sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ANA/IGARN: Resolução restringe uso da água em mananciais hídricos do interior do RN

Foto: Reprodução
A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN) estabeleceram regras de restrição para captações de água localizadas nos açudes Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves e Pataxó, nos rios Açu e Pataxó e no Canal do Pataxó.
As restrições valem a partir desta quarta-feira (28) para irrigação e aquicultura com tanques escavados.
Não há restrições para abastecimento humano e dessedentação de animais, registra informação prestada pela assessoria de comunicação da ANA, na capital federal.
Aquicultores e irrigantes responsáveis por perímetros acima de 20 hectares terão que instalar dispositivos que registrem os volumes captados. 
O prazo para a instalação dos medidores é de 30 dias a partir de hoje.
O descumprimento das regras será passível de multa de até R$ 5 mil ou embargo provisório ou definitivo das bombas.
As novas regras estão detalhadas na Resolução Conjunta nº 1.202/2015, publicada hoje no Diário Oficial da União. 
As medidas são necessárias devido à seca no Semiárido e aos baixos níveis dos açudes da bacia hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu e às perspectivas de chuvas abaixo da média no próximo período chuvoso 2015-2016.
 Antes de fixar as regras, ANA e IGARN realizou reuniões com os usuários da região e recebeu contribuições. 
A Resolução também determina que a Companhia de Águas e Esgotos do RN (CAERN) deverá adaptar suas captações de água no Açu e no Armando Ribeiro Gonçalves para níveis d’água inferiores aos que vêm sendo praticados.
As captações de águas subterrâneas no Vale do Rio Açu, à jusante do Açude Armando Ribeiro Gonçalves, poderão operar das 18h às 6h diariamente mediante autorização do IGARN.
Desde junho deste ano, está em vigor a Resolução ANA/IGARN/AESA nº 640/2015, que interrompe o uso da água para irrigação e aquicultura no trecho do rio Piancó, a jusante do Açude Curema, e no rio Piranhas-Açu, no trecho entre a confluência com o rio Piancó e o Armando Ribeiro Gonçalves.
As regras são as seguintes:

Açude Armando Ribeiro Gonçalves:

- Irrigantes só podem captar das 18h às 6h de sábado a domingo, de segunda a terça e de quarta a quinta;

Açude Pataxó:

- Irrigantes só podem captar das 18h às 6h de sábado a domingo, de segunda a terça e de quarta a quinta;

Rio Açu:

- Irrigantes da margem direita só podem captar das 18h às 6h da manhã de sábado a domingo, de segunda a terça e de quarta a quinta e os da margem esquerda, das 18h às 6h de domingo a segunda, de terça a quarta e de sexta a sábado;

- Aquicultores em tanques escavados localizados a montante da passagem molhada Pendências – Carnaubais só podem captar das 20h às 6h de domingo a segunda, de terça a quarta, de quinta a sexta e de sexta a sábado. Os localizados a jusante da mesma passagem podem retirar água das 20h às 6h de sábado a domingo, de segunda a terça, de quarta a quinta e de quinta a sexta;

- Para a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira (Termoaçu) a captação do rio Açu deverá ser limitada à vazão instantânea de 0,24m³/s, uma redução de 15% em relação à vazão máxima outorgada pela Resolução ANA nº 130/2013. Além disso, a termelétrica terá oito meses para perfurar e instalar cinco poços para redução da captação de água do rio Açu.

Rio Pataxó:

- Irrigantes e aquicultores só podem captar das 18 às 6h de domingo a segunda, de terça a quarta e de sexta a sábado;

Canal do Pataxó:

- Irrigantes e aquicultores só podem captar das 18h às 6h de segunda a terça, de quarta a quinta e de sábado a domingo.


Caravana leva pecuaristas potiguares ao Enel em Garanhuns (PE)




O Sebrae no Rio Grande do Norte abre inscrições para produtores de leite e laticínios interessados em participar do Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), que será realizado em Garanhuns (PE), entre os dias 4 e 6 de novembro. A caravana terá 25 vagas e ao custo de apenas R$ 150, que assegura o transporte, hospedagem, café da manhã e almoço. A comitiva sairá do município de Currais Novos, mas produtores de qualquer cidade poderão participar da caravana. Informações e inscrições pelo telefone 84 3417-7400 ou pelo email Osias@rn.sebrae.com.br.
De acordo com o gestor do Projeto Leite e Genética do Sebrae-RN, Acácio Brito, os pecuaristas terão a oportunidade de participar de toda a programação técnica do evento, já que a expectativa dos organizadores é capacitar ao menos 1.600 produtores. A recomendação do gestor é que os participantes da caravana façam a inscrição prévia no Enel gratuitamente pelo site www.enelnordeste.com.br.
A comitiva sairá de Currais Novos no dia 4, às 5h, da frente do Escritório do Sebrae no Seridó Oriental (Rua Lula Gomes, no Centro, próximo ao Banco do Brasil). A caravana passa ainda em Caicó com parada na sede do Escritório Regional do Sebrae no Seridó Ocidental (Rua General Dantas, 215, no Centro,próximo ao Hotel Regente) e seguindo para Garanhuns. O retorno ocorre no dia 7, às 5h.
Paralelo às capacitações previstas para o Enel, serão expostos equipamentos, insumos, embalagens e serviços voltados para a atividade. Também serão realizados Concursos de Queijos e a 1ª Mostra Nacional de Queijos Artesanais. Queijeiras potiguares vão participar desse concurso.
Este ano o tema do Enel será "Queijos artesanais do Nordeste, importância e estratégia para o setor leiteiro". O encontro irá ocorrer no Hotel Tavares Correia, onde serão realizadas palestras e capacitações voltadas para os produtores de leite da região, que é considerada uma das maiores bacias leiteiras de Pernambuco. A expectativa é mobilizar 2.500 participantes.
A abertura será realizada na quarta-feira (04) no auditório central, a partir das 19h. Em seguida, será realizada uma palestra sobre a importância dos queijos artesanais para o setor leiteiro. A programação segue na quinta (05) e na sexta-feira (06), das 9h às 18h, com cursos sobre Bovinocultura, Clínica Tecnológica, Leite e Derivados, e Caprinocultura, além de temas como Associativismo, Representatividade junto ao Poder Público e Acesso a Novos Mercados.
Criado em 2003 pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o encontro tem o objetivo aproximar a cadeia produtiva do leite, gerando um ambiente de integração que proporciona a troca de informações, disseminação de tecnologia e geração de negócios. Este será o terceiro Enel realizado no município de Garanhuns (já ocorreu nos anos de 2005 e 2006). Em anos anteriores, o Encontro já foi realizado nas cidades de Parnamirim, no Rio Grande do Norte; em Maceió, Alagoas; em Aracaju, no estado de Sergipe; em Campina Grande, na Paraíba; em Fortaleza, no Ceará, e, em Imperatriz, no Maranhão.

