Frango
FAO: preço dos alimentos recua
Na média das quatro carnes acompanhadas pela FAO, elas também sofreram retrocesso de preço, mas em nível mínimo – de apenas 0,06%
Em setembro, o
Índice de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) da Agência
das Nações Unidades para Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou
baixa de 1,4%em relação ao mês anterior, queda que - comparativamente ao
mesmo mês de 2017 – foi bem mais elevada, de 7,4%.
Efeito – conforme a própria Agência – do
aumento de estoques das commodities agrícolas básicas. Como resultado,
seus preços recuaram 2,8% - a queda maior foi puxada pelo milho – e
foram acompanhados pelos óleos vegetais, com redução de 2,3%.
O retrocesso no Índice FAO poderia ter
sido maior não fosse as carnes terem neutralizado parcialmente as quedas
observadas. Na média das quatro carnes acompanhadas pela FAO – bovina,
suína, ovina e de frango – elas também sofreram retrocesso de preço, mas
em nível mínimo – de apenas 0,06%.
Essa redução foi ocasionada,
essencialmente, pelas carnes bovina e suína (menos 0,24% e 0,55%,
respectivamente). Porque a carne de frango aumentou 0,26% no mês,
registrando o melhor desempenho dos últimos quatro meses.
Tal aumento – explica a FAO – foi
ocasionado não só por um aumento de demanda, mas também por momentânea
redução da oferta, principalmente por parte do Brasil. Já a queda da
carne bovina decorre de uma ampla oferta por parte da Oceania
(Austrália, Nova Zelândia) e dos EUA, enquanto a da carne suína teve
como fator desencadeador o aumento de casos de peste suína africana e as
restrições de importação associadas à doença.
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