segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 

Hoje se comemora o Dia Mundial da Cachaça

 

O destilado genuinamente brasileiro ganha homenagem, hoje, 13 de setembro. Reconhecida internacionalmente, a cachaça ganhou um dia só pra ela! Sempre presente na mesa do bar e nos momentos mais descontraídos, é uma bebida que agrada a todos os gostos. Não é à toa que é um dos destilados mais consumidos do Brasil! A cachaça vem ganhando cada vez mais visibilidade como produto nacional que nasceu há mais de 500 anos e tem um dia especial para ser celebrada no país.

A produção da cachaça é uma relevante atividade econômica. É a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil e a terceira no mundo. No mercado nacional, a indústria da cachaça conta com cerca de 40 mil produtores, sendo 98% de pequenos e microempresários, com a capacidade de geração de 600 mil empregos diretos e indiretos, segundo dados do CBRC (Centro Brasileiro de Referência da Cachaça).

No Brasil são mais de 4 mil marcas de cachaça disputando o mercado, com exportação de 1% de sua produção anual, sendo que 50% dessas exportações é de cachaça a granel. Ainda segundo o CBRC, a produção anual de cachaça no Brasil gira em torno de 1,4 bilhão de litros, em que cerca de 70% é industrial e os 30% restantes, de alambique.

Felipe Jannuzzi, sócio executivo e especialista em destilados da BR-ME, é também autor de um dos guias mais importantes no assunto, o Mapa da Cachaça, projeto reconhecido e premiado pelo Ministério da Cultura, que reúne muitos destes pequenos produtores brasileiros. Entre os destaques do Mapa, estão cidades como Paraty (RJ), Morretes e Jandaia do Sul (PR), Municípios da Estrada Real- Caminho Velho (MG), Turvolândia, Indaiabira e Aiuruoca (MG), Luis Alves (SC), Serra Negra (SP), Linhares e Vitória (ES).

O Dia da Cachaça faz referência à data em que a corte portuguesa assinou a permissão para a comercialização da bebida no Brasil, em 1661. Proprietários de alambiques e cana de açúcar se revoltaram contra a proibição da venda da bebida e cobrança de impostos e lideraram movimento que resultou na Revolta da Cachaça. Só então, o produto foi liberado para a venda e consumo livremente.

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