A indústria da alimentação
ARTIGO
A indústria da alimentação do Brasil 
representa um elo fundamental para o agronegócio brasileiro, exatamente 
por ser ali onde ocorre a agregação de valor, e mais ainda, lançamento 
de produtos, marketing e a educação alimentar do consumidor final.
Essa indústria é a maior empregadora 
industrial dentre todos os demais segmentos, com 1,7 milhões de empregos
 diretos e com um potencial gigantesco para as micro e pequenas 
empresas, sendo que os Estados Unidos e a Europa possuem três vezes mais
 empreendedores nessa área do que nós.
O Instituto de Tecnologia de Alimentos 
(ITAL), na pessoa do seu presidente Luis Madi, atua agora querendo 
destruir mitos que perambulam em torno da indústria da alimentação.
Que a comida no passado era muito 
melhor, não é um fato, pois antigamente havia muito mais contaminação 
microbiológica e o alimento era mais inseguro.
Luis Madi
 acrescenta que o chocolate já foi um vilão e hoje é bom para o coração.
 O ovo já foi um problema, agora já não é mais; o café da mesma forma, o
 camarão também. E no consumo do açúcar, só 25% vem dos processados e 
75% ocorrem nos alimentos não processados. Mitos que vão sendo 
desmistificados com o conhecimento científico.
Luis Madi ainda adiciona que 50% da 
população brasileira está com sobrepeso e isso tem muito mais a ver com a
 forma da alimentação do que com outro mito, o de que o alimento 
processado faz mal pra saúde. Ao contrário, segundo o ITAL. E para 
esclarecer a opinião pública sobre a segurança alimentar dos alimentos 
da indústria brasileira, foi criado o portal 
www.alimentosprocessados.com.br.
Segundo as pesquisas, o brasileiro 
afirma acreditar nas informações que vem dos amigos e das pessoas. 83% 
se informam com sua base de relacionamento sobre os alimentos. Confiamos
 nas pessoas e assim como no futebol, acabamos todos virando nutrólogos e
 engenheiros de alimentos.
A indústria da alimentação significa 
praticamente 60% de todo o PIB do agronegócio no país, e com um 
potencial gigantesco de crescimento, permite muito empreendedorismo e 
cooperativismo.
O agro não é só agro, é indústria, é 
supermercado, é restaurante, é 25% do PIB do país, quando somamos tudo 
isso. E será cada vez mais cidade, uma agrossociedade agrourbana.
 
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