Previsão de poucas chuvas nos próximos meses

De acordo com a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), “as condições termodinâmicas analisadas nas últimas semanas referentes aos oceanos Pacífico e Atlântico indicam que ainda predomina a condição de El Niño no Oceano Pacífico com anomalias na temperatura superficial que chegam a 3ºC na parte central desse oceano”. Os valores esperados até o próximo dia 30 deverão variar entre 0 e 5 mm no litoral. No interior do estado, não devem ocorrer chuvas nesse período.

Durante os meses mais quentes do ano – novembro, dezembro, janeiro e fevereiro – quando ocorrem no estado as chuvas da pré-estação chuvosa (chuva do cajueiro), atuam na região sistemas meteorológicos transientes (frentes frias e vórtices ciclônicos de ar superior). Esses sistemas meteorológicos são de baixa previsibilidade climática, por isso somente podem ser previstos a curto prazo, com no máximo 5 dias de antecedência. Além disso, esses sistemas apresentam características como a posição e concentração de umidade, responsáveis pela distribuição e intensidade das chuvas. Assim, para os meses de novembro e dezembro de 2015, além de janeiro de 2016, não é possível determinar uma previsão climática com bom acerto. É recomendado nesse período o acompanhamento das previsões semanais.

Aplicação de soluções minerais na dieta do rebanho favorece qualidade do leite

mineraisA incorporação de soluções minerais na dieta do rebanho leiteiro favorece o desenvolvimento dos animais, uma vez que atua diretamente no organismo do animal, contribuindo para a saúde e, consequentemente, para a qualidade do leite produzido. Para incluir aditivos minarais na alimentação do gado de leite, os técnicos da Alltech têm várias dicas importantes.
Entre as soluções apresentadas estava o Selplex e o All G Rich, que ao serem ingeridos pelos animais constituem o que se denomina de alimentos funcionais. “São aditivos utilizados exclusivamente para nutrição e atuam diretamente no organismo, favorecendo o desempenho produtivo e auxiliando de forma efetiva no aumento da imunidade do gado leiteiro. No caso do leite, estamos falando em aumento de gordura e proteína, diminuição das células somáticas, e como consequência, o bem-estar animal”, explica o gerente técnico da Alltech, Winston Giardini.

Baseada nas necessidades do mercado em aumentar a eficiência alimentar, os índices produtivos e reprodutivos e também a redução dos custos de produção, a Alltech vem trabalhando para apresentar uma linha de novas soluções e pesquisas. “O objetivo éi transmitir conhecimento sobre o setor para nossos clientes por meio da educação, para que utilizem na gestão de suas propriedades”, ressalta Leticia Marodin, Gerente de Marketing da Alltech. 

José Adécio solicita ao governador Robinson Faria ação na região Central, Vale do Assú e Mato Grande

O deputado José Adécio, foi recebido nesta quinta-feira, 29, pelo governador do Estado, Robinson Faria, no Centro Administrativo. Na oportunidade, o deputado apresentou as principais demandas dos municípios das regiões Central, Vale do Assú e Mato Grande.

Na audiência, o deputado José Adécio tratou com o chefe do Executivo Estadual assuntos pertinentes de ordem administrativas e políticas, e solicitou mais investimentos do Governo do Estado nos municípios das regiões referidas.

O governador destacou a parceria de muitos anos com o deputado e companheiro na Assembleia Legislativa, e agora no Governo do Rio Grande do Norte, e se mostrou atento as questões que o parlamentar apresentou, comprometendo-se em providenciar ações para os pleitos expostos.


Rafael Maia
Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Município de Afonso Bezerra que já foi dos domínios de Angicos comemora hoje 62 anos de sua Emancipação Politica.

Vestígios como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros habitantes da região, os índios Tapuios. Nos idos de 1850, a fazenda Carapebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda.Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores.

Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes. Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.

Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 23 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra. Carapebas então povoado do município de Angicos continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926. Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra. (Cará nome do peixe de água doce existente na localidade). Através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.

NOTA DO BLOG: O município de Afonso Bezerra comemora a sua emancipação política, neste 27 de outubro. 62 anos de glória e de progresso. Quando vou a Afonso Bezerra me lembro muito do meu pai, que durante a sua infância e adolescência conviveu entre Pedro Avelino e esta querida cidade. Possuía muitos amigos e parceiros. É tanto que, quando negociava em Angicos, todas as segundas feiras, enviava uma camionete lotada de massas alimentícias para vender em Afonso Bezerra. E manteve esses negócios até os últimos dias de vida. Quero aqui parabenizar os amigos Fernando Soares, um intelectual a serviço da agropecuária e da comunicação, Monterinho e irmãos, ex vereador Fernando Souza, meu amigo Liliu, filho de Chiquito Mateus, o vereador Carlinhos da Serra, José Altino, Zé Miúdo, Erivan de Caboquinho, vereador Jerry, Dr. Agostinho, Francinaldo Paulino, Ailton Morais, desportista Cabral(in memoriam) e mais uma centena de amigos que no momento a memória me falha.        Parabéns Afonso Bezerra, a Florzinha do Sertão.

