terça-feira, 25 de outubro de 2016

Com escassez de milho no mercado interno, preço da saca sobe 38%



Com escassez de milho no mercado interno, preço da saca sobe 38%


O preço do milho continua alto em Mato Grosso do Sul e a saca de 60 quilos está sendo comercializada a R$ 33 em outubro, ou seja, alta de 38% em comparação com o mesmo período do ano passado. Este fator deve-se a quebra de safra e a falta do grão no mercado interno.
De acordo com o analista econômico da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Luiz Gama, com o dólar alto no início do ano e com a forte demanda do mercado externo, produtores de Mato Grosso do Sul exportaram bastante, causando escassez no mercado interno. Esses fatores contribuíram para que o preço do grão este ano, fosse negociado até 40% a mais em relação ao ano passado.
"No primeiro semestre de 2016, a procura do mercado externo por milho era grande, o dólar estava alto e os produtores exportaram mais, causando a escassez no mercado interno e consequentemente, aumentando o preço do grão", informa.
Gama diz ainda que a saca do milho está sendo vendida a R$ 33, o que significa que o valor continua alto mesmo no segundo semestre do ano. "Houve uma quebra de safra do milho safrinha no Estado este ano, e do dia 1º ao dia 20, o preço do grão acumula alta de 3,1%, pois ainda falta milho no mercado interno".
Soja - Já com o plantio de soja no Estado atingindo 36,4% de área, o preço do grão teve queda de 1,6% do primeiro dia de outubro até dia 20.
Segundo o analista econômico, o mercado está parado, pois o produtor está preocurado com o plantio. "A comercialização dos produtores de Mato Grosso do Sul ainda está lenta e a saca está sendo vendida a R$ 69, ou seja, queda de 4,6% se comparado com outubro do ano passado, que no mesmo período, o grão era comercializado a R$ 73"

Investimento na agricultura familiar dá frutos na Paraíba


Investimento na agricultura familiar dá frutos na Paraíba


São mais de 410 mil agricultores familiares vivendo no estado da Paraíba, de acordo com o último Censo Agropecuário. A capital, João Pessoa, é considerada uma das cidades mais arborizadas do mundo, que, por vezes, contrasta com a seca que castiga o Nordeste. Mais de 86% de toda a extensão territorial do estado está na região Semiárida – são 170 dos 223 municípios.

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) dá suporte para auxiliar os agricultores familiares nessas adversidades climáticas. Nesta safra, por exemplo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) está disponibilizando R$ 30 bilhões para contratação em todo o país. Na safra 2015/2016, os agricultores da região Nordeste acessaram mais de R$ 3 bilhões em créditos.

Só no estado da Paraíba, foram quase 73 mil contratos de custeio e de investimento pelo Pronaf, totalizando R$ 244,2 milhões para melhorias nas propriedades de agricultores familiares.

Ações

De acordo com dados do governo estadual, de janeiro de 2015 a maio de 2016, foram investidos mais de R$ 56 milhões em recursos para projetos e ações voltadas para o público da agricultura familiar. Dentre as iniciativas, estão o acesso à inovação, tecnologias sociais e assistência técnica; emprego e renda no campo; água para consumo humano, vegetal e animal, e acesso a políticas públicas.

O delegado federal da Sead na Paraíba, José Almeida Filho, acredita que a agricultura familiar no estado tem evoluído bastante, mas que ainda precisa de incentivos. “Ainda tem muito o que crescer. Alcançamos um patamar muito bom, somos responsáveis pela maior parte dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros, mas pode melhorar”, pontua.

Para ele, os programas da Sead e os do governo ajudam no desenvolvimento da agricultura familiar. “A aceitação por parte dos agricultores é muito boa. Mesmo com a situação delicada em que vivemos agora, os programas são fortes”, admite.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é um bom exemplo. A agricultura familiar garantiu demanda suficiente para abastecer as escolas da rede pública de ensino do estado. Foram 133 produtos ofertados e um recurso de R$ 35 milhões entre 2011 e 2015 para melhorar a vida dos estudantes.

