O milho (Zea mays) é um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. O milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais.
Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem americana, já que aí era cultivada desde o período pré-colombiano. É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano.
Tem um alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. Seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. A produção mundial de milho chegou a 600 milhões de toneladas em 2004.
O milho é cultivado em diversas regiões do mundo. O maior produtor mundial são os Estados Unidos. No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, Paraná é o estado maior produtor com mais de 50% do todal da região sul, seguido de São Paulo que juntos são os estados líderes na produção.
Atualmente somente cerca de 5% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e à ausência de uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais, bem como aos hábitos alimentares da população brasileira, que privilegia outros grãos.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O Milho II
Segundo Mary Poll, em trabalho publicado na revista Pnas, os primeiros registros do cultivo do milho datam de 7.300 anos, e foram encontrados em pequenas ilhas próximas ao litoral do México, no golfo do México. Seu nome, de origem indígena caribenha, significa "sustento da vida". Alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos, os Olmecas, Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião. Grande parte de suas atividades diárias eram ligadas ao seu cultivo. Segundo Linda Perry, em artigo publicado na revista Nature, o milho já era cultivado na América há pelo menos 4.000 anos.
O milho era plantado por índios americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com o seu uso. Esse método foi substituído por plantações de uma única espécie.
Com as grandes navegações do século XVI e o início do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo. Hoje é cultivado e consumido em todos os continentes e sua produção só perde para a do trigo e do arroz.
O plantio de milho na forma ancestral continua a praticar-se na América do Sul, nomeadamente em regiões pouco desenvolvidas, no sistema conhecido no Brasil como de roças.
No final da década de 1950, por causa de uma grande campanha em favor do trigo, o cereal perdeu espaço na mesa brasileira. Atualmente, embora o nível de consumo do milho no Brasil venha crescendo, ainda está longe de ser comparado a países como o México e aos da região do Caribe.
Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, proteínas e vitaminas do complexo B. Possui bom potencial calórico, sendo constituído de grandes quantidades de açúcares e gorduras. O milho contém vários sais minerais como (ferro, fósforo, potássio e zinco) no entanto é rico em ácido fítico, que dificulta a absorção destes mesmos.
De acordo com a Embrapa, no Brasil apenas 5% do milho produzido se destina ao consumo direto humano.
No Brasil, é a matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica brasileira como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, pamonhas, cremes, entre outros como bolos, pipoca ou simplesmente milho cozido.
Na indústria pode ser usado como componente para a fabricação de rebuçados, biscoitos, pães, chocolates, geleias, sorvetes e maionese.
Apesar de serem usados para fazer pães, o milho não contém a proteína glúten. Isso faz com que os assados de milho não sejam especialmente nutritivos (como é o caso dos assados feitos de trigo).
Seu uso industrial não se restringe à indústria alimentícia. É largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colantes (para diversos fins) e na produção de óleos.
Recentemente Europa e EUA tem incentivado seu uso para produção de etanol. O etanol é utilizado como aditivo na gasolina, para aumentar a octanagem. O uso do milho para produção de biocombustíveis tem encarecido seu uso para alimentação.
A produção de milho é uma das mais difundidas entre as de alimentos transgênicos, em parte por que seu consumo é basicamente para ração animal, onde a resistência do consumidor é menor.
Algumas variedades não comerciais e selvagens de milho são cultivadas ou guardadas em bancos de germoplasma para adicionar diversidade genética durante processos de seleção de novas sementes para uso doméstico - inclusive milho transgênico.
A planta tem altura próxima de 2,20 metros, sendo que a espiga nasce a 1,10 metro do solo. A espiga é grande, cilíndrica e apresenta alta compensação. O sabugo é fino, os grãos são brancos, profundos, pesados e de textura média. O colmo tem alta resistência física e boa sanidade. A raiz tem boa fixação.
A planta é especialmente resistente às principais doenças foliares do milho, em diferentes altitudes e épocas de plantio. Podem ser colhidas até duas safras de milho branco por ano.
Em algumas épocas e regiões do Brasil, a cotação da saca de milho branco pode ser até 50% superior à do milho tradicional. O auge da demanda ocorre no período imediatamente anterior à Quaresma, pois a canjica é um prato típico destas festividades.
No Brasil, o milho branco é bastante difundido nos estados do Paraná e São Paulo, mas há também plantações isoladas nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso. Entre os principais municípios produtores estão Londrina, Irati e Pato Branco no Paraná, e Quadra - que é considerada a "Capital do Milho Branco" -, Tatuí e Itapetininga em São Paulo.
Nos Estados Unidos, a produção de milho branco em 2004 correspondia a 3% do total. Embora ainda minoritário, o milho branco tem ganho espaço no mercado nos últimos anos, e a área plantada tem refletido o aumento na demanda. Um dos motivos é que o mercado reconhece que ainda não existem variedades transgênicas de milho branco, o que automaticamente aumenta seu valor de mercado em nichos específicos.
A variedade transgênica mais conhecida é desenvolvida pela Monsanto, e é conhecida como RR GA21 (tolerante ao herbicida glifosato). Ela é utilizada extensivamente nos Estados Unidos.
Outras empresas atuantes no ramo incluem a Syngenta e a DuPont. Em 1999, a Novartis foi a primeira empresa a receber autorização do governo brasileiro para realizar testes no país com o milho transgênico BT, resistente a insetos.
Segundo os produtores de sementes, o milho transgênico traz um aumento médio de 8% na produtividade.
Nos EUA, mais de 70% do milho semeado é transgênico.
A produção de variedades transgênicas na Argentina e no Brasil é crescente, embora nem sempre a prática do cultivo dessas variedades seja legal.
Há também relatos de milho transgênico em Honduras (terra de origem do milho), onde variedades transgênicas "contaminaram" as variedades locais. No México, o milho transgênico também enfrenta séria oposição governamental: em 1998, foi proibida a experimentação, o cultivo e a importação de milho transgênico.
O milho é um exemplo da manipulação de espécies pelo Homem, sendo utilizado tanto pelos defensores quanto pelos opositores dos transgênicos. O milho cultivado pelos índios mal lembra o milho atual: as espigas eram pequenas, cheias de grãos faltando, e boa parte da produção era perdida para doenças e pragas. Através do melhoramento genético, o milho atingiu sua forma atual.
Os defensores dos transgênicos utilizam este exemplo para dizer que a manipulação das características genéticas de vegetais não é novidade, e já foi feita anteriormente, com muito menos controle do que atualmente. Os opositores dos transgênicos utilizam o mesmo exemplo para defender que há alternativas para a manipulação direta dos genes de espécies vegetais, técnica à qual se opõem.
Nem sempre as remessas de milho importado dos Estados Unidos chegam aos países da América Latina com rotulagem indicando isso aos consumidores. Apesar disso, pesquisas mexicanas indicam que a contaminação do milho nativo pode ter sido causada pela polinização acidental, que talvez tenha ocorrido também em outros países centro-americanos.
Os milhos transgênicos, de propriedade de algumas poucas empresas, ao entrar em contato com o ambiente natural, se espalham. Há casos nos Estados Unidos em que um pequeno agricultor planta milho e depois precisa pagar royalties, pois tais espigas eram transgênicas e estavam patenteadas por grupos financeiros. Já que o milho transgênico está tomando o lugar com o milho de verdade, natural, tais acontecimentos tem sido cada vez mais comuns. [carece de fontes?]
Os ativistas que enfrentam os transgênicos tentam acabar com a possibilidade de que, algum dia, uma pessoa faminta não possa plantar uma espiga de milho porque esta pertence a alguma empresa.
O consumidor pode optar por não consumir milhos transgênicos se procurar por o milho orgânico, já que os demais milhos não especificam o teor do que está sendo vendido.
O plantio de milho é feito tanto na chamada safrinha quanto na safra principal (ou seja, a safra de verão). Na Região Sudeste do Brasil, o mês de plantio mais indicado geralmente é setembro, mas o plantio pode ser feito até em novembro. Dependendo do mês de plantio, o espaçamento entre as linhas e a quantidade de sementes por metro deve variar. O ciclo do plantio varia entre 115 e 135 dias.
A adubação deve ser feita conforme a análise do solo. O controle de pragas e ervas daninhas só deve ser feito se necessário. Nem sempre há necessidade de irrigação intensiva: pelo menos nas regiões tradicionalmente produtoras, a precipitação é suficiente para as necessidades hídricas da planta.
Lavouras bem-sucedidas apresentam valor médio de germinação na faixa de 95%. A produtividade média varia entre 250 e 350 sacas por alqueire. Nas regiões de produtividade recorde do Brasil, há produtores que chegam a alcançar 520 sacas por alqueire.
Na mão ou através da colheitadeira, a espiga inteira é coletada, e a separação dos grãos e do sabugo é uma operação separada. Anteriormente, isso era feito em uma máquina especial. Hoje, as colheitadeiras modernas têm unidades de separação de grãos anexas. Elas cortam o milho próximo à base, separam os grãos da espiga com rolos de metal, e armazenam somente os grãos.
A fixação da raiz é relativamente fraca. A espiga é cilíndrica, e costuma nascer na metade da altura da planta.
Os grãos são do tamanho de ervilhas, e estão dispostos em fileiras regulares presas no sabugo, que formam a espiga. Eles têm dimensões, peso e textura variáveis. Cada espiga contém de duzentos a quatrocentos grãos.
Dependendo da espécie, os grãos têm cores variadas, podendo ser amarelos, brancos, vermelhos, azuis ou marrons. O núcleo da semente tem um pericarpo que é utilizado como revestimento.
O milho é semeado aproveitando-se das chuvas da primavera. Seu sistema de raízes é fraco, e a planta é dependente de chuvas constantes, ou irrigação. Nos Estados Unidos, uma boa colheita é prevista tradicionalmente se o milho está "na altura do joelho por volta de 4 de Julho" ("knee-high by the Fourth of July"), embora híbridos modernos frequentemente excedam essa taxa de crescimento.
Milho utilizado como silagem é colhido enquanto a planta está verde, e o fruto imaturo. De outro modo, o milho é deixado no campo até o outono, de modo a secar. Às vezes, não é colhido até o inverno, ou até o início da primavera. Em outras regiões e circunstâncias, são utilizados agrotóxicos para secar o milho mais rápido, e aproveitar altas no preço do grão.
