma mais concentrada?
Além de mais econômico, o processo é simples e gratificante.
Você conhece os benefícios dessa planta para a saúde?

A amora (Morus nigraMorus alba)

É conhecida principalmente por regular os hormônios, sendo bastante eficaz no combate dos sintomas da menopausa.
Isso acontece porque possui fito-hormônios que têm uma função que muito se assemelham ao estrogênio.
Ela tem ação anti-inflamatória e analgésica.
Possui elevada quantidade de sais minerais como potássio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, zinco e vitaminas A, C, E, K, B1, B2 e B5.
Também é rica em flavonoides, aminoácidos, carotenos e taninos.
O chá ou a tintura são excelentes para quem quer emagrecer, pois as folhas de amora têm um componente que ajuda a bloquear parte do carboidrato que consumimos.
Já a fruta em si contém pouquíssimas calorias.
Além de tudo, ajuda a combater os radicais livres, por ser um potente antioxidante.
Dessa forma combate o envelhecimento precoce e a formação de várias doenças degenerativas.

Benefícios da amora para saúde

  • Melhora os sintomas da menopausa
  • Regula a menstruação
  • Trata afecções da garganta
  • Combate problemas das vias urinárias
  • Alivia cólica e TPM
  • Controla a pressão arterial
  • Ajuda a emagrecer
  • Auxilia no tratamento da osteoporose
  • É depurativa do sangue
  • Combate as afecções respiratórias
  • É vermífuga
  • É diurética
  • Combate problemas da tireóide
  • Possui ação antioxidante
  • Promove o aumento da libido
  • Regula o sono
  • Melhora a elasticidade da pele
  • Elimina espinhas
  • Trata o diabetes
A amora, além de tratar a parte hormonal, fortalce o sistema urinário e reprodutor.
Ela também serve para os homens. Neles traz benefícios para a próstata, bexiga e rins.

Ingredientes para tintura

  • 100 gramas de folhas secas de amora
  • ½ litro De álcool de cereais a 70%
  • 1 recipiente de vidro com tampa.
  • Frascos de vidro conta-gotas, escuros.

Como preparar álcool de cereais a 70%

Deve-se misturar 300 ml de água destilada e 700 ml de álcool de cereais.
Ao diluir o álcool na água, nessa proporção, você terá um álcool a 70%.

Modo de preparo da tintura

Junte as folhas da amoreira e o álcool numa garrafa de vidro escura e esterilizada.
Feche bem a garrafa e guarde em temperatura ambiente dentro de um armário e deixe macerar por 15 dias, agitando a mistura duas vezes ao dia.
Após 15 dias, coe a mistura e coloque em frascos escuros conta gotas.
Toma-se 20 gotas duas vezes ao dia em meio copo de água.
Caso você tenha um pé de amora em casa, poderá deixar as folhas secarem durante uma a duas semana e depois é só quebrar as folhas em pedaços pequenos.
Quando for colher verifique se as folhas estão saudáveis: sem fungos e patógenos.
A validade da tintura é de até 2 anos, se conservada longe da luz e do sol. É recomendado guardar num armário escuro ou numa gaveta.
Coloque uma etiqueta com a data de fabricação e o nome da tintura para controle próprio.
É possível também fazer com a planta fresca.
Neste caso, usa-se o álcool de cereais puro, sem diluir.
Desta forma:
  • 125 gramas de folhas frescas
  • ½ litro de álcool de cereais puro
Lave e pique as folhas frescas e coloque para macerar em vidro escuro por dez dias.
Nesse caso a validade é de apenas um ano.
Também é possível fazer a tintura com vodka.
Ingredientes:
  • 1 litro de vodka
  • 100 gramas de folhas secas de amora
Modo de preparo:

Junte os dois ingredientes numa garrafa de vidro escura.
Feche bem a garrafa e guarde na geladeira.
Deixe macerar por 15 dias, agitando a mistura duas vezes ao dia.
Após esse período mantenha bem fechada em recipiente escuro ao abrigo da luz e do calor
Para tomar basta diluir uma colher de chá diluída em água de duas a três vezes ao dia.
Além de ser tomada por via oral, a tintura de amora pode ser usada na forma de unguento e também na formulação de cremes/pomadas.  

