sábado, 24 de agosto de 2013

RN terá investimento de R$ 26,4 milhões para instalação de poços

http://www.robsonpiresxerife.com/
reuniao sudene
Os governadores do Nordeste analisaram, durante a 18ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, realizada em Maceió (AL), na manhã desta sexta-feira (23), os
efeitos nocivos da seca à economia nordestina, incluindo a queda do ICMS sentida por todos os governantes como reflexo também da escassez de chuvas. Outra preocupação compartilhada pelos chefes de estado é o agravante de que este semestre será de estiagem.
A governadora Rosalba Ciarlini relatou a situação do Rio Grande do Norte em relação ao período de estiagem prolongada e enfatizou que todas as medidas estruturantes e emergenciais terão continuidade e algumas serão ampliadas como, por exemplo, a oferta de carros-pipa.
A chefe do Executivo estadual fez um balanço da reunião e falou sobre o anúncio de R$ 26,4 milhões para a instalação de poços no estado do Rio Grande do Norte. “Foi uma reunião bastante produtiva porque tivemos a garantia de que todas as ações serão mantidas e que poderemos contar com R$ 26 milhões, recursos estes que serão liberados em breve”, afirmou a governadora, acrescentando que todos os estados estão passando por dificuldades semelhantes.

Os governadores do Nordeste e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra participaram da 18ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, em Maceió (AL), eles avaliaram os efeitos da seca à economia nordestina, incluindo a queda do ICMS sentida por todos os governantes como reflexo também da escassez de chuvas. Outra preocupação compartilhada pelos chefes de estado é o agravante de que este semestre será de estiagem.
A governadora Rosalba Ciarlini relatou a situação do Rio Grande do Norte em relação ao período de estiagem prolongada e enfatizou que todas as medidas estruturantes e emergenciais terão continuidade e algumas serão ampliadas como, por exemplo, a oferta de carros-pipa.
“Foi uma reunião bastante produtiva porque tivemos a garantia de que todas as ações serão mantidas e que poderemos contar com R$ 26 milhões, recursos estes que serão liberados em breve”, afirmou a governadora, acrescentando que todos os estados estão passando por dificuldades semelhantes.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Conferência Territorial do RN foi adiada.





O Territórios da Cidadania tem como objetivos promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. A participação social e a integração de ações entre Governo Federal, estados e municípios são fundamentais para a construção dessa estratégia.

A Conferência Territorial do RN que estava prevista para 21 e 22 do corrente foi adiada. Segundo informações do MDA-RN, o governo do estado não cumpriu com a sua parte, ou seja, as despesas com acomodações e refeições em hotel para os delegados escolhidos com os diversos territórios do RN. O articulador do PRODECENTRO  Pedro Alves, me falou que não tem previsão para acontecer a conferência. É uma Pena. Muitos delegados do interior se planejaram para viajar a Natal e receberam esta triste notícia. Inclusive eu. Mas, vamos aguardar.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

As supersafras e a ponte verde 
Foto: Daniel Medeiros
As supersafras e a ponte verde
Maurício Antonio Lopes, presidente da Embrapa O ESTADO DE S. PAULO
A safra do Brasil, em 2013, superou 180 milhões de toneladas de grãos. Com tecnologias de melhoria dos solos, tropicalização de cultivos, práticas de defesa ambiental e muito empreendedorismo, os produtores intensificaram a agricultura em níveis inéditos: temos três safras no ano. É o bônus de produzir na condição tropical. Mas também há vários ônus. A abundância de sol e umidade, que faz brotar as plantas, também acolhe e multiplica doenças e pragas. Há anos, pesquisa e produtores lutam contra a ferrugem da soja; o avanço da lagarta do cartucho do milho sobre plantas transgênicas; a multiplicação de nuvens da mosca branca, disseminando doenças como o "mosaico dourado" do feijão; e o recente e indiscriminado ataque da lagarta Helicoverpa armigera ao algodão, milho, soja e hortaliças.

Para lidar com a multiplicação de problemas fitossanitários, a pesquisa formulou, há décadas, o Manejo Integrado de Pragas, que preconiza vazios sanitários, faixas de refúgio para insetos vulneráveis em plantios transgênicos, épocas de plantio diferenciadas, controle biológico de insetos-praga com o uso de vírus, predadores e parasitas e a rotação entre culturas convencionais e transgênicas, além do controle químico. Mas isso não basta. É fundamental lidar com as condições que o mercado dá ao produtor para gerenciar suas lavouras. A intensificação, que beneficia o consumidor com produtos mais baratos, põe o produtor diante de um dilema típico da inovação: muita tecnologia reduz sua margem de lucro, pois aumenta a oferta do produto e baixa o seu preço de venda. Hoje, uma saca de milho custa, em Mato Grosso, menos que seu frete para o porto. Isso força o produtor a postergar a adoção de práticas que não estejam diretamente ligadas ao imediato aumento da produção, para reduzir dispêndios.

