quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Plantas naturais da caatinga podem ser usadas como forragem para os animais

caatingaA caatinga pode ser manejada com técnicas especiais visando o aumento e a estabilidade na produção de forragem, de forma sustentável, para alimentar o rebanho de caprinos e ovinos nos períodos secos. Para a pesquisadora Mônica Matoso, da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral, no Ceará, diz que “as técnicas recomendadas têm como base o manejo de plantas lenhosas e da pastagem mais baixa, que a gente chama de estrato herbáceo, com o objetivo de aumentar a produção e a disponibilidade de forragem”, explica ela.
São três técnicas que o produtor pode adotar para o melhor manejo da vegetação da Caatinga: o raleamento, o rebaixamento e o enriquecimento. O raleamento consiste no controle seletivo de espécies lenhosas da Caatinga, com o objetivo de aumentar a produção de forragem do estrato herbáceo. Com o rebaixamento, a broca manual de espécies lenhosas que servem para a alimentação animal deve ser feita à uma altura de 20 a 30 cm, e com isso tornar possível obter um aumento na disponibilidade da forragem de árvores e arbustos mantendo-a ao alcance dos animais. Já o enriquecimento é a introdução de espécies forrageiras no sistema, podendo ser espécies nativas ou exóticas.
E a pesquisadora Mônica Matoso dá um alerta para os produtores que adotarem esses métodos de manipulação da Caatinga: preservação da mata ciliar, utilização de apenas 60% da forragem disponível e preservação das árvores no sistema para manter a biodiversidade da Caatinga, evitando o desaparecimento de plantas típicas da região são procedimentos fundamentais para que o produtor tenha forragem para seus animais o ano inteiro.

Como reduzir a quantidade de moscas na propriedade rural

Para controlar o excesso de moscas na fazenda, o produtor só precisa adotar algumas medidas simples. Segundo o veterinário Vítor Hugo Grings, da Embrapa Suínos e Aves, o método mais adequado para controlar a população de moscas na propriedade rural é o mecânico. As moscas se alimentam de matéria orgânica como fezes de animais e de pessoas, restos de comida e sobras da produção agrícola.
O método mecânico consiste em eliminar esses focos de atração, onde as moscas realizam a postura de larvas. “Qualquer matéria orgânica, onde o dejeto é fresco, oferece condições apropriadas para a proliferação de moscas. Essa matéria orgânica possui nutrientes e produz a condição ideal de temperatura e de umidade para atender essa larva no seu desenvolvimento”, explica o veterinário.
Além de causar incômodo tanto às pessoas quanto aos animais, moscas também são transmissoras de doenças pois, ao pousar em excrementos e depois em alimentos, os insetos acabam infectando-os com bactérias causadores de diferentes enfermidades.
Grings explica ainda que o controle químico, ou seja, o uso de veneno só deve ser usado quando a situação foge ao controle do produtor: “o veneno é um paliativo para os surtos de moscas. Se na propriedade tem um controle efetivo de moscas, com a adoção do método mecânico que mantém uma população reduzida mas ocorre um surto, é um indicativo de que o produtor tem que buscar a fonte de geração dessas moscas porque alguma coisa fugiu do seu controle”.
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Criação de bovinos dá mais lucro quando fica livre das principais doenças que atacam o rebanho leiteiro

rebanho leiteiro“A sanidade dos rebanhos é um dos principais pontos para o sucesso da produção de leite”, lembra o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Amaury Apolônio Oliveira. Por isso, é importante que o produtor tenha muita atenção e cuidados para as principais doenças dos bovinos leiteiros pois esses tipos de enfermidades que atacam esses rebanhos podem provocar sérios prejuízos ao pecuarista.
Amaury alerta os produtores para a existência de programas estaduais de controle de algumas doenças, lembrando que é preciso estar atento para seguir o que tais programas exigem. O pesquisador exemplifica: “A febre aftosa é uma doença de grande repercussão econômica, inclusive internacional, e o governo tem um programa específico para ela. Há também um programa de controle da tuberculose, da brucelose, porque são doenças que podem ser transmitadas para o homem.
O pesquisador também dá orientações para o tratamento de algumas doenças, como as verminoses e a tristeza parasitária. Para controlar as verminoses o produtor deve manter um programa de vermifugação que preveja pelo menos quatro vermifugações, três no período seco e uma no período chuvoso. “Além disso, ele pode fazer as vermigugações táticas que são aquelas feitas em animais adquiridos, nos que mostrem sintomas de verminose e naqueles que são separados das mães”, completa Oliveira.
Quanto à tristeza parasitária a principal recomendação é dar banhos carrapaticidas nos rebanhos frequentemente. “No período seco deve-se dar de cinco ou seis desses banhos e no período chuvoso, dois ou três”, orienta o pesquisador. Este controle permite que o rebanho esteja mais preparado para enfrentar a presença dos carrapatos nas fases mais críticas do ano, épocas com a presença de umidade e calor.