Ater

Em Rio Tinto, município da região metropolitana de João Pessoa (PB), vive a agricultora familiar Maria de Lourdes Marques da Silva, de 41 anos. Ela, o marido e duas das três filhas vivem com outras famílias na comunidade Patrício. A horta com alface, couve, coentro, tomate e outros itens garante o sustento deles. “A gente sobrevive da nossa horta. Eu mesma levo para vender nas feiras públicas”, diz.

Maria conta que o sonho dela é aumentar a pequena horta e colocar um sistema de irrigação. Para isso, ela deve contar com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). “Levamos mais de três horas para regar toda a plantação. Com o sistema de irrigação, vai até sobrar tempo para eu lavar minha área, fazer minhas coisas, sabe?”

A partir dos serviços de Ater, prestados pelos técnicos da Paraíba, Maria e a família vão poder continuar no campo, lugar de onde ela não pretende sair. “Não quero sair, não, porque é com isso aqui que eu sobrevivo, eu gosto daqui”, avisa.

Números

As famílias rurais paraibanas são responsáveis pela produção de 92% do arroz, 88% da mandioca e do feijão, 86% do café e 84% do milho no estado. São quase 150 mil estabelecimentos da agricultura familiar na Paraíba.

A Paraíba tem uma população de mais de 3,7 milhões de habitantes e ocupa o 5º lugar entre os estados nordestinos mais populosos, segundo o IBGE. Sua área é de 56.469,778 km², pouco menor que a Croácia. É o 13º estado mais populoso do Brasil e está dividido em quatro mesorregiões, 23 microrregiões e 223 municípios. A informação é da Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.
  

Governo lança portal que facilita a venda de produtos da agricultura familiar

Agricultura familiar

O novo portal na internet é voltado aos pequenos agricultores que desejam vender diretamente para quartéis, asilos, universidades e hospitais federais

 O Ministério da Defesa investirá R$ 16,2 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar
O Ministério da Defesa investirá R$ 16,2 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar

O governo federal quer ampliar a participação da agricultura familiar nas compras públicas. Por isso, O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário lançou, oficialmente, nesta segunda-feira (24), em Brasília, um portal na internet voltado aos pequenos agricultores que desejam vender diretamente para quartéis, asilos, universidades e hospitais federais.
No portal Compras da Agricultura Familiar, associações, cooperativas e pequenos agricultores podem se cadastrar, ter acesso a editais e à lista de órgãos e instituições públicas compradoras, pela modalidade de Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, destacou que o portal vai ampliar a transparência e eliminar a participação de intermediários entre agricultores e entidades públicas. “Isso vai facilitar, vai acabar com qualquer tipo de intermediação que poderia haver. Acho que é um avanço importante”.
Na modalidade de Compra Institucional do PAA, os agricultores familiares conseguem vender os produtos para os governos federal, estaduais e municipais de maneira simplificada. Para participar, no entanto, precisam ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP).
Novo Edital
Além da página na internet, os agricultores têm também uma nova oportunidade para vender o que produzem. Está aberto, até o dia 4 de novembro, um edital na modalidade de Compra Institucional. O Ministério da Defesa investirá R$ 16,2 milhões para comprar alimentos que vão abastecer instalações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no Distrito Federal, durante um ano. A expectativa é adquirir 2.847 toneladas de frutas, hortaliças, leite e carne.
“Todos os órgãos públicos que compram alimentos podem comprar da agricultura familiar, e nós estamos facilitando isso. E podem comprar direto da agricultura familiar, que cai o preço”, explicou o ministro. No caso específico desse edital do Ministério da Defesa, a economia de recursos com a compra direta será de 20%, segundo o ministro Osmar Terra.
Para o ministro, o PAA dá um passo à frente, “fazendo parcerias com os órgãos governamentais, como o Ministério da Defesa, o Ministério da Educação, que têm unidades espalhadas em todo o País – Exército, Marinha, Aeronáutica, as escolas técnicas federais, as universidades – e que compram alimentos numa escala grande.”
Ampliar a produção
Gildásio Mendes tem 62 anos, é agricultor familiar e presidente da Associação dos Produtores Rurais Alexandre Gusmão (Aspag), na região de Brazlândia, no Distrito Federal. Ele conta que são mais de 100 pequenos agricultores reunidos na Aspag.
Há cinco anos vendem frutas como goiaba, manga, morango, além de verduras e hortaliças para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O agricultor afirma que já faz entregas para Exército, Marinha e Aeronáutica e está animado para participar do novo edital. “Inclusive hoje (24) eu entreguei produtos para eles. Pretendo entregar muito mais, com uma quantidade até mesmo maior. Com isso vem um retorno financeiro melhor.”
Gildásio Mendes lembra ainda que a comercialização direta com órgãos públicos é um dos atrativos do PAA. “A vantagem que eu acho é que é uma venda garantida. (...) O produtor entrega com a garantia que vai receber.”
Fonte: Portal Brasil