Mais produtividade do gado com investimento em inseminação artificial

inseminação 1Na agropecuária, a inseminação artificial, com o uso do sêmen de touros provados, é uma ótima alternativa para o criador que pretende ver seus negócios crescerem. “O pecuarista tem buscado o melhor material genético, para que seu rebanho alcance alta produtividade e rentabilidade. O mercado está extremamente competitivo e é importante que o produtor esteja atualizado com novas tecnologias para serem aplicadas em sua propriedade. Quem não usá-las de forma adequada, estará fora do mercado ou terá enormes dificuldades para sobreviver”, afirma Reginaldo Santos, gerente dos Cursos de Inseminação Artificial e Consultor Técnico de Leite da Alta.
De acordo com informações da FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – o Brasil é o segundo maior exportador global de alimentos, com previsão de alcançar o primeiro lugar em dez anos. Mas para que o Brasil consiga atingir este patamar, precisa investir em novos ganhos de produtividade por meios de práticas sustentáveis tanto na agricultura como na pecuária.
Para o Brasil produzir mais e melhor, é importante a participação não somente de grandes criadores e produtores, mas com pequenos e médias propriedades para suprir a necessidade mundial. A previsão é que, em 2050 a população global atinja o número de 9,7 bilhões de pessoas, ou seja, 37% maior que a atual. Para acompanhar este crescimento, a produção mundial de alimentos deverá aumentar em 80%. Já a produção de carne, estima-se que o acréscimo seja 200 milhões de toneladas.
Para inseminar o gado com eficácia, é necessário que haja profissionais qualificados na fazenda. A Alta possui uma grande quantidade de touros provados, sejam de leite e ou de corte e promove cursos de inseminação artificial em todo o Brasil. Atualmente, possui 20 centros de treinamento e oferece cursos desde 2006.

O Brasil terá importante participação neste processo, contando não somente com grandes criadores e produtores, mas com pequenos e médias propriedades para suprir a necessidade mundial. Para isso a Alta está promovendo aulas de capacitação de inseminação artificial de maneira profissional. A programação inclui: anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor da fêmea bovina; passo a passo da inseminação artificial; observação de cio em gado de leite e corte; manejo do botijão de sêmen; montagem do aplicador; descongelamento do sêmen, passagem do aplicador pela cérvix; visualização em DVD do processo de coleta e industrialização de sêmen; dentre outros.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Fetarn segue realizando alterações estatutárias em sua Base


No último sábado, 24 de outubro, a Fetarn participou da assembleia geral de alteração estatutária no STTR de Florânia, na região do Seridó. A entidade esteve representada pelo Secretário de Formação e Organização Sindical, Francisco de Assis,  pelo assessor Paulo José e pelo Coordenador do Polo do Seridó, Mario Luiz.

o evento que contou com a presença de mais de 200 trabalhadores e trabalhadoras rurais do município, teve como objetivo a alteração de sua representação sindical. "Nesse momento sinto que estamos retomando a história do sindicato de Florânia como entidade que verdadeiramente representa a agricultura familiar do nosso município", afirmou Pedro Paulino, presidente do sindicato.

O Secretário de Formação e Organização Sindical, Francisco de Assis complementou a palavra do presidente do sindicato, dizendo que "A ação sindical não pode ser obrigação apenas da direção da Fetarn e nem dos sindicatos e sim de todos os trabalhadores rurais, pois com coesão é que manteremos a unicidade sindical".

Já o assessor, Paulo José reforçou a importância do cadastro dos trabalhadores na previdência social, tendo em vista não haver contribuição direta e somente dessa forma, os trabalhadores são reconhecidos pela previdência.  Mario Luiz ressaltou a importância de ações voltadas para as pessoas da Terceira Idade com a garantia de direito a saúde, ao lazer e a alimentação saudável.
fonte do blog da fetarn

Encontro Brasileiro de Ovinocultura Carne e Leite


Os desafios, as inovações e as potencialidades do setor de ovinocultura foram alguns dos destaques, do I Encontro Brasileiro de Ovinocultura Carne e Leite, nessa sexta-feira, no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó. O evento, que integrou as atividades da Semana Sebrae da Ciência e Tecnologia, reuniu autoridades, produtores, lideranças do segmento e estudantes de todo o País.
A iniciativa foi das associações brasileiras que representam a classe – a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos de Leite (Abcol), em parceria com o Sebrae e a Frente Parlamentar Ovino.
Na abertura, o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, ressaltou a importância dos parceiros para a concretização do evento e mencionou que existem muitos desafios, mas a experiência dos outros setores demonstram que existe espaço. “Para competir no mercado, precisamos de genética, tecnologia, assistência técnica e gerencial, estudos de mercados, capacitação dos produtores, entre outras ações. Precisamos revisar o modelo de negócios e implementá-lo, visando a geração de renda e a competitividade do setor”.
O vice-presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Ovinocaprinocultura – (Frente Ovino), deputado federal catarinense Valdir Colatto, destacou que a Frente, composta por 228 parlamentares, representa aproximadamente 650 mil produtores brasileiros. “Este evento representa uma maneira de fomentar, incentivar e organizar o setor de carne e leite no Brasil. A Frente Parlamentar quer ser o braço político para obter recursos que visem o desenvolvimento de programas e projetos para beneficiar o setor”.
O presidente Arco, Paulo Afonso Schwab, ressaltou que em 1970 o rebanho nacional de ovinos e caprinos era de 16 milhões e 400 mil. Hoje, o número é de 16 milhões e 800 mil. “Nosso desafio é organizar as cadeias produtivas do segmento, aumentar o rebanho e fazer um trabalho de incentivo ao consumo de produtos da cadeia produtiva da ovinocultura”.
O presidente da Abcol, Anderson Elias Bianchi, assinalou que existem apenas 25 fazendas com rebanhos de ovinos de raças leiteiras no Brasil. O rebanho total é de 9 mil matrizes a produção anual é de aproximadamente 816 mil litros de leite. “A atividade é nova e tem muito potencial de crescimento. Eventos como este engrandecem o setor e representam um passo importante para o desenvolvimento de ações que oportunizem o crescimento”.
O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de SC (Senar), Gilmar Antonio Zanluchi, colocou a entidade à disposição para a organização de capacitações de manejo, tosquia, entre outros. Além disso, comentou que a parceria para a implementação de ações inovadoras na cadeia produtiva da ovinocultura fará a diferença para a organização e consolidação do setor.
Em Santa Catarina, o plantel de ovelhas, de aproximadamente 350 mil cabeças, envolve cerca de 70 mil criadores que abastecem o mercado com carne e lã e seus derivados - linguiça, salame, queijo, iogurte e sorvete de leite de ovelha. Segundo Colatto, atualmente, o Brasil tem uma grande demanda reprimida. “Importamos a carne do Uruguai para suprir nosso consumo”.
Também estiveram presentes e se manifestaram sobre a importância de criar alternativas para o crescimento do setor, o secretário de agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, o secretário de agricultura do município de Chapecó Valdir Crestani, os deputados estaduais Mauro De Nadal e César Valduga, o fiscal agropecuário do MAPA, Ricardo José Buosi, o produtor Paulo Gregiani, da Fazenda Pinheiro Seco, de Bom Retiro, entre outras autoridades e representantes de entidades do setor.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia ocorreu em todo o território nacional de 19 a 25 de outubro. O objetivo foi mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia. Neste ano, o evento trouxe como tema "Luz, ciência e vida". A escolha do tema está baseada na decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz, com objetivo de celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico. Em Chapecó e região, a iniciativa foi do SEBRAE/SC com a parceria do Poder Público Municipal, ABCOL, ACACITRUS, DEATEC, UNOESC, UDESC, UFFS, UNOCHAPECÓ.
Postado por: Marcelo Abdon