MP cria auxílio emergencial para pescadores atingidos por mancha de óleo

Diário Oficial

A ajuda corresponde ao valor total de R$ 1.996, que será dividido e pago em duas parcelas iguais
O governo federal publicou nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial da União uma Medida Provisória que institui o auxílio emergencial pecuniário para os pescadores profissionais artesanais que foram atingidos pelas manchas de óleo no litoral brasileiro. Serão beneficiados os pescadores inscritos e ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira, com atuação em área marinha ou estuarina, domiciliados nos municípios afetados.
O auxílio emergencial corresponde ao valor total de R$ 1.996, que será dividido e pago em duas parcelas de R$ 998. O pagamento será feito mesmo que o beneficiário tenha direito a outro valor pecuniário pago pela União no mesmo período e seu recebimento não vedará a percepção cumulativa de benefícios financeiros de outras políticas públicas. A parcela poderá ser sacada no prazo de até 90 dias, contado da data da disponibilização do crédito ao beneficiário.
O auxílio será pago pelo Ministério da Cidadania aos beneficiários identificados pelo respectivo Número de Identificação Social - NIS, por meio da Caixa Econômica Federal. Segundo a MP, os recursos para operacionalização do auxílio virão das dotações orçamentárias do Ministério da Cidadania, sem prejuízo de eventual ressarcimento dos valores despendidos com o pagamento do auxílio por quem tenha dado causa ao derramamento do óleo. 
Coube ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento providenciar e encaminhar ao Ministério da Cidadania a relação dos pescadores profissionais artesanais para que seja operacionalizado o pagamento do auxílio. 
A MP é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros Paulo Guedes (Economia), Tereza Cristina (Agricultura) e Osmar Terra (Cidadania). 

Termina hoje a segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa

 
vacina aftosa no brete com homemd e azulUm alerta importante para os produtores rurais: hoje é o último dia da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O produtor tem até este sábado para comprar a vacina contra a doença. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco lembra que depois dessa data o produtor só pode adquirir a vacina com autorização da Adagro e com pagamento de multa. A imunização contra a doença é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 02 anos de idade.
A segunda etapa da campanha iniciou dia 1º de novembro e segue até o dia hoje, dia 30, com a estimativa de vacinar cerca de 526.792 animais. O rebanho total do Estado é de 1,8 milhões de bovinos. Até o momento 54% do rebanho já foi imunizado. O criador que só tem animais acima de dois anos de idade precisa declarar esse rebanho e as outras espécies existentes na propriedade rural.
O produtor que não declarar o rebanho paga multa de R$ 300,00 por propriedade rural. Já para quem deixar de vacinar é R$ 60,00 por animal, além de ficar impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para levar o animal para feiras, eventos agropecuários, abate e para outras propriedades.
Os criadores podem aproveitar o período de imunização da faixa etária de até 2 anos para vacinar também as bezerras de 3 a 8 meses contra a Brucelose.

Vamos de Poesia

EU SOU MEU LINDO TORRÃO
O açude já secou
Tem o velho cacimbão,
Eu sou a flor do sodoro
Seca braba no sertão
O sertanejo guerreiro
O aboio do vaqueiro
Nesse bonito torrão.
Eu sou ponche de limão
Também suco do umbuzeiro,
O humor de João Fulô
À sombra do juazeiro,
Sou água fria do pote
Ao lado tem caçote,
Sou menino beradeiro.
Saudade da minha terra
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria.
Sou o caminho do Grupo
No recreio tem poli,
Ele cuspiu já é tarde
Poesias de Ibani,
Um vate desde menino
Declamou Pedavelino
Cante lá e eu aqui.
Marcos Calaça é professor e cordelista.

