quinta-feira, 30 de setembro de 2021
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Produção de Cogumelos Comestíveis
Bebidas com Indícios de Fraude- MAPA Fiscaliza
Projeto Pioneiro do Algodão nas Américas
terça-feira, 28 de setembro de 2021
Tempestade de Poeira-Tempo Seco
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
sábado, 25 de setembro de 2021
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Ração produzida no Brasil ganha mercado internacional
Este ano, os produtores brasileiros já conseguiram exportar mais de 92 mil toneladas de ração animal. O resultado foi uma rentabilidade de US$ 39,28 milhões. Os principais compradores foram os países do Oriente Médio. Os Emirados Árabes Unidos foram os responsáveis por 93% das importações das rações brasileiras, gerando uma receita de US$ 25 mil. Os dados são da ComexStat.
As rações exportadas foram para atender o mercado de aves, bovinos, cães e gatos, equinos, peixes e outros. O mercado está em expansão e tende a crescer nos próximos anos. Para exportar para a maioria dos países árabes muçulmanos é necessário que a empresa tenha a certificação halal, comprovando que o produto e o processo de produção foram produzidos de acordo com as normas da jurisprudência islâmica.
Essa certificação nada mais é do que o atestado de que as rações são halal (que em árabe quer dizer permitido). “Para que o muçulmano possa consumir proteínas animais, não somente o produto deve ser certificado, mas como todo o processo produtivo, inclusive a nutrição, atestando boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade “, comenta o gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine.
Atualmente, são 1.8 bilhão de muçulmanos no mundo e a previsão é chegar a 3 bilhões até 2030.
Governo suspende PIS/Cofins na importação de milho para desonerar custo do grão no mercado interno
O Governo Federal suspendeu a cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro deste ano. O objetivo é desonerar o custo de aquisição externa com foco no aumento da oferta interna buscando reduzir a pressão de preços e os custos dos criadores de animais, já que o grão é importante insumo na alimentação de bovinos, suínos e aves.
A medida consta na Medida Provisória Nº 1.071, publicada nesta quinta-feira (23) e foi proposta pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em razão da quebra na produção de milho por causa da seca, e do cenário de aperto no abastecimento, o que provocou alta no preço do milho para os criadores de animais.
Segundo a MP, ficam reduzidas a zero, até 31 de dezembro de 2021, as alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho. A Medida Provisória entra em vigor no quinto dia útil após a data de sua publicação.
A suspensão permitirá a compra de milho de outros mercados fora do Mercosul de maneira competitiva, melhorando o abastecimento interno e evitando reajuste nos preços das carnes para o consumidor. A expectativa é que a retirada da cobrança da tarifa represente redução de 9,25% no custo de importação ou R$ 9 por saca.
De acordo com o levantamento mais recente da Conab (setembro), a produção nacional de milho safra 2020/2021 deve chegar a 85,7 milhões de toneladas, uma redução de 16,4% em comparação ao ciclo anterior (102,5 milhões de toneladas), impactada por problemas climáticos.
Outra medida tomada, recentemente, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), foi a retirada do imposto de importação (8%), a Tarifa Externa Comum (TEC), do milho até o fim deste ano, e a facilitação para as compras de milho geneticamente modificado cultivado nos Estados Unidos. Ambas normativas foram propostas pelo Ministério da Agricultura.
Milho balcão
O Governo Federal também autorizou leilões públicos de compra ou de remoção de estoque de milho realizados pela Conab de forma a garantir a regularidade do abastecimento do cereal, beneficiando pequenos criadores de animais, inclusive aquicultores.
A previsão é adquirir até 110 mil toneladas para atender o Programa de Venda em Balcão (ProVB) até o final do ano. Os leilões deverão ter início este mês.
Com a publicação da Medida Provisória 1.064, em 17 de agosto deste ano, foi definida a compra, anual, de até 200 mil toneladas de milho, em condições de mercado, para atendimento ao Programa, por meio da Política de Formação de Estoques Públicos. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ministra Tereza Cristina.
Executivo e Legislativo se unem em busca da Regularização fundiária urbana de Fernando Pedroza.
No total, 59 famílias serão beneficiadas com escrituras públicas de suas residências totalmente gratuitas através de uma parceria firmada entre a Prefeitura Municipal e o Governo do RN por meio da CEHAB.
As escrituras já estão sendo averbadas em cartório, aguardando apenas a elaboração dos títulos e definição de data que em breve será divulgada para a entrega dos referidos documentos aos seus beneficiários.
O Presidente do Legislativo destacou esta importante ação entre a Gestão da Prefeita Sandra e o Governo do Estado: “Essa ação é uma questão de cidadania e dignidade para o nosso povo Pedrozense. A entrega desses documentos tão sonhado é de grande importância para o município e para as famílias beneficiadas, pois terão seus imóveis devidamente regularizados e sem custo financeiro nenhum”, frisou Kleverlan Félix.
O presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) que zera, até 31 de dezembro, os tributos sobre a importação do milho. O texto foi publicado nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial da União .