sábado, 10 de janeiro de 2015

COZINHA DE CASA DO SERTÃO
Uma casa de telha de tijolo,  a cozinha de taipa sem reboco. Uma concha da queima de um ovo, e um forno de queimar e assar bolo.
Jatão Vaqueiro

Kátia Abreu afirma que já esperava orçamento menor para ministério


Após a confirmação pelo Palácio do Planalto de uma redução no orçamento do Ministério da Agricultura, a ministra Kátia Abreu comentou o corte na sexta-feira, dia 9.
Ela evitou confronto com o titular da Fazenda, Joaquim Levy, mas cobrou "inteligência" do ministro ao comentar sobre a expectativa de corte efetivo no provisionamento de recursos após a aprovação o Orçamento de 2015 pelo Congresso e o impacto sobre o Plano de Safra 2014/2015.
– Eu diria ao produtor que 2015 é um ano de cautela e de observação no mercado, muito mais no mercado do que no Joaquim Levy. Se o mundo estiver pedindo mais alimentos, tenho certeza que o Levy terá inteligência para ver – afirmou.
Ela disse que já pretendia trabalhar com menores provisões de recursos para modernizar a pasta, mas apenas no sentido dos gastos, para efetuar investimentos para modernizar o ministério, apontado por ela como "um dos mais importantes do Brasil".
– Eu não vejo nenhuma ação do governo que possa fazer redução justamento no setor que dá mais resultados ao Brasil. Eu até brinquei numa outra entrevista que dei a vocês dizendo que eu até posso ser surpreendida por boas noticias, nas quais a Fazenda pode entender que o nosso setor precisa de mais investimentos para dar mais retorno e resultado – disse.
A ministra afirmou que prepara um plano de trabalho para fazer um gasto melhor dos recursos da Agricultura, que tem previstos R$ 11,6 bilhões para despesas em 2015.
O corte orçamentário anunciado quinta-feira (8) pelo governo significa uma redução mensal de R$ 47,5 milhões nessas despesas, até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento de 2015, o que se espera que ocorra em março.
Segundo Kátia Abreu, sobre o total de recursos administrados pelo ministério, o orçamento disponível no primeiro trimestre pode ser reduzido de R$ 427 milhões para R$ 255 milhões – uma diferença de R$ 172 milhões.
Postado por: Marcelo Abdon