Alimento e Sociedade” é tema de seminário do Fórum do Futuro

Banco de Imagens IICA - Diretor-executivo Cleber Soares participa da abertura do seminário
Diretor-executivo Cleber Soares participa da abertura do seminário "Alimento e Sociedade"
O seminário Alimento e Sociedade, coordenado pelo Fórum do Futuro, reuniu na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) pesquisadores, ex-ministros, acadêmicos, gestores públicos e privados da cadeia de valor do alimento. O evento ocorreu em Brasília nos dias 27 e 28. “Conectar ciência, agricultura e humanidade a partir do alimento é o tema central do debate”, afirmou o diretor-executivo de Inovação e Tecnologia, Cleber Soares. Ele participou da abertura com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, o ex-ministro Alysson Paolinelli, representantes de organismos internacionais, da Academia Brasileira de Ciências (ABC), do Sebrae, reitores e outros especialistas com atuação na agricultura.
Na abertura foi lançado o livro da Embrapa “Geopolítica do Alimento: o Brasil como fonte estratégica de alimento para a humanidade”. O pesquisador da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire) Gilmar Henz, um dos editores, entregou exemplares à ministra e aos demais convidados do painel inicial.
Cleber Soares trouxe três reflexões para o debate. "Contribuir para o combate à fome - hoje são mais de 800 milhões de pessoas passando fome no mundo -, traduzir os volumes de produção de alimentos em nutrientes e refletirmos sobre o alimento como experiência, associá-lo a conceitos como terroir, satisfação e agregação de valor nutricional e econômico”, afirmou. 
E, como desafio, destacou a importância de “transbordar” o conhecimento gerado pela agricultura para a sociedade. “Se os agricultores brasileiros adotassem pelo menos 50% das tecnologias geradas pelo setor agropecuário, academia, Embrapa e organizações estaduais de pesquisa agropecuária, daríamos um salto de pelo menos o dobro da nossa capacidade de produção”.
Na mesma direção, Tereza Cristina defendeu a ampliação da assistência técnica. “Precisamos levar tecnologia para os 5 milhões de produtores rurais no Brasil, principalmente os pequenos, o que poderá ser um atrativo para a juventude ficar no campo. Rejuvenescer o setor”. Como exemplo, a ministra falou sobre a necessidade de universalizar e democratizar o acesso dos produtores a importantes iniciativas como o Programa ABC, para financiamento de projetos que reduzam os impactos ambientais causados por atividades agropecuárias. “Precisamos universalizar o máximo esse tipo de programa, com créditos, tecnologias e assistência técnica”, explicou.
Segundo ela, o governo brasileiro, junto com outros atores, como o sistema “S” e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), está trabalhando para levar capacitação aos multiplicadores responsáveis pela assistência aos pequenos produtores. “Temos de ter gente pensando o futuro, fazendo pesquisa, como a Embrapa e as universidades, trabalhando por um Brasil que precisa de colaboração”, complementou. Ela destacou três eixos aos quais o Mapa tem dedicado especial atenção: regularização fundiária, agricultura 4.0 e estratégias para aumentar a assistência técnica.
“Precisamos também olhar as mulheres do campo, que são tão importantes quanto os jovens. Se ela fica no campo, o filho fica”, disse. A ministra defendeu o estímulo a atividades atrativas, como o artesanato, para as pequenas produtoras.
Agricultura verde
Alysson Paolinelli, por sua vez, chamou atenção para a agricultura verde, que ele considera a terceira onda do agro brasileiro. O ex-ministro lembrou que, dos 5,2 milhões de proprietários do setor rural, o país conseguiu integrar ao processo produtivo cerca de 840 mil. “Abre-nos agora uma oportunidade ímpar de entrarmos em um mercado novo que surge da agricultura sustentável. Oportunidade para que façamos as correções e possamos realmente nos tornar um país desenvolvido em agricultura, onde todos participam, onde haja uma verdadeira integração social”, afirmou Paolinelli, que é presidente do Fórum do Futuro.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Governadora assina Protocolo de Intenções com empresa chinesa

ASSECOM

Em seu segundo dia de atividades na China, em Pequim, a Governadora Fátima Bezerra assinou, nesta quarta-feira (27), um protocolo de intenções com a diretoria da China General Nuclear e Power Corporation (CGN). O documento aponta a decisão da empresa em expandir seus investimentos em geração de energia no Rio Grande do Norte.
“Após a missão na Europa, que fui em busca de novos investimentos para o nosso querido Rio Grande do Norte, trago, hoje, uma excelente notícia. Assino, aqui na sede da CGN, com o vice-presidente da empresa, Jiang Nan, este Protocolo de Intenções, que manifesta o desejo de ampliar os investimentos no estado nas áreas de energia solar, eólica e de gás”, disse a Governadora.
As tratativas para concretização dessa ação tiveram início no segundo semestre deste ano, quando a governadora e sua equipe receberam representantes da CGN.” Eles também estudam a possibilidade de instalar uma fábrica para produção de equipamentos na área de energia”, complementou Fátima.
O secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec) Jaime Calado, que acompanha a governadora na agenda, reforçou a importância social e econômica do compromisso firmado pela empresa. “A CGN é uma gigante chinesa no mercado solar e eólico. Já está no Brasil há 10 anos, inclusive com projetos no RN. Agora, eles se comprometem em ampliar os investimentos no estado e estamos batalhando também para trazer uma fábrica de painéis solares e componentes, o que irá gerar ainda mais empregos para a população”, acrescentou.
A CGN adquiriu neste ano dois campos de produção de energia eólica no RN, nos municípios de João Câmara e Parazinho - Eurus II e Renascença V - implantados pela Atlantic Energias Renováveis, empresa com atuação também no Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul, incorporada pelos chineses e já tem três novos projetos, para os municípios de Santana do Matos, Rio do Fogo e Pedro Avelino, para geração de 600 megawatts.