Vaqueiros ocupam Brasília para uma longa pauta de reuniões

vaquejada-3Não são poucas as reuniões programadas para a comissão que representa os vaqueiros brasileiros nessa luta que passou a se chamar MOVIMENTO BRASIL EQUESTRE EM PROL DA VAQUEJADA LEGAL. As atividades de milhares de manifestantes começam ainda hoje à noite. Veja como eles vão ocupar Brasilia, e sempre com o objetivo de que tudo aconteça em paz e de forma equilibrada…Veja abaixo toda a programação de amanhã, 25 de outubro:
Ontem as 22 horas – Teve início com deslocamento das comitivas do Parque Leão em direção a Explanada dos             Ministérios, com termino previsto para às 5 horas da manhã.
DIA 25/10-Hoje
O8 horas – Missa do Vaqueiro
10 horas – Ato Público em frente ao Congresso Nacional
12 horas – Vaqueiros em trajes típicos receberão a bênção na Catedral de Brasília. Todos poderão participar.
17 horas – concentração em frente ao Congresso Nacional para a Grande Cavalgada “Vaquejada Legal” com retorno ao mesmo local.
18 horas – Ave Maria, interpretada por artistas, em homenagem aos vaqueiros e cavaleiros do Brasil.
19 horas – Manifestação com grandes artistas musicais do NE em apoio à “Vaquejada Legal”.

21 horas – Término das atividades, com a certeza de um retorno seguro e em paz a todos os participantes.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Posse: Naldinho é reconduzido a presidência da Diretoria do STTR de Angicos.


ANGICOS – Uma assembleia realizada na manhã deste sábado, dia 22, envolvendo os associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STTR) da Cidade de Angicos, reconduziu ao cargo de presidente o Líder Sindical, Ivanaldo Rogério.

Ele e sua diretoria ficam no comando da entidade até 2020. Atualmente, a entidade conta com uma diretoria composta por 23 diretores. A composição parcial que fomos informados ficou composta da seguinte forma:  
Presidente: Ivanaldo Rogério Cunha Ferreira
Tesoureiro: Almir Medeiros
Secretária:  Micarla Vanessa
A cerimônia aconteceu na sede do próprio sindicato e contou com a presença de vários agricultores, agricultoras e familiares.