Novo sistema reduz para um mês prazo de registro e cadastro de produtos

Ferramenta é mais um passo dado pelo Mapa em busca da modernização e desburocratização
O tempo de espera para pedido de registro e cadastro e da emissão do certificado de registro deverá diminuir de seis para apenas um mês. Este resultado previsto a partir da decisão do   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de instituir o Sistema Eletrônico Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). Ele tem por finalidade a coordenação e gestão de cadastros e registro de estabelecimentos, produtos agropecuários e a integração com o banco de dados único do Mapa.
Atualmente o Sipeagro está disponível para as áreas de fertilizantes, agrotóxicos, vinhos e bebidas e produtos veterinários, diz a chefe de Apoio à Modernização de Processos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Cristina Farina.
Para registrar os estabelecimentos e produtos, antes do sistema ser informatizado, os usuários enviavam toda documentação necessária via protocolo. Até que tudo fosse checado manualmente, poderia demorar até seis meses. Agora, a previsão é que o tempo de espera seja de um mês.
Além do registro e cadastro de estabelecimentos, produtos e afins, o Sipeagro permite o gerenciamento técnico, administrativo e operacional de inspeção e fiscalização agropecuária. “A expectativa é que essa ferramenta seja um meio que ajude a garantir ainda mais a segurança alimentar”, diz Cristina.
O Sipeagro também faz o controle dos procedimentos relacionados à produção, importação, exportação, comercialização e ao uso na produção agropecuária, além dos processos administrativos de apuração de infração. O sistema foi instituído por meio da Instrução Normativa n° 34, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23).
Como usar o sistema
O cidadão que quiser ter acesso ao sistema deve acessar a página www.agricultura.gov.br, ir na opção Serviços e Sistemas e escolher na lista o Sipeagro. No registro e cadastro, na renovação, na alteração e na atualização de dados, de estabelecimento e produto, o interessado deverá aportar ao sistema a informação requerida e os documentos previstos em legislação específica.
Os titulares ou responsáveis técnicos terão até um ano para a atualização de seus registros e cadastros. A atualização implicará alteração dos números do registro e cadastro atualmente existentes no Mapa.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Manejo foi tema de curso em Petrolina

Jorge Cardoso/MMA
Caatinga: bioma de recuperação rápid
Técnicas voltadas para a gestão da floresta asseguram produção com a proteção do solo e manutenção dos serviços ambientais




Agricultores familiares e técnicos lotaram, nessa quinta-feira (22/10), em Petrolina (PE), a sala do curso realizado pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio  Ambiente (SEDR/MMA) 0no Semiárido Show 2015. Todos interessados em aprender sobre “Manejo florestal de uso múltiplo para o suporte forrageiro e energético do bioma Caatinga”. O Semiárido Show é a maior feira da agricultura familiar do Nordeste, e foi realizada no município, entre os dias 21 e 23 de outubro, reunindo 20 mil participantes.

A engenheira florestal e consultora da Fundação para  o Desenvolvimento Sustentável do Araripe Bruna Vieira, responsável pelo curso, explicou que no manejo florestal sustentável são utilizadas técnicas voltadas para a gestão da floresta, de forma sustentável, assegurando uma produção com a proteção do solo e a manutenção dos serviços ambientais. Além disso, possibilita o uso contínuo dos serviços e produtos da floresta, preservando a biodiversidade.

REGENERAÇÃO

Bruna lembrou que a Caatinga tem uma boa capacidade de regeneração, o que simplifica a importância do manejo florestal na região. “Falar de manejar a Caatinga é, de forma simplória, falar de porte da lenha. O sertanejo já faz isso há muito tempo. O que queremos agora é qualificar essa atividade”, destacou ela.

Existe, inclusive, um documento que regulamenta essa atividade. No Protocolo da Rede de Manejo Florestal da Caatinga (RMFC) é possível encontrar inúmeras orientações para os agricultores, desde o tamanho e diâmetro das árvores, a altura e tipo do corte,  período de pausa para novos cortes, o papel dos órgãos ambientais no processo de regulamentação da atividade, a variância de áreas, entre outras. “O manejo florestal assegura fontes energéticas renováveis e o sistemas agroflorestal é uma realidade que permite a segurança alimentar para muitas famílias na Caatinga ”, afirmou Bruna.

