quarta-feira, 19 de dezembro de 2018



Preços das carnes sobem devido festas de final de ano

Dados foram extraídos de um conjunto composto de 55 itens coletados diariamente e divulgados no boletim diário de preços do 
     
No mês de novembro, 13 dos 22 produtos de maior importância no sistema de comercialização do mercado atacadista da Região Metropolitana paulista apresentaram queda de preços e nove tiveram alta, quando confrontados com os valores praticados no mês anterior, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), instituição de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os dados foram extraídos de um conjunto composto de 55 itens coletados diariamente e divulgados no boletim diário de preços do IEA.

O grupo de produtos de origem animal acompanhados pelo estudo é composto por dez itens, dos quais quatro apresentaram variação positiva: as carnes bovina resfriada traseiro com osso (+4%), suína ½ carcaça (+4,64%) e de frango (+4,11%), puxam a fila. A manteiga (+0,73%) completa a lista. “Esses resultados indicam que as festas de fim de ano e o recebimento de 13º salário podem impulsionar o consumo de carnes bovinas mais nobres, assim como de suíno e frango, a maior procura sem incremento na oferta impulsiona a alta de preços”, explica Vagner Azarias Martins, pesquisador do IEA.

Os produtos de origem vegetal que apresentaram alta de preços no período em novembro de 2018 foram: cebola (+45,37%), as batatas (escovada +10,93% e lavada +27,72%), feijão (+18,91%) e o óleo de soja (+1,28%).
Em direção contrária aparecem: as carnes bovinas, dianteiro com osso (-5,99%) e ponta de agulha (-6,345%); os ovos, branco (-0,73%) e vermelho (-0,48%); o leite longa vida (-10,04%) e o queijo mussarela (-2,24%). “Os cortes que representam menor custo para o consumidor, como acém e costela, não são comumente procurados para consumo em festas e confraternizações, como o Natal e o Ano Novo. A queda da procura provocou a queda de preços mais acentuada em novembro. O leite longa vida continua a trajetória descendente iniciada em agosto deste ano, embora o resultado seja positivo quando observados os últimos 12 meses”, ressalta o pesquisador. Os alhos, chinês (-11,34%) e nacional (-7,43%), e o arroz (-3,08%) foram os produtos de origem vegetal que apresentaram as maiores variações no período. 

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