Conselho do agro debate reforma tributária
Entidades se reuniram na sede da CNA, em Brasília
                    
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                        CNA 
A CNA e as 
entidades que integram o Conselho do Agro se reuniram na quinta (13), na
 sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, 
para discutir a reforma do sistema tributário brasileiro.
No encontro, o presidente da CNA, João 
Martins, afirmou que a reforma é um passo fundamental para destravar a 
economia e desenvolver o país. “O Brasil tem uma carga tributária muito 
pesada, com impostos que conflitam entre si. Então a ideia é unificar 
esses tributos e criar condições para destravar a economia”.
A pauta da reunião contou com uma 
apresentação do ex-deputado federal e especialista tributário Luiz 
Carlos Hauly sobre a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 293/2004 
aprovada por unanimidade, em dezembro de 2018.
Segundo Hauly, o texto propõe a criação do
 Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), no âmbito da União, e
 a extinção de nove tributos (IPI, IOF, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, 
Cide-combustíveis, ICMS e ISS), além da fusão do Imposto de Renda com a 
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
“O ponto chave da reforma é o crescimento 
econômico. Precisamos destravar o Brasil e fazer com que o Produto 
Interno Bruto (PIB) cresça 7% ao ano. Dessa forma, criaremos milhões de 
empregos anualmente e faremos justiça social com distribuição de renda”.
Outro destaque da 21ª reunião do Conselho 
do Agro foi a PEC 45/2019, de autoria do deputado Baleia Rossi, líder do
 MDB, e que também trata da simplificação tributária. O texto foi 
aprovado em maio deste ano pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
 da Câmara dos Deputados.
O deputado João Roma (PRB-BA) foi relator 
da proposta e, durante a reunião do Conselho, apresentou os pontos da 
reforma, como a unificação de cinco tributos, sendo eles três federais 
(IPI, PIS e Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS), em apenas 
um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
“Esse modelo é mais modesto, quando 
comparado à PEC 293/2004, mas será determinante para o fortalecimento da
 economia, pois cria mais emprego e traz segurança jurídica para aquele 
que está produzindo alimentos e gerando divisas para o Brasil”, afirmou.
O encontro foi coordenado pelo presidente 
da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de 
Freitas. Segundo ele, o Brasil precisa de uma redefinição e 
simplificação do modelo tributário.
 
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