| Pesquisas vão indicar regiões para plantio de citros no semiárido nordestino |  | 
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Já
 exists uma alternativa para o produtor rural no sentido de 
diversificação dos seus cultivos. A Embrapa Mandioca e Fruticultura, em 
Cruz das Almas, na Bahia, está analisando a introdução e a avaliação de 
espécies e variedades  de citros para plantio nos estados de Bahia, Pernambuco e Ceará. 
Na
 Bahia, a região do submédio do Vale do Rio São Francisco é promissora 
para o plantio de espécies cítricas destinadas ao consumo in natura e à 
industrialização. Para o  pesquisador
 Orlando Sampaio Passos, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, além da 
multiplicidade de climas e solos na região do semiárido há outro 
privilégio, que é a ausência de determinadas doenças que estão ameaçando
 a citricultura do Sudeste. 
“A
 pequena incidência de pragas e doenças é um dos aspectos que mais 
atraem os interesses de viveiristas, produtores e empresas. E as 
condições de clima e solo conferem ao semiárido vantagens comparativas 
em relação aos citros, especialmente limões/limas ácidas e pomelos”, 
afirma Orlando Passos, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura 
que coordena o projeto “Potencial e desafios da citricultura no 
semiárido brasileiro”. 
Segundo
 ele, os citros poderão trazer benefícios para pequenos e grandes 
produtores. “Carente de melhores horizontes, o pequeno vai poder sair um
 pouco do “feijão com arroz”. Já o grande produtor terá alternativa para
 sair do binômio manga/uva, cujo mercado parece se mostrar saturado”, 
imagina Orlando Passos.
Quarenta
 cultivares de citros (laranjas, pomelos, lima ácida, thaiti, tangerinas
 e limões) oriundas da Embrapa Mandioca e Fruticultura estão sendo 
testadas nos campos da Embrapa Semiárido. Os testes apontam boas 
perspectivas para a citricultura na região.
 
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