Naldinho agradeceu a Deus por mais essa oportunidade de poder continuar trabalhando em defesa dos amigos e amigas do campo. Ele destacou ainda a importância de dar continuidade às ações desempenhadas em favor das áreas rurais. O lema do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos é “Trabalho e Trabalho”.
Os cenários de seca extrema e seca excepcional cresceram no Nordeste, abrangendo partes de todos os 9 estados. É o que mostra o mapa de setembro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil. O Ceará é um dos que apresentam maior avanço da estiagem. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), 75% do território do estado apresenta seca extrema ou seca excepcional.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o quadro se agravou de forma significativa na região. Em setembro de 2015, o Maranhão, por exemplo, possuía áreas de seca grave, moderada e fraca. O mapa de setembro deste ano mostra grande parte do território do estado com seca extrema.
“O avanço da intensidade de seca mais severa tem atingido até regiões litorâneas que, geralmente, são mais beneficiadas com chuvas. Por exemplo, o litoral do leste do Nordeste, desde o Rio Grande do Norte até parte da Bahia”, cita o meteorologista da Funceme, Raul Fritz.
Por Robson Pires

REGIÃO CENTRAL BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES ABANDONADA PELO O DNOCS E A ANA

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves localizada na Cidade de Itajá esta Abandonada pelo o DNOCS E A ANA órgãos Responsável pela citada Barragem que abastece a Região Central do RN.

Segundo as informações obtidas pela reportagem do Blog as mesmas dão conta que a citada Barragem esta necessitando de uma manutenção geral em toda sua estrutura de ferramentas que são responsável pela liberação da água para os Municípios da Região.

Além disso os postes que ilumina a parede da Barragem estão quase todos com as Lampadas Queimadas causando uma verdadeira escuridão,além disso o matagal também esta tomando conta da citada Barragem por falta de Administração.

Outro ponto que esta abandonado na citada Barragem é a parte que secou no órgão por se tratar do baixo nível de água na mesma,o estado do RN através do DNOCS E A ANA nunca teve a iniciativa de retirar o aterro para aprofunda a Barragem para que a mesma tenha a capacidade de receber mais volume de água em sua estrutura.

O nosso Etanol-ARTIGO




A 16ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol foi um sucesso! Participação numerosa e representativa, em um clima de retomada da confiança! O mercado do açúcar e do etanol sustentando preços, a evolução tecnológica e os avanços de produtividade se somaram à sensação de rigor fiscal e de previsibilidade que emana do governo Temer. Especificamente no que diz respeito ao etanol, afora todos os ganhos que uma maior presença deste tipo de combustível em nossa matriz energética pode trazer, um dado oficial destacou-se: em 2030 o Brasil estará importando nada menos do que 410 mil barris de gasolina ao dia. A projeção é da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ou seja, o Governo Federal sabe que precisa buscar alternativas à forte dependência do petróleo.
Com artificialismo na definição dos preços dos combustíveis, avançamos pouco na consolidação definitiva da participação do etanol na matriz energética brasileira. Um atraso que custa dinheiro, mas, acima de tudo, recursos naturais.
A adoção do etanol é considerada um dos principais mecanismos de combate ao aquecimento global, pois reduz as emissões de gás carbônico (CO2). Além disso o CO2 da atmosfera é absorvido pelas plantações de cana-de-açúcar. Até 2014, as emissões evitadas de CO2 pelo uso do etanol combustível já haviam ultrapassado 800 milhões de toneladas de CO2 equivalente, ou seja, recursos poupados! Ao mesmo tempo em que o mundo ia adiante na definição de prioridades aos renováveis, nós recuamos na presença do etanol!
Não podemos esquecer ainda de destacar o potencial de geração de empregos do segmento sucroenergético brasileiro. Ao final do primeiro semestre de 2016, a cadeia produtiva da cana registrou saldo líquido de 4.870 vagas com carteira assinada, uma significativa evolução em comparação ao número verificado no mesmo período de 2015, quando houve a perda de 3.204 empregos formais.
Quanto à balança de pagamentos, a importação brasileira de petróleo em 2016, até setembro, foi de 52.145.570 barris. Isso significou um dispêndio de mais de 2 bilhões de dólares. De outro lado, temos a produção de etanol crescendo anualmente. Um salto de 149.640.918 barris em 2012 para 188.797.160 barris em 2015. A exportação de 217.880.082 barris no ano passado rendeu US$ 7.112.421.345, três vezes mais do que o gasto para se importar o petróleo neste ano. O Brasil tem déficit de gasolina e vocação para o etanol.
Mas não basta apenas boa vontade para fazer do nosso País o produtor do combustível do futuro. A cadeia produtiva precisa de apoio, necessita de previsibilidade econômica para investir, juros acessíveis e controlados para financiar e cenários futuros transparentes para iniciar a moagem da cana.
Isso é possível com governos comprometidos com essa mudança. Em São Paulo, o governo de Geraldo Alckmin pratica o menor ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o etanol em todo o Brasil: 12%, metade dos 24% praticados no Rio de Janeiro, por exemplo. Na Secretaria de Agricultura e Abastecimento, incentiva pesquisas que aumentem a produtividade.
São inciativas como as Mudas Pré-Brotadas (MPB) desenvolvidas pelo nosso Instituto Agronômico (IAC), que são mais resistentes a pragas e diminuem em 10 vezes a quantidade de material utilizado na plantação. Além disso, podem aumentar em até 20 vezes a produtividade do canavial.
O setor necessita também que o Governo Federal estabeleça uma política tributária clara e favorável ao etanol quanto à gasolina, conferindo mais competitividade ao combustível da cana. Não pode mais haver incertezas sobre a regra de competitividade entre o etanol e a gasolina (Cide, Pis-Cofins e ICMS).
Mas é preciso que esta retomada vá além de um alívio momentâneo, precisa ser consistente. Isso depende ainda de ações concretas que devem contemplar também melhorias na infraestrutura para o escoamento da produção. Precisamos de uma política fiscal branda que incentive o setor a investir em sua industrialização - com consequente ganho de competitividade do produto brasileiro no mercado mundial.
É a prova de que o nosso setor é capaz de superar desafios, responder à demanda que surge quando são criadas condições para isso. Temos expertise, terras, sol, água e uma agricultura das mais modernas do mundo. Além da imensa vontade de trabalhar por um Brasil melhor.
É a hora definitiva de fazer do etanol o principal combustível do Brasil – para os nossos veículos, para a nossa economia e para o nosso meio ambiente.
Arnaldo Jardim é deputado federal licenciado (PPS-SP) e secretario de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
 

