Preços das carnes sobem devido festas de final de ano
Dados foram extraídos de um conjunto composto de 55 itens coletados diariamente e divulgados no boletim diário de preços do
No mês de 
novembro, 13 dos 22 produtos de maior importância no sistema de 
comercialização do mercado atacadista da Região Metropolitana paulista 
apresentaram queda de preços e nove tiveram alta, quando confrontados 
com os valores praticados no mês anterior, informa o Instituto de 
Economia Agrícola (IEA), instituição de pesquisa da Secretaria de 
Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os dados foram 
extraídos de um conjunto composto de 55 itens coletados diariamente e 
divulgados no boletim diário de preços do IEA.
O grupo de produtos de origem animal 
acompanhados pelo estudo é composto por dez itens, dos quais quatro 
apresentaram variação positiva: as carnes bovina resfriada traseiro com 
osso (+4%), suína ½ carcaça (+4,64%) e de frango (+4,11%), puxam a fila.
 A manteiga (+0,73%) completa a lista. “Esses resultados indicam que as 
festas de fim de ano e o recebimento de 13º salário podem impulsionar o 
consumo de carnes bovinas mais nobres, assim como de suíno e frango, a 
maior procura sem incremento na oferta impulsiona a alta de preços”, 
explica Vagner Azarias Martins, pesquisador do IEA.
Os produtos de origem vegetal que 
apresentaram alta de preços no período em novembro de 2018 foram: cebola
 (+45,37%), as batatas (escovada +10,93% e lavada +27,72%), feijão 
(+18,91%) e o óleo de soja (+1,28%).
Em direção contrária aparecem: as carnes 
bovinas, dianteiro com osso (-5,99%) e ponta de agulha (-6,345%); os 
ovos, branco (-0,73%) e vermelho (-0,48%); o leite longa vida (-10,04%) e
 o queijo mussarela (-2,24%). “Os cortes que representam menor custo 
para o consumidor, como acém e costela, não são comumente procurados 
para consumo em festas e confraternizações, como o Natal e o Ano Novo. A
 queda da procura provocou a queda de preços mais acentuada em novembro.
 O leite longa vida continua a trajetória descendente iniciada em agosto
 deste ano, embora o resultado seja positivo quando observados os 
últimos 12 meses”, ressalta o pesquisador. Os alhos, chinês (-11,34%) e 
nacional (-7,43%), e o arroz (-3,08%) foram os produtos de origem 
vegetal que apresentaram as maiores variações no período. 
 
                
                
                 
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