A governadora Fátima Bezerra cumpre agenda internacional até o início de dezembro, onde participa do Seminário de Comunicação e Cooperação Financeira Internacional da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, que acontece nas cidades de Pequim e Lisboa, respectivamente.

FINTECHS para o Agronegócio.

     

Produtores rurais, agora, podem contar com mais uma opção de financiamento e crédito rural. As fintechs, plataformas digitais, crescem e ganham a confiança dos brasileiros. O agronegócio, assim, passa a ter mais oportunidades de desenvolvimento.

O QUE É UMA FINTECH?

O termo vem do inglês e significa uma junção de tecnologia e financiadora. Fintechs são espécies de bancos digitais que, em alguns casos, oferecem serviços, como empréstimos, financiamentos e investimentos.

QUAIS A VANTAGENS DAS FINTECHS PARA O AGRONEGÓCIO?

Elas reúnem quem precisa de empréstimos (tomadores) e investidores (emprestadores). Todos os processos são feitos dentro dos princípios legais do Banco Central, salvaguardando todas as partes da relação.
Para quem precisa de empréstimo e financiamento, as taxas de juros são mais em conta que as dos bancos tradicionais. Já emprestar o dinheiro é uma espécie de investimento, em que a pessoa tem mais ganhos que nos outros tipos de aplicações. 
Pequenos e médios produtores rurais tendem a se beneficiar bastante com essa oportunidade, pois costumam passar por dificuldades na hora de pedir créditos em bancos tradicionais que, além das taxas de juros, exigem várias garantias.
Com as fintechs, também é possível investir com mais facilidade em equipamentos, com o intuito de fazer o negócio se desenvolver.

EXEMPLOS DE FINTECHS QUE ATUAM NO AGRONEGÓCIO.

Há fintechs que atuam de forma abrangente, atuando não só no agronegócio, e garantem empréstimos com aprovação simples e sem burocracias. 
Outras, além de facilitar empréstimos específicos a produtores rurais, viabilizam uma espécie de “Carteira de Identidade Rural”, um documento que utiliza inteligência artificial, que entre outras funcionalidades, permite, por meio de aplicativo, que o produtor rural gerencie todo o processo produtivo, desde o plantio à venda. Isso propicia melhor tomada de decisão no planejamento.

Existem também plataformas exclusivas para o mercado agrícola. Fazendo uso de Machine Learning e Big Data para construírem uma grande base de dados do agronegócio. Isso tudo para facilitar, aos produtores, o acesso a créditos rurais.
E assim sendo, contar com fintechs no agronegócio é mais uma oportunidade que a tecnologia nos proporciona.


ALGODÃO

Cotonicultura nacional tem ano histórico

Participação do algodão na China salta de 10% para 30%
     
Grandes marcas em produção e produtividade, recordes históricos nas exportações e uma mais forte no mercado chinês definiram o ano o ano-safra 2018/2019 para a cotonicultura brasileira. O país colheu 2,9 milhões de toneladas de algodão, em 1,6 milhões de hectares de lavouras, com produtividade de 1,77 mil quilos de pluma por hectare. Para o ciclo 2019/2020, a estimativa da Câmara Setorial da Cadeia do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de números ligeiramente mais modestos, com redução de 2,1% de área, 5% a menos no volume, e de 3,3% de decréscimo na produtividade. Na última quarta-feira (27/11), a Câmara realizou a última das quatro reuniões anuais de avaliação de safra, dessa vez, em Cuiabá/MT, na sede da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), com presença de representantes dos dez estados produtores, indústria, exportadores e governo.

Apesar de previsões que sugerem manutenção, em 2019/2020, da performance de 2018/2019, os membros da Câmara dizem que os números são grandiosos, e consolidam o papel de grande player do Brasil na configuração atual do mapa global do algodão. “A partir dessa safra, passamos a influenciar preços e mostramos para o mercado que nosso algodão, que já era reconhecido pela qualidade e sustentabilidade, agora também tem escala maior e passa a suprir a indústria ao longo de 12 meses”, defende o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da Câmara Setorial, Milton Garbugio. Segundo ele, preços menos atrativos na Bolsa de Nova Iorque, no segundo semestre de 2019, “frearam um pouco o ímpeto dos cotonicultores em avançar em área”. O valor da commodity chegou a custar US$0,57, atualmente, está cotado em U$0,67.
Exportações
Qualidade, volume e, principalmente, constância na oferta também foram destacados pelo presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Sniticovski, como pontos fortes do Brasil perante os compradores globais. “E, nessa safra, também mostramos que estamos preparados para entregar o nosso algodão na hora certa. Batemos um recorde histórico num único mês, quando embarcamos, em outubro deste ano, 274 mil toneladas de pluma. Antes disso, nossa maior marca havia sido em dezembro de 2018, com 228 mil toneladas”, compara Snitcovski.