Embarques de carne bovina in natura aos EUA somaram 126,5 t em setembro



Embarques de carne bovina in natura aos EUA somaram 126,5 t em setembro


Foi o primeiro mês de vendas brasileiras do produto depois da abertura do mercado
O Brasil exportou 126,5 toneladas de carne bovina in natura para os Estados Unidos no mês passado, o que equivale a cerca de 500 mil dólares. Setembro foi o primeiro mês de embarques do produto brasileiro com destino ao mercado norte-americano, depois do acordo de comércio bilateral, firmado no dia 1º de agosto deste ano.
Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como foi o início das vendas, a tendência é de crescimento.
Logo depois da assinatura do acordo, os frigoríficos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) começaram a pedir ao Mapa a habilitação para exportar. No dia 18 de setembro, um estabelecimento de Bataguassu, Mato Grosso do Sul, embarcou a primeira carga para os Estados Unidos.
A abertura do mercado norte-americano à carne bovina in natura brasileira foi considerada uma conquista importante pelo governo brasileiro, com a possibilidade de abertura de novos mercados, já que os Estados Unidos são muitos exigentes em questões sanitárias.
O Brasil é um dos líderes mundiais na exportação de carne bovina. Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas externas totais chegaram US$ 4,05 bilhões.

Novos experimentos para controle de carrapatos



Novos experimentos para controle de carrapatos

A chegada do período das chuvas proporciona um aumento na umidade do ar e de temperatura, ambiente propício para a multiplicação do carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus), principalmente nas condições do Brasil Central.
Além disso, estima-se que os prejuízos causados pelo ectoparasita cheguem a 3,24 bilhões de dólares ao ano no País, com impactos negativos na produção de carne, leite e couro. Diante desse cenário, os pesquisadores da Embrapa (Campo Grande-MS), baseados em recomendações e dados de pesquisas já disponíveis, apresentam uma nova proposta de controle de carrapatos, associada ao manejo da pastagem para bovinos de corte, na fase de recria, com ênfase em animais cruzados.