PIB do agronegócio avançará em 2015, diz Kátia Abreu

Aumento da produção e valorização do dólar serão os principais destaques, diz ministra
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em 2015 deverá ter melhor desempenho que no ano passado, estimou nessa sexta, dia 9, a ministra Kátia Abreu, devido a um aumento da produção e à valorização do dólar frente o real.
A ministra falou com jornalistas durante o anúncio da nova projeção de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que elevou a previsão para colheita de soja e milho em 2014/2015.
A expectativa é de que a produção atinja 202,18 milhões de toneladas, volume 4,5% maior na comparação com o observado em 2013/2014. Desse total, 176,30 milhões de toneladas vêm do Centro-Sul do país. As 25,87 milhões de toneladas restantes são provenientes do Norte e Nordeste.
Conforme a companhia, o aumento de produção é resultado do incremento de área plantada. O levantamento diz que a área a ser cultivada na safra 2014/2015 indica um crescimento de 1,3%, ou seja, deverão ser acrescidos 766,7 mil hectares à área de 56,99 milhões cultivada na safra 2013/2014. A produtividade também vai ajudar, com avanço de 3,2%, para 3.501 kg por hectare.
Por produto, a Conab estimou que a produção de soja em 2014/2015 atinja 95,92 milhões de toneladas, 11,4% mais na comparação anual. Quanto ao milho, a temporada foi projetada em 79,05 milhões de toneladas (-1,1%), sendo 29,64 milhões de toneladas de 1ª safra (-6,4%) e 49,41 milhões de toneladas de 2ª safra (2,4%).
Há ainda a expectativa de que a produção de arroz tenha um crescimento de 0,6%, passando de 12,12 milhões de toneladas para 12,20 milhões na atual safra. Para a mamona, o crescimento esperado é de 139,8%, de 44,7 mil toneladas para 107,2 mil toneladas na atual safra. Quanto ao algodão, a safra deve cair 11%, para 1,54 milhão de toneladas. A de feijão também deve registrar queda, de 2,7%, para 3,34 milhão de toneladas.

Queda de Raios

O Brasil é o país com a maior incidência de raios no mundo, chegando a 50 milhões por ano. Isso acontece, porque o território nacional é o maior dentro da zona tropical do planeta.
A região é naturalmente mais quente e por isso favorável à formação de tempestades.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um quarto das mortes por raios ocorreram na zona rural, na atividade agropecuária. No total, entre 2000 e 2013, 1.672 pessoas perderam a vida no país, 61% no campo.
O coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior, diz que a tendência nas próximas décadas é de maior incidência de raios em áreas rurais.
– A queda de raios tem sido diferente a cada ano. Um dos motivos é o aquecimento do planeta na zona tropical. No Brasil, ainda é pequeno, cerca de 0,5°C, não houve aquecimento acentuado, como no hemisfério norte. Então, isso faz com que o efeito seja pequeno e imperceptível diante de variações anuais bruscas. A tendência para zona rural é que nas próximas décadas o Brasil tenha mais presença de raios – explica.
Para 2015, o ELAT prevê aumento na incidência de raios nas regiões Nordeste, Norte e Sul do país. Na região Sul, a elevação no número de descargas deverá ocorrer especialmente no final do verão.
– As primeiras semanas de 2015 apresentaram mais raios, mas isso, porque o verão de 2014 não teve tanta chuva e apresentou um nível baixo de casos. Então, na realidade, o ano está começando dentro da normalidade. A previsão é de que em 2015, as regiões Centro-Oeste e Sudeste se mantenham regulares. Já as regiões Norte, Nordeste e Sul devem apresentar maior incidência do fenômeno, basicamente pelo comportamento dos oceanos Atlântico e Pacífico, que estão com uma configuração que favorece a formação de tempestades – explica.
Danos na Pecuária
O Inpe estima que até duas mil cabeças de gado tenham sido mortas por raios, anualmente, no país. Exemplos de casos ocorridos em 2013 servem de alerta: em Tunápolis, em Santa Catarina, produtores perderam até R$ 60 mil com a morte de 36 animais; e um fazendeiro de São José dos Campos, em São Paulo, registrou baixa de R$ 20 mil depois de perder 23 bovinos.
– Quando ocorre chuva muito forte, o gado costuma se agrupar em baixo de árvores, ou seja, é alvo fácil para os raios. O ideal seria manter os animais em uma área sem árvores com proteção de cerca de madeira, ou em um local com para-raios, o que também não é comum em fazendas – diz o pecuarista Benedito Vieira Pereira.
Mapa dos raios no Brasil:
Fonte: Inpe
Fonte: Inpe
Consequência dos raios em humanos
A corrente elétrica do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através de aquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas. A extensão dos danos depende da intensidade da corrente, as partes do corpo afetadas, as condições físicas da vítima e as condições específicas do incidente.
Cerca de 20% a 30% das vítimas de raios morrem, a maioria delas por parada cardíaca e respiratória; e cerca de 70% dos sobreviventes sofrem por um longo tempo de sérias sequelas psicológicas e orgânicas. As mais comuns são a diminuição ou perda de memória, menor capacidade de concentração e distúrbios do sono.
Como se proteger 
Evite estar na rua durante tempestades. Se estiver dentro de casa, evite também usar telefone, a não ser que seja sem fio; não fique próximo a tomadas e canos, janelas e portas metálicas; não toque em qualquer equipamento ligado à rede elétrica. Se estiver na rua, não segure objetos metálicos longos, tais como varas de pesca, tripés e tacos de golfe. Não nade e nem fique em grupos.
Procure abrigo em veículos como carros e ônibus; moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios; abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis; grandes construções com estruturas metálicas; barcos ou navios metálicos fechados. Evite os seguintes lugares, que oferecem pouca ou nenhuma proteção contra raios: pequenas construções não protegidas, como celeiros, tendas ou barracos; veículos sem capota, como tratores, motocicletas ou bicicletas; estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica.
Se possível, evite também certos locais que são extremamente perigosos durante uma tempestade, como topos de morros ou cordilheiras; topos de prédios; áreas abertas, como campos de futebol ou golfe; estacionamentos abertos e quadras de tênis; proximidades de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas, trilhos e árvores isoladas; estruturas altas, como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

