Produtos do agronegócio representaram 39% das exportações brasileiras até outubro de 2016
Nos dez primeiros meses de 2016 a
balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 38 bilhões com
participação decisiva dos 15 principais produtos do agronegócio que
representaram 39% das vendas totais do país no período.
A Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil (CNA) destaca que a soja foi o produto do agronegócio com
maior participação nas exportações entre janeiro e outubro deste ano,
12% do valor total (US$ 18 bilhões).
Outra participação relevante foi do açúcar em bruto, em segundo lugar no ranking: vendas externas de US$ 6,58 bilhões, 4% do total vendido ao exterior pelo país em 2016.
Outra participação relevante foi do açúcar em bruto, em segundo lugar no ranking: vendas externas de US$ 6,58 bilhões, 4% do total vendido ao exterior pelo país em 2016.
Os números consolidados do Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), divulgados nesta
semana, mostram que as exportações totais do país foram de US$ 153
bilhões, com importações de US$ 114 bilhões.
Dos produtos do agronegócio, a maior variação nas vendas externas em 2016 foi do açúcar em bruto. Entre janeiro e outubro, as vendas desse segmento tiveram crescimento de 40%, comparadas com igual período do ano passado, um incremento de US$ 1,89 bilhão. A receita total foi US$ 6,58 bilhões.
Dos produtos do agronegócio, a maior variação nas vendas externas em 2016 foi do açúcar em bruto. Entre janeiro e outubro, as vendas desse segmento tiveram crescimento de 40%, comparadas com igual período do ano passado, um incremento de US$ 1,89 bilhão. A receita total foi US$ 6,58 bilhões.
Já as vendas externas de etanol tiveram
aumento de 23% em 2016, em relação a igual período de 2015, somando
receita de US$ 827 milhões. A principal razão desse bom desempenho
deveu-se à elevação dos preços do etanol no mercado internacional nos
últimos meses.
O
setor sucroalcooleiro passa por um período de reestruturação após uma
das piores crises da história, causada pela queda dos preços
internacionais do açúcar e a política de precificação dos combustíveis,
que privilegiou a gasolina em detrimento do etanol. Isso gerou aumento
dos custos de produção, endividamento das usinas e falta de renovação
dos canaviais.
Queda – A CNA observa que, apesar do bom
desempenho de algumas cadeias do agronegócio, até outubro deste ano, as
exportações brasileiras apresentaram queda para todas as regiões, com
exceção do Oriente Médio, onde houve variação positiva de 1%, e da
Oceania, que apresentou crescimento de 15%.
China e os Estados Unidos foram os dois
países que mais importaram do Brasil. Os chineses compraram US$ 32
bilhões, enquanto os Estados Unidos US$ 18,8 bilhões. Ainda assim, esses
valores representam uma redução de 4% e 5% nas compras,
respectivamente.
Apesar do saldo positivo da balança
comercial em 2016, entre janeiro e outubro, o valor das exportações foi
5% inferior ao obtido no mesmo período de 2015 (US$ 160 bilhões). As
importações totais também caíram: 23% em relação ao mesmo período do ano
passado (US$ 148 bilhões).
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