Pecuária
Produtor rural deve ficar atento à declaração do rebanho
Declaração do rebanho de bovídeos durante a campanha de vacinação contra a febre aftosa é obrigatória
A declaração do
rebanho de bovídeos (bovinos e bubalinos) durante a campanha de
vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, mesmo para o produtor
rural que não tenha animal em idade vacinal, previsto na campanha. A
mesma obrigatoriedade segue para a comprovação da vacinação dos animais
de até 24 meses de idade, declarados em maio. A segunda etapa, que
iniciou no dia 1º de novembro segue até o dia 30, com a estimativa de
vacinar cerca de 4 milhões de animais.
A comprovação do ato deve ser realizada na
unidade da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do seu município,
munido da nota fiscal da compra da vacina e da carta-aviso, até 10 dias
após a compra do produto. “É preciso que o produtor fique atento aos
prazos, pois o descumprimento poderá gerar multas de R$ 5,32 por animal e
R$ 127,69 por propriedade não declarada, além de sanções previstas na
legislação”, explica o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação
da Febre Aftosa, João Eduardo Pires.
A imunidade do rebanho garante a
manutenção e fortalece a evolução do status sanitário, livre da doença.
“Devemos continuar fazendo a nossa parte que é preservar a saúde dos
animais, para que possamos alçar um Estado livre da doença sem
vacinação, até 2021, conforme prevê o Plano Estratégico do Ministério da
Agricultura”, ressalta o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha.
Índices
Em maio deste ano, o Estado bateu novo
recorde de vacinação contra a febre aftosa registrando 99,91% de alcance
vacinal. Os dados mostram que dos 8.495.251 bovídeos (bovinos e
bubalinos) envolvidos, ao todo 8.487.541 foram vacinados. Somados 49.883
destinados ao abate e que, portanto, não vacinam na campanha, o
Tocantins contava naquele período com 8.545.134 bovídeos em 55.505
propriedades rurais.
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