Na América do Norte, os campos são frequentemente plantados utilizando a rotação de culturas com uma plantação fixadora de nitrogênio, como feijão ou soja.
Em Portugal, a área cultivada é de cerca de 180 000 hectares. Os milhos mais semeados são os híbridos, representando cerca de 71,4 % da área global da cultura.
A África do Sul foi em 2005 o 9º maior produtor de milho do mundo, com 12 milhões de toneladas. [1]
Atualmente somente cerca de 15% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve provavelmente à falta de informação sobre o milho e suas qualidades e ao costume culinário brasileiro de utilizar mais os grãos de arroz e feijão.
Ao lado da soja, a cultura de milho é uma das pontas-de-lança da recente expansão da atividade agrícola brasileira. O cultivo de milho é altamente beneficiado pela tecnologia e pelas inovações da pesquisa agrícola, sendo um dos principais casos de sucesso da chamada revolução verde.
Além dos benefícios óbvios decorrentes da exportação (como a geração de divisas para o país), a cultura de milho adquire importância estratégica quando se leva em conta a vantagem de mercado que uma grande produção nacional de milho traz para atividades agrícolas que usam a ração animal como base, como a pecuária, a avicultura, a suinocultura e até a piscicultura.
Os estados líderes na produção de milho são São Paulo e o Paraná.
Afora o seu alto prestígio no agronegócio, o milho também é uma das culturas mais cultivadas pela agricultura familiar brasileira, tanto para a subsistência quanto para a venda local.
O milho é semeado entre Março e Junho, sendo a sua colheita em Setembro.
O milho era plantado por índios americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com o seu uso. Esse método foi substituído por plantações de uma única espécie.
Com as grandes navegações do século XVI e o início do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo. Hoje é cultivado e consumido em todos os continentes e sua produção só perde para a do trigo e do arroz.
O plantio de milho na forma ancestral continua a praticar-se na América do Sul, nomeadamente em regiões pouco desenvolvidas, no sistema conhecido no Brasil como de roças.
No final da década de 1950, por causa de uma grande campanha em favor do trigo, o cereal perdeu espaço na mesa brasileira. Atualmente, embora o nível de consumo do milho no Brasil venha crescendo, ainda está longe de ser comparado a países como o México e aos da região do Caribe.
[editar] Composição
Puro ou como ingrediente de outros produtos, é uma importante fonte energética para o homem. Ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, proteínas e vitaminas do complexo B. Possui bom potencial calórico, sendo constituído de grandes quantidades de açúcares e gorduras. O milho contém vários sais minerais como (ferro, fósforo, potássio e zinco) no entanto é rico em ácido fítico, que dificulta a absorção destes mesmos.
[editar] Usos
O milho é basicamente utilizado na alimentação, seja ela indireta (como ração animal) ou através do consumo humano direto.[editar] Uso na alimentação humana direta
Nos Estados Unidos, o uso do milho na alimentação humana direta é relativamente pequeno - embora haja grande produção de cereais matinais como flocos de cereais ou corn flakes e xarope de milho, utilizado como adoçante. No México o seu uso é muito importante, sendo a base da alimentação da população (é o ingrediente principal das tortilhas, e outros pratos da culinária mexicana).De acordo com a Embrapa, no Brasil apenas 5% do milho produzido se destina ao consumo direto humano.
No Brasil, é a matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica brasileira como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, pamonhas, cremes, entre outros como bolos, pipoca ou simplesmente milho cozido.
Na indústria pode ser usado como componente para a fabricação de rebuçados, biscoitos, pães, chocolates, geleias, sorvetes e maionese.
Apesar de serem usados para fazer pães, o milho não contém a proteína glúten. Isso faz com que os assados de milho não sejam especialmente nutritivos (como é o caso dos assados feitos de trigo).
[editar] Usos alternativos
O uso primário do milho nos Estados Unidos e no Canadá é na alimentação para animais. O Brasil tem situação parecida: 65% do milho é utilizado na alimentação animal, e 11% é consumido pela indústria, para diversos fins.Seu uso industrial não se restringe à indústria alimentícia. É largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colantes (para diversos fins) e na produção de óleos.
Recentemente Europa e EUA tem incentivado seu uso para produção de etanol. O etanol é utilizado como aditivo na gasolina, para aumentar a octanagem. O uso do milho para produção de biocombustíveis tem encarecido seu uso para alimentação.
[editar] Pesquisas genéticas
O milho é a espécie vegetal mais utilizada para pesquisas genéticas. Em 1940, Barbara McClintock ganhou o Prêmio Nobel de Medicina pela sua descoberta de transposons, enquanto estudava o milho.A produção de milho é uma das mais difundidas entre as de alimentos transgênicos, em parte por que seu consumo é basicamente para ração animal, onde a resistência do consumidor é menor.
Algumas variedades não comerciais e selvagens de milho são cultivadas ou guardadas em bancos de germoplasma para adicionar diversidade genética durante processos de seleção de novas sementes para uso doméstico - inclusive milho transgênico.
[editar] Variedades especiais
[editar] Milho branco
Uma das variedades mais difundidas no Brasil é o milho branco. Tem como principais finalidades a produção de canjica, grãos e silagem.A planta tem altura próxima de 2,20 metros, sendo que a espiga nasce a 1,10 metro do solo. A espiga é grande, cilíndrica e apresenta alta compensação. O sabugo é fino, os grãos são brancos, profundos, pesados e de textura média. O colmo tem alta resistência física e boa sanidade. A raiz tem boa fixação.
A planta é especialmente resistente às principais doenças foliares do milho, em diferentes altitudes e épocas de plantio. Podem ser colhidas até duas safras de milho branco por ano.
Em algumas épocas e regiões do Brasil, a cotação da saca de milho branco pode ser até 50% superior à do milho tradicional. O auge da demanda ocorre no período imediatamente anterior à Quaresma, pois a canjica é um prato típico destas festividades.
No Brasil, o milho branco é bastante difundido nos estados do Paraná e São Paulo, mas há também plantações isoladas nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso. Entre os principais municípios produtores estão Londrina, Irati e Pato Branco no Paraná, e Quadra - que é considerada a "Capital do Milho Branco" -, Tatuí e Itapetininga em São Paulo.
Nos Estados Unidos, a produção de milho branco em 2004 correspondia a 3% do total. Embora ainda minoritário, o milho branco tem ganho espaço no mercado nos últimos anos, e a área plantada tem refletido o aumento na demanda. Um dos motivos é que o mercado reconhece que ainda não existem variedades transgênicas de milho branco, o que automaticamente aumenta seu valor de mercado em nichos específicos.
[editar] Milho transgênico
Em relatório recentemente divulgado, notificou-se que determinado tipo de milho transgênico (o MON 863) causou problemas em camundongos (alterações no sangue e rins menores).[carece de fontes?]A variedade transgênica mais conhecida é desenvolvida pela Monsanto, e é conhecida como RR GA21 (tolerante ao herbicida glifosato). Ela é utilizada extensivamente nos Estados Unidos.
Outras empresas atuantes no ramo incluem a Syngenta e a DuPont. Em 1999, a Novartis foi a primeira empresa a receber autorização do governo brasileiro para realizar testes no país com o milho transgênico BT, resistente a insetos.
Segundo os produtores de sementes, o milho transgênico traz um aumento médio de 8% na produtividade.
Nos EUA, mais de 70% do milho semeado é transgênico.
A produção de variedades transgênicas na Argentina e no Brasil é crescente, embora nem sempre a prática do cultivo dessas variedades seja legal.
Há também relatos de milho transgênico em Honduras (terra de origem do milho), onde variedades transgênicas "contaminaram" as variedades locais. No México, o milho transgênico também enfrenta séria oposição governamental: em 1998, foi proibida a experimentação, o cultivo e a importação de milho transgênico.
O milho é um exemplo da manipulação de espécies pelo Homem, sendo utilizado tanto pelos defensores quanto pelos opositores dos transgênicos. O milho cultivado pelos índios mal lembra o milho atual: as espigas eram pequenas, cheias de grãos faltando, e boa parte da produção era perdida para doenças e pragas. Através do melhoramento genético, o milho atingiu sua forma atual.
Os defensores dos transgênicos utilizam este exemplo para dizer que a manipulação das características genéticas de vegetais não é novidade, e já foi feita anteriormente, com muito menos controle do que atualmente. Os opositores dos transgênicos utilizam o mesmo exemplo para defender que há alternativas para a manipulação direta dos genes de espécies vegetais, técnica à qual se opõem.
Nem sempre as remessas de milho importado dos Estados Unidos chegam aos países da América Latina com rotulagem indicando isso aos consumidores. Apesar disso, pesquisas mexicanas indicam que a contaminação do milho nativo pode ter sido causada pela polinização acidental, que talvez tenha ocorrido também em outros países centro-americanos.
Os milhos transgênicos, de propriedade de algumas poucas empresas, ao entrar em contato com o ambiente natural, se espalham. Há casos nos Estados Unidos em que um pequeno agricultor planta milho e depois precisa pagar royalties, pois tais espigas eram transgênicas e estavam patenteadas por grupos financeiros. Já que o milho transgênico está tomando o lugar com o milho de verdade, natural, tais acontecimentos tem sido cada vez mais comuns. [carece de fontes?]
Os ativistas que enfrentam os transgênicos tentam acabar com a possibilidade de que, algum dia, uma pessoa faminta não possa plantar uma espiga de milho porque esta pertence a alguma empresa.
O consumidor pode optar por não consumir milhos transgênicos se procurar por o milho orgânico, já que os demais milhos não especificam o teor do que está sendo vendido.
[editar] Cultivo
O milho tem alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. O nível tecnológico da cultura está entre o médio e o alto. O cultivo é idealmente mecanizado, e se beneficia bastante da técnica de plantio direto. A utilização de discos de plantio é adequada para a sua peneira.O plantio de milho é feito tanto na chamada safrinha quanto na safra principal (ou seja, a safra de verão). Na Região Sudeste do Brasil, o mês de plantio mais indicado geralmente é setembro, mas o plantio pode ser feito até em novembro. Dependendo do mês de plantio, o espaçamento entre as linhas e a quantidade de sementes por metro deve variar. O ciclo do plantio varia entre 115 e 135 dias.
