Conab prevê supersafra de 232 milhões de toneladas de grãos
Recorde no campo
Número representa aumento de 45,4 milhões de toneladas em relação à colheita passada
O Brasil deve ter
uma supersafra de grãos em 2016/2017. A projeção é que a colheita chegue
a 232 milhões de toneladas, com aumento de 24,3% ou 45,4 milhões de
toneladas frente às 186,6 milhões de t da temporada passada. O recorde
foi anunciado pelo Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta
quinta-feira (11), com a divulgação do 8º levantamento da atual safra.
Milho e soja correspondem a quase 90% da produção no país.
Segundo a Conab, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a supersafra se deve ao crescimento de área e às boas produtividades médias. A previsão é de ampliação de 3,5% na área total, podendo chegar a 60,4 milhões de hectares, incluídas as culturas de segunda e terceira safras.
De acordo com o secretário-adjunto de Política Agrícola do Mapa, Sávio Pereira, a projeção da Conab indica um novo patamar de produtividade. “Não só por questões de clima, mas também de tecnologia, de sementes. Essa produtividade é representada por 3 mil e 400 quilos por hectares, em média.”
Os números apresentados pelo Conab, destacou Sávio Pereira, também são muito importantes para mostrar à sociedade a dimensão da agricultura. A produção agrícola, acrescentou, tem reflexos nos números da inflação, da balança comercial, no emprego. “São 45 milhões de toneladas a mais”, enfatizou.
Soja e milho
A soja deve ter um crescimento de 18,4% na produção, devendo atingir 113 milhões de toneladas, com ampliação de 1,8% na área plantada, que pode chegar a 33,9 milhões de hectares.
O milho total deve alcançar 92,8 milhões de toneladas, 39,5% acima da safra 2015/2016. A estimativa é de 30,2 milhões de toneladas para a primeira safra e de 62,7 milhões para a segunda. A área total de milho deve ser de 17,2 milhões de hectares, o que representa uma ampliação de 8,3%.
A produção do feijão primeira safra deve alcançar 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,5% superior ao ciclo 2015/2016. Já o segundo ciclo deve produzir 1,26 milhão de toneladas, sendo 624 mil do grão cores, 219,1 mil do preto e 415,4 mil do feijão caupi. O feijão total teve atingir uma produção de 3,3 milhões de toneladas, com área de 3,1 milhões de hectares.
A produção de algodão em pluma deve crescer 15,5%, podendo chegar a 1,5 milhão de toneladas, apesar da estimativa de redução de 1,6% na área cultivada.
Culturas de inverno
As projeções para esses cultivos indicam queda de 7,8% na área de trigo. A previsão é de que seja plantado 1,95 milhão de hectares, contra 2,1 milhões de ha na safra passada. Com isso, a produção deve chegar a 5,2 milhões de toneladas, uma redução de 22,3% frente às 6,7 milhões de t de 2016. As outras culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) também sofrem perda na produção, mesmo com alguns aumentos de área, como no caso da aveia e da cevada.
A pesquisa foi realizada no período de 23 a 29 de abril em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o país.
Segundo a Conab, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a supersafra se deve ao crescimento de área e às boas produtividades médias. A previsão é de ampliação de 3,5% na área total, podendo chegar a 60,4 milhões de hectares, incluídas as culturas de segunda e terceira safras.
De acordo com o secretário-adjunto de Política Agrícola do Mapa, Sávio Pereira, a projeção da Conab indica um novo patamar de produtividade. “Não só por questões de clima, mas também de tecnologia, de sementes. Essa produtividade é representada por 3 mil e 400 quilos por hectares, em média.”
Os números apresentados pelo Conab, destacou Sávio Pereira, também são muito importantes para mostrar à sociedade a dimensão da agricultura. A produção agrícola, acrescentou, tem reflexos nos números da inflação, da balança comercial, no emprego. “São 45 milhões de toneladas a mais”, enfatizou.
Soja e milho
A soja deve ter um crescimento de 18,4% na produção, devendo atingir 113 milhões de toneladas, com ampliação de 1,8% na área plantada, que pode chegar a 33,9 milhões de hectares.
O milho total deve alcançar 92,8 milhões de toneladas, 39,5% acima da safra 2015/2016. A estimativa é de 30,2 milhões de toneladas para a primeira safra e de 62,7 milhões para a segunda. A área total de milho deve ser de 17,2 milhões de hectares, o que representa uma ampliação de 8,3%.
A produção do feijão primeira safra deve alcançar 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,5% superior ao ciclo 2015/2016. Já o segundo ciclo deve produzir 1,26 milhão de toneladas, sendo 624 mil do grão cores, 219,1 mil do preto e 415,4 mil do feijão caupi. O feijão total teve atingir uma produção de 3,3 milhões de toneladas, com área de 3,1 milhões de hectares.
A produção de algodão em pluma deve crescer 15,5%, podendo chegar a 1,5 milhão de toneladas, apesar da estimativa de redução de 1,6% na área cultivada.
Culturas de inverno
As projeções para esses cultivos indicam queda de 7,8% na área de trigo. A previsão é de que seja plantado 1,95 milhão de hectares, contra 2,1 milhões de ha na safra passada. Com isso, a produção deve chegar a 5,2 milhões de toneladas, uma redução de 22,3% frente às 6,7 milhões de t de 2016. As outras culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) também sofrem perda na produção, mesmo com alguns aumentos de área, como no caso da aveia e da cevada.
A pesquisa foi realizada no período de 23 a 29 de abril em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o país.
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