A medida é necessária para aumentar a importação do grão devido à escassez no mercado interno. Essa é mais uma das medidas tributárias do governo para ajudar a indústria a lidar com os altos custos do milho no Brasil. Em abril, o governo brasileiro já havia suspendido uma alíquota do imposto de importação aplicada às compras de milho, soja, óleo e farelo da oleaginosa vindos de países de fora do Mercosul.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a operação beneficia a toda a cadeia produtiva da avicultura e da suinocultura, mas é especialmente relevante às empresas que não operam no mercado internacional de proteína animal, que não têm acesso ao sistema Drawback. Em nota oficial a Associação salientou que, a medida, alcançada graças à liderança e o empenho da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com apoio de Senadores e Deputados que acompanham a avicultura e a suinocultura, deverá contribuir na contenção das sequentes altas históricas do milho, que tem gerado forte elevação nos custos totais de produção, com consequente elevação de preços para o consumidor brasileiro e perda de competitividade no mercado internacional para os setores de proteína animal.
Atualmente o milho representa 70% dos custos de produção. A expectativa do governo é que a medida também impacte na diminuição de preços dos alimentos ao consumidor.
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Deputada denuncia falta de alimentação nos hospitais por descaso da Sesap com terceirizados
A greve dos funcionários terceirizados da empresa JMT, prestam serviço aos hospitais estaduais, especialmente o Walfregdo Gurgel, pautou o pronunciamento da deputada estadual Cristiane Dantas, no plenário da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (22).
A deputada disse que, por causa da greve que já tem uma semana, os pacientes; acompanhantes e os próprios funcionários dos hospitais estão sem alimentação. "Esse é um problema muito grave. Os funcionários terceirizados estão reivindicando seus direitos pelos serviços prestados e Sesap precisa regularizar essa situação", frisou a deputada.
E continuou: "Os servidores estão com salários atrasados desde agosto e sem auxílio transporte, funcionários da empresa JMT. Atualmente as equipes da empresa encontram-se reduzidas com apenas 30% dos funcionários trabalhando e, por este motivo, acompanhantes de pacientes e servidores do Hospital Walfredo Gurgel, por exemplo, estão sem alimentação.
Cristiane acrescentou que, além da JMT, trabalhadores da SAFE também estão com atividades paralisadas por falta de pagamento. "Na SAFE, empresa responsável pela limpeza e maqueiros dos hospitais, muitos trabalhadores estão com quatro férias atrasadas, além de vale transporte e salários atrasados, trabalhando em péssimas condições, sem data certa para receber seus proventos, sendo castigados pela empresa e pela Secretaria de Saúde do RN", denunciou.
Diante dessa situação, a parlamentar finalizou cobrando a regularização dos pagamentos dos terceirizados. "É desumano para trabalhadores, pacientes e acompanhantes ficarem sem alimentação numa área tão essencial quanto a saúde. A SESAP precisa regularizar essa situação urgentemente".
Uma nova semente de trigo mais precocidade e com alto rendimento
É a BRS Jacana, lançada semana passada pela Embrapa Soja e a Fundação meridional. A cultivar BRS Jacana é um trigo da classe Pão, com grãos duros, indicados tradicionalmente para o fabrico de pão francês. De acordo com os pesquisadores Manoel Bassoi e Salvador Foloni, da Embrapa Soja, o BRS Jacana é uma opção rentável de trigo pão, tanto para o produtor, quanto para a indústria, pela precocidade, alto rendimento de grãos, estabilidade de produção, aliados à qualidade tecnológica. O BRS Jacana é indicado para as regiões: 1, 2 e 3 do Paraná; 1 e 2 de Santa Catarina; e 2 de São Paulo.
Bassoi, que avaliou o potencial de rendimento médio dos grãos em ensaios, nos três estados, mostra que as produtividades, no Paraná, foram de 4.315 kg ha-1, 4.898 kg ha-1 e 3.962 kg ha-1, nas Regiões 1, 2 e 3, respectivamente. Em Santa Catarina, foram de 5.514 kg ha-1 e 4.457 kg ha-1, nas Regiões 1 e 2, respectivamente. Na Região 2 de São Paulo foi de 5.355 kg ha-1.
Com relação a doenças, o BRS Jacana é moderadamente resistente à ferrugem da folha e às manchas foliares. O BRS Jacana tem ciclo precoce, de 59 dias de espigamento e 95 dias de maturação. É moderadamente suscetível à germinação pré-colheita e moderadamente resistente ao acamamento.
“O BRS Jacana entra no mercado revigorando as opções de cultivo do produtor que busca um trigo precoce. É uma cultivar que combina excelência no potencial produtivo, ampla adaptabilidade e o produtor já pode garantir sua semente para a próxima safra”, destaca a chefe de Transferência de Tecnologias da Embrapa Soja, Carina Rufino.
Para Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, o lançamento do BRS Jacana traz mais uma grande opção ao produtor de trigo, com conceito TOP 5000 de rendimento. “Em todas as regiões de recomendação, seu elevado potencial produtivo e sua ótima estabilidade, aliados às características ideais de qualidade tecnológica, trazem ao agricultor e à indústria, uma excelente opção de trigo pão”, destaca Dengler.