A adubação deve ser feita conforme a análise do solo. O controle de pragas e ervas daninhas só deve ser feito se necessário. Nem sempre há necessidade de irrigação intensiva: pelo menos nas regiões tradicionalmente produtoras, a precipitação é suficiente para as necessidades hídricas da planta.
Lavouras bem-sucedidas apresentam valor médio de germinação na faixa de 95%. A produtividade média varia entre 250 e 350 sacas por alqueire. Nas regiões de produtividade recorde do Brasil, há produtores que chegam a alcançar 520 sacas por alqueire.
[editar] Colheita
Antes da Segunda Guerra Mundial, a maior parte do milho era colhida à mão. Isso frequentemente envolvia grandes números de trabalhadores, e eventos sociais associados. Um ou dois pequenos tratores eram utilizados, mas as colheitadeiras mecânicas não foram utilizadas até o fim da guerra.Na mão ou através da colheitadeira, a espiga inteira é coletada, e a separação dos grãos e do sabugo é uma operação separada. Anteriormente, isso era feito em uma máquina especial. Hoje, as colheitadeiras modernas têm unidades de separação de grãos anexas. Elas cortam o milho próximo à base, separam os grãos da espiga com rolos de metal, e armazenam somente os grãos.
[editar] Características da planta
O milho pertence ao grupo das angiospermas, ou seja produz as sementes no fruto. A planta do milho chega a uma altura de 2,5 metros, embora haja variedades bem mais baixas. O caule tem aparência de bambu, e as juntas estão geralmente a 50 centímetros de distância umas das outras.A fixação da raiz é relativamente fraca. A espiga é cilíndrica, e costuma nascer na metade da altura da planta.
Os grãos são do tamanho de ervilhas, e estão dispostos em fileiras regulares presas no sabugo, que formam a espiga. Eles têm dimensões, peso e textura variáveis. Cada espiga contém de duzentos a quatrocentos grãos.
Dependendo da espécie, os grãos têm cores variadas, podendo ser amarelos, brancos, vermelhos, azuis ou marrons. O núcleo da semente tem um pericarpo que é utilizado como revestimento.
[editar] Cultivo de milho no mundo
O milho é largamente cultivado em diversas regiões do mundo. Os Estados Unidos respondem por quase 50% da produção mundial. Outros grandes produtores são a China, a Índia, o Brasil, a França, a Indonésia e a África do Sul. A produção mundial foi de 600 milhões de toneladas em 2003.O milho é semeado aproveitando-se das chuvas da primavera. Seu sistema de raízes é fraco, e a planta é dependente de chuvas constantes, ou irrigação. Nos Estados Unidos, uma boa colheita é prevista tradicionalmente se o milho está "na altura do joelho por volta de 4 de Julho" ("knee-high by the Fourth of July"), embora híbridos modernos frequentemente excedam essa taxa de crescimento.
Milho utilizado como silagem é colhido enquanto a planta está verde, e o fruto imaturo. De outro modo, o milho é deixado no campo até o outono, de modo a secar. Às vezes, não é colhido até o inverno, ou até o início da primavera. Em outras regiões e circunstâncias, são utilizados agrotóxicos para secar o milho mais rápido, e aproveitar altas no preço do grão.
Na América do Norte, os campos são frequentemente plantados utilizando a rotação de culturas com uma plantação fixadora de nitrogênio, como feijão ou soja.
Em Portugal, a área cultivada é de cerca de 180 000 hectares. Os milhos mais semeados são os híbridos, representando cerca de 71,4 % da área global da cultura.
[editar] Cultivo de milho na África do Sul
Na África do Sul o milho, ali chamado mealie, tem um papel preponderante na alimentação. Tal como no resto da África, constitui a base do regime alimentar, sendo consumido por exemplo em pão e bolos, em líquido (phuzamandla) e sozinho ou como acompanhamento de outros alimentos (mealie pap: massa de milho).A África do Sul foi em 2005 o 9º maior produtor de milho do mundo, com 12 milhões de toneladas. [1]
[editar] Cultivo de milho no Brasil
Cultivado em todo o Brasil, o milho é usado tanto diretamente como alimento, quanto para usos alternativos. A maior parte de sua produção é utilizada como ração de bovinos, suínos, aves e peixes.Atualmente somente cerca de 15% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve provavelmente à falta de informação sobre o milho e suas qualidades e ao costume culinário brasileiro de utilizar mais os grãos de arroz e feijão.
Ao lado da soja, a cultura de milho é uma das pontas-de-lança da recente expansão da atividade agrícola brasileira. O cultivo de milho é altamente beneficiado pela tecnologia e pelas inovações da pesquisa agrícola, sendo um dos principais casos de sucesso da chamada revolução verde.
Além dos benefícios óbvios decorrentes da exportação (como a geração de divisas para o país), a cultura de milho adquire importância estratégica quando se leva em conta a vantagem de mercado que uma grande produção nacional de milho traz para atividades agrícolas que usam a ração animal como base, como a pecuária, a avicultura, a suinocultura e até a piscicultura.
Os estados líderes na produção de milho são São Paulo e o Paraná.
Afora o seu alto prestígio no agronegócio, o milho também é uma das culturas mais cultivadas pela agricultura familiar brasileira, tanto para a subsistência quanto para a venda local.
[editar] Cultivo de milho em Portugal
Cultivo de milho em Portugal faz-se essencialmente no Minho. Tanto que teve influência na arquitectura e paisagem tradicional, existindo os tradicionais Espigueiros em toda a região.O milho é semeado entre Março e Junho, sendo a sua colheita em Setembro.
domingo, 30 de janeiro de 2011
A Cana de Açucar
Cana-de-açúcar: trabalho escravo, danos ambientais e violência contra indígenas
A ONG Repórter Brasil divulgou um relatório sobre a produção de cana de açúcar no Brasil em 2009. De acordo com o relatório, a situação é preocupante. Os casos de trabalho escravo, violações de direitos trabalhistas, agressões ao meio ambiente e invasão de territórios indígenas são inúmeros. A produção de cana alcançou 612,2 milhões de toneladas em 2009, uma alta de 7,1% em relação ao ano anterior. Somente o Estado de São Paulo concentra 57,8% dessa produção. Em Goiás, o aumento da produção foi de 50% em relação ao ano anterior. De toda essa produção, 20% já é controlada pelo capital internacional.
A maior empresa sucroalcooleira em atividade no Brasil, a Cosan, foi inserida na lista negra do Ministério do Trabalho sobre trabalho escravo. Entretanto, a empresa entrou com uma liminar para retirar o nome da lista, e o caso ainda vai ser julgado pela Justiça. Muitas usinas foram flagradas com trabalho escravo em suas plantações. A Usina Santa Cruz, do Grupo José Pessoa, foi flagrada três vezes no ano de 2009. Em 15 de maio, foram encontrados/as 150 trabalhadores/as escravizados/as; em 6 de junho, 324; e em 11 de novembro, 122. Essa e outras empresas são signatárias de um Compromisso pela erradicação do trabalho escravo. Entretanto, mesmo sendo flagradas nessa situação, continuam signatárias do Compromisso e utilizam isso como marketing empresarial. Isso mostra como as ações contra o trabalho escravo ainda são muito reduzidas e ineficientes. O setor que mais utiliza mão-de-obra escrava é o setor canavieiro. Em 2009, foram libertados/as em canaviais 1911 trabalhadores/as em 16 casos denunciados, 45% do total de 4234 em todo o ano. Existem cerca de um milhão de trabalhadores/as no setor canavieiro, que sofrem outras inúmeras violações de direitos humanos e trabalhistas, especialmente no que diz respeito ao excesso de jornada de trabalho e à segurança e saúde do/a trabalhador/a.
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A maior empresa sucroalcooleira em atividade no Brasil, a Cosan, foi inserida na lista negra do Ministério do Trabalho sobre trabalho escravo. Entretanto, a empresa entrou com uma liminar para retirar o nome da lista, e o caso ainda vai ser julgado pela Justiça. Muitas usinas foram flagradas com trabalho escravo em suas plantações. A Usina Santa Cruz, do Grupo José Pessoa, foi flagrada três vezes no ano de 2009. Em 15 de maio, foram encontrados/as 150 trabalhadores/as escravizados/as; em 6 de junho, 324; e em 11 de novembro, 122. Essa e outras empresas são signatárias de um Compromisso pela erradicação do trabalho escravo. Entretanto, mesmo sendo flagradas nessa situação, continuam signatárias do Compromisso e utilizam isso como marketing empresarial. Isso mostra como as ações contra o trabalho escravo ainda são muito reduzidas e ineficientes. O setor que mais utiliza mão-de-obra escrava é o setor canavieiro. Em 2009, foram libertados/as em canaviais 1911 trabalhadores/as em 16 casos denunciados, 45% do total de 4234 em todo o ano. Existem cerca de um milhão de trabalhadores/as no setor canavieiro, que sofrem outras inúmeras violações de direitos humanos e trabalhistas, especialmente no que diz respeito ao excesso de jornada de trabalho e à segurança e saúde do/a trabalhador/a.
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Em 2007 e 2008, Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) tiveram os maiores desmatamentos do país para a expansão do cultivo da cana. Em 2007, a cana substituiu 1119 hectares de floresta do MS e 1892 hectares no MT. Em 2008, o desmatamento subiu para 2385 hectares no MT.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), uma das associações patronais no setor, tem se dedicado na defesa de mudanças na legislação ambiental brasileira, para que a expansão da cana possa se dar em áreas que hoje são Áreas de Preservação Permanente (APPs). Em Goiás, muitas dessas áreas, geralmente mananciais e cursos d'água, já estão afetadas e sofrem as consequências da expansão da cana. Nesses regiões, pessoas que se colocam contrárias a esses grupos sofrem ameaças e retaliações permanentes. O cultivo da cana é o terceiro em maior consumo de agrotóxico, ficando atrás do milho e da soja, causando inúmeros impactos na terra, cursos d'água e lençóis freáticos.