Ele abre mão de alguns cuidados, até que isso signifique perda de produção e renda. É o que ocorre quando se fazem cultivos em sequência, como milho (ou soja), depois algodão e pastagem, e se evita o vazio sanitário.

Cria-se a "ponte verde", ou seja, a sequência ininterrupta de lavouras, que beneficia pragas como a Helicoverpa armigera. Exótica, sem inimigos naturais no Brasil nem dieta específica, ela passa de uma lavoura a outra, multiplicando-se sem interrupção. Para ela, não havia plantas transgênicas resistentes nem controle biológico. Sua disseminação forçou a intensificação do diálogo entre produtores e governo e muitos já pedem informações práticas para o manejo integrado de pragas. E vai pressionar a criação de tecnologias de produção mais baratas.

A Embrapa e seus parceiros responderam logo. Há um mês, duas armas biológicas foram identificadas nos bancos de germoplasma: cepas de baculo vírus e vespinhas que atacam a lagarta e seus ovos. Já existem duas cultivares resistentes de algodão transgênico. Será preciso criar biofábricas, multiplicar e distribuir viras,| vespinhas e sementes e aprovar outros princípios ativos, pois o controle químico é parte importante do manejo integrado. Tudo isso toma tempo. Mas o conhecimento está disponível.

A crise de agora pode ser só o começo de uma etapa de grandes desafios. A nova lei ambiental e as alterações climáticas vão limitar áreas e aumentar os custos de produção. Manter a oferta de alimentos vai requerer mais intensificação da agricultura. Como a Helicoverpa, há mais de 150 insetos prontos para invadir o País. Sem o manejo integrado de pragas, as perdas podem chegar a R$ 40 bilhões. E, além de tecnologias, a situação pede melhor gestão das práticas de produção. Mas não se deve impor o uso de boas práticas por via legal. Se contrariada a realidade do mercado, o produtor poderá ficar na ilegalidade. Não queremos isso.

Uma nova ponte deveria unir os esforços do setor público e privado para fazer das boas práticas de Produção agrícola um bom negócio para todos. Como se fez na vacinação contra a febre aftosa. As supersafras vieram para ficar. Assegurar sua sustentabilidade é o grande desafio. A segurança dos consumidores, a competitividade e rentabilidade da agricultura tropical exigem boa vontade e esforço de todos. É preciso construir soluções, e não barreiras.

ASSENTAMENTOS VÃO ‘ENTRAR NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

 Tribuna do Norte
A Superintendência do Incra no Rio Grande do Norte entregou à Caixa Econômica Federal a relação com os nomes dos primeiros projetos de assentamentos (PAs) a serem contemplados com o Programa Minha, Casa Minha Vida Rural (MCMVR) no Estado. A reunião ocorreu na sede local do banco, em Natal (RN), e contou com representantes da autarquia agrária, instituição financeira e entidades civis organizadoras do processo. Na próxima semana, este mesmo documento será entregue ao Banco do Brasil.
Neste primeiro momento, no Rio Grande do Norte deverão ser contempladas com reforma ou construção de casas 7.296 famílias moradoras de 104 assentamentos, distribuídas em sete Territórios da Cidadania. A primeira relação de famílias assentadas aptas a acessarem o MCMVR priorizou os assentamentos criados há mais de dez anos e que já estavam com reforma agrária programada pelo Incra/RN em 2013 e 2014.

No total, para esta fase inicial, o Incra deverá investir mais de R$ 125 milhões na construção e reforma de unidades habitacionais em áreas de reforma agrária. O investimento por família será de R$ 28,5 mil para construção e R$ 17,2 mil para reforma das moradias.
Pagamento
As famílias beneficiadas pagarão apenas 4% do valor financiado, em quatro parcelas anuais. O aumento de R$ 15 mil para R$ 28,50 mil foi comemorado pelas famílias assentadas que terão suas casas construídas nesta etapa.
Desde fevereiro de 2013, o Programa MCMVR passou a financiar a construção e reforma de moradias para famílias de agricultores rurais assentados.
  

RN CAI PARA A 4ª POSIÇÃO NA LISTA DOS MAIORES PRODUTORES DE FRUTAS DO BRASIL.

No Rio Grande do Norte o maior polo produtor da fruticultura irrigada fica nas regiões do Baixo Assu, Mossoró e Chapada do Apodi.

O Rio Grande do Norte é conhecido por ser líder na produção de produtos agrícolas como castanhas de caju e frutas tropicais como melão, banana e outros. No caso da fruticultura, o Rio Grande do Norte divide a liderança dos maiores exportadores com o Ceará, a Bahia e Pernambuco que somam 73% das exportações brasileiras de frutas.
 
