Na
 série de matérias da campanha “Agricultura Familiar na Raiz”, que 
explica as políticas públicas executadas para o desenvolvimento do homem
 do campo em analogia à parte fundamental da planta para a sua nutrição –
 a raiz – a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do 
Desenvolvimento Agrário (Sead) apresenta as políticas voltadas para a 
agroecologia, prática agrícola que prioriza a utilização de recursos 
naturais.
O Brasil, por meio da 
criação da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica 
(Pnapo), em 2012, se tornou o primeiro país a criar uma política de 
estado específica para o incentivo à agroecologia e à produção orgânica.
 Além disso, foi recentemente agraciado como uma das melhores políticas 
em agroecologia e sistemas alimentares sustentáveis do mundo no prêmio 
Future Policy Awards 2018, promovido pelas Nações Unidas, pelo World 
Future Council e pela IFOAM – Organics International.
A
 Pnapo tem como objetivo integrar, articular e adequar políticas, 
programas e ações indutores da transição e base agroecológica, da 
produção orgânica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável,
 possibilitando melhoria na qualidade de vida da população por meio da 
oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos 
recursos naturais. 
Um dos principais
 instrumentos da política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção 
Orgânica (Planapo), conhecido sob a denominação de Brasil Agroecológico.
 O primeiro ciclo do plano, que abrangeu o período de 2013 a 2015, 
resultou em amplo conjunto de ações públicas, que envolveu a destinação 
de mais de R$ 2,9 bilhões. Além de ter incentivado a articulação entre 
agentes públicos e privados em torno da agroecologia, o Planapo 
contribuiu para a incorporação do tema aos processos de planejamento e 
implementação de políticas públicas, federal e subnacionalmente. Para 
mais informações sobre o Planapo, clique aqui.
O
 acesso às políticas voltadas para a produção agroecológica se dá por 
meio de vários programas, ações e atividades específicas. Na Sead, o 
agricultor familiar pode acessar a linha de crédito do Programa Nacional
 de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Agroecologia, que 
financia a manutenção ou a entrada no processo produtivo de transição 
agroecológica. O agricultor também conta com a Assistência Técnica e 
Extensão Rural (Ater), com enfoque agroecológico.
Na
 comercialização de seus produtos, os agricultores também contam com 
apoio do governo seja no âmbito dos mercados institucionais com o 
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), como também no Programa 
Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Ambos programas priorizam a 
compra de produtos orgânicos e agroecológicos. 
O
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o órgão 
responsável pelo registro de produtores orgânicos certificados no 
Brasil. Atualmente existem cerca de 16 mil registros de produtores 
individuais ou de empreendimentos que produzem produtos orgânicos 
certificados. Do total de registros, cerca de 70% são caracterizados 
como empreendimentos familiares.
O 
coordenador-geral de Agroecologia e Produção Sustentável da 
Subsecretaria de Agricultura Familiar, Marco Pavarino, destaca que a 
produção de base agroecológica pode ser definida como aquela que busca 
otimizar a integração entre capacidade produtiva, uso e conservação da 
biodiversidade e dos demais recursos naturais, equilíbrio ecológico, 
eficiência econômica e justiça social.
A
 produção da agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos 
que chegam à mesa dos brasileiros. “São frutas, verduras, leite e 
derivados, carne, grãos, produtos processados ou in natura da 
sociobiodiversidade que abastecem diariamente todas as regiões do país. 
Além de participar da garantia da segurança alimentar, a agricultura 
familiar tem papel importante no fornecimento de alimentos mais 
saudáveis à população brasileira.”
Pavarino
 adiciona que, atualmente, a agricultura familiar já é a maior 
responsável pela oferta de produtos orgânicos, seja em prateleiras de 
supermercados, seja nas feiras locais ou em circuitos curtos de 
comercialização entre produtor e consumidor.   “Ao oferecer linhas de 
crédito, assistência técnica e apoio à comercialização para que os 
agricultores familiares realizem a transição para sistemas 
agroecológicos, a Sead participa na transformação do campo para produção
 de alimentos mais saudáveis e sustentáveis.”

O
 produtor rural, Alex Argona, de 50 anos, morador de Natividade da Serra
 (SP), é um exemplo de garra e persistência. Agricultor familiar há mais
 de 25 anos, sente a alegria de garantir a segurança alimentar. Após 
participar da 1ª Feira Agroecológica e da Sociobiodiversidade que 
ocorreu em Brasília, em 2017, mudou radicalmente a forma de trabalho. “É
 muito gratificante quando se obtém um resultado positivo apenas mudando
 a forma de trabalhar. Agroecologia para mim é trabalhar a agricultura 
de forma sustentável e de forma ambientalmente coerente e correta. 
Percebemos que realmente a natureza nos ajuda, quando ajudamos ela.”
Campanha Agricultura Familiar na Raiz
A
 campanha “Agricultura Familiar na Raiz” é uma campanha institucional da
 Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento 
Agrário (Sead), que tem por objetivo apresentar a importância do órgão 
para o desenvolvimento do país, através da assistência cedida aos 
agricultores familiares (responsáveis por mais de 70% do alimento que 
vai à mesa do povo brasileiro), por meio de suas políticas públicas, 
programas e ações.   
Para acessar todas as matérias da campanha, clique aqui. 
Fale com a Sead:
E-mail: faleconosco@mda.gov.br
Para acessar o Quem é quem, clique aqui. 
Para saber mais sobre as DFDAs, clique aqui.
Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Contatos: (61) 2020-0120 / 0122 e imprensa@mda.gov.br
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Contatos: (61) 2020-0120 / 0122 e imprensa@mda.gov.br

 
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