As sementes da BRS Jacana podem ser adquiridas com a Fundação Meridional. Acesse: www.fundacaomeridional.com.br. WhatsApp: (43) 9 9923-2603 – Alana
Evento on-line sobre as Mudanças Climáticas e o bioma Caatinga está com inscrições gratuitas abertas
Estão abertas as inscrições gratuitas para o VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga. Nesta edição, os três eventos serão realizados de forma conjunta e totalmente on-line, nos dias 28 a 30 de Setembro de 2021. A organização é da Embrapa e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido, da Universidade de Pernambuco (UPE).
Também está aberta a chamada para submissão de resumos, que segue até o dia 15 de Agosto. Os trabalhos científicos poderão ser selecionados para a publicação em um dos periódicos parceiros do evento. Os resumos aprovados terão os pôsteres expostos na plataforma digital do evento.
O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir as inovações e os desafios da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável no Semiárido frente às alterações climáticas. Será uma continuação dos debates e discussões técnicas e científicas iniciadas nas edições anteriores, contribuindo para consolidar as redes de Pesquisa & Desenvolvimento voltadas para as temáticas.
Podem participar pesquisadores, profissionais das diversas áreas relacionadas aos temas, estudantes de graduação e pós-graduação, produtores rurais e todos os demais interessados. A realização se dará por meio de uma plataforma digital, por videoconferência e telepresença.
De acordo com a presidente da Comissão Organizadora do evento, a pesquisadora da Embrapa Semiárido Francislene Angelotti, “o formato foi definido em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, mas traz a grande vantagem de possibilitar o acesso a um maior número de participantes e de diversas localidades do país, enriquecendo ainda mais as discussões”.
A programação conta com duas palestras em cada uma das três manhãs, além das sessões de apresentação de trabalhos. No período da tarde, são realizados três workshops simultâneos em cada dia, que os participantes poderão optar conforme a área de interesse.
A abertura do evento conta com palestras sobre segurança hídrica, alimentar e energética, com a experiência do Observatório Nacional da Dinâmica da Água e Carbono no Bioma Caatinga, e sobre o Sistema SmartCampo como ferramenta de inovação no monitoramento do risco climático, proferidas, respectivamente, pelos professores Rômulo Menezes, da UFRPE, e Clyde Fraisse, da Universidade da Flórida (EUA).
A programação completa e outras informações sobre o evento estão disponíveis em: www.smud-sibic-wsmc.com.br, onde também são realizadas as inscrições e a submissão de trabalhos.
Serviço:
O que: VI Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido brasileiro, III Simpósio do Bioma Caatinga e VII Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga
Quando: 28 a 30 de Setembro de 2021
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
O uso de energia solar na pequena propriedade rural só oferece benefícios
Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa e energia térmica proveniente do sol e sua posterior transformação em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica. Já foi desenvolvido um kit básico e de fácil aquisição que permite essa transformação.
A Engenheira Agrônoma Darcy de Andrade Regis da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) informa que, na Bahia, o uso da energia solar já foi comprovado e é utilizado neste estado para diferentes fins como aquecimento de água para cozinhas e chuveiros, secador rural de café, cacau, mandioca, abacaxi e banana, sistemas de bombeamento para irrigação, para piscicultura, para consumo comunitário, cercas eletrificadas para contenção de amimais (caprinos, ovinos, bovinos), eletrificação em escolas, aldeias indígenas, em creches e em casas de farinha.
“A energia solar não traz qualquer tipo de prejuízo para o produtor ou mesmo para o residente urbano que queira utilizá-lo. É só uma questão de saber utilizá-la e, para isso, deve-se procurar um técnico que tenha conhecimento para providenciar a adequação ao que se quer usar” afirma o técnico da EBDA e engenheiro agrônomo José Eduardo Colonnezi.
Abundante e permanente, renovável a cada dia, a energia solar não polui e nem prejudica o ambiente, apresentando-se como uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. É uma boa solução para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território.
Um dia para lembrar a conservação da natureza
Ontem dia 21 de setembro, foi o dia escolhido para homenagear a Árvore, um importante e imprescindível componente para a manutenção na vida da terra. As árvores desempenham um papel essencial na conservação de ecossistemas, biomas e no abrigo de toda a nossa biodiversidade. São responsáveis por proteger os solos e nascentes da luz solar, realizar a manutenção do ar e da umidade, além de servirem como fonte de alimento e abrigo para diversas espécies de animais.
Por isso mesmo, precisamos, mais uma vez, alertar a humanidade para planejar e controlar a exploração da natureza, visando desmatamentos e queimadas que impactam o equilíbrio do ecossistema, levando muitos animais à extinção e uma série de problemas ambientais.
Muitas empresas e pessoas para ajudar no reflorestamento de áreas impactadas, acabam realizando a compensação ambiental, mas nem sempre utilizando métodos corretos, devido à falta de conhecimento da necessidade de plantio de árvores nativas nessas áreas. O correto é estudar o solo em que a árvore vai ser plantada, a região, como o solo está, analisar a espécie da árvore para saber se ela é nativa do Brasil e da região em que vai ser plantada para que, assim, comece o processo de plantio.
Muitos optam, por exemplo, pelo plantio do eucalipto, mas sem estudo e com plantio inadequado e por não ser nativa do Brasil, acaba trazendo diversos problemas para a fauna e para a flora local. O eucalipto é uma árvore que exige muita água do solo, drenando os lençóis freáticos, levando locais ao racionamento, torneiras secas e até a crise hídrica, causando um desequilíbrio natural da biodiversidade. Daí a importância de ter especialistas para ajudar no processo de reflorestamento.