A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, iniciada em 2018, e o fato de os chineses voltarem a comprar mais algodão, após um tempo consumindo preferencialmente os próprios estoques, abriram uma grande janela de oportunidades para o algodão brasileiro. “Estamos aumentando nossa participação nesse mercado em relação aos Estados Unidos, que liderava como principal fornecedor. Mas esse incremento se dá também em função da qualidade, sustentabilidade, e, sobretudo, capacidade de embarque que vem superando expectativas”, diz o presidente. Em 2018, o Brasil exportou para a China 436,5 mil toneladas de pluma. “Agora, de julho até outubro de 2019, já embarcamos 155 mil toneladas. Nossa participação no montante do algodão que eles compram saiu de 10% para 30%, e isso é muito significativo”, considera. A China importa no total 2 milhões de toneladas da commodity, e, acredita-se, tem um déficit de três milhões de toneladas para suprir o seu parque industrial. “De julho de 2019 a junho de 2020, 700 mil toneladas do nosso algodão seguirão para lá”, afirma Snitcovski.
Ainda segundo a Anea, no segundo semestre de 2019, o Brasil deve embarcar 980 mil toneladas de pluma, e, nos primeiros seis meses de 2020, 900 mil, perfazendo algo em torno de dois milhões de toneladas do algodão colhido na safra recém finalizada. De 2013 até 2018, as exportações brasileiras praticamente triplicaram, saindo de 489 mil toneladas para 1,3 milhões de toneladas.

Indústria
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), Fernando Pimentel, a indústria nacional deve fechar o ano sem grandes alterações nas previsões iniciais. “No zero a zero para o setor têxtil ou com uma ligeira queda; alta discreta na confecção e crescimento no varejo na faixa de 1% a 1,5%. Portanto, um ano em que nós não tivemos alegrias já que vamos terminar mais ou menos do mesmo tamanho que começamo”, disse.
Para 2020, se nada mudar no cenário, a expectativa do setor industrial é de crescer em torno de 2% a 2,5%, com incremento na faixa de 3,5% para o varejo. Com relação aos empregos, o setor gerou, até outubro, mais de 15 mil postos formais de trabalho. No ano passado, no mesmo período, a Abit constatou uma queda de pouco mais de 2,5 mil postos formais de trabalho. Segundo a associação, não há como garantir que 2019 finalizará com um número positivo nesse aspecto. “Mas, podemos imaginar que é provável que fechemos no zero a zero ou com uma queda relativamente pequena. Já para ano que vem, se nós crescermos os 2% a 2,5%, estimamos um incremento da ordem de 10 mil empregos formais”, afirma Pimentel.

Quanto ao consumo de matérias-primas, o algodão continua sendo o principal insumo produzido e processado no país, mas o crescimento das fibras sintéticas continua ocorrendo. “Isso se dá por preços, por tecnologia, processos, enfim uma série de razões. E é por isso que nós realizaremos um evento na ABIT no dia 11 de dezembro, para discutir um pouco esse cenário das fibras na indústria têxtil de confecção, como novas possibilidades advindas da biodiversidade, para tratar de sustentabilidade, e de como o Brasil vai lidar com isso”, anuncia Pimentel.  “O algodão é uma pluma nobre, mas, apesar de ser a segunda maior matéria-prima de consumo no mundo, e de, no Brasil, ser o mais relevante insumo da nossa indústria, vem sendo erodido na sua posição de mercado”, conclui.

Mapa lança programa que integra ações de gestão de risco climático

Proagir

Além da integração, o Proagir tem o objetivo de difundir a importância da contratação de um seguro rural

 Secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio, lança programa que irá integrar as ações de gestão de risco climático.
Secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio, lança programa que irá integrar as ações de gestão de risco climático.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta quinta-feira (28) o Programa Agro Gestão Integrada de Riscos, o Proagir.  O objetivo é integrar todas as ações relacionadas à gestão de risco climático e também difundir a importância da contratação de um seguro rural. Em 2020, o Governo Federal destinará R$ 1 bilhão para subvencionar a contratação de apólices, o maior montante desde a criação do seguro rural, em 2004.
"Queremos dar uma visão integrada para a gestão do seguro rural no Brasil", afirmou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Eduardo Sampaio, que fez o lançamento do programa. 
O Proagir prevê reestruturação e aperfeiçoamento das seguintes ações: Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), Garantia-Safra e Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc).
Participaram do lançamento o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e gestor do Proagir, Pedro Loyola; o presidente da Embrapa, Celso Moretti; e o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. 
O programa tem vigência até 2022 com entregas graduais.

