Manejo
                
Cuidados simples evitam a morte do cordeiro
A primeira medida é fazer com que ele mame o colostro
A taxa de 
morte perinatal de cordeiros chega a 30% e é um dos principais problemas
 da ovinocultura . Entre os principais fatores que levam a isso estão o 
frio e a fome, por conta da desnutrição das ovelhas gestantes e 
recém-paridas que não oferecem o colostro para o cordeiro recém-nascido.
 Por isso é recomendado observar a condição corporal das gestante e 
fazer um bom manejo. 
As maiores perdas econômicas dos 
produtores de ovinos na região Sul ainda são causadas pela baixa taxa de
 desmame de cordeiros. Mas isso pode ser revertido com atitudes 
relativamente simples. O manejo inclui um monitoramento diário das 
ovelhas em parição para auxiliar em quedas, nos partos e outros cuidados
 básicos e fundamentais para evitar a mortalidade.  Deve ser observada a
 oferta de alimentos para as ovelhas no terço final da gestação e no 
período de lactação, quando os requerimentos nutricionais são maiores. 
Com relação ao clima o produtor deve buscar ajustar os partos aos 
momentos em que há maior oferta forrageira.
Quando o cordeiro nasce o produtor deve 
secá-lo e desinfeccionar o umbigo com uma solução de iodo para evitar 
contaminações bacterianas e, dependendo do tipo de criação, já 
identificar o cordeiro e a mãe, fazer anotações de acompanhamento . 
Descole e castração também já podem ser feitos. “ Esse cuidado e a 
atenção que se dá ao animal neste momento inicial é fundamental para 
evitar a mortalidade”, explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, 
José Carlos Ferrugem.
Nas primeiras 12 horas ele deve mamar o 
colostro que contem imunoglobulinas e proteínas que serão absorvidas de 
forma integral. “Isso melhora as condições de sobrevivência desse 
cordeirinho, fornece nutrientes, desenvolve a capacidade de imunidade”, 
completa Ferrugem.
Para aqueles bebês que já nascem fracos e 
não conseguem mamar deve-se extrair o colostro da ovelha, colocar em uma
 seringa e administrar por sonda ao cordeirinho. “Esses 60, 80 ml 
praticamente garantem a sobrevivência dele”, diz o pesquisador. Se ele 
não reage com esse procedimento pode ser complementada com uma solução 
de glicose via intraperitoneal
 
                
                
                 
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