PESQUISA

Criada em 2003, no âmbito do Programa Nacional de Florestas (PNF) do MMA, por meio de um convênio assinado com a Associação Plantas do Nordeste (Apne), a RMFC é composta por diversas instituições de ensino e pesquisa e tem como objetivo consolidar e ampliar a base técnico-científica de experimentação de manejo florestal da Caatinga, por meio da geração de informações consistentes, sistematizadas e disponibilizadas a diferentes públicos alvo.

“Dentre os compromissos do MMA para o combate à desertificação, o fortalecimento do manejo florestal integrado de uso múltiplo é uma das prioridades nos espaços semiáridos, fazendo frente ao desmatamento, sendo alternativa para a questão energética, o suporte forrageiro e os produtos não madeireiros”, analisa o diretor do Departamento de Combate à Desertificação da SEDR/MMA, Francisco Campello.

CONHECIMENTO

Segundo Bruna, a variância das áreas a serem exploradas minimizam o impacto florestal para a fauna e a flora, assegurando o retorno da vegetação. “Cursos como este, permitem difundir as várias tecnologias sociais de convivência com o semiárido brasileiro. O produtor deve se apropriar do conhecimento para andar sozinho”, concluiu ela.

O produtor de mel da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (PI) e estudante José Jairo, de 25 anos, participou do curso para aprender mais sobre a regeneração do meio ambiente. “Na nossa cooperativa já temos um projeto de reflorestamento com plantas nativas. Queria aprender mais sobre o assunto”, afirmou.
Para o agricultor José Oto Conceição, 29 anos, morador de Euclides da Cunha (BA), o interesse dele no assunto estava em como agregar valor na atividade que já executa na região. “Quero compartilhar com minha comunidade uma forma de aumentar a rentabilidade, de forma ambientalmente correta e sustentável”.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) 

Comissão nacional monitorará planos de agricultura de baixa emissão de carbono

Grupo foi instituído por meio de portaria assinada pela ministra Kátia Abreu
Uma comissão nacional permanente, de caráter técnico-consultivo, vai acompanhar, avaliar e revisar os planos federal e estaduais de apoio à agricultura de baixa emissão de carbono. O grupo foi instituído pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta sexta-feira (23) e também será responsável por promover a articulação dos órgãos e entidades públicas e privadas na implementação de ações voltadas à redução dessas emissões.
A Comissão Executiva Nacional do Plano Setorial para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Cenabc) foi criada por meio da Portaria nº 230, de 21 de outubro deste ano, e publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. Ela vai monitorar o Plano Nacional Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) e iniciativas semelhantes dos estados.

Produtos, Processos e Serviços

Algodão Colorido - BRS Rubi

imagem Foto: SANTOS, Edna Maria Cosme dos
A cultivar BRS Rubi possui ciclo de 140 a 150 dias. As plantas apresentam altura média de 110 cm. A cor da flor e do pólen é amarela, e o florescimento tem inicio em 55 dias. Esta cultivar diferencia-se das demais de fibra marrom existentes no Brasil por apresentar a fibra marrom escura ou marrom avermelhado, sendo a primeira cultivar do Brasil com esta característica de cor da pluma. Como toda cultivar de fibra colorida, embora sua cor seja duradoura, deve-se evitar o prolongado retardamento da colheita, evitando exposição demasiada da fibra ao sol para que se obtenha uma coloração bem intensa. Nas avaliações realizadas a cultivar apresentou produtividade média de 1.894 kg/ha para as condições do semiárido brasileiro. Como a incidência de doenças foliares e de solo é baixa no Nordeste, esta cultivar destina-se preferencialmente a esta região. Recomenda-se, para para melhor desempenho da cultivar, plantios isolados, com, pelo menos, um (1) km de distância de campos de algodões de fibra de outra cor, incluindo o branco; Em solos mais férteis, e em cultivo convencional (não agroecológico), usar densidade de plantio mais estreita, com 10 a 12 plantas/m, espaçamento entre fileiras variando entre 0,75 a 1,00m, plantio raso, entre 2,0 a 4,0cm, dependendo do solo (argila) e do uso ou não de herbicidas de pré-emergência; Em caso de crescimento excessivo, usar regulador de crescimento como o cloreto de mepiquat, na dose de 50g do princípio ativo/ha no início da floração, ou parcelado, em três vezes, iniciando-se na pré-floração; Iniciar a colheita (manual) quando 60% dos frutos estiverem abertos e não colher algodão com umidade excessiva, acima de 12% do peso dos capulhos; Para colheita mecânica, usar um desfolhante à base de reguladores de crescimento ou hormônios como o etileno e depois colher de uma única vez.. Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.

Como se forma um furacão?


Resultado de imagem para furacaoComo qualquer chuvinha, o furacão se forma a partir da evaporação de água para a atmosfera. Óbvio que o furacão não é uma chuvinha qualquer: é uma megatempestade, com torós que podem durar uma semana e ventos que ultrapassam os 200 km/h. 
A evaporação de água também ocorre em grandes proporções, numa área de centenas de quilômetros, e em condições especiais: no meio dos oceanos, em regiões de águas muito quentes e ventos calmos. Por isso, os furacões são fenômenos tipicamente tropicais. 
No Brasil, os cientistas achavam que era impossível ocorrer algum furacão - as águas do Atlântico Sul têm temperatura inferior aos 27 ºC necessários para gerar o fenômeno. Mas muitos pesquisadores mudaram de opinião em março do ano passado, quando a tempestade Catarina atingiu o sul do país. "Naquela época, a temperatura da água estava acima do normal, permitindo a formação do primeiro furacão brasileiro. E a estrutura do Catarina era idêntica à de um furacão", diz o meteorologista Augusto José Pereira Filho, da Universidade de São Paulo (USP). 
Também vale a pena esclarecer uma dúvida comum: qual a diferença entre furacão, ciclone, tufão e tornado? Furacão, ciclone e tufão são nomes diferentes para o mesmo fenômeno: na Índia e Austrália, as tempestades oceânicas são chamadas de ciclones. No Japão e na Indonésia, tufões. E na América, a denominação mais comum é furacão. Já os tornados são outra coisa. Eles se formam no continente e são muito menores - têm entre 100 e 600 metros de diâmetro - duram alguns minutos e são bem mais destruidores: seus ventos podem ultrapassar 500 km/h.
www.mundoestranho.abril.com.br

