Investimento na agricultura familiar dá frutos na Paraíba
São mais de 410 mil agricultores
familiares vivendo no estado da Paraíba, de acordo com o último Censo
Agropecuário. A capital, João Pessoa, é considerada uma das cidades mais
arborizadas do mundo, que, por vezes, contrasta com a seca que castiga o
Nordeste. Mais de 86% de toda a extensão territorial do estado está na
região Semiárida – são 170 dos 223 municípios.
A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) dá suporte para auxiliar os agricultores familiares nessas adversidades climáticas. Nesta safra, por exemplo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) está disponibilizando R$ 30 bilhões para contratação em todo o país. Na safra 2015/2016, os agricultores da região Nordeste acessaram mais de R$ 3 bilhões em créditos.
Só no estado da Paraíba, foram quase 73 mil contratos de custeio e de investimento pelo Pronaf, totalizando R$ 244,2 milhões para melhorias nas propriedades de agricultores familiares.
Ações
De acordo com dados do governo estadual, de janeiro de 2015 a maio de 2016, foram investidos mais de R$ 56 milhões em recursos para projetos e ações voltadas para o público da agricultura familiar. Dentre as iniciativas, estão o acesso à inovação, tecnologias sociais e assistência técnica; emprego e renda no campo; água para consumo humano, vegetal e animal, e acesso a políticas públicas.
O delegado federal da Sead na Paraíba, José Almeida Filho, acredita que a agricultura familiar no estado tem evoluído bastante, mas que ainda precisa de incentivos. “Ainda tem muito o que crescer. Alcançamos um patamar muito bom, somos responsáveis pela maior parte dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros, mas pode melhorar”, pontua.
Para ele, os programas da Sead e os do governo ajudam no desenvolvimento da agricultura familiar. “A aceitação por parte dos agricultores é muito boa. Mesmo com a situação delicada em que vivemos agora, os programas são fortes”, admite.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é um bom exemplo. A agricultura familiar garantiu demanda suficiente para abastecer as escolas da rede pública de ensino do estado. Foram 133 produtos ofertados e um recurso de R$ 35 milhões entre 2011 e 2015 para melhorar a vida dos estudantes.
Ater
Em Rio Tinto, município da região metropolitana de João Pessoa (PB), vive a agricultora familiar Maria de Lourdes Marques da Silva, de 41 anos. Ela, o marido e duas das três filhas vivem com outras famílias na comunidade Patrício. A horta com alface, couve, coentro, tomate e outros itens garante o sustento deles. “A gente sobrevive da nossa horta. Eu mesma levo para vender nas feiras públicas”, diz.
Maria conta que o sonho dela é aumentar a pequena horta e colocar um sistema de irrigação. Para isso, ela deve contar com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). “Levamos mais de três horas para regar toda a plantação. Com o sistema de irrigação, vai até sobrar tempo para eu lavar minha área, fazer minhas coisas, sabe?”
A partir dos serviços de Ater, prestados pelos técnicos da Paraíba, Maria e a família vão poder continuar no campo, lugar de onde ela não pretende sair. “Não quero sair, não, porque é com isso aqui que eu sobrevivo, eu gosto daqui”, avisa.
Números
As famílias rurais paraibanas são responsáveis pela produção de 92% do arroz, 88% da mandioca e do feijão, 86% do café e 84% do milho no estado. São quase 150 mil estabelecimentos da agricultura familiar na Paraíba.
A Paraíba tem uma população de mais de 3,7 milhões de habitantes e ocupa o 5º lugar entre os estados nordestinos mais populosos, segundo o IBGE. Sua área é de 56.469,778 km², pouco menor que a Croácia. É o 13º estado mais populoso do Brasil e está dividido em quatro mesorregiões, 23 microrregiões e 223 municípios. A informação é da Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.
A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) dá suporte para auxiliar os agricultores familiares nessas adversidades climáticas. Nesta safra, por exemplo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) está disponibilizando R$ 30 bilhões para contratação em todo o país. Na safra 2015/2016, os agricultores da região Nordeste acessaram mais de R$ 3 bilhões em créditos.
Só no estado da Paraíba, foram quase 73 mil contratos de custeio e de investimento pelo Pronaf, totalizando R$ 244,2 milhões para melhorias nas propriedades de agricultores familiares.
Ações
De acordo com dados do governo estadual, de janeiro de 2015 a maio de 2016, foram investidos mais de R$ 56 milhões em recursos para projetos e ações voltadas para o público da agricultura familiar. Dentre as iniciativas, estão o acesso à inovação, tecnologias sociais e assistência técnica; emprego e renda no campo; água para consumo humano, vegetal e animal, e acesso a políticas públicas.
O delegado federal da Sead na Paraíba, José Almeida Filho, acredita que a agricultura familiar no estado tem evoluído bastante, mas que ainda precisa de incentivos. “Ainda tem muito o que crescer. Alcançamos um patamar muito bom, somos responsáveis pela maior parte dos alimentos que estão nas mesas dos brasileiros, mas pode melhorar”, pontua.
Para ele, os programas da Sead e os do governo ajudam no desenvolvimento da agricultura familiar. “A aceitação por parte dos agricultores é muito boa. Mesmo com a situação delicada em que vivemos agora, os programas são fortes”, admite.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é um bom exemplo. A agricultura familiar garantiu demanda suficiente para abastecer as escolas da rede pública de ensino do estado. Foram 133 produtos ofertados e um recurso de R$ 35 milhões entre 2011 e 2015 para melhorar a vida dos estudantes.
Ater
Em Rio Tinto, município da região metropolitana de João Pessoa (PB), vive a agricultora familiar Maria de Lourdes Marques da Silva, de 41 anos. Ela, o marido e duas das três filhas vivem com outras famílias na comunidade Patrício. A horta com alface, couve, coentro, tomate e outros itens garante o sustento deles. “A gente sobrevive da nossa horta. Eu mesma levo para vender nas feiras públicas”, diz.
Maria conta que o sonho dela é aumentar a pequena horta e colocar um sistema de irrigação. Para isso, ela deve contar com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). “Levamos mais de três horas para regar toda a plantação. Com o sistema de irrigação, vai até sobrar tempo para eu lavar minha área, fazer minhas coisas, sabe?”
A partir dos serviços de Ater, prestados pelos técnicos da Paraíba, Maria e a família vão poder continuar no campo, lugar de onde ela não pretende sair. “Não quero sair, não, porque é com isso aqui que eu sobrevivo, eu gosto daqui”, avisa.
Números
As famílias rurais paraibanas são responsáveis pela produção de 92% do arroz, 88% da mandioca e do feijão, 86% do café e 84% do milho no estado. São quase 150 mil estabelecimentos da agricultura familiar na Paraíba.
A Paraíba tem uma população de mais de 3,7 milhões de habitantes e ocupa o 5º lugar entre os estados nordestinos mais populosos, segundo o IBGE. Sua área é de 56.469,778 km², pouco menor que a Croácia. É o 13º estado mais populoso do Brasil e está dividido em quatro mesorregiões, 23 microrregiões e 223 municípios. A informação é da Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.
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