Mesmo o que é apontado como possível solução para a produção da cana, o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana de açúcar, ainda contém muitos problemas, que pouco resolvem a situação. A limitação de área de plantio na amazônia, por exemplo, pode empurrar as plantações para outros biomas, como o cerrado. De acordo com o pesquisador Nilson Ferreira, da Universidade Federal de Goiás, "é mentira afirmar que é uma iniciativa ecológica do ZAE o ato de preservar o pouco de vegetação remanescente que restou no Cerrado, extremamente fragmentada e degradada. O plantio da cana de açúcar nas áreas indicadas como aptas pode comprometer gravemente processos ecológicos importantes, pois grandes canaviais funcionam como obstáculos à migração de espécies animais endêmicas, que só existem na região". Também para outros biomas, as ZAEs contém várias brechas que favorecem a expansão da produção canavieira, comprometendo seriamente a biodiversidade em diversas regiões.
A produção de cana ainda pode se expandir para áreas onde já existe produção de outro tipo, afetando seriamente a produção de alimentos e a segurança alimentar. O próprio projeto das ZAEs preveem essa expansão sobre áreas de cultivos de grãos. Isso afeta diretamente a produção local de alimentos, prejudicando pequenos agricultores e mesmo podendo causar alta nos preços de alimentos básicos.
Populações indígenas também são severamente afetadas pela expansão do cultivo da cana. Das 42 terras indígenas já reconhecidas no Mato Grosso do Sul, grande parte se localiza na atual área de expansão canavieira e 16 usinas já estão localizadas em municípios onde há terras indígenas, inclusive já delimitadas pela Funai. Com a expansão do cultivo da cana (e outros cultivos como a soja), indígenas ficam confinados/as a espaços minúsculos, o que agrava os conflitos fundiários, aumentando a violência na região. O Mato Grosso do Sul foi palco de 42 assassinatos de indígenas em 2008, de um total de 60 registrados em todo o país. Em 18 de setembro de 2009, um acampamento indígena localizado próximo a uma área de cultivo de cana de açúcar foi atacado por homens armados, que incendiaram barracos e pertences e feriram a bala um indígena de 62 anos. Várias usinas avançam em terras indígenas ilegalmente. De acordo com o Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis, ao menos quatro usinas estariam se abastecendo de cana proveniente de territórios reconhecidos ou reivindicados e em processo de estudo pela Funai.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), uma das associações patronais no setor, tem se dedicado na defesa de mudanças na legislação ambiental brasileira, para que a expansão da cana possa se dar em áreas que hoje são Áreas de Preservação Permanente (APPs). Em Goiás, muitas dessas áreas, geralmente mananciais e cursos d'água, já estão afetadas e sofrem as consequências da expansão da cana. Nesses regiões, pessoas que se colocam contrárias a esses grupos sofrem ameaças e retaliações permanentes. O cultivo da cana é o terceiro em maior consumo de agrotóxico, ficando atrás do milho e da soja, causando inúmeros impactos na terra, cursos d'água e lençóis freáticos.
Mesmo o que é apontado como possível solução para a produção da cana, o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana de açúcar, ainda contém muitos problemas, que pouco resolvem a situação. A limitação de área de plantio na amazônia, por exemplo, pode empurrar as plantações para outros biomas, como o cerrado. De acordo com o pesquisador Nilson Ferreira, da Universidade Federal de Goiás, "é mentira afirmar que é uma iniciativa ecológica do ZAE o ato de preservar o pouco de vegetação remanescente que restou no Cerrado, extremamente fragmentada e degradada. O plantio da cana de açúcar nas áreas indicadas como aptas pode comprometer gravemente processos ecológicos importantes, pois grandes canaviais funcionam como obstáculos à migração de espécies animais endêmicas, que só existem na região". Também para outros biomas, as ZAEs contém várias brechas que favorecem a expansão da produção canavieira, comprometendo seriamente a biodiversidade em diversas regiões.
A produção de cana ainda pode se expandir para áreas onde já existe produção de outro tipo, afetando seriamente a produção de alimentos e a segurança alimentar. O próprio projeto das ZAEs preveem essa expansão sobre áreas de cultivos de grãos. Isso afeta diretamente a produção local de alimentos, prejudicando pequenos agricultores e mesmo podendo causar alta nos preços de alimentos básicos.
Populações indígenas também são severamente afetadas pela expansão do cultivo da cana. Das 42 terras indígenas já reconhecidas no Mato Grosso do Sul, grande parte se localiza na atual área de expansão canavieira e 16 usinas já estão localizadas em municípios onde há terras indígenas, inclusive já delimitadas pela Funai. Com a expansão do cultivo da cana (e outros cultivos como a soja), indígenas ficam confinados/as a espaços minúsculos, o que agrava os conflitos fundiários, aumentando a violência na região. O Mato Grosso do Sul foi palco de 42 assassinatos de indígenas em 2008, de um total de 60 registrados em todo o país. Em 18 de setembro de 2009, um acampamento indígena localizado próximo a uma área de cultivo de cana de açúcar foi atacado por homens armados, que incendiaram barracos e pertences e feriram a bala um indígena de 62 anos. Várias usinas avançam em terras indígenas ilegalmente. De acordo com o Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis, ao menos quatro usinas estariam se abastecendo de cana proveniente de territórios reconhecidos ou reivindicados e em processo de estudo pela Funai.
PRONAF
Crédito Rural
Linhas de crédito
Quais são as linhas de crédito do Pronaf?Além das formas convencionais de financiamento do Pronaf, que variam de acordo com o limite financiado e, consequentemente, a taxa de juros praticada, o programa dispõe de linhas específicas. Cada uma busca atender às especificidades do público a que é dirigida. Conheça-os:
Custeio
Destina-se ao financiamento das atividades agropecuárias e de beneficiamento ou industrialização e comercialização de produção própria ou de terceiros agricultores familiares enquadrados no Pronaf.
Investimento
Destinado ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços, agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas.
Pronaf Agroindústria
Linha para o financiamento de investimentos, inclusive em infraestrutura, que visam o beneficiamento, o processamento e a comercialização da produção agropecuária e não agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais e a exploração de turismo rural.
• Pronaf Agroecologia
Linha para o financiamento de investimentos dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento.
Pronaf Eco
Linha para o financiamento de investimentos em técnicas que minimizam o impacto da atividade rural ao meio ambiente, bem como permitam ao agricultor melhor convívio com o bioma em que sua propriedade está inserida.
Pronaf Floresta
Financiamento de investimentos em projetos para sistemas agroflorestais; exploração extrativista ecologicamente sustentável, plano de manejo florestal, recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal e recuperação de áreas degradadas.
Pronaf Semi-Árido
Linha para o financiamento de investimentos em projetos de convivência com o semi-árido, focados na sustentabilidade dos agroecossistemas, priorizando infraestrutura hídrica e implantação, ampliação, recuperação ou modernização das demais infraestruturas, inclusive aquelas relacionadas com projetos de produção e serviços agropecuários e não agropecuários, de acordo com a realidade das famílias agricultoras da região Semiárida.
Pronaf Mulher
Linha para o financiamento de investimentos de propostas de crédito da mulher agricultora.
Pronaf Jovem
Financiamento de investimentos de propostas de crédito de jovens agricultores e agricultoras.
Pronaf Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares
Destinada aos agricultores e suas cooperativas ou associações para que financiem as necessidades de custeio do beneficiamento e industrialização da produção própria e/ou de terceiros.
Pronaf Cota-Parte
Financiamento de investimentos para a integralização de cotas-partes dos agricultores familiares filiados a cooperativas de produção ou para aplicação em capital de giro, custeio ou investimento.
Microcrédito Rural
Destinado aos agricultores de mais baixa renda, permite o financiamento das atividades agropecuárias e não agropecuárias, podendo os créditos cobrirem qualquer demanda que possa gerar renda para a família atendida. Créditos para agricultores familiares enquadrados no Grupo B e agricultoras integrantes das unidades familiares de produção enquadradas nos Grupos A ou A/C.
• Pronaf Mais Alimentos
Financiamento de propostas ou projetos de investimento para produção associados à açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, erva-mate, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura.
Nota do blog: O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar- PRONAF, não vem alcançando êxito em nossa região central. Os dois bancos oficiais, BNB e B. do Brasil, alegam que existe uma inadiplência muito grande, por parte dos pequenos produtores. Alegam ainda, que o programa não está atendendo aos demais e sim somente renovação. É a velha estória. Por uns os outros pagam. Seu José que nunca fez, não vai poder porque seu fulano não quitou o seu. Precisa o banco antes de emprestar o dinheiro, levantar um criterioso dossier do postulante. Agora, penalizar que tem a boa vontade de pagar e precisa do crédito, eu não concordo. Aquele que por ventura não pagou ao banco, aí sim, não poderá renovar o eu crédito. OK!
Desapropriações
MDA/Incra desapropria terras nos Territórios do Mato Grande e Trairí(RN)
O Ministério do Desenvolvimento Agrário(MDA) por meio do Incra no Rio Grande do Norte concluiu 2010 com a realização de duas imissões de posse nas fazendas Pereiros, localizada em Parazinho, e Riacho do Meio, no município de Serra Caiada.
A fazenda Pereiros mede 777 hectares e vai assentar 40 famílias. A fazenda Riacho do Meio tem 1.054 hectares, com capacidade para assentamento de 30 famílias. Juntos, os dois imóveis têm 1.832 hectares de área, beneficia um total de 70 famílias que vivem nos Territórios da Cidadania de Mato Grande e Trairí, respectivamente.
Desapropriação
A fazenda Pereiros mede 777 hectares e vai assentar 40 famílias. A fazenda Riacho do Meio tem 1.054 hectares, com capacidade para assentamento de 30 famílias. Juntos, os dois imóveis têm 1.832 hectares de área, beneficia um total de 70 famílias que vivem nos Territórios da Cidadania de Mato Grande e Trairí, respectivamente.