Segurança alimentar
Mapa cria Grupo de Trabalho para discutir combate ao desperdício de alimentos
Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (21) a Resolução CDSA/Mapa nº 1/2021, que cria o Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio - CDSA.
O tema será debatido na Cúpula dos Sistemas Alimentares, a ser realizada no dia 23 de setembro, em Nova York (Estados Unidos), pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como forma de garantir a segurança alimentar e nutricional mundial de forma sustentável, o Brasil liderou as discussões que resultarão numa proposta unificada de países da América do Sul bem como da América Central e Caribe a ser apresentada na cúpula.
O Grupo de Trabalho é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ainda reúne representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A duração das atividades é de 180 dias, podendo ser prorrogadas uma vez por igual período.
A primeira reunião está prevista para o mês de outubro de forma a iniciar a proposição de um plano de ação nacional convergente com os compromissos internacionais do Brasil para a redução de perdas e desperdício de alimentos.
O grupo também desenvolverá estratégias, alinhadas à economia circular, para o aproveitamento integral dos alimentos e fortalecimento das ações de redistribuição para redução do desperdício, por meio de recomendações de ajustes regulatórios, estímulo e aprimoramento de programas sociais.
Em evento em junho deste ano, a ministra Tereza Cristina já havia ressaltado a importância do debate sobre o tema. “Há muito tempo deveríamos estrar tratando deste tema de maneira mais objetiva ao conectar o desperdício com o mapa da fome. A gente poderia fazer uma adaptação, sem precarizar nada, para rever nossa legislação numa série de fatores e gargalos para melhorar o prazo de validade dos alimentos. A pandemia nos trouxe este tema de forma muito perceptível, então temos que agir rapidamente”, declarou ao propor a criação do Grupo de Trabalho em evento do mercado de abastecimento.
A discussão permeia modelos já utilizados ao redor do mundo, de forma adequada e segura para o consumo. Países como Estados Unidos, Portugal, Reino Unido, Alemanha, Canadá, França e Noruega adotam o conceito “Best before” (consumir preferencialmente antes de, em tradução livre). A partir desse conceito regulatório, os produtos, mesmo após o período indicado no rótulo, ainda podem ser consumidos, desde que armazenados adequadamente e com a embalagem fechada. Isso permite, inclusive, que os produtos sejam comercializados nos mercados a preços promocionais.
Nesses casos, há apenas a indicação de um período mínimo no qual são mantidos o sabor e valor nutricional dos produtos. No entanto, se esse prazo expirar, não significa necessariamente que o alimento não possa ser consumido, mas apenas que ele perdeu parte de suas características sensoriais de frescor. O modelo “Best before” pode ser aplicado a produtos que mantém sua estabilidade em temperatura ambiente. São exemplo os alimentos que possuam atividade de água baixa, passam por processo de esterilização ou que sejam embalados a vácuo como biscoitos, conservas, grãos e macarrão.
Ao Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos compete:
I - promover o levantamento de ações, iniciativas e estratégias já existentes e classifica-las em função de sua relevância para o enfrentamento de perdas e desperdício de alimentos;
II – propor indicadores para o MAPA monitorar perdas e desperdício de alimentos, que deverão estar alinhados ao ODS 12.3 e relacionados às principais iniciativas vigentes e vindouras;
III – promover debates públicos sobre o tema perdas e desperdício de alimentos a fim de disseminar conceitos e ampliar a participação da sociedade no tema;
IV – prospectar e desenvolver estratégias dentro do conceito de economia circular para o aproveitamento de alimentos e redução do desperdício, por meio de recomendações de ajustes regulatórios, estímulo e aprimoramento de programas sociais;
V – propor plano de ação nacional convergente com os compromissos internacionais do Brasil para a redução de perdas e desperdício de alimentos;
VI – apresentar relatório mensal de atividades ao presidente da CDSA; e
VII – divulgar o resultado do trabalho, por meio de página eletrônica na rede mundial de computadores, durante toda a vigência dos trabalhos e com prévia autorização do presidente da CDSA.
Segurança alimentar
Mapa cria Grupo de Trabalho para discutir combate ao desperdício de alimentos
Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (21) a Resolução CDSA/Mapa nº 1/2021, que cria o Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio - CDSA.
O tema será debatido na Cúpula dos Sistemas Alimentares, a ser realizada no dia 23 de setembro, em Nova York (Estados Unidos), pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como forma de garantir a segurança alimentar e nutricional mundial de forma sustentável, o Brasil liderou as discussões que resultarão numa proposta unificada de países da América do Sul bem como da América Central e Caribe a ser apresentada na cúpula.
O Grupo de Trabalho é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ainda reúne representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A duração das atividades é de 180 dias, podendo ser prorrogadas uma vez por igual período.
A primeira reunião está prevista para o mês de outubro de forma a iniciar a proposição de um plano de ação nacional convergente com os compromissos internacionais do Brasil para a redução de perdas e desperdício de alimentos.
O grupo também desenvolverá estratégias, alinhadas à economia circular, para o aproveitamento integral dos alimentos e fortalecimento das ações de redistribuição para redução do desperdício, por meio de recomendações de ajustes regulatórios, estímulo e aprimoramento de programas sociais.