O brasileiro está consumindo mais carne Nelore Natural

boi neloreO levantamento é feito pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em parceria com a Marfrig Global Foods. No mês de agosto a produção de Nelore Natural aumentou 340% em relação aos números alcançados nos meses anteriores. Em agosto foram produzidas 104 toneladas de carne Nelore Natural, já em setembro foram produzidas 97 toneladas. Nos meses anteriores, de janeiro a julho de 2015, o volume total da produção tinha sido de 75 toneladas. O aumento no volume de produção deve-se à readequação da estratégia comercial adotada para a linha de cortes Nelore Natural, anteriormente focada somente em cortes para churrasco, e agora com a produção ampliada para os demais cortes de traseiro, dianteiro e costela.
A carne Nelore Natural é proveniente de animais criados a pasto, de forma sustentável, alimentados com capim durante a maior parte de sua vida. Os técnicos da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) monitoram todas as etapas do processo de produção, desde as fazendas até a seleção e embalagem dos cortes.
De acordo com o Presidente da ACNB, Pedro Gustavo de Britto Novis “é de enorme satisfação ver o programa crescer e a carne Nelore Natural chegar à mesa do consumidor com tanta qualidade e um volume significativo para atender a todos”. E completa “vamos trabalhar para aumentar a produção e cada vez mais atender às demandas do mercado”.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Assistência técnica estimula construção de silos em assentamentos da Paraíba


Crédito: Vanildo Simões Filho

A experiência bem-sucedida de produção de silagem por agricultores do assentamento Novo Horizonte, em Juarez Távora, a cerca de 90 quilômetros da capital paraibana, está dando frutos em vários assentamentos da região do Vale do Paraíba. Nas últimas semanas, quatro silos foram construídos nos assentamentos Padre João Maria Calchi, Dom Marcelo e João Pedro Teixeira, no município de Mogeiro; e na área de reforma agrária Almir Muniz da Silva, em Itabaiana. Os dois municípios estão na área geográfica de abrangência do Semiárido brasileiro.
As técnicas de produção e armazenamento de forragem – que assegura alimentação do rebanho e pode ser renda extra – são disseminadas entre as famílias assentadas na região pelas equipes da Cooperativa da Agricultura e Serviços Técnicos do Litoral Sul Paraibano (Coasp). A entidade é contratada pelo Incra para prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) a 3.415 famílias de 58 assentamentos nas regiões do Vale do Paraíba, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.
Desde o ano passado, a Coasp vem promovendo intercâmbios sobre produção de forragem e construção de silos para as famílias assentadas que acompanha. Em novembro de 2014, representantes dos 21 assentamentos da reforma agrária do Vale do Paraíba participaram de um dia de campo no assentamento Novo Horizonte para aprender a usar tecnologias alternativas que facilitam a convivência com a estiagem, como a fabricação de defensivos naturais, a implantação de canteiros econômicos, a construção de silos com sacos e a produção de blocos de nutrientes para suplementação da alimentação animal.
A mais recente atividade, um intercâmbio sobre silagem realizado em 15 de setembro passado, também no assentamento Novo Horizonte, reuniu cerca de 20 agricultores dos projetos de reforma agrária Padre João Maria Calchi, Dom Marcelo e João Pedro Teixeira, que viram na prática como é preparada a forragem e como deve ser construído um silo.
Tecnologia acessível 
O objetivo das atividades, segundo o médico veterinário da Coasp Vanildo Alves Simões Filho, é disseminar as técnicas de produção e armazenamento de forragem como experiências bem-sucedidas na convivência com a seca. Ele explicou que Novo Horizonte foi o assentamento escolhido para sediar os intercâmbios porque algumas famílias de lá estão com as técnicas de produção de silagem bastante desenvolvidas. Além de garantir a alimentação dos rebanhos, elas enxergaram na comercialização de forragem para criadores da mesma comunidade e criadores vizinhos uma fonte alternativa de renda – o que vem ajudando no desenvolvimento produtivo, social e ambiental dos agricultores assentados.
“O intercâmbio foi de grande importância para os agricultores visitantes, pois perceberam que a produção de silagem é uma das soluções para a atividade pecuária bem-sucedida, tendo em vista que a seca existe todo ano e que as famílias sempre enfrentam dificuldades neste período. O intercâmbio também mostrou para os visitantes que as condições e as dificuldades para o emprego desta tecnologia são as mesmas dos criadores da comunidade de Novo Horizonte”, afirmou Simões Filho.
O veterinário explicou, ainda, que a escolha de representantes dos assentamentos Padre João Maria Calchi, Dom Marcelo e João Pedro Teixeira para participarem do mais recente intercâmbio sobre silagem se deu em razão de possuírem grande potencial para a criação de animais, que exige uma maior atenção às técnicas de armazenamento de forragens. “As equipes da Coasp vinham percebendo essa necessidade dos assentamentos durante os trabalhos de Ater que vêm sendo realizados nas áreas”, disse Simões Filho.
Segundo o coordenador da Coasp, Rogério Oliveira, as oficinas de produção de silagem em sacos, para alimentação animal, mostram aos pequenos criadores que a tecnologia é acessível, barata e de grande importância para a manutenção do rebanho em estiagens prolongadas. 
“Durante a estação chuvosa, onde há forragem suficiente, principalmente das capineiras de capim elefante, é feito o armazenamento em sacos, utilizando apenas a mão de obra da família e com baixo custo de produção. Na época da estiagem, esse alimento vai suprir a necessidade dos animais”, disse Oliveira.
Exemplo de Novo Horizonte
Com a produção e o armazenamento de forragem, as famílias do assentamento Novo Horizonte também encontraram uma forma de reduzir as perdas das plantações. Foi o que aconteceu este ano. De acordo com Simões Filho, a safra de milho, prejudicada pela irregularidade e baixa quantidade de chuvas, foi aproveitada para a produção de forragem de boa qualidade, que ficará armazenada para alimentação dos animais nos meses em que há escassez de forragem e terá seu excedente comercializado entre os criadores das redondezas. “Segundo alguns agricultores, de acordo com o cenário climático, é melhor plantar milho e produzir silagem para comercializar do que apurar o próprio milho”, disse o veterinário. 
A produção de forragem na área de reforma agrária chega, em alguns meses, a centenas de toneladas, como aconteceu em setembro deste ano, quando foram feitos aproximadamente 30 silos de superfície, com cerca de 25 toneladas cada, ou seja, 750 toneladas de silagem produzidas e armazenadas. 
O agricultor Antônio Pinheiro, do assentamento Novo Horizonte, é um dos maiores conhecedores das técnicas de silagem na região. Sua experiência serviu de referência para os assentados que participaram dos intercâmbios na comunidade. Recentemente, o assentado investiu cerca de R$ 12 mil na aquisição de uma ensiladeira e na adaptação de um carro de boi para facilitar a circulação do equipamento na comunidade. Os recursos próprios vieram da comercialização de silagem e da venda de animais.