>> Confira aqui a apresentação do Proagir

 Veja abaixo os sete projetos estratégicos do Proagir:


1) Promoção do Seguro Rural
A ideia é disseminar o Programa de Subvenção ao Seguro Rural em todo o país e entre as culturas com baixa cobertura (baixo índice de contratação do seguro), além de atrair novas seguradoras. Hoje, a maioria das apólices é contratada por produtores de soja, milho, trigo, uva e maçã, nas regiões Sudeste e Sul. Eduardo Sampaio citou que já há conversas para seguro de arroz e setor aquícola. 
Outro objetivo é ampliar a cobertura nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O seguro minimiza os riscos de prejuízo para o produtor, contribui para estabilidade da renda, permanência na atividade e reduz a chance de endividamento.
"Tem que ter mais gente falando de seguro no Brasil e atrairmos mais seguradoras", disse o secretário Eduardo Sampaio, que representou a ministra Tereza Cristina na cerimônia. 
No programa de seguro rural, o produtor adquire uma apólice para a lavoura/atividade com o auxílio financeiro do governo federal. Em caso de quebra da safra por causa de evento climático adverso (seca ou excesso de chuvas, por exemplo) ou variação de preços, as obrigações financeiras do produtor são pagas pela seguradora.

2) Reestruturação do Garantia-SafraReestruturar metodologia, sistemas e ampliar a eficiência do programa, que atende em torno de 900 mil produtores da agricultura familiar.  O programa apoia os agricultores familiares de municípios com histórico de perda da safra por causa da seca ou excesso de chuvas, principalmente no Nordeste e no norte dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. 
Atualmente, o programa utiliza quatro índices diferentes (laudos, Inmet, Cemaden e LSPA/IBGE) para calcular as perdas do produtor e no município onde vive. A ideia é criar um índice único, sem a necessidade de um perito ir a campo para checar as perdas, com uso de informações de satélite, tecnológicas e meteorológicas. 
"Por meio deste índice, teremos condições de informar de forma mais rápida ao produtor se ele irá receber o benefício ao final da safra", explica o diretor de Gestão de Riscos do Mapa e gestor do Proagir, Pedro Loyola. O índice será desenvolvido pela Embrapa, com apoio do Cemaden e Inmet, e deve ser concluído em um prazo de dois anos. 
Outro estudo é em relação ao pagamento. Hoje, o produtor com direito ao Garantia-Safra recebe o valor de R$ 850, dividido em cinco parcelas. "Vamos fazer também a simplificação do pagamento para evitar que a pessoa tenha que ir cinco vezes ao município para receber", disse o secretário Eduardo Sampaio. 
Na safra 2019/2020, serão disponibilizados R$ 468 milhões da União para o Garantia-Safra. O público-alvo é formado por agricultores com renda familiar mensal de no máximo um salário mínimo e meio e que plantam de 0,6 a 5 hectares de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão. O benefício é pago quando o município comprova perda de, pelo mesmo, 50% da produção agrícola. 

3) Grupo de Trabalho de Agrometeorologia
Elaborar diagnóstico das ações prioritárias que podem ser desenvolvidas pelo Mapa no âmbito dos serviços de meteorologia agrícola e monitoramento climático. Dentro do trabalho do grupo, o Inmet lançou o novo Boletim Agroclimatológico.

4) Modernização do Zarc
Aperfeiçoar e modernizar a metodologia dos estudos do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, criando plataforma digital para divulgar os resultados e evoluções do aplicativo Plantio Certo. Outro objetivo é a inclusão de novas culturas no zoneamento. Hoje, são 44 cadeias produtivas com zoneamento agrícola. 
O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados a problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. "Com o zoneamento agrícola de risco climático, um dos pilares do Proagir, tornamos essa situação de risco cada vez menos problemática para o produtor rural", destacou o presidente da Embrapa, Celso Moretti.  
O sistema considera elementos que influenciam diretamente no desenvolvimento da produção como temperatura, chuvas, umidade relativa do ar, ocorrência de geadas, água disponível nos solos, demanda hídrica das culturas e elementos geográficos (altitude, latitude e longitude). Os agricultores são obrigados a seguir as indicações do Zarc para contratar recursos do crédito rural, da agricultura familiar e do seguro rural.
A partir da safra 2019/2020, o Zarc está disponível em aplicativo para tablets e smartphones: o Zarc Plantio Certo, tornando a consulta mais fácil e ágil.