Em evento em junho deste ano, a ministra Tereza Cristina já havia ressaltado a importância do debate sobre o tema. “Há muito tempo deveríamos estrar tratando deste tema de maneira mais objetiva ao conectar o desperdício com o mapa da fome. A gente poderia fazer uma adaptação, sem precarizar nada, para rever nossa legislação numa série de fatores e gargalos para melhorar o prazo de validade dos alimentos. A pandemia nos trouxe este tema de forma muito perceptível, então temos que agir rapidamente”, declarou ao propor a criação do Grupo de Trabalho em evento do mercado de abastecimento.
A discussão permeia modelos já utilizados ao redor do mundo, de forma adequada e segura para o consumo. Países como Estados Unidos, Portugal, Reino Unido, Alemanha, Canadá, França e Noruega adotam o conceito “Best before” (consumir preferencialmente antes de, em tradução livre). A partir desse conceito regulatório, os produtos, mesmo após o período indicado no rótulo, ainda podem ser consumidos, desde que armazenados adequadamente e com a embalagem fechada. Isso permite, inclusive, que os produtos sejam comercializados nos mercados a preços promocionais.
Nesses casos, há apenas a indicação de um período mínimo no qual são mantidos o sabor e valor nutricional dos produtos. No entanto, se esse prazo expirar, não significa necessariamente que o alimento não possa ser consumido, mas apenas que ele perdeu parte de suas características sensoriais de frescor. O modelo “Best before” pode ser aplicado a produtos que mantém sua estabilidade em temperatura ambiente. São exemplo os alimentos que possuam atividade de água baixa, passam por processo de esterilização ou que sejam embalados a vácuo como biscoitos, conservas, grãos e macarrão.
Ao Grupo de Trabalho de Enfrentamento a Perdas e Desperdício de Alimentos compete:
I - promover o levantamento de ações, iniciativas e estratégias já existentes e classifica-las em função de sua relevância para o enfrentamento de perdas e desperdício de alimentos;
II – propor indicadores para o MAPA monitorar perdas e desperdício de alimentos, que deverão estar alinhados ao ODS 12.3 e relacionados às principais iniciativas vigentes e vindouras;
III – promover debates públicos sobre o tema perdas e desperdício de alimentos a fim de disseminar conceitos e ampliar a participação da sociedade no tema;
IV – prospectar e desenvolver estratégias dentro do conceito de economia circular para o aproveitamento de alimentos e redução do desperdício, por meio de recomendações de ajustes regulatórios, estímulo e aprimoramento de programas sociais;
V – propor plano de ação nacional convergente com os compromissos internacionais do Brasil para a redução de perdas e desperdício de alimentos;
VI – apresentar relatório mensal de atividades ao presidente da CDSA; e
VII – divulgar o resultado do trabalho, por meio de página eletrônica na rede mundial de computadores, durante toda a vigência dos trabalhos e com prévia autorização do presidente da CDSA.
Saiba as orientações para plantio e manejo da soja
Produtores devem ficar atentos à época de plantio de cada cultivarNo último dia 15 de setembro, encerrou-se o período de vazio sanitário da soja no Mato Grosso do Sul e já é permitido a semeadura da cultura em todo o território estadual. Para que o agricultor obtenha boas produtividades na safra 21/22, o pesquisador responsável pelo setor de Fitotecnia Soja da Fundação MS, Dr. André Bezerra, ressalta que há uma série de fatores que devem ser considerados antes e durante o plantio, para alcançar sucesso na implantação e desenvolvimento da lavoura.
“Nesse primeiro momento, o produtor deve se assegurar, principalmente, de que as sementes adquiridas correspondem a cultivar adaptada à janela de semeadura e ambiente de produção em questão”, destacou o pesquisador.
Ele lembrou ainda que o produtor necessita estar atento se dispõe de insumos de qualidade e máquinas revisadas e reguladas para a aplicação da quantidade correta. O próximo passo é garantir uma boa dessecação para semeadura no limpo. Durante a semeadura é importante verificar a correta distribuição das sementes e observar a emergência, ocorrência de pragas e doenças nos estágios iniciais.
Os resultados dos estudos relacionados à cultura, que podem ser consultados no Portal do Associado, da Fundação MS, mostram que o setor está investindo cada vez mais em tecnologia para que haja maior desempenho no campo.
Esse comportamento é corroborado com os números apresentados nos últimos anos. O mercado tem visto um crescimento no volume de produção e na produtividade de grãos, superarem as estimativas. Na safra passada, segundo informações apresentadas pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), a colheita no estado chegou a 13,3 milhões de toneladas, tendo um aumento de 17,8% em comparação com a safra 2019/2020, fechando em 62,8 sacas por hectare. Outro destaque fica por conta da área plantada, que teve aumento de 4% em relação ao período anterior, chegando a 3,5 milhões de hectares.