Desapropriação
Após processo de análise realizado por técnicos do Incra, o imóvel foi considerado improdutivo. Portanto, apresentaram condições adequadas para a criação de assentamentos da reforma agrária. O ato de “imitir a posse” torna oficial como propriedade da União (e, consequentemente, do MDA/Incra) o imóvel desapropriado, fazendo com que a área antes improdutiva dê lugar à criação do um Projeto de Assentamento da Reforma Agrária.
Contando com os imóveis Arca/Boa Vista/Perobas e São Pedro, desapropriados recentemente, em 2010 o Incra assentará 128 novas famílias no Rio Grande do Norte, com a desapropriação de 3.210 hectares de terras. Com a substituição de famílias, que apresentaram algum tipo de irregularidade, por novas famílias de trabalhadores sem terra, a superintendência do Incra chega ao final de 2010 com cerca de 800 famílias assentadas.
Números do RN
No Rio Grande do Norte, o Incra incorporou 543.686 mil hectares de terra, criando 295 Projetos de Assentamentos para um conjunto de 25.832 famílias. Somente entre 2003 e 2010, foram adquiridos 113.559 mil de hectares de terras, onde foram instalados 55 novos assentamentos, beneficiando 10.184 famílias. Nos 40 anos de existência da autarquia, somente nos últimos oito anos o Incra adquiriu cerca de 21% do total de terras incorporadas ao Programa da Reforma Agrária no Estado. Nesse mesmo período, foram assentadas quase 40% do total de famílias que vivem nos assentamentos potiguares.
Contando com os imóveis Arca/Boa Vista/Perobas e São Pedro, desapropriados recentemente, em 2010 o Incra assentará 128 novas famílias no Rio Grande do Norte, com a desapropriação de 3.210 hectares de terras. Com a substituição de famílias, que apresentaram algum tipo de irregularidade, por novas famílias de trabalhadores sem terra, a superintendência do Incra chega ao final de 2010 com cerca de 800 famílias assentadas.
Números do RN
No Rio Grande do Norte, o Incra incorporou 543.686 mil hectares de terra, criando 295 Projetos de Assentamentos para um conjunto de 25.832 famílias. Somente entre 2003 e 2010, foram adquiridos 113.559 mil de hectares de terras, onde foram instalados 55 novos assentamentos, beneficiando 10.184 famílias. Nos 40 anos de existência da autarquia, somente nos últimos oito anos o Incra adquiriu cerca de 21% do total de terras incorporadas ao Programa da Reforma Agrária no Estado. Nesse mesmo período, foram assentadas quase 40% do total de famílias que vivem nos assentamentos potiguares.
Corte de Terra
A Prefeitura M. de Fernando Pedroza, continua cortando as terras agricultáveis da zona rural. Apesar da estiagem que tem feito, a Edilidade continua cortando as terras para o plantio. Neste sábado e domingo, o trator encontra-se em Pelo Sinal II e posteriormente, fazendas adjacentes na área do pico do cabugí, principal área rural do nosso município. Segundo o Secretário Miranda, nenhum agricultor do nosso município, ficará sem o corte de terras, sem distinção... Valeu Miranda!
Territórios da Cidadania
Cabaceiras realiza encontro dos jovens de territórios rurais do Nordeste |
A cidade de Cabaceiras vai realizar um encontro no mês de maio deste ano com participação de cerca de 300 jovens dos territórios rurais do Nordeste buscando discutir e debater políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da região, tomando como base as aspirações da juventude de todos os territórios da região. Cleiton Mendes Albuquerque(foto) é representante da Rede de Jovens do Nordeste e coordenador do evento que vai acontecer em Cabaceiras e, ao participar do Programa Universo Rural da Rádio Bonsucesso de Pombal da última quinta-feira(13/01), falou sobre as ações e discussões que estarão presentes no evento e garante que a juventude terá muito o que apresentar e do encontro tirará documentos importantes que serão enviados às instâncias governamentais na busca de efetivação de políticas públicas para o segmento. “A gente já tem visto isso nos intercâmbios estaduais, eu venho acompanhando os nove estados, vou acompanhar na verdade, até agora foram seis, faltando Piauí, Maranhão e Bahia e a gente tem visto que a juventude está participando, está construindo, tem experiências exitosas na política territorial na construção de projetos e execução e a gente quer juntar tudo isso pra fazer uma grande troca dessas experiências pra contribuir ainda mais com as políticas de desenvolvimento territorial”, explica Cleiton ao dialogar com os ouvintes da emissora sertaneja. “O recado é que a gente está fazendo e vai fazer muito mais, a história da juventude diz isso e a gente não pode parar os programas de políticas públicas de juventude, de lutas de toda a vida que está começando a se concretizar, a gente teve aí no Governo Lula a execução do Conselho Nacional de Juventude, aqui na Paraíba Conselho Estadual de Juventude e já estamos criando mecanismos de participação e contribuição direta com os governos, nessa questão de debater frente a frente de igual para igual e eu acho que é isso é continuidade e fortalecimento desses espaços”, finaliza aquela liderança. |
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A Primeira Cheia do Pataxós em 2011
Foto Hudson Araujo:
Domingo passado em Fernando Pedroza choveu 97 mm. O Rio Pataxós, botou a primeira cheia do ano. De barreira a barreira. Muitos populares correram para assistir o espetáculo das águas em nossa cidade. Esperamos que Deus mande um inverno calmo e como muita fartura.
Domingo passado em Fernando Pedroza choveu 97 mm. O Rio Pataxós, botou a primeira cheia do ano. De barreira a barreira. Muitos populares correram para assistir o espetáculo das águas em nossa cidade. Esperamos que Deus mande um inverno calmo e como muita fartura.
Feijão para o Povo
Mesa Brasil entrega 10 mil kg de feijão em Angicos
Através do programa Mesa Brasil, Sesc, e Federação do Comércio [FECOMRCIO], em parceria com a Pastoral Familiar e Associação em prol da Vida e da Família, nesta segunda-feira, 24, foram distribuídos 10 mil quilos de feijão, no município de Angicos.
De acordo com o presidente do Clube de Dirigentes Logista CDL-Angicos, empresário Grimaldi Alves, o presidente da Fecomércio, Marcelo Fernandes de Queiroz esteve presente para fazer a entrega, que aconteceu no ginásio Chico Sola.
A previsão para entrega do famoso feijão em Fernando Pedroza, é sexta feira. As inscrições estão sendo realizadas na Igreja Católica com Marlene de Peteca. Dado o recado.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Tragédia em Nova Friburgo-RJ
FRIBURGO DIZIMADA
O número de mortos na tragédia climática do dia 12 em Nova Friburgo, é algo sem precedentes na história do município, do estado e do país.
Nesta sexta-feira, 22, já haviam sido confirmados mais de 365 óbitos.
Em outras palavras é como se morresse uma pessoa por dia durante os 365 dias do ano vítimas de soterramentos.
Se a conta for em todos os municípios serranos, a estatística dobra.
A tragédia climática em Nova Friburgo matou como nunca na serra.
As histórias de dor e tristeza, com certeza, vão ficar marcadas para sempre.
Existe todo o tipo de drama: por exemplo, pais que perderam filhos e filhos que perderam pais.
E muito deles ainda não sabem ainda que os entes queridos se foram para sempre.
Centenas de pessoas perderam a vida, dezenas estão desaparecidas ainda, e um número incontável de pessoas perderam parcialmente ou totalmente todos os seus bens materiais.
É uma tragédia em cima de outra tragédia.
Nunca poderia imaginar que Nova Friburgo ficaria conhecida nacionalmente e mundialmente como uma das cidades onde ocorreu a maior tragédia climática do Brasil e uma das dez maiores do planeta onde ocorreu o maior número de vítimas fatais e destruição provocadas por deslizamentos de terra?
Não me conformo e ver tanta tragédia na cidade que residi por 3 anos, que adquerie bastante experiência profissional e aprendi a amar. Vai a minha mais profunda solidariedade aos meus muitos amigos e amigas que lá deixei.
O número de mortos na tragédia climática do dia 12 em Nova Friburgo, é algo sem precedentes na história do município, do estado e do país.
Nesta sexta-feira, 22, já haviam sido confirmados mais de 365 óbitos.
Em outras palavras é como se morresse uma pessoa por dia durante os 365 dias do ano vítimas de soterramentos.
Se a conta for em todos os municípios serranos, a estatística dobra.
A tragédia climática em Nova Friburgo matou como nunca na serra.
As histórias de dor e tristeza, com certeza, vão ficar marcadas para sempre.
Existe todo o tipo de drama: por exemplo, pais que perderam filhos e filhos que perderam pais.
E muito deles ainda não sabem ainda que os entes queridos se foram para sempre.
Centenas de pessoas perderam a vida, dezenas estão desaparecidas ainda, e um número incontável de pessoas perderam parcialmente ou totalmente todos os seus bens materiais.
É uma tragédia em cima de outra tragédia.
Nunca poderia imaginar que Nova Friburgo ficaria conhecida nacionalmente e mundialmente como uma das cidades onde ocorreu a maior tragédia climática do Brasil e uma das dez maiores do planeta onde ocorreu o maior número de vítimas fatais e destruição provocadas por deslizamentos de terra?
Não me conformo e ver tanta tragédia na cidade que residi por 3 anos, que adquerie bastante experiência profissional e aprendi a amar. Vai a minha mais profunda solidariedade aos meus muitos amigos e amigas que lá deixei.
Chuvadas ou o Inverno está Consolidado
Desde sexta feira passada que chove no município de Fernando Pedroza e adjacêncioas. A maior registrada, foi na comunidade de pelo Sinal II, ontem dia 23, com 81 mm.Pelo Sinal, Riacho Doce, Rio Ipueita, 67 mm. Os agricultores da Zona Rural, amanheceram o dia em Fernando Pedroza, procurando a prefeitura municipal, para conseguir o trator com arado para iniciarem o corte de terras. Graças, Graças, Graças...Esperamos que daqui pra frente o inverno esteja consolidado para alegria e felicidade do nosso agricultor e o bem estar geral da população residente.