A produção potiguar foi – por muitos anos – a maior exportação de frutas do Brasil e vem perdendo posição para os outros estados que garantem mais vantagens na infraestrutura e comercialização internacional, com os vizinhos Ceará e Pernambuco.
 
De acordo com o Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações vão para os Estados Unidos, países baixos (Holanda) e Espanha. Sendo a exportação para os Estados Unidos maior do que o dobro do segundo e terceiro lugar.
Fonte: Marília Rocha/Nominuto

domingo, 18 de agosto de 2013

 

Ministro reconhece nacionalmente mais oito estados como livre de aftosa

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, anunciou neste domingo, 18 de agosto, em Paragominas (PA), que mais oito estados brasileiros serão reconhecidos nacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação. Com a inclusão de Alagoas, Ceará, Maranhão, norte do Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, mais de 205 milhões de cabeças, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos estão em zonas livres da doença.
Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) solicitando que a zona envolvendo esses estados também seja reconhecida internacionalmente como livre da doença. “Quando esses estados forem certificados pela OIE, 78% do território nacional será reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados ainda inacessíveis para os produtos dessa zona”, informa o ministro. A expectativa é que o certificado da OIE seja obtido em maio de 2014.
Para alcançar esse reconhecimento, os serviços veterinários oficiais foram submetidos a várias auditorias do Mapa, sendo finalmente aprovados de acordo com os critérios previstos nas Portarias N° 50 de 1997 e N° 4 de 2000. Além disso, mais de 1,9 mil propriedades foram monitoradas e 68 mil animais, selecionados aleatoriamente, passaram por várias inspeções clínicas e colheitas sorológicas, seguindo critérios técnicos reconhecidos internacionalmente, e comprovando a ausência de circulação do vírus da febre aftosa na área.
Dos oito estados reconhecidos nacionalmente como livres da febre aftosa, o Maranhão é o que possui o maior rebanho de bovinos e bubalinos, com aproximadamente 7,5 milhões de cabeças. O norte do Pará, segundo colocado, tem mais de 4,6 milhões de animais, possui o maior rebanho de bubalinos, com mais de 450 mil cabeças. O quadro abaixo mostra dados do rebanho de bovinos e bubalinos desses estados.
UF
Total de Bovinos
Total de Bubalinos
Total do Rebanho
Alagoas
1.296.489
960
1.297.449
Ceará
2.614.517
1.875
2.616.392
Maranhão
7.427.087
81.313
7.534.814
Pará*
4.453.501
450.615
4.904.116
Paraíba
1.364.699
2.174
1.366.873
Pernambuco
2.004.766
10.023
2.014.789
Piauí
1.716.662
532
1.717.194
Rio Grande do Norte
1.189.362
2.570
1.191.932
Total geral
22.067.083
550.062
22.643.559
* Região norte do estado.
Durante o seu discurso, o ministro da agricultura ressaltou que além de buscar o reconhecimento internacional desses estados, o Mapa também vai intensificar os trabalhos e conta com o empenho dos Governos Estaduais e da iniciativa privada para que os estados do Amapá, Roraima e a parte que falta do Amazonas também consigam alcançar o reconhecimento da zona livre da febre aftosa. “Auxiliar esses estados é fundamental para que consigamos cumprir a nossa meta de um Brasil 100% livre de febre aftosa, certificado pela OIE até 2015”, ressaltou Antônio Andrade.
Combate à febre aftosa
As iniciativas brasileiras de combate à aftosa vêm sendo implementadas de forma organizada desde a década de 1960. Em 1992, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. A primeira zona livre foi conquistada em 1998. A execução do programa é compartilhada entre o Governo Federal, Governos Estaduais e setor privado.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Henrique Alves busca soluções técnicas para agropecuária do Rio Grande do Norte