Com expectativa ainda maior para a safra 21/22, Bezerra explica que a janela ideal de semeadura pode variar de acordo com a localidade da propriedade. Para áreas no Cone Sul, o melhor período para o plantio é no mês de outubro. Já em outras regiões de Mato Grosso do Sul, como ao norte, Bezerra destaca que é possível semear mais cedo. Em alguns municípios mais ao leste do estado, que possuem clima mais seco, a época ideal para plantio necessita de regularização das chuvas para que haja umidade no solo. “O entendimento sobre a melhor janela de cada região, onde estão reunidas as melhores condições climáticas, chuva, temperatura e fotoperíodo, maximiza o rendimento da cultura”, disse.
O pesquisador também ressalta que pode haver variação da época de semeadura de acordo com a cultivar que o produtor escolheu. Se a opção foi por uma semente adaptada para a semeadura no final de setembro, esta possui ajuste populacional ideal para esse período. Com a mudança de janela, é preciso verificar qual se adapta melhor para o momento. O produtor também terá que fazer ajustes de cultivares em função da fertilização. “Sempre deverá observar os fatores do ambiente de produção, época e cultivar que ele está trabalhando. Se adquirir sementes de uma cultivar adaptada ao planto no final de outubro, por exemplo, e plantar no início, esta pode não expressar o máximo potencial”.
O pesquisador também alerta para a inspeção das máquinas que serão utilizadas na semeadura. A regulagem dos equipamentos precisa atender o planejamento do produtor e ao entrar em cada área é preciso conferir se todos os elementos estão de acordo. As regulagens variam conforme as características físicas dos insumos. Para sementes com tamanho e formato diferentes, o mesmo disco pode não servir para atender as duas igualmente.
Outro ponto importante para melhorar a qualidade da semeadura é a velocidade da máquina no campo. Segundo Bezerra, o recomendado, atualmente, é que o trator trafegue a 5 km/h. “Assim ele terá tempo de fazer todo o processo, que é cortar palha, abrir sulco, depositar o adubo, abrir o sulco da semente, depositar a semente e fechar o sulco, garantindo boa distribuição longitudinal da semente e profundidade adequada”, explica.
Após o plantio, o monitoramento do
desenvolvimento da cultura nos primeiros dias é fundamental. É
importante ficar atento durante todo o ciclo para ocorrência de pragas e
doenças. O acompanhamento permite o controle ainda no início dos danos,
minimizando as perdas de produtividade. O pesquisador da Fundação MS
reforça que o avanço das tecnologias embarcadas nas sementes, como as
biotecnologias, está tendo resultados significativos. “Vemos que não há
uma pressão forte de lagartas, mas para os percevejos, percebemos a
necessidade de monitorar a lavoura durante todo o ciclo. A mosca branca
também tem sido um problema, tem aumentado, então precisa de uma atenção
especial para essa praga”.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Soja, milho e carne bovina puxam valor da produção agropecuária, que supera R$ 1,1 trilhão para este ano
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2021, calculado com base nas informações de agosto, está estimado em R$ 1,106 trilhão, maior 9,7% do que o obtido em 2020 (R$ 1,008 trilhão).
O valor da produção das lavouras foi de R$ 749,9 bilhões e o da pecuária, R$ 356,5 bilhões. A lavouras tiveram um crescimento de 11,9% em valores reais, e a pecuária, 5,4%.
Os produtos que mais impulsionaram o VBP foram o arroz (3,9%), cana-de-açúcar (4,3%), milho (6,8%), soja (28,5%) e trigo (38,6%).
De acordo com José Garcia Gasques, coordenador de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, a contribuição desses cinco produtos deve-se a bons resultados de produção e de preços. Eles respondem por 81% do VBP das lavouras.
Na pecuária, os que mais contribuíram para o aumento do VBP foram carne bovina (6,8%) e de frango (12,5%).
O comércio internacional, por intermédio das exportações, tem sido uma variável relevante para o crescimento. Nos primeiros seis meses do ano, o faturamento das exportações de carnes foi de U$ 11,1 bilhões e do complexo soja, de U$ 34,2 bilhões.
Segundo o coordenador da pesquisa, os preços têm sido decisivos este ano. “Considerando as carnes de frango e carne bovina, trigo, soja, milho e algodão, observa-se que esses produtos apresentam os maiores preços dos últimos 17 anos. Observa-se ainda que, o café, obtém neste ano o maior preço recebido pelos produtores dos últimos nove anos” argumenta.
Por outro lado, há um grupo grande de produtos que vem apresentando contribuição negativa ao VBP. Muitos deles, como banana, batata-inglesa, café, feijão, laranja, tomate, suínos e ovos, têm peso relevante no IPCA. “Por isso, deve haver um acompanhamento mais de perto desses produtos”, alerta Gasques.
A contribuição negativa do café, por exemplo, teve, neste ano, forte queda de produção, em compensação, apresentou elevado aumento nos preços recebidos. “O aumento de preços não evitou uma queda do VBP do café, pois a redução na produção foi muito forte ( -29,6%)”, comenta Gasques.
VBP por estado
Os resultados regionais mostram uma liderança do estado de Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que representam 63% do VBP de 2021.
Participações dos estados brasileiros no VBP
O que é VBP
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.
O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.