A Nossa CONAB
Técnicos da Conab fazem estudo de campo das culturas de verão |
Técnicos da Conab vão a campo, entre os dias 17 e 21 deste mês, para fazer o 5º levantamento de produção e área das culturas de verão. O tema foi evidenciado no Domingo Rural deste domingo(16) e, segundo o assessor daquela companhia, Marcos Nogueira, os técnicos vão pesquisar também a produtividade, o estágio das culturas, o clima regional e os preços de mercado de produtos como arroz, milho, feijão, soja, algodão, sorgo, girassol e amendoim. “O trabalho é coordenado pela Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa/Suinf)”, informa Nogueira. Ele informou que as localidades a serem visitadas são o Centro-Sul , a região Norte e os estados do Nordeste Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Maranhão. “São quatro técnicos de Brasília e 54 das regionais que visitarão 525 municípios e ouvirão 1.560 informantes. O 5º levantamento será divulgado no dia 9 de fevereiro”. Nota do Blog: A minha, a sua, a nossa CONAB, poderia muito bem aumentar o fluxo de venda de produtos agrícolas, como a Ração para o Gado, que nem no período chuvoso, baixa de preço. OK! |
A Palma Forrageira
Plantio de palma consorciada do Pólo melhora qualidade de vida de famílias da Borborema |
Famílias agricultoras do município de Casserengue, Curimataú paraibano, estão implantando campos de palma consorciados para o fortalecimento da agricultura sustentável tomando como base a agricultura agroecológica e a busca de convivência com a realidade semiárida paraibana. São famílias agricultoras do Assentamento Santa Paula que passam a ter uma área de 2 mil metros quadrados cercada em tela, plantada com palma associada a outras culturas e que passam a ser a área de criação de galinhas, patos, perus, guine dentre outras aves que somam no processo de produção num sistema de proteção das aves contra o ataque de inimigos naturais a exemplo da raposa que representa um dos agentes causadores de significativos prejuízos na avicultura familiar. Domingo Rural entrevistou os agricultores Moacir Paulo Luciano, Severino Benedito dos Santos; a agricultora Edna Pereira Justino da Costa além do representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Casserengue, Raniere Martins da Silva e o assessor técnico da AS-PTA, Cleibson dos Santos Silva que falam sobre as ações em desenvolvimento que vem sendo trabalhadas dentro do Projeto Agroecologia da Borborema que tem financiamento da Petrobrás através do Programa Petrobrás Ambiental. “Pra mim foi uma experiência muito boa porque eu já vejo minhas galinhas dando lucro , antes eu não podia criar devido aos vizinhos que ficavam reclamando, tem vizinhos que não gostam que os animais vá pra terra dele, aí eu digo: a gente vai findar vendendo nossas galinhas, aí chegou essa experiência da tela e eu disse vamos abraçar essa experiência porque acredito que eu acredito que é boa. E está dando certo, graças a Deus está dando lucro, a gente está vendo que a experiência é boa e estamos querendo é crescer mais”, explica a agricultora Edna Pereira Justino da Costa dizendo que a partir de agora as famílias podem fazer agricultura e criações de forma simultânea. “Estamos no caminho certo, já tem vizinho aí querendo , como é que eu entro nesse consórcio, a como é que eu faço? A gente vai e explica: espere sua vez que vai ser consorciado, vamos aguardar que vocês serão beneficiados”. “Pra mim é uma beleza porque eu não esperava acessar uma coisa dessas, aqui eu quero criar as minhas galinhas, os patos, gansos, os perus”, argumenta o agricultor Severino Benedito dos Santos, contemplado com as ações das entidades parceiras a exemplo do cisternão calçadão e o campo de palma consorciada e elogiou a criação do fundo rotativo dos roçados com telas que fazem com que outras famílias sejam também contempladas. “Eu quero é que todos cheguem juntos, todos compareçam a todas as reuniões nós tivermos aqui agora para a gente conversar porque aqui é um problema familiar que todos tem sua obrigação nisso”, aconselha. “É uma maravilha a gente conseguir uma propriedade e ter a estrutura dentro dela, um trabalho digno trabalhado, lutado, forçado com as equipes que vêm para ajudar a gente como a AS-PTA, o Pólo Sindical da Borborema e os Sindicatos e as associações que tudo colabora com a gente e dar a cobertura e a gente acha que é uma maravilha”, explica o agricultor Moacir Paulo Luciano, falando sobre o trabalho que está sendo desenvolvida na unidade produtiva da família. “Dá mais sentido ser agricultor nesse sentido e a gente ter o melhoramento dentro da agricultura familiar e todos que não acreditavam, depois que viram o projeto chegar e o trabalho da gente, estão caçando jeito de se enquadrar”. O tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Casserengue, Raniere Martins da Silva, ao conversar com os ouvintes das emissoras parceiras falou sobre o trabalho desenvolvido naquele assentamento rural e garante que a qualidade de vida das famílias vem mudando para melhor com um processo de aprendizado que se compartilha de forma mais Ampla a cada dia. “E uma coisa que a gente percebe muito que vem dando assistência aos agricultores e apoiando até nas experiências é a questão das visitas de intercâmbio, os cursos de formação que o sindicato em parceria com o Pólo e a AS-PTA vem fazendo tanto no município como no também fora do município, a gente vê que isso vem sendo uma escola para os agricultores e agricultoras para desenvolver suas experiências. Uma coisa também que chama muita a atenção da gente é que a gente percebe que hoje os agricultores estão participando mais das reuniões porque antes o sindicato sentia essa dificuldade de fazer uma reunião e os agricultores participar e a gente percebe que com a chegada dessas dinâmicas e essas visitas de intercâmbios, esses cursos de formação que a gente vem fazendo com os agricultores a gente percebe que eles estão se aproximando mais e estão desenvolvendo suas experiências”. Cleibson dos Santos Silva é assessor técnico da unidade gestora de recursos AS-PTA, falou no Domingo Rural sobre as ações que estão sendo recebida no município de Casserengue do Projeto Agroecologia na Borborema trabalhado pelas entidades do Pólo da Borborema. “Uma das ações foi o processo da rearborização das áreas degradas que a gente trabalhou no ano passado de 2010 e esse ano a gente está dando início com a implantação dos campos de palmas consorciados. Então o município de Casserengue é um dos municípios contemplado com essa ação e esses campos de palma hoje estão sendo implantados para o fortalecimento dos quintais e o empoderamento dos trabalhos com as mulheres”, relata Cleibson, acrescentando que está ficando melhor ser agricultor familiar na atualidade política em que se está vivendo exemplificando os programas governamentais que compram a produção das famílias agricultores para consumo em programas sociais locais. “Com certeza, nós temos aí o programa do governo aí o PNAE, essa compra direta com a Conab através dos programas do Governo Lula anteriormente e posteriormente a continuidade com o Governo Dilma, então isso é uma das preocupações tanto do pólo como dos sindicatos nos municípios é que essa segurança alimentar venha fortalecer mesmo essas famílias aqui do município e que ela continue essa sustentabilidade com essa alimentação tanto animal como a da própria família”. Ele falou sobre a importância dos Fundos Rotativos dos Campos de Palma numa dinâmica de manter as famílias unidas na promoção de novas famílias na dinâmica de busca de sustentabilidade. “Essas foram uma das principais preocupações tanto do Pólo como nossa de assistentes técnicos de que esse trabalho venha dar continuidade. Todos os projetos a gente sabe que tem início, meio e fim, então por essa razão nós temos uma preocupação grande e o município de Casserengue hoje está com oito campos de palma implantados e que eles têm essa preocupação de não parar nesses oito, de dar continuidade e no futuro ter de 20, 30 a 50 campos a mais. Então uma das preocupações é a continuidade desses fundos rotativos onde outras famílias se envolvem onde eles ficam dando uma contribuição por mês e que futuramente elas venham ser contempladas também com esse campo, então uma das preocupações é exatamente essa é de que esses recursos cheguem, mas que não cheguem a fundo perdido, eles venham a contribuir com a família e que essas famílias ajudem a outras serem contempladas com esses campos”. Nota do Blog: Poderia a Secretaria de Agricultura do RN, copiar o exemplo do vizinho Estado da Paraiba, aproveitando o período chuvoso, para se plantar a Palma Forrageira em algumas áreas do nosso semiárido. Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural |
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Divulgado Pelo Diário de Natal
Plano busca evitar tragédias no Vale do Açu
Por Érika Damásio, do DIÁRIO DE NATAL
Identificar áreas de risco e evitar tragédias. Esse é o objetivo dos trabalhos da Comissão Municipal de Defesa Civil de Assu, junto ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. Com a expectativa de um inverno considerado acima da normalidade aqui no estado, um plano de contingência vem sendo elaborado para definir estratégias contra possíveis enchentes e desmoronamentos de terras. A ideia é até o final do mês, um levantamento seja feito em relação as famílias que possam ter as casas atingidas, além dos possíveis prejuízos para as lavouras e plantações. Segundo o secretário de desenvolvimento rural de Assu, Paulo Brito, os dados do relatório estão sendo baseados de acordo com as experiências dos anos anteriores, quando a cidade foi uma das mais atingidas pelos estragos das enchentes no RN. Por causa das chuvas em 2009, cerca de quatro mil pessoas ficaram desabrigadas e 987 casas sofreram algum tipo de dano.
"Estamos em alerta". Atéagora, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com 70% da capacidade. Segundo o secretário de desenvolvimento rural, nos anos anteriores (2008 e 2009) o reservatório sangrou e afetou principalmente a agricultura da região. Em relação aos possíveis danos que poderão ser causados durante o inverno, foram encaminhados documentos para os departamentos nacionais de Obras Contra as Secas (Dnocs) e de Infraestrutura de Transportes do RN (Dnit).
Um laudo técnico sobre a Ponte Felipe Guerra foi encaminhado ao Dnit. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural de Assu, as obras de reconstrução não foram concluídas. "A paralisação aconteceu à época das denúncias de corrupção do órgão, no ano passado. Precisamos saber como ficará essa situação" comenta. De acordo com Paulo Brito, a estrutura está bastante velha e com os efeitos das chuvas, a rodovia federal pode deixar o local sem acesso. " Se acontecer um acidente naquele trecho, os motoristas deverão realizar um desvio enorme" alerta o secretário. A assessoria de imprensa do Dnit, até o fechamento dessa matéria, não respondeu sobre os pontos levantados na reportagem.