Milho tem preço garantido pelo Governo

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Nas praças em que o valor de mercado do milho estiver abaixo do preço mínimo, o produtor poderá procurar a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – para fazer a Aquisição do Governo Federal – AGF. Recursos já assegurados beneficiam as regiões do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás  e Maranhão, com recursos da ordem de R$ 41 milhões.
Com isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento intensifica as operações de compra de milho garantindo, assim, o preço mínimo ao produtor rural. O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos autorizou alocação de R$ 350 milhões, suficientes para adquirir 1,2 milhão de toneladas de milho.
O preço mínimo nas regiões Sul e Sudeste, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal está em R$ 17,67 a saca de 60 quilos. Já para o Mato Grosso e Rondônia, R$ 13,56/saca.

Nova ministra da agricultura quer aumentar a classe média rural no Brasil

divulgacao_katiaA primeira mulher a assumir o cargo de Ministra da Agricultura, no Brasil, a senadora Kátia Abreu, tomou posse prometendo fazer uma nova revolução no campo. No primeiro discurso como Ministra, ela destacou três desafios da sua administração: “Assumo o compromisso com a organização, estruturação e implantação da Escola Brasileira do profissional da Agricultura e Pecuária”, afirmou. “Uma escola que capacite, forme e fortaleça os profissionais do sistema público da agricultura dos municípios, estados e do Ministério da Agricultura”, disse.
De acordo com a ministra, o segundo desafio foi determinado pela presidente da República, Dilma Rousseff, e visa ampliar a classe média rural brasileira. “Vamos estabelecer como meta dobrar a classe média rural nos próximos quatro anos. Hoje o Brasil tem mais de 5 milhões de produtores, sendo que 70% nas classes D e E, 6% nas classes A e B, e apenas 15%, algo em torno de 800 mil produtores, na classe C”, comentou.
“O terceiro e importante desafio é consolidar um planejamento nacional de defesa agropecuária, construído por meio de parceria do poder público, iniciativa privada e nossa valorosa Academia”, afirmou a ministra. Segundo ela, os fóruns de secretários de agricultura e de órgãos serão parceiros e orientadores. “Queremos solidez técnica para garantir confiabilidade para os nossos consumidores no Brasil e no mundo. A meta é garantir padronização, transparência e segurança”, esclareceu.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Brasil deve se tornar o segundo maior produtor de frango do mundo em 2015


O Brasil deverá ultrapassar a China e se tornar o segundo maior produtor de frango do mundo em 2015. Graças ao aumento das exportações para a Rússia e à valorização do dólar, tanto o setor de aves quanto o de suínos comemoram os bons resultados de 2014 e um faturamento de US$ 10 bilhões.
Postado por: Marcelo Abdon

Patrus Ananias reafirma compromisso com a agricultura familiar e a reforma agrária


  Foto: Albino Oliveira/MDA

O novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar e da reforma agrária, em cerimônia de transmissão de cargo realizada, na manhã desta terça-feira (6), em Brasília. “O tema da reforma agrária ainda desperta polêmica e encontra resistência. Por isso, sua tradução na realidade brasileira e na solução de conflitos sociais não depende apenas da vontade da presidenta da República, passa pelo Congresso Nacional, Judiciário e, sobretudo, pela sociedade”, destacou. Ele recebeu o cargo do ministro Miguel Rossetto, que assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.


