OVINOS
                
Manejo de ovinos aumenta o número de partos duplos em 70%
O Flushing Alimentar é uma técnica de manejo bem conhecida na ovinocultura
O Flushing 
Alimentar é uma técnica de manejo bem conhecida na ovinocultura. 
Normalmente o produtor se preocupa em introduzir essa alimentação 
diferenciada para as fêmeas somente algumas semanas antes do parto. Já 
no setor de ovinos de corte da Unoeste, essa prática foi realizada 15 
dias antes e 30 dias durante a estação de monta. Os resultados foram 
surpreendentes: o número de partos duplos foi de 70%, quando o normal 
dentro de uma criação fica entre 25 e 30%.
A professora Dra. Marilice Zundt ministra a
 disciplina de Ovinocultura dos cursos de Medicina Veterinária e 
Zootecnia, além de ser a responsável pela área na universidade. Ela 
explica que o Flushing Alimentar também estimula a ovulação e estiveram 
envolvidos nesse manejo os acadêmicos das respectivas graduações.  “Os 
estagiários desse setor auxiliam nos manejos nutricionais, formulando e 
calculando as porcentagens corretas de suplementação e da qualidade das 
pastagens; avaliam a sanidade dos animais, principalmente em relação aos
 endoparasitas; além de acompanhar o manejo dos cordeiros (filhotes), 
realizando os procedimentos para o bom desenvolvimento dos mesmos, 
computando todos os dados para que posteriormente possam ser avaliados e
 estabelecidos os critérios de seleção do rebanho”.
Para ela, a alta taxa de natalidade de 
partos duplos pode contribuir com os produtores da região. “A 
ovinocultura da Unoeste trabalha simulando uma propriedade comercial com
 animais mestiços para a produção de carne. Utilizamos estratégias 
nutricionais e reprodutivas que podem ser agregadas para os 
ovinocultores em geral, tanto na validação das tecnologias já 
existentes, quanto na apresentação de novas estratégias ou de produtos 
que contribuam com o segmento com um todo”, conclui.
Thainá Sallum Bacco Manssur cursa o 6º 
termo de Medicina Veterinária. Ela conta que iniciou as vivências com 
ovinos por meio da iniciação científica e depois passou a estagiar na 
ovinocultura. “Tenho interesse em atuar na parte de produção e 
reprodução de grandes ruminantes e por isso esse contato está sendo 
muito importante”. A futura veterinária acrescenta que a estrutura da 
universidade dá o privilégio de conhecer uma variedade de espécies de 
animais. “Temos aporte para todas as nossas necessidades e isso é muito 
positivo”.
Para a acadêmica do 6º termo de Zootecnia 
Gabriella Capitane Sena, estagiar nesse setor onde também realiza 
estudos científicos agrega conhecimentos. “É muito bom ter a chance de 
aplicar na prática o que vemos em sala de aula. Tenho uma grande 
afinidade pelos ovinos, eles me encantam e pretendo atuar nessa área”. 
 
                
                
                 
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