Algodão
                
Abapa prevê crescimento de 24,9% de área na próxima safra de algodão na Bahia
Bahia é o segundo maior produtor da fibra no Brasil, atrás apenas do Mato Grosso
A Associação 
Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) prevê um crescimento de 24,9% 
na área plantada de algodão na Bahia na safra 2018/2019. A partir do dia
 20 de novembro, quando finaliza o vazio sanitário, os cotonicultores 
baianos devem plantar em uma área total de 329,4 mil hectares, sendo 
316,9 mil no oeste, e 12,4 mil no sudoeste baiano. Este incremento 
demonstra o otimismo dos agricultores com a pluma, que na última safra 
2017/2018, finalizada em meados de setembro, garantiu rentabilidade com 
uma produtividade média recorde de 320 arrobas/hectare e uma produção 
total de 1,270 milhão de toneladas de algodão (caroço e pluma) em uma 
área de 263.692 mil hectares. A Bahia é o segundo maior produtor da 
fibra no Brasil, atrás apenas do Mato Grosso.
Caso as chuvas se mantenham em ritmo 
estável nesta safra, o presidente da Abapa, Júlio Busato, acredita que, 
gradualmente, será retomada a capacidade instalada para a produção do 
algodão, que era de 400 mil hectares, antes da crise de chuvas e de 
pragas que reduziram a produtividade gerando uma descapitalização e o 
aumento no endividamento dos produtores. “Esta safra acabou se tornando a
 melhor da história por conta das chuvas e da produtividade. As chuvas 
que já estão caindo na região nos trazem uma boa perspectiva para que os
 produtores possam sanar dívidas do passado e pensar em novos 
investimentos como máquinas e sementes para que possamos crescer ainda 
mais a produção, gerando mais emprego e renda para o oeste da Bahia”, 
diz
Para garantir que os cotonicultores 
continuem obtendo êxito, a Abapa reforça a necessidade dos 
cotonicultores de eliminarem todos os restos culturais do campo a fim de
 evitar a proliferação de pragas, principalmente o bicudo do algodoeiro,
 durante o período do vazio sanitário.  O Programa Fitossanitário da 
Abapa vem monitorando as áreas agrícolas por meio das armadilhas 
instaladas para medir a infestação do inseto. Para Júlio Busato, o vazio
 sanitário e a limpeza das áreas são fundamentais para reduzir o custo 
do agricultor com as aplicações de defensivos para o controle 
fitossanitário no campo. “Os produtores precisam estar atentos a adoção 
de todas as medidas necessárias como a eliminação total de plantas 
voluntárias e a instalação das armadilhas que atrai e mata o bicudo”, 
explica. 
 
                
                
                 
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