PAÍSES POBRES
                    
População urbana explode por ineficiências no campo
População deixa o campo em países pobres
Novos dados 
divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para 
Agricultura (FAO) indicam que a população urbana em países em 
desenvolvimento subiu de 22% a 49% da população total. Especialmente na 
Ásia, esse processo se deu por falta de sustentabilidade e ineficiência 
no campo combinado com uma maior oferta de trabalho no setor industrial.
 Isso, particularmente, é uma boa notícia para o setor agropecuária com 
uma maior demanda por comida, mas também representa um desafio para o 
aumento da produtividade.
Esse processo, de acordo com a FAO, deve 
se intensificar nos próximos anos, especialmente na África subsariana. A
 instituição prevê que, entre 2015 e 2030, o número de pessoas entre 15 e
 24 anos aumente em mais de 100 milhões, chegando a 1,3 bilhão de 
pessoas.
"Essas novas populações estão crecendo nas
 zonas rurais da África, mas a preocupação é que o setor industrial não 
cria a mesma quantidade de empregos na África. O desafio é que essas 
pessoas migrarão para as cidades e enfrentarão mais riscos", diz o 
informe da organização.
Atualmente, mesmo em países com população 
majoritariamente rural, os mercados urbanos são responsáveis por 70% do 
consumo de alimentos na média nacional dos países. O informativo da FAO 
sugere que os governos devem implementar políticas púlicas que ajudem a 
garantir que os pequenos produtores possam participar da satisfação da 
demanda alimentar e evitar que deixem o campo, melhorando o acesso ao 
crédito.
Um segundo ponto sugerido é a melhora da 
infraestrutura de redes elétricas, armazenamento, caminhos rurais e 
modais de transporte. A terceira sugestão é não só conectar as zonas 
rurais às urbanas, mas também criar zonas urbanas menores e mais 
dispersas com conexão à produção rural. Geralmente, os mercados urbanos 
menores não estão atendidos, conforme a FAO. 
 
                     
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