Medidas simples podem ajudar o produtor a reduzir o intervalo de parto das vacas e aumentar a renda da propriedade
A média do intervalo entre os partos no Brasil é de 18 meses mas o ideal é que esse intervalo seja de 12 meses: um bezerro por ano, por vaca em idade reprodutiva. Essa redução pode representar um ganho de 50% na produção de leite. A alimentação e as condições sanitárias do rebanho são pontos essenciais para melhorar a reprodução das vacas. Um animal bem alimentado tem mais condições de dar cria em menos tempo. E a manutenção dos animais em local limpo e com a vacinação em dia, livra o animal de doenças infecto-contagiosas. O rebanho também deve ter boas condições de pasto e acomodações confortáveis, para evitar o estresse.
Outro fator importante no manejo reprodutivo é a secagem das vacas. Ou seja, o animal deve parar de dar leite antes de parir. Os técnicos recomendam que a secagem do leite seja feita 60 dias antes do parto. Para isso é preciso parar de ordenhar o animal e não deixar mais o bezerro mamar na fêmea. Em duas semanas, a vaca não vai produzir mais leite.
A correta identificação do cio também ajuda a aumentar a capacidade reprodutiva dos bovinos. O produtor que maneja o rebanho deve estar atento para reconhecer os sinais característicos. Animais agitados, mugindo muito, cheirando e lambendo uns aos outros podem indicar o cio. Na fêmea, a vulva avermelhada ou presença de muco no períneo, logo abaixo da vulva, e também na cauda também são indicativos de cio.
São medidas simples que vão permitir aos produtores obterem importantes ganhos na produtividade do rebanho e maior renda para sua fazenda.
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Upanema ganha Central de Comercialização da Agricultura Familiar
O Governo do Rio Grande do Norte construiu e equipou a Central de Comercialização dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Upanema, município distante 297 quilômetros de Natal. O investimento do Estado é no valor de R$ 556 mil via Projeto Governo Cidadão, com recursos do empréstimo junto ao Banco Mundial, e Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas). A Central foi inaugurada nesta quinta-feira (16) pela governadora Fátima Bezerra.
A Central era um sonho antigo dos agricultores e feirantes de Upanema. Mais de 20 famílias são beneficiadas com o investimento. Os agricultores receberam kits de irrigação para ampliar a produção e oferecer maior variedade de produtos. Eles produzem hortaliças como alface, pimentão, coentro, feijão verde, e frutas como acerola, mamão, banana, melão, coco, goiaba, caju. As mulheres receberam máquinas de costura e poderão comercializar o próprio artesanato na Central.
Além do apoio da administração estadual, a Associação dos Produtores e Feirantes da Agricultura Familiar de Upanema, que vai gerir a Central, contou com a parceria da Prefeitura que cedeu o terreno e a terraplenagem para construção do equipamento.
"Volto a Upanema em um dia especial. Dia em que homenageamos os 68 anos de emancipação política. Chegamos aqui com ações concretas. Estamos inaugurando a Central de Comercialização e também trazendo crédito para o pequeno empreendedor através do CredMais", afirmou a governadora.
Ela ressaltou o compromisso com a Agricultura Familiar desde o início da gestão com a criação da Sedraf (Secretaria de Estado da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar) atendendo anseio de muitos anos do setor. E lembrou que a Central foi iniciada no governo anterior "mas foi na atual gestão que foi concluída e está sendo entregue. Isto é compromisso cumprido. Temos equipe competente e, através do Projeto Governo Cidadão, estamos trazendo pra Upanema investimentos de R$ 6 milhões".
A Central, que beneficia mais de 20 famílias, era um sonho antigo dos agricultores e feirantes de Upanema.
O secretário da Sedraf, Alexandre Lima, destacou o conjunto de políticas de incentivo e apoio do Governo do Estado à Agricultura Familiar: "assistência técnica, crédito, apoio à comercialização e inclusão produtiva".
Fernando Mineiro, secretário de Gestão de Metas de Governo e Relações Institucionais (Segri) considerou a agenda em Upanema "momento importante e de celebração. Temos um Governo sério que está fazendo a diferença transformando o Estado, ouvindo as pessoas, firmando parcerias e atendendo quem mais precisa".
A deputada Isolda Dantas, que é natural de Upanema, disse que o Governo destrava processos, realiza obras e faz o RN andar. "A Lei do Pecafes, de minha autoria, foi sancionada pela governadora e estabelece que o mínimo de 30% das compras governamentais seja feito à agricultura familiar. O Governo já adquiriu R$ 14 milhões, um grande benefício e estímulo ao pequeno produtor", afirmou, explicando ainda que o programa é pioneiro no Brasil.
O prefeito de Upanema, Renan Mendonça, agradeceu as parcerias e recursos do Governo do Estado beneficiando o município e a população.
O Estado também realizou investimentos importantes de incentivo ao homem do campo com a concessão de crédito para o pequeno empreendedor através da AGN - Agência de Fomento do RN e concessão de outorgas para uso da água pelo Igarn - Instituto de Águas do RN.
Ainda em Upanema, a governadora anunciou a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento Geral do Estado (OGE), de autoria da deputada estadual Isolda Dantas para serviços de reforma e ampliação da secretaria municipal de assistência social e construção de praça pública em Sombreiro e Sabiá, na zona rural de Upanema. "São com ações concretas, trazendo apoio e incentivo a quem mais precisa", afirmou Fátima Bezerra.