Medidas
Segundo o secretário Paulo Brito, o que foi feito para abrigar os desalojados em 2009 - imóveis foram alugados, pessoas ocuparam prédios públicos, colégios e hospitais - está previsto para acontecer esse ano, porém de forma mais organizada. Cerca de R$ 8 milhões - ainda falta a liberação de R$ 3 milhões - foram investidos em recuperação de casas e estradas pelo governo federal na cidade, após os efeitos das chuvas. A secretária de desenvolvimento social e habitação, Maira Leiliane, informa que cerca de 100 famílias já foram cadastradas esse ano. "Estamos monitorando áreas de risco e pessoas em situação de extrema pobreza. A meta é que até sexta-feira, 21, possamos divulgar os dados finais do mapeamento para o plano de contigência" revela a Maira.
Identificar áreas de risco e evitar tragédias. Esse é o objetivo dos trabalhos da Comissão Municipal de Defesa Civil de Assu, junto ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. Com a expectativa de um inverno considerado acima da normalidade aqui no estado, um plano de contingência vem sendo elaborado para definir estratégias contra possíveis enchentes e desmoronamentos de terras. A ideia é até o final do mês, um levantamento seja feito em relação as famílias que possam ter as casas atingidas, além dos possíveis prejuízos para as lavouras e plantações. Segundo o secretário de desenvolvimento rural de Assu, Paulo Brito, os dados do relatório estão sendo baseados de acordo com as experiências dos anos anteriores, quando a cidade foi uma das mais atingidas pelos estragos das enchentes no RN. Por causa das chuvas em 2009, cerca de quatro mil pessoas ficaram desabrigadas e 987 casas sofreram algum tipo de dano.
"Estamos em alerta". Atéagora, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com 70% da capacidade. Segundo o secretário de desenvolvimento rural, nos anos anteriores (2008 e 2009) o reservatório sangrou e afetou principalmente a agricultura da região. Em relação aos possíveis danos que poderão ser causados durante o inverno, foram encaminhados documentos para os departamentos nacionais de Obras Contra as Secas (Dnocs) e de Infraestrutura de Transportes do RN (Dnit).
Um laudo técnico sobre a Ponte Felipe Guerra foi encaminhado ao Dnit. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural de Assu, as obras de reconstrução não foram concluídas. "A paralisação aconteceu à época das denúncias de corrupção do órgão, no ano passado. Precisamos saber como ficará essa situação" comenta. De acordo com Paulo Brito, a estrutura está bastante velha e com os efeitos das chuvas, a rodovia federal pode deixar o local sem acesso. " Se acontecer um acidente naquele trecho, os motoristas deverão realizar um desvio enorme" alerta o secretário. A assessoria de imprensa do Dnit, até o fechamento dessa matéria, não respondeu sobre os pontos levantados na reportagem.
Medidas
Segundo o secretário Paulo Brito, o que foi feito para abrigar os desalojados em 2009 - imóveis foram alugados, pessoas ocuparam prédios públicos, colégios e hospitais - está previsto para acontecer esse ano, porém de forma mais organizada. Cerca de R$ 8 milhões - ainda falta a liberação de R$ 3 milhões - foram investidos em recuperação de casas e estradas pelo governo federal na cidade, após os efeitos das chuvas. A secretária de desenvolvimento social e habitação, Maira Leiliane, informa que cerca de 100 famílias já foram cadastradas esse ano. "Estamos monitorando áreas de risco e pessoas em situação de extrema pobreza. A meta é que até sexta-feira, 21, possamos divulgar os dados finais do mapeamento para o plano de contigência" revela a Maira.
Divulgado Pelo Diário de Natal II
Espertalhões na Eólica
Faern denuncia que agricultores estão sendo assediados para arrendar terrenos a falsos representantes em Lajes
Andrielle Mendes // andriellemendes.rn@dabr.com.br
Andrielle Mendes // andriellemendes.rn@dabr.com.br
Produtores rurais de Lajes, a 125 km de Natal, estão sendo assediados por pessoas que se dizem representantes de empresas de energia eólica no Rio Grande do Norte. Segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern), elas oferecem contratos considerados absurdos que podem chegar até 35 anos, pedindo 10% de comissão. O assédio está causando pânico em alguns proprietários que não sabem como agir diante das propostas. "Essas pessoas estão pressionando os produtores rurais. Dizendo 'se você não assinar este contrato hoje, vou procurar outro produtor'", relata José Vieira, presidente da Faern.
O dirigente verificou distorções entre as propostas feitas por empresas sérias do ramo da energia eólica e as que estão sendo feitas agora. "Há distorções nos contratos. Enquanto os assinados há algum tempo preveem que os produtores recebam alguma quantia durante o período de medição, que pode durar até dois anos, os apresentados agora não preveem o recebimento de nenhum valor pelos produtores durante o período de medição. Também tem corretor cobrando 10% de comissão durante 35 anos. Isso não existe".
Para evitar transtornos, a Faern está tentando organizar, em parceria com a Federação da Indústria do RN (Fiern), um seminário para debater o assunto com os produtores rurais e alertá-los sobre possíveis golpes. Enquanto isso, José Vieira pede para os produtores não assinarem nada sem antes consultar a federação. "Orientamos que eles não assinem nenhum contrato sem procurar antes uma assessoria jurídica. Estes contratos, que podemos classificar como 'leoninos', prejudicam os produtores rurais".
O assunto foi discutido em reunião na sede da Fiern na última sexta-feira. A intenção era esclarecer e alertar os donos de fazendas e propriedades rurais na questão do arrendamento de terras para construção de empresas eólicas. De acordo com produtores que participaram da reunião, a questão merece um cuidado maior, pois estão chegando na cidade e na zona rural, pessoas que se apresentam como representantes de empresas de energia eólica e oferecem contratos sem esclarecer seu conteúdo exato. José Vieira não sabe se a situação se repete em outros municípios do RN, mas orienta todos os produtores rurais procurados por estas pessoas a entrar em contato com a Faern ou consultar uma assessoria jurídica antes de assinar algum contrato.
Para o presidente da Faern, o caso é preocupante e merece maior atenção dos produtores. Ele ressalta que a Federação da Agricultura está ciente e já disponibilizou sua assessoria jurídica para maiores informações. Para ele, as pessoas, que estão se passando por representantes de empresas de energia eólica, querem lucrar em cima da ingenuidade dos produtores.
iNVESTIMENTO ALTO
A razão do assédio é a captação de investimentos no setor de energia eólica no RN. Apenas a CPFL Energia, uma das empresas atuantes no ramo, pretende investir cerca de R$ 1,24 bilhão em grandes projetos de geração de energia na região Nordeste.
Dos dez projetos para a Região, oito estão no Rio Grande do Norte. São os parques eólicos Santa Clara I, Santa Clara II, Santa Clara III, Santa Clara IV, Santa Clara V, Santa Clara VI, Eurus VI e Campos dos Ventos II. Junto com as usinas termelétricas do projeto EPASA - Termonordeste e Termoparaíba, no estado da Paraíba, os empreendimentos terão capacidade instalada total de 560 MW.
De acordo com dados da CPFL Energia, estão sendo investidos cerca de R$ 939 milhões nos parques eólicos potiguares. As 109 torres nos municípios de Parazinho e João Câmara, no agreste do Estado, já começaram a ser construídas. "Estes parques terão garantia física de 90 MW médios e devem entrar em operação comercial a partir de julho de 2012", informou a assessoria da empresa.
O dirigente verificou distorções entre as propostas feitas por empresas sérias do ramo da energia eólica e as que estão sendo feitas agora. "Há distorções nos contratos. Enquanto os assinados há algum tempo preveem que os produtores recebam alguma quantia durante o período de medição, que pode durar até dois anos, os apresentados agora não preveem o recebimento de nenhum valor pelos produtores durante o período de medição. Também tem corretor cobrando 10% de comissão durante 35 anos. Isso não existe".
Para evitar transtornos, a Faern está tentando organizar, em parceria com a Federação da Indústria do RN (Fiern), um seminário para debater o assunto com os produtores rurais e alertá-los sobre possíveis golpes. Enquanto isso, José Vieira pede para os produtores não assinarem nada sem antes consultar a federação. "Orientamos que eles não assinem nenhum contrato sem procurar antes uma assessoria jurídica. Estes contratos, que podemos classificar como 'leoninos', prejudicam os produtores rurais".
O assunto foi discutido em reunião na sede da Fiern na última sexta-feira. A intenção era esclarecer e alertar os donos de fazendas e propriedades rurais na questão do arrendamento de terras para construção de empresas eólicas. De acordo com produtores que participaram da reunião, a questão merece um cuidado maior, pois estão chegando na cidade e na zona rural, pessoas que se apresentam como representantes de empresas de energia eólica e oferecem contratos sem esclarecer seu conteúdo exato. José Vieira não sabe se a situação se repete em outros municípios do RN, mas orienta todos os produtores rurais procurados por estas pessoas a entrar em contato com a Faern ou consultar uma assessoria jurídica antes de assinar algum contrato.
Para o presidente da Faern, o caso é preocupante e merece maior atenção dos produtores. Ele ressalta que a Federação da Agricultura está ciente e já disponibilizou sua assessoria jurídica para maiores informações. Para ele, as pessoas, que estão se passando por representantes de empresas de energia eólica, querem lucrar em cima da ingenuidade dos produtores.
iNVESTIMENTO ALTO
A razão do assédio é a captação de investimentos no setor de energia eólica no RN. Apenas a CPFL Energia, uma das empresas atuantes no ramo, pretende investir cerca de R$ 1,24 bilhão em grandes projetos de geração de energia na região Nordeste.
Dos dez projetos para a Região, oito estão no Rio Grande do Norte. São os parques eólicos Santa Clara I, Santa Clara II, Santa Clara III, Santa Clara IV, Santa Clara V, Santa Clara VI, Eurus VI e Campos dos Ventos II. Junto com as usinas termelétricas do projeto EPASA - Termonordeste e Termoparaíba, no estado da Paraíba, os empreendimentos terão capacidade instalada total de 560 MW.