Assessoria de Comunicação Social do Incra/PB

Pequeno agricultor do sertão de Pernambuco ganha mais com produção de mel


apiculturaOs kits de apicultura distribuídos pela Codevasf apresentam os primeiros resultados. Os apicultores da Associação rural de Riacho Fundo, no município pernambucano de Quixaba, no sertão do Pajeú, comemoram os primeiros resultados.  Vinte e quatro famílias de produtores foram beneficiadas pela ação. Antes da chegada dos equipamentos, apenas quatro famílias retiravam o sustento familiar exclusivamente da atividade apícola.
As famílias atendidas pela ação receberam o material necessário para o desenvolvimento da atividade. Foram entregues aos produtores dois tipos de kits familiares, sendo um composto por 20 colmeias e outro por 30. “A gente já está produzindo com o apoio dos kits e os resultados são excelentes. Hoje já temos mais de 200 colmeias povoadas com abelha e também temos algumas melgueiras com mel. Ao todo, já temos 10 baldes de mel prontos para venda, o que vai proporcionar em torno de uns 250 kg de mel”, relata o presidente da entidade.

Os kits distribuídos, também incluem utensílios, indumentárias completas, melgueiras, fumigador, entre outros itens necessários para o desenvolvimento da atividade. A entrega dos kits foi determinada conforme os critérios do Plano Brasil sem Miséria e a capacidade produtiva de cada apicultor beneficiado”, destaca o gerente de Desenvolvimento Territorial da Codevasf, Walber Santana.

Encontro vai discutir métodos de irrigação para a região nordeste

univasf-salas-juaÉ o IV Workshop de Irrigação, que será realizado entre os dias 26 e 29 de outubro, no Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, na Bahia. O evento é gratuito e foi criado pela 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Serão realizadas palestras, mesas redondas e minicursos. Segundo o engenheiro agrônomo da Codevasf Rodrigo Vieira, o objetivo é sair um pouco da teoria e entrar na esfera técnica e prática. “O evento não é acadêmico. Nós queremos algo que tenha aplicação prática. Eu costumo dizer que existem três universos distintos: a pesquisa, a extensão e a vida real. A ideia do workshop é que eles se comuniquem”, explica.
Ainda de acordo com Rodrigo Vieira, o tema reúso e manejo de água será bastante focado. “O reúso é algo que as pessoas ainda têm receio de fazer e o manejo de água também, mas são muito importantes devido à economia. Só com o manejo de água, nós temos dados de economia de 30% a 40% de água, mantendo o mesmo sistema de irrigação”, ressalta.

Para quem quiser participar, a partir de agora, as inscrições serão efetuadas na Univasf no ato do credenciamento, no dia 26, a partir das 7h30. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

 GOVERNADOR O HOMEM DO CAMPO ESTA COM FOME DE AÇÕES

    Resultado de imagem para idalécio - acosc
                          
          
                                      
Neste momento de SÊCA em que atravessamos , temos visto muitas opiniões, que no meu modo de ver, equivocadas. Enquanto a SÊCA for tratada como problema apenas climático e por homens engravatados acostumados ao ar condicionado sem saber a realidade daqueles que convivem om ela, não teremos solução. A SÊCA  tenho dito, repetido inúmeras vezes. Não é so
problema climático e também problema politico. Vamos avançar na  perfuração de poços, criar um programa de açudagem, desde ao assoreamento, ate a construção para não deixarmos na época das chuvas as aguas se perderem para o mar.. Vamos estimular a alimentação do rebanho com xique xique de forma racional. Vamos criar raças adaptadas ao sertão como os ovinos Morada Nova as Cabras Murcianas e o gado Sindi. Vamos pensar em PRODUTIVIDADE  em vez de PRODUÇÃO. Vamos criar o BOLSA CAMPO em vez do BOLSA FAMILIA que muito serve para o pessoal da cidade ficar esperando o beneficio sem nada produzir. Vamos criar um CONSELHO PERMANENTE DE COMBATE A SECA com homens que realmente entendem pois além de sua capacidade, tema  experiência de conviver com a sêca. Vamos aproveitar a inteligência, a convivência deles com a SÊCA e que muito tem a contribuir para amenizar o problema da estiagem e ate mesmo combate-la. CONVIVER com a sêca fica para os burocratas temos e que COMBATÊ-LA com alguns destes programas. Um comitê formado por Dra. Joana Pires, Médica Veterinária que tem lutado por melhorias além de ser lutadora pelas dividas rurais.  Dr. Alexandre Wanderley (EMPARN) um homem que no sertão de Angicos conseguiu ter a melhor vaca guzerá do Mundo em produção de leite aonde criadores de São Paulo  compraram 50%. Hoje tem um touro em uma Central de Inseminação. Dr. Marcondes Angicano (Presidente da APASA) um modelo de laticínio que tem segurado o homem no campo e a cota daquela associação era menor do que o LEITE SERTÃO este sim um espertalhão aonde não visa o bem estar do criador sendo apenas um atravessador para o Governo.  A inteligência de Idalécio Pinheiro o homem que criou o forno para queima de Xique Xique e que por sua capacidade convivendo em um dos municípios mais secos do estado Lajes-RN  tornou sua propriedade lucrativa. Anilton Souza, abnegado pelo campo e um profundo conhecedor de nossas carências  Ou o Governo ouve estes cidadãos ou estaremos fadados a viver e a conviver com carros pipas como solução. Carros Pipas  tem sido a solução para os proprietários de carros como também as prefeituras aonde cada carro deixa R$ 500,00 / mês. Que se faça comites por regiões: AGRESTE- SERIDÓ - SERTÃO CENTRAL fazendo reuniões quinzenais e a cada final de mês entre os comitês. Os comitês mostrariam as potencialidades e as  carências de cada região aonde uma poderia favorecer a outra. O CAMPO ESTA COM FOME DE AÇÕES. ACORDA GOVERNADOR o campo exige PRESSA