- Publicado por Robson Pires henrique seca
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves e o secretário de Agricultura Júnior Teixeira, tiveram dois encontros em Brasília para discutirem assuntos de interesse da pasta da agricultura e pecuária do Rio Grande do Norte. As duas reuniões foram com o relator da Medida Provisória que trata de ações emergenciais para seca no nordeste, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e com o secretário executivo do ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Rodrigues Alves.
Henrique Alves e Júnior Teixeira pleitearam junto ao representante do MCTI recursos para a reestruturação da rede de informações pluviométricas e meteorológicas da EMPARN. O projeto de R$ 6,5 milhões também vai possibilitar a realização de um zoneamento agroclimatológico para culturas de sequeiro no Rio Grande do Norte. A EMPARN ainda busca recursos, no valor de 2,1 milhões, para investir em pesquisas sobre o aproveitamento de resíduos industriais de caju, mandioca e mamão, entre outras culturas, para ração animal.
Outra proposta apresentada ao secretário executivo do MCTI foi o projeto de R$ 9 milhões para melhoramento genético de caprinos e ovinos. “O nosso rebanho deverá passar por um melhoramento genético permitindo um salto de qualidade e quantidade”, justificou o secretário Júnior Teixeira. Os recursos deverão ser investidos em quatro bases da EMPARN e beneficiar, inicialmente, 180 criadores do Rio Grande do Norte.
MP DA SECA – Henrique Alves e Júnior Teixeira também se reuniram com o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que foi o relator da MP que tratou de ações emergenciais para os estados atingidos pela seca no nordeste . Eles discutiram os vetos da presidente Dilma Rousseff às emendas, aprovadas durante a votação da MP, que beneficiavam os pequenos e médios produtores quanto a renegociação de dívidas rurais. “Esperamos restabelecer essas conquistas durante a apreciação dos vetos pelo Congresso Nacional “, disse o deputado ao relator.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

TERRITORIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE COBRA PROVIDENCIA DO GOVERNO DO ESTADO

Neste dia 13, O Território realizou mais uma reunião, com a participação de vários representantes dos municípios que compõe ao território, e a participação do Representante da FETARN - ERIVAM DO CARMO – SECRETARIO DE JUVENTUDE.

A reunião foi muito debatida, com vários pontos polêmicos como a questão das DAPs, COMPRA DIRETA, JUVENTUDE RURAL, e entre outros assuntos que foram discutidos na reunião. Ao final foi anunciado a próxima reunião em MACAU/RN.

 MESA COMPOSTA
 ERIVAM DO CARMO - SECRETARIO GERAL
 PUBLICO PRESENTE
SECRETARIO DO STTR ANGICOS - ALMIR MEDEIROS
SECRETARIO DE JUVENTUDE DA FETARN - ERIVAM DO CARMO
PRESIDENTE DO STTR DE F. PEDROZA - KLEVERLAN FELIX
TRIO DO MOVIMENTO SINDICAL

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

PARA PENSAR:

"Imagine o filho que você quer ter para imaginar o pai que você deve ser”

Moisés Doxos


PARA REFLETIR:

"Nada melhor pode dar um pai a seu filho do que uma boa educação”

Textos islâmicos

Movimentos sociais do Seridó visita acampamento de sem terra na Chapada do Apodi

- Publicado por Robson Pires apodiUma delegação de 35 lideranças dos movimentos e pastorais sociais do Seridó esteve durante todo o dia desta sexta-feira, 09 de agosto, fazendo uma visita as mais de 1.200 famílias acampadas nas terras da Chapada do Apodi destinada para o perímetro irrigado. Esta visita foi uma forma de prestar solidariedade a luta das comunidades da Chapada do Apodi em resistência ao projeto do DNOCS.
Segundo José Procópio do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), “esse gesto demonstra que a luta de Apodi é uma luta de todos aqueles e aquelas que acreditam na agricultura familiar camponesa e na reforma agrária e que é preciso unir as forças para derrotar esse projeto da morte”. A delegação foi recebida pelas famílias acampadas que agradeceram a visita e a solidariedade do povo do Seridó.
Para Francisco Edilson, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, a visita e a solidariedade dessas lideranças do Seridó é uma demonstração de que a luta das comunidades da Chapada vem ganhando força a cada dia. “Essa visita nos dar um novo ânimo e coragem para continuarmos lutando em defesa da Chapada”, finalizou Edilson Neto.

Globo Rural: Seca provoca demissões no campo e na cidade

- Publicado por Robson Pires
9255
Do Globo Rural - O período de chuva passou e as barragens menores estão com o chão rachado. Nas represas com mais capacidade de armazenamento, a pouca água que resta é bastante disputada por carros-pipa. Alcimar Araújo fabricava queijo para vender na feira, mas o leite foi ficando cada vez mais escasso porque o gado morreu.
O sertanejo se viu obrigado a mudar de profissão. Por causa da seca, centenas de agricultores passaram a depender da fabricação de telhas e tijolos, mas o setor teve que frear a produção e está demitindo. Somente no município de Parelhas, maior produtor de telhas do estado, mais de 100 trabalhadores perderam o emprego nos últimos meses. Não tem água para molhar o barro. Na maioria das fábricas, o abastecimento é feito por caminhão-pipa e o consumo é alto. A cada mil telhas ou tijolos produzidos são necessários quase 200 litros de água. “Estou gastando em média 10 caminhões por semana. Demiti 28 funcionários porque não tinha mais condição de mantê-los”, conta Miriam Oliveira, dona da cerâmica.