5) Digitalização dos processos da Comissão Especial de Recursos do Proagro
Tornar digital e eletrônico todo o processo de recebimento e a análise dos recursos apresentados por produtores rurais, visando entregar os resultados com maior agilidade aos produtores. O Proagro atende aos pequenos e médios produtores que têm a colheita ou o rebanho prejudicados por fenômenos naturais, como enchentes ou secas, pragas e doenças.
Esses produtores ficam desobrigados de liquidar as operações de crédito rural para custeio, na forma estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ao ter um processo de comunicação de perdas indeferido nas instituições financeiras, o produtor tem direito a recorrer administrativamente, o que é analisado e julgado pela CER-Proagro

6) Qualificação dos Peritos Agrícolas
Criar o Cadastro Nacional de Encarregados de Comprovação de perdas (peritos agrícolas) do Proagro, Garantia-Safra e do Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR), integrando as ações de supervisão, capacitação, controle de qualidade, cadastro de peritos e gestão da rede. Os peritos passarão por capacitação e certificação até 2022. As seguradoras têm até junho de 2020 para cadastrar os peritos.
Após essa data, a capacitação será iniciada. "Hoje temos muitos peritos especializados em grãos e frutas. Vamos capacitar peritos para seguros da área aquícola e de produtos florestais", disse o diretor Pedro Loyola. 
De acordo com o diretor, serão estabelecidas normas para punição em casos de irregularidades ou fraudes de perícias. 

7) Inovação na Gestão de Riscos
Garantir a constante evolução dos programas de Gestão de Riscos com a utilização de pesquisa aplicada e acesso à informação aliados à inovação tecnológica.

 Movimento sindical reafirma o seu Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável Solidário (PADRSS)










O Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, composto pela CONTAG e por suas Federações e Sindicatos filiados, reuniu parte de suas lideranças em Brasília para debater e reafirmar o seu projeto de sociedade, o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), aprovado em 1995 no 6º Congresso Nacional da CONTAG, para se contrapor aos modelos de produção e de desenvolvimento rural hegemônicos.

Há 24 anos orientando a luta e a prática sindical do movimento sindical e já acumulando avanços no desenvolvimento rural brasileiro de forma sustentável e solidária, o PADRSS passa por um processo de atualização nos últimos três anos e, agora, no Seminário Nacional sobre Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, realizado em Brasília com a participação de cerca de 400 dirigentes da CONTAG, Federações, Sindicatos e das cinco regionais, foi aprovada a Resolução 013/2019.

No documento, os(as) delegados orientam para a constante atualização do PADRSS e a continuidade de debates para ampliar o conhecimento e a compreensão do Projeto e, à luz do novo cenário político, econômico, social e ambiental, apresentar propostas de atualização para serem discutidas e aprovadas no 13º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (13º CNTTR), em 2021, tendo por base os indicativos de mudanças no meio rural apontados pelo Censo Agropecuário do IBGE e das agendas que tratam da Década da Agricultura Familiar e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).



O PROJETO

O Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) traz um conjunto de propostas para superar os problemas históricos e estruturantes do meio rural brasileiro e assegurar a construção de novas relações sociais, políticas e econômicas e com o meio ambiente que promovam qualidade de vida na área rural e urbana, principalmente a emancipação dos sujeitos políticos do campo, da floresta e das águas.

O PADRSS mantém como seus pilares a realização da reforma agrária e o fortalecimento e valorização da agricultura familiar com efetivação de políticas públicas sociais, garantia de direitos e de soberania alimentar, nutricional e territorial, preservação e conservação dos bens comuns. O seu principal objetivo é afirmar o papel estratégico da agricultura familiar nas dimensões social, cultural, ambiental, política e econômica para o desenvolvimento sustentável do país e sua relação com os demais setores sociais e produtivos.

“Foi acertada a decisão dos delegados e delegadas de reafirmarem o PADRSS como o projeto de desenvolvimento defendido pelo movimento sindical e de manterem o processo de debate e atualização até o nosso próximo Congresso. Fizemos um bom debate, com a participação de todos os estados, reafirmando a nossa luta e o nosso compromisso com o desenvolvimento rural sustentável e solidário”, avaliou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

A secretária de Mulheres, Mazé Morais, também fez uma avaliação positiva das discussões. “O PADRSS orienta a nossa luta e a nossa prática sindical. Então, dedicarmos um tempo para o debate sobre o nosso projeto de sociedade é extremamente importante. E as mulheres participaram efetivamente dos debates e apresentaram proposições para qualificar ainda mais a nossa atuação e fortalecer a agricultura familiar e o movimento sindical”, ressaltou.