Patrus Ananias ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais no desenvolvimento do meio rural brasileiro. “Aqui estamos, também, em decorrência da ação de entidades sindicais e movimentos sociais comprometidos com a agricultura familiar, associados ao cooperativismo, à economia solidária, ao desenvolvimento dos territórios regionais; comprometidos com a produção de alimentos saudáveis e, ainda, com as lutas democráticas pela reforma agrária e pela efetiva aplicação do princípio constitucional da função social da propriedade”, afirmou.


Entre 2004 e 2010, Patrus Ananias foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e manteve diálogo com movimentos e entidades sociais. “Adotaremos no MDA a mesma linha dialogante e democrática de conduta. É mais um forte momento, gratificante e desafiador. Nosso desejo e compromisso é manter, aperfeiçoar e ampliar as conquistas do MDA”, assegurou Patrus Ananias ao destacar que acredita no trabalho em equipe, no planejamento e avaliação das políticas públicas, nas ações integradas e intersetoriais n os diferentes territórios do país.


Ele ainda comentou sobre a importância das políticas públicas. “A política tem uma dimensão finalística que se traduz na correta construção e aplicação das políticas públicas, eficácia das obras e das ações que melhoram cada vez mais a vida das pessoas, famílias e comunidades, até o plano nacional que se estende a humanidade ao planeta”, disse.


Durante a cerimônia, o ministro Miguel Rossetto agradeceu a todos, transmitiu o cargo e enfatizou a importância dos movimentos sociais e dos avanços sociais nos últimos 12 anos. Segundo ele, 786 mil famílias tiveram acesso à terra via reforma agrária ou crédito fundiário. “O Brasil carrega uma experiência democrática extraordinária e tenho certeza que reconhece a qualidade das lideranças populares e sociais do meio rural brasileiro, que com energia, criatividade e compromisso possuem a capacidade estratégica de pensar o meio rural brasileiro”, salientou.



Trajetória


Patrus Ananias, 62 anos, é natural de Bocaiuva (MG), advogado e doutorando em filosofia. É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da Escola Legislativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da qual é servidor público concursado.


Atuou principalmente defendendo categorias profissionais, associações comunitárias e movimentos sociais. É um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual se filiou em 1981. Foi vereador em Belo Horizonte (1989-1992), prefeito da capital mineira (1992-1996) e ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004-2010).
É mais vantagem engordar os cabritos usando suplementos naturais

É mais vantagem engordar os cabritos usando suplementos naturais

cabritosConsiderar os custos que tem com a compra de concentrados e suplementos para das na alimentação dos animais, podem proporcionar a engorda mais também podem gerar uma despesa maior para os produtores. Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Embrapa Semi-Árido e criadores da zona rural do município de Dormentes – PE, chegou à conclusão que nem sempre a dieta que faz o animal ganhar mais peso é a que dará mais renda à propriedade.
A engorda de cabritos com suplementos naturais, segundo o engenheiro agrônomo José Nilton Moreira, pesquisador da Embrapa Semi-Árido, além do ganho de peso, o produtor também deve se preocupar com o tipo de alimento que deve ser servido aos animais.
Para José Nilton, os sistemas de criação pecuária no semiárido têm como base de alimentos as plantas da caatinga. A pesquisa da Embrapa, porém, avalia a combinação das espécies forrageiras com rações suplementares que o produtor, geralmente, compra em casas de produtos agrícolas.
Nos testes realizados por pesquisadores e produtores foram registrados que embora os ovinos avaliados tivessem ganho de peso de até 191 gramas por dia considerando-se o custo do concentrado, com milho, farelo de soja, sal e óleo, a renda do produtor foi muito pequena. No caso de outro tipo de concentrado analisado, com sorgo, resíduo de algodão, sal mineral e calcário calcítico, que levou os animais a engordarem 164 gramas por dia, resultou num ganho bem maior para o agricultor.