Solos com erosão provocam perda de produtividade da superfície terrestre global
 O
 prejuízo pode atingir 23%, diz estudo da Plataforma Intergovernamental 
de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema 
(IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado recentemente.
 Segundo o estudo, a erosão provocada pelo manejo incorreto do solo foi 
responsável por uma perda de 23% na produtividade da superfície 
terrestre em todo o mundo. Os impactos também são observados na 
economia: a degradação por meio das atividades humanas representa perda 
de cerca de 10% do produto interno bruto global anual.
O
 prejuízo pode atingir 23%, diz estudo da Plataforma Intergovernamental 
de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema 
(IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado recentemente.
 Segundo o estudo, a erosão provocada pelo manejo incorreto do solo foi 
responsável por uma perda de 23% na produtividade da superfície 
terrestre em todo o mundo. Os impactos também são observados na 
economia: a degradação por meio das atividades humanas representa perda 
de cerca de 10% do produto interno bruto global anual.Degradação do solo representa perda econômica correspondente a cerca de 10% do produto interno bruto global de um ano. Locais com terra fértil em condições de plantio devem se tornar mais escassos. Esse é um dos cenários apontados pelo relatório da IPBES.
Atualmente, cerca de 33% do solo e 75% da água doce do planeta são destinados à produção agrícola ou à pecuária. A tendência é de que essa área seja ainda maior nos próximos anos, considerando o aumento da produção de alimentos em 300% desde 1970. Para reduzir a erosão e assegurar o fornecimento de comida para os próximos anos, o relatório aponta como principal solução as estratégias de manejo sustentável da terra.
O estudo da ONU defende que, em média, os benefícios financeiros da conservação do solo são 10 vezes superiores aos custos para a restauração da área. “Os ganhos em curto prazo decorrentes do manejo insustentável da terra muitas vezes se transformam em perdas a longo prazo, fazendo com que o manejo para evitar a degradação do solo seja uma estratégia benéfica e econômica”, relata o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.
 
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