Estiagem reduz quase pela metade produção de leite de cabra no RN

A seca que vem castigando o RN há pelo menos cinco anos, tem afetado a ovinocaprinocultura. A produção de leite de cabra, por exemplo, foi reduzida quase pela metade.
Em 2012, essa produção chegava a 11 mil litros por dia. Atualmente, é de apenas 5,7 mil litros por dia, segundo informação de Nicole Abreu, para o portal da Agência Sebrae de Notícias.
Além disso, a estiagem traz outros prejuízos, como a diminuição do rebanho de ovinos e caprinos no estado. Os animais estão sendo dizimados, principalmente, pela falta de alimentação adequada e escassez de água.
Para levar mais informações e medidas que possam minimizar esses efeitos, o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa do RN (Sebrae/RN) realizou nove palestras voltadas aos produtores desse segmento, neste sábado (17), na programação do Espaço Empreendedor Rural, dentro da 53ª Festa do Boi, realizada no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.


Será este mês o Beef Expo 2015

beef exportO evento que promete ser o maior encontro latino-americano da carne, começa no dia 21 e vai até o dia 22 de Outubro em Foz do Iguaçu, no Paraná. A Beef Expo 2015 já possui mais de 1.000 congressistas pré-inscritos vindos de 15 países além do Brasil, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, México, Estados Unidos e Angola.”A minha expectativa é muito grande, teremos muita gente importante do agronegócio e muitos formadores de opinião. O setor que vai segurar a “crise” do Brasil é a agropecuária. Temos um potencial enorme de crescimento, por animal, por área, por cada fazenda, com cruzamento industrial melhoramos em quantidade e qualidade a baixo custo, com sustentabilidade”, avalia o gerente da ABS, o médico veterinário Marcelo Selistre.

Durante o encontro Marcelo vai fazer uma palestra sobre “Cruzamento Industrial – Receita para a eficiência e a rentabilidade na pecuária de corte”. A palestra integra a programação do dia 22 de outubro. De acordo com Selistre, serão abordados pontos como as vantagens do cruzamento como ferramenta para aumentar a rentabilidade da pecuária. “Comparado à agricultura, muitas fazendas têm rentabilidade maior com pecuária do que lavoura de soja/milho”, comenta Selistre, apostando é possível com o Cruzamento, ter ganhos excelentes “da porteira pra dentro” e ainda aproveitar oportunidades do mercado, como bonificação de programas de carne de qualidade.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O NOSSATERRA Ultrapassa a barreira dos cinco anos.

Já estamos a cinco anos na Inter. O nosso blog, que foi criado para divulgar as coisas do nosso sertão, do nosso semiárido, ultrapassa a barreira dos cinco anos, com a mesma filosofia, as mesmas ações, de informar ao produtor rural, ou os interessados nas coisas do campo, com bastante responsabilidade, recebendo de você internauta a credibilidade devida de um trabalho honesto e imparcial. Venho seguindo a linha do meu primeiro EDITORIAL(abaixo), e não quero fugir desse raciocínio. Divulgar fofocas, crimes, políticos partidários, é bem mais fácil, a sociedade internauta valoriza mais e eu respeito todo trabalho que é divulgado em prol da comunicação. Divulgar coisas do campo, não é fácil. Precisa ter amor, dedicação para colaborar com uma classe tão esquecida, que é o produtor rural. Mas enquanto Deus me iluminar, permanecerei com o meu trabalho por muitos e muitos anos.




Aos leitores.

Durante todo o período que navego pela internet (faz um tempão) dificilmente encontro blogueiros que tenham a preocupação de escrever algo relacionado com o nosso homem do campo. Durante um encontro de blogueiros na cidade de Lajes, relatei aos presentes com bastante veemência, que os nossos blogueiros não relatam as coisas da zona rural do nosso estado. Com essa preocupação, em poder ajudar de alguma forma a nossa tão sofrida zona rural, resolvi criar o blog "NOSSA TERRA" a fim de contribuir de alguma forma com o nosso homem do campo, verdadeiro baluarte do desenvolvimento deste pais.Gostaria de avisar aos nossos leitores que estamos a disposição de todos que acessarem este blog, mas, com uma particularidade, só divulgaremos qualquer matéria se tiver relacionamento com a zona rural do nosso estado, do nosso pais e do nosso município. Postaremos com todo prazer, os negócios como compra e venda de produtos agrícolas, que nos seja enviado com credibilidade e responsabilidade. Divulgaremos as ações  dos órgãos governamentais que venham beneficiar e orientar o homem do campo. Assim pretendo ajudar, isento de facção partidária, imparcial e correto. Que Deus me ilumine, para que eu possa realizar um trabalho digno e honesto. 
Anilton Souza
Autor.