De acordo com dados da CPFL Energia, estão sendo investidos cerca de R$ 939 milhões nos parques eólicos potiguares. As 109 torres nos municípios de Parazinho e João Câmara, no agreste do Estado, já começaram a ser construídas. "Estes parques terão garantia física de 90 MW médios e devem entrar em operação comercial a partir de julho de 2012", informou a assessoria da empresa.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Foto Oficial da Presidenta
Publicamos a foto oficial da nossa presidenta. Rogando a Deus, que ela, na sua sensibilidade de mulher, olhe com bastante carinho para o povo nordestino, principalmente os nossos sofredores agricultores, homens do campo, que produzem alimentos para a mesa dos brasileiros. Missão dificil neste árido, que não tem nada semi, é árido mesmo.Anilton Souza
Agricultores Recebem o Garantia Safra
Mais de 600 mil agricultores familiares recebem Garantia-Safra 2009/2010
17/01/2011 15:05
Até janeiro de 2011, 604.481 agricultores de 661 municípios receberam o pagamento do Garantia-Safra relativos à safra de 2009/2010, totalizando R$ 360 milhões em benefícios. Cada agricultor recebeu R$ 600,00 divididos em quatro parcelas. Na safra 2009/2010, o número de agricultores familiares que aderiram ao programa chegou a 661.802 e o de municípios participantes, 859.
"O objetivo do nosso governo e da presidenta Dilma é fazer com que os agricultores familiares tenham melhores condições de vida. Sabemos que não há nada pior para um agricultor do que perder sua lavoura. E o Garantia-Safra representa justamente isso: uma política para apoiar os agricultores familiares nos momentos mais difíceis", avalia o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Laudemir Muller.
O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e cobre perdas da safra provocadas por escassez ou excesso de chuvas na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Atende agricultores familiares dos municípios localizados na região Nordeste, no norte do Espírito Santo, no norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, com renda até 1,5 salário mínimo, que cultivam arroz, feijão, algodão, mandioca e/ou milho, em áreas de 0,6 a 10 hectares.
"O objetivo do nosso governo e da presidenta Dilma é fazer com que os agricultores familiares tenham melhores condições de vida. Sabemos que não há nada pior para um agricultor do que perder sua lavoura. E o Garantia-Safra representa justamente isso: uma política para apoiar os agricultores familiares nos momentos mais difíceis", avalia o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Laudemir Muller.
O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e cobre perdas da safra provocadas por escassez ou excesso de chuvas na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Atende agricultores familiares dos municípios localizados na região Nordeste, no norte do Espírito Santo, no norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, com renda até 1,5 salário mínimo, que cultivam arroz, feijão, algodão, mandioca e/ou milho, em áreas de 0,6 a 10 hectares.
O Programa proporciona melhoria das condições de vida dos agricultores no Semiárido. Envolve os governos municipais, estaduais e o governo federal e consolida relação de cidadania entre o Estado e os agricultores familiares. O pagamento dos benefícios é feito mediante Comunicado de Ocorrência de Perdas e da constatação de perda superior a 50% da safra.
domingo, 16 de janeiro de 2011
O Garantia Safra
Mais de 550 mil agricultores familiares já aderiram ao Garantia SafraMais de 550 mil agricultores familiares já aderiram ao Garantia-Safra
13/01/2011 10:58
A adesão dos agricultores familiares do Semiárido brasileiro ao Programa Garantia-Safra no ano agrícola 2010/2011 já somam mais de 550 mil adesões. No total, serão disponibilizadas nesta safra cerca de 732 mil cotas.
Para o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, esses resultados nas adesões dos agricultores mostram a importância do Programa e seu potencial para o combate à pobreza rural.
Em alguns estados que participam do Programa, o período de adesão já encerrou: Minas Gerais, Maranhão e Piauí. Os agricultores familiares do Ceará, Paraíba e Pernambuco (região 1) contam, ainda, com prazos para o pagamento do boleto no valor de R$ 6,40. Ceará e Pernambuco (região 1) têm até 21 de janeiro e Paraíba até 31 de janeiro de 2011.
Para os estados de Alagoas, Sergipe, Bahia (região 2) e Rio Grande do Norte (região 2) as inscrições estão abertas até fevereiro de 2011.
O Garantia-Safra é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), executada em conjunto com prefeituras e governos estaduais, para atender as famílias agricultoras do Semiárido brasileiro que vivem em municípios que tiveram perda de, pelo menos, 50% da produção agrícola por causa da seca ou do excesso de chuvas.
Trata-se de um seguro de renda mínima, ou seja, no caso de perda comprovada, os agricultores que participam do Programa recebem R$ 640 por agricultor familiar, pagos em quatro parcelas de R$160,00.
Como participar
Para participar do Garantia-Safra é preciso que, tanto agricultores, quanto prefeituras e governos estaduais, se inscrevam no programa. Para os estados é necessária a assinatura de um Termo de Adesão junto à União. Quanto aos municípios, é feita uma assinatura do Termo de Adesão junto aos governos estaduais. Além disso, é preciso estar em dia com o Fundo Garantia-Safra. Já o agricultor precisa procurar as empresas estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) ou os sindicatos de trabalhadores rurais do município e obter orientações.
O primeiro passo para o agricultor participar do Programa é a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), na versão eletrônica. Mesmo aquele que já tenha a DAP eletrônica deve procurar a empresa de Ater ou o sindicato para atualizar as informações, como área e culturas que pretende plantar nesta safra, entre outras.
As informações prestadas pelo agricultor são verificadas por meio do Sistema Garantia-Safra para assegurar que os agricultores inscritos tenham o perfil do Programa. Após essa verificação, é disponibilizada uma lista com os nomes dos agricultores efetivamente inscritos para homologação pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS).
Os agricultores familiares homologados são convocados pela prefeitura para receber o boleto bancário referente à adesão ao Garantia-Safra. Cada estado ou município possui cota anual de agricultores a serem atendidos pelo programa, definida pelo comitê gestor do Garantia-Safra.
O Garantia-Safra
O programa abrange os estados da região Nordeste, do Vale do Jequitinhonha, do Mucuri e do Norte de Minas Gerais, além do Norte do Espírito Santo. Para participar, o agricultor deve cultivar arroz, feijão, milho, algodão ou mandioca, em áreas de, no máximo, dez hectares, e ter renda bruta mensal de até um salário mínimo e meio por família. Para fazer parte do Garantia-Safra, tanto os agricultores beneficiários, quanto estados e municípios, precisam cumprir algumas etapas, definidas pela Lei nº 10.420, de abril de 2002, que instituiu o programa.
domingo, 9 de janeiro de 2011
A Palma Forrageira
Praga que devastou palma no Cariri Ocidental está de passagem comprada para Barra de Santana |
03/01/2011-17h39 |
A Cochonilha do Carmim(Dactylopius coccus), continua em evidência no Programa Domingo Rural da Rádio Serrana de Araruna em conexão já que tem demonstrado seu vigor e capacidade enquanto devastadora dos palmais no semiárido paraibano e desta vez sinalizando seu próximo ataque aos campos de palma do município de Barra de Santana, Cariri Oriental paraibano. O tema foi evidenciado no Domingo Rural deste domingo Rural deste domingo(02/01) via Rádio Serrana de Araruna, Rádio Independente de Serra Branca e Rádio Farol FM através de colocações feitas pelo pesquisador da Emepa, Edson Batista Lopes, afirmando que o município de Barra de Santana é bola da vez já que a praga conseguiu infestar-se em mais de 50% dos campos produtivos do município de Caturité que faz divisa com Barra que é uma das mais importantes bacias leiteiras da região. “Caturité a situação está difícil, eu acho que hoje 50% das propriedades já estão infestadas. Tem áreas lá em que três hectares assim de palma de cinco anos a cochonilha deixou toda no chão, é incrível o poder de proliferação dessa cochonilha e o poder de destruição, é violento. Eu nunca vi uma praga tão violenta como essa cochonilha do carmim, tem propriedades que os proprietários já abandonaram porque o controle é muito caro”, explica Batista Lopes ao dialogar com os ouvintes 590 kHz em conexão. Participante da edição do Domingo Rural deste domingo(02/01), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra de Santana, Paulo Barreto Medeiros falou sobre as ações que serão implementadas ainda no início desse semestre 2011 a exemplo da utilização das variedades desenvolvidas pela Emepa no sentido de que quando a praga venha a chegar em breve as variedades já estejam implantadas e, desta forma, o município não venha sofrer os prejuízos em conseqüência da temível praga. “O momento é de susto, os produtores de Barra começam a se assustar, ainda não tiveram uma visão ampla do grande problema, mas só em ouvir falar já estão assustados porque Caturité já começa demonstrar a preocupação grande com a perca grande de seus campos de palmas e agora Barra de Santana está começando a se assustar”, explica aquele diretor sindical. Paulo explicou que os indícios deixam claro que Barra de Santana será mesmo o próximo território a ser atacado pela praga e lamentou que as autoridades locais não tenham manifestado qualquer preocupação com a realidade o que tem feito com que a entidade dos agricultores busques desenvolver atividades que chamem a atenção dos produtores para a realidade perigosa que o município se aproxima já que a palma representa hoje o principal produto alimentício do rebanho bovino. “Os indícios que dá é que Barra de Santana será a bola da vez do grande prejuízo, diante disso, a gente está tendo essa preocupação, o sindicato já dentro do município nós não contamos com uma ampla assistência técnica já que só temos no município um técnico da Emater, nós não contamos com o conselho de desenvolvimento rural sustentável, nós não contamos com uma secretaria de agricultura que passou mais de ano fechada e retoma agora mas não deu sinal ainda pra que veio então o sindicato dentro de sua preocupação já começamos o nosso trabalho com a preocupação de mostrar aos agricultores e nossos produtores que tem que se tomar uma iniciativa e seguir o caminho. E qual é o caminho? É fazer a transformação nas palmas, mudar, fazer as mudanças nos seus plantios”, explica aquele representante rural, lembrando que unidades produtivas e de demonstração estão sendo preparadas com recursos do próprio sindicato e de produtores locais além de folders educativos sobre a praga e as novas alternativas que serão distribuídos em todos os recantos do município. |
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