O SEMINÁRIO

O Seminário Nacional sobre Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, realizado de 26 a 29 de novembro de 2019, em Brasília, conta com uma programação ampla. A sua abertura contou com uma mística que resgatou momentos da aprovação, construção e implementação e avanços do PADRSS.

A Diretoria da CONTAG fez a abertura política com uma breve saudação a todos os delegados e delegadas e, na sequência, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, e o secretário geral da CTB, Wagner Gomes, fizeram uma análise da conjuntura brasileira – o período atual e projeções.

“O atual governo tenta nos atingir ao atacar a democracia, os nossos direitos e a estrutura sindical. Também tenta nos atacar pela economia. Querem vender tudo, querem acabar com o serviço e o investimento público. A iniciativa privada não tem condições de fazer os investimentos que o País precisa. Por isso, precisamos ter lideranças fortes e poder de mobilização para enfrentar esse cenário muito difícil”, destacou Sérgio Nobre.

“Estamos vivendo momento de retrocesso político, o que nos exige uma consciência da realidade. Temos um governo entreguista que já afirmou que querem acabar com os investimentos públicos e muitos desses recursos da União são direcionados para o campo. Quanto à reforma sindical, entendemos que essa não é a hora para discutirmos a organização sindical”, ressaltou Wagner Gomes.

A mesa da conjuntura foi coordenada pelo presidente da CONTAG, Aristides Santos, e pela secretária de Políticas Sociais, Edjane Rodrigues, que complementaram a análise com dados de fechamento das escolas e dos postos de saúde nas comunidades rurais e nos assentamentos, da liberação irresponsável de mais de 400 agrotóxicos somente neste ano no País e dos impactos visíveis para as populações do campo, da floresta e das águas.



CENSO AGROPECUÁRIO

Durante o Seminário foram apresentados dados do Censo Agropecuário 2017 com a participação do gerente do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Antonio Florido, no painel coordenado pelo secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris, e pela secretária de Meio Ambiente, Rosmarí Malheiros.

“O Censo é um retrato da realidade e retrata questões agrárias e não questões fundiárias”, explicou Florido. O gerente do Censo Agropecuário apresentou dados como o número de estabelecimentos rurais, a forma de utilização das terras, características dos responsáveis pelo estabelecimento, acesso à orientação técnica, quantidade de pessoas ocupadas no campo, uso de maquinários, acesso aos benefícios previdenciários, entre outros.

“O IBGE tabulou dados específicos da agricultura familiar a partir do recorte criado pela Lei 11.326/2016, da distribuição dos estabelecimentos a partir da classificação das regras do Pronaf e do Pronamp. Agora, vocês podem iniciar a análise a partir desses dados, visando aprimorar as pautas para aprimorar as políticas públicas e a ação sindical”, disse Florido.



DÉCADA DA AGRICULTURA FAMILIAR

O Seminário Nacional sobre Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário também trouxe para o debate a importância de o Sistema Confederativo CONTAG aderir efetivamente às ações da Década da Agricultura Familiar nos municípios, estados, país e internacionalmente.

O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch, fez um informe sobre o andamento desse processo e destacou que esta agenda é fundamental para fortalecer a agricultura familiar mundialmente, reafirmando o seu papel estratégico.

A programação do dia foi encerrada com uma mística realizada pela juventude trabalhadora rural, que focou nos desafios enfrentados, como o suicídio e genocídio dos(as) jovens, uso de agrotóxicos, êxodo rural, fechamento das escolas do campo, racismo, feminicídio, homofobia, entre outros; bem como reafirmou o compromisso desta juventude com o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS). Também fez o chamado para todos e todas fortalecerem a realização do 4º Festival Nacional da Juventude Rural, em abril de 2020, em Brasília.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

 Campus da Ufersa de Angicos promove Colóquio Sertão Empreendedor no dia 05 de dezembro





A Incubadora Tecnológica e Multisetorial do Sertão do Cabugi (Ineagro Cabugi), incubadora de empresas do Campus Angicos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), promove no próximo dia 05 de dezembro, uma quinta-feira, o 1º Colóquio Sertão Empreendedor.

O objetivo é disseminar a cultura do empreendedorismo e inovação no contexto de dificuldades e oportunidades do sertão central do RN, registra informação do portal eletrônico da Ufersa.

O Colóquio contará com uma mesa redonda com o tema “Causos do Sertão Empreendedor” e acontece no interior do auditório central do Campus Angicos, a partir das 19h, sendo aberto para toda comunidade universitária, bem como empreendedores locais.

As inscrições estão sendo feitas no endereço eletrônico

fonte do blog de angicos news