| As carnes produzidas no Brasil devem ganhar mais mercado internacional este ano |  | 
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Novas
 negociações para abertura de mercado para a carne brasileira no 
exterior estão em andamento. Uma das mais aguardadas este ano é uma 
possível conquista do acesso da carne brasileira aos Estados Unidos, 
pleito que está em negociação desde 1999. O país norte-americano é o 
maior importador mundial de carne bovina e é referência para diversos 
outros mercados quanto a questões sanitárias. 
O
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio 
das secretarias de Relações Internacionais (SRI) e de Defesa 
Agropecuária (SDA), estão a frente dessas negociações. Os negociações 
com a China, por exemplo, têm sido intensas. O Brasil possui 24 plantas 
aprovadas para exportar para o país e o objetivo é ampliar e 
diversificar as empresas exportadoras. Para a carne suína, cinco plantas
 estão habilitadas e o maior interesse das empresas brasileiras é na 
exportação de miúdos. Em relação à carne bovina, a expectativa para 2014
 é a reabertura do mercado chinês, fechado desde a notificação pelo 
Brasil do episódio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica em
 2012. Atualmente, oito unidades estão habilitadas a exportar e, 
revogado o embargo, espera-se que mais nove estabelecimentos também 
sejam. 
A
 Arábia Saudita é outro mercado importante. O país é tradicional 
importador, mas suspendeu as compras desde a notificação do episódio de 
EEB. O Mapa espera uma missão saudita em fevereiro para suspender o 
embargo e habilitar estabelecimentos.  
Ainda
 há a expectativa de abertura de mercado da Coréia do Sul para a carne 
suína de Santa Catarina. Trata-se do quinto maior mercado importador do 
produto e é considerado estratégico para a diversificação das 
exportações brasileiras. Ainda em relação aos produtos suínos, podem ser
 retomados os embarques nacionais este ano para a África do Sul, 
suspensos desde 2005. Em outubro do ano passado, o ministro Antônio 
Andrade esteve reunido com a colega de pasta sul- africana, Tina 
Joemat-Pettersson, e as negociações avançaram. 
O
 México também é um possível destino da carne de frango brasileira este 
ano. Em 2012, o país habilitou cinco plantas que puderam acessar o 
mercado por meio de uma cota tarifária. O Mapa espera atingir 40 
unidades habilitadas em 2014. | 
| da redação do Nordeste Rural | 
 
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