Dia Nacional da Alimentação na Escola: a agricultura familiar na merenda das crianças



Dia Nacional da Alimentação na Escola: a agricultura familiar na merenda das crianças


Nesta sexta, 21 de outubro, foi comemoramos o Dia Nacional da Alimentação na Escola. Segundo pesquisa do consultor da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) Eriberto Buchmann, o percentual de compra de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar está crescendo desde 2012 e em alguns casos ultrapassa o mínimo de 30% determinado pela Lei nº 11.947 de 2009, chegando em até 100% de aquisição de produtos dos agricultores familiares.
Hoje o programa dá oportunidade ao agricultor familiar que tem como comercializar sua produção e pode investir na qualidade dos produtos, inclusive com a venda de produtos orgânicos. A Sead tem feito um trabalho de intermediação para colocar o agricultor familiar e suas cooperativas em contato direto com as prefeituras dos municípios para favorecer a venda.
A lei que determina que pelo menos 30% do valor repassado por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) seja investido na compra direta de produtos da agricultura familiar tem o objetivo de estimular uma alimentação adequada com produtos de qualidade, para contribuir com o desenvolvimento das crianças na escola, além de promover hábitos alimentares mais saudáveis.
De acordo com Eriberto Buchmann, o Pnae, além de oferecer produtos de qualidade para as crianças, promove a agricultura familiar e gira a economia. “Dos cerca de R$ 3 bilhões anuais destinados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Pnae, aproximadamente R$1 bilhão vai diretamente para a agricultura familiar”.
Sobre o Pnae
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica dos alunos das escolas públicas desde 1955. Os recursos são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para que os municípios possam suplementar a compra da merenda escolar.

Nova tecnologia faz analisa do solo em apenas 30 segundos

analise-do-soloUma tecnologia revolucionária vai facilitar o controle da qualidade do solo no Brasil. A Embrapa Solos (RJ), em parceria com a iniciativa privada, desenvolveu um pacote tecnológico destinado à análise de solos que promete apresentar os resultado sem apenas 30 segundos. É o SpecSolo. Ele tem a vantagem de analisar as amostras de solo de forma não destrutiva, rápida e econômica. Dezenas de parâmetros de fertilidade, como carbono orgânico do solo, pH, cálcio, magnésio, fósforo, potássio dentre outros, e física do solo, como argila, silte e areia, podem ser analisados simultaneamente em apenas 30 segundos. A análise convencional demora dias para apresentar os mesmos parâmetros.
“O SpecSolo é baseado no uso de técnicas de espectroscopia vibracional e de inteligência artificial”, detalha André Marcelo de Souza, pesquisador da Embrapa Solos e responsável pela tecnologia. Souza explica que a tecnologia lança mão de algoritmos precisos e eficientes. “Estes algoritmos”, explica o cientista, “usarão um robusto banco de dados, com mais de um milhão de amostras de solos representativos do Brasil”. Souza conta que as amostras e dados analíticos relacionados foram obtidos de um dos maiores laboratórios de análises de solos do mundo, o Instituto Brasileiro de Análises (IBRA), parceiro do projeto de desenvolvimento e corresponsável pela tecnologia.

“A solução analítica SpecSolo é uma das maiores inovações em análise de solos das últimas cinco décadas no Brasil, retomando a missão da Embrapa de propor e implantar novas metodologias em análise de solos no cenário agrícola brasileiro”, reitera o chefe-geral da Embrapa Solos Daniel Vidal Pérez. Tanto o instrumento quanto a tecnologia possuem a chancela da Embrapa. Portanto, o SpecSolo será mais um método oficial preconizado pela Empresa para análise de solos no Brasil.