Beneficiando quem mais precisa
A artesã Maria Silva Damasceno, moradora do Sítio Umari, produz artesanato palha de Carnaúba há mais de 40 anos. Para ela, a Central de Comercialização é importante porque "incentiva e é local bom para a gente expor e vender".
Produtor de queijo, manteiga e carne, no sítio Piracicaba, Ubirajarara Fernandes conta com o apoio da esposa e das filhas para desenvolver seu trabalho. "Agora temos um local próprio para vender nossa produção e será ponto de referência para as pessoas encontrarem nossos produtos", destacou.
Francisco Mateus Gondim, mais conhecido como Chico da Esperança, e sua esposa, Antônia Gondim Bezerra produzem feijão, leite, ovo caipira, mel de abelhas e caju no assentamento Esperança. "Lutamos muito pela instalação da Central. Agora é uma realidade que vai muito nos ajudar", declarou Antônia Gondim.
Os agricultores e agricultoras também receberam kits de irrigação para ampliar a produção e as mulheres receberam máquinas de costura para comercializar o artesanato na Central. Foto: Elisa Elsie/Assecom-RN.
Outras ações em Upanema
- O governo entregou R$ 35 mil em cheques do Programa CredMais. São beneficiadas sete famílias de agricultores e agricultoras familiares de Upanema. O CredMais visa o fortalecimento da Agricultura Familiar e permitir o acessso ao Programa Estadual de Compras da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Pecafes). O crédito é operacionalizado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater) e Agência de Fomento do RN (AGN).
A proposta do é viabilizar e ampliar a produção de alimentos saudáveis, modernizar os meios de beneficiamento e contribuir para fortalecer as estratégias de comercialização.
- O Programa Estadual de Documentação da Trabalhadora Rural, lançado no dia 8 de Março de 2019, tem o objetivo de assegurar o acesso das mulheres do campo aos documentos civis (Carteira de Identidade e Cadastro de Pessoa Física – CPF), no sentido de fortalecer sua cidadania, possibilitar acesso às políticas públicas e contribuir para igualdade entre homens e mulheres no Rio Grande do Norte, em parceria com o Itep, já emitiu 575 CPFs e Carteiras de Identidade para trabalhadoras rurais do município de Upanema.
- Entrega de 10 bancos de sementes convencionais (em parceria com a Sape). 300 agricultores atendidos com 2.500 quilos de sementes de milho, feijão e sorgo.
- Entrega de sementes Crioulas (em parceria com a Sedraf). 615 agricultores atendidos com 1.500 quilos de sementes de feijão e fava.
- Entrega de 215 Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAP) renovadas e 35 emitidas.
- Realização, em julho deste ano, de dois dias de Campo para qualificar os agricultores e agricultoras, com participação de 150 agricultores, nas comunidades Bom Lugar e Monte Alegre, com os temas: Mercados institucionais; Caprinocultura; Aves caipiras; Cooperativismo.
- Programa de Aquisição de Alimentos (PAA Compra Direta com Doação Simultânea). Em Upanema são 14 produtores atendidos e R$ 68 mil em produtos adquiridos. A próxima fase do programa deverá atender mais quatro produtores, com aquisições em torno de 20 mil reais.
- Programa Garantia Safra - 250 agricultores familiares atendidos.
- Dentro do Projeto Pró-Ave Caipira, a Emparn firmou parceria com a Prefeitura de Upanema, incentivando a criação com tecnologia de ave caipira. A EMPARN vai fornecer até o final do ano 12 mil aves.
Cada produtor que aderir ao programa receberá até 100 pintos, ao todo serão beneficiados com a ação 33 agricultores familiares do município e região.
As aves são adquiras em parceria entre a Prefeitura de Upanema e os produtores rurais, cada parte investindo 50% do valor de R$ 2,20 por pinto.
- Unidade de beneficiamento de polpas de frutas com a Associação dos Trabalhadores Rurais do Projeto de Assentamento de Reforma Agrária Sombreiro. Contempla a ampliação, reforma da unidade de beneficiamento e aquisição de equipamentos, com investimento de quase quatrocentos mil reais (R$ 399.410,13)
- Unidade de beneficiamento de polpas de frutas com a Associação dos Produtores do Projeto de Assentamento Nova Vida, para ampliação e reforma da unidade de beneficiamento de polpa de frutas, com investimento de mais de quinhentos mil reais (R$ 586.410,51).
- Casa do Mel com a Associação dos Apicultores e Agricultores Familiares do Projeto de Assentamento de Reforma Agrária de Palheiros III. O convênio no valor de quase setecentos mil reais (R$ 682.836,51), contempla a construção de unidade de extração e beneficiamento de produtos de abelhas (Casa de Mel), aquisição de equipamentos para processamento do mel e também para a produção primária (colmeias e insumos), aquisição de veículos e capacitação para os beneficiários.
- Sistemas de Irrigação e Implantação de Culturas com a Associação do Projeto de Assentamento e Reforma Agrária Geraldo Messias. Foi firmado um convênio no valor de R$ 589.440,59, que prevê a modernização e diversificação das áreas irrigadas de 20 beneficiários mediante a aquisição de sistemas de irrigação automatizados, aquisição de trator e implementos agrícolas, perfuração de poços tubulares, implantação de culturas (40 hectares) e capacitação dos beneficiários.