terça-feira, 20 de julho de 2021

 

Nova oportunidade para participar dos cursos técnicos de agronegócio do Senar/PE

 

Atenção especial para os interessados em especialização no segmento agrícola. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Pernambuco (Senar/PE) prorrogou até hoje (20) o prazo de inscrições para o processo seletivo dos cursos técnicos gratuitos e a distância em Agronegócio e em Fruticultura. As pessoas interessadas podem ler o edital e acessar o formulário de inscrição no link  https://bit.ly/3kbSPWe .

Os dois cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação. Mesmo oferecidos na modalidade a distância, é necessário escolher um dos polos de ensino de apoio presencial no momento da inscrição. Em Pernambuco, há vagas disponíveis nos Polos Recife e Petrolina.

Para acessar mais informações sobre o processo seletivo e realizar a inscrição, clique aqui: https://bit.ly/3kbSPWe .

BNB Completa 69 anos.

 

Banco do Nordeste completa 69 anos e registra recordes históricos de aplicações na Região

 

Natal (RN), 19 de junho de 2021 - Ao completar 69 anos, o Banco do Nordeste alcança recordes históricos em suas aplicações na Região. Somente nos últimos três anos (2018-2020), o BNB investiu R$ 125,8 bilhões na economia regional, contribuindo para melhorar a vida das pessoas e dar sustentabilidade aos empreendimentos. 
 
No mesmo período, especificamente para microempreendedores urbanos e rurais, os investimentos totalizaram R$ 39 bilhões por meio dos programas Crediamigo e Agroamigo, e beneficiaram todos os setores e segmentos da área de atuação do Banco, integrada pelos estados do Nordeste e do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. 
 
Em 2020, primeiro ano da crise sanitária gerada pela pandemia do novo coronavírus e que atingiu a economia global, o Banco investiu, no total, mais de R$ 40 bilhões, dos quais R$ 25,8 bilhões oriundos do FNE, principal funding da Instituição, correspondendo a 711 mil operações de crédito. Apesar do cenário inédito, em número de operações, o incremento foi de 25%, em relação ao exercício anterior (2019).

 CI

 

Investimento do cooperativismo no campo garante desenvolvimento regional

Sicredi aparece em posição de destaque em número de operações
Por:

No Brasil, o agronegócio alcançou, em 2020, a participação de 26,6% no Produto Interno Bruto (PIB), chegando a quase R$ 2 trilhões, de acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os números ajudam a reforçar a importância do setor e da atividade desenvolvida por trabalhadores rurais em todo o País para a produção de alimentos e geração de renda. 

Pessoas como Eliana Severino, moradora no município de Ribeirão do Pinhal, no Paraná, produtora rural que trabalha na lavoura desde os 12 anos. Na propriedade de pouco mais de 10 alqueires são criados gado de corte, leiteiro, galinhas, além de uma fábrica de queijos e produção de hortifrutigranjeiros. Uma produção que vem crescendo desde 2013 quando se tornou associada do Sicredi, primeira instituição cooperativa do País, e começou a contar com consultoria especializada. “A nossa vida financeira melhorou muito depois que o Sicredi acreditou na nossa família, dando todo apoio e suporte necessários para nosso crescimento”, afirma.

Os pequenos e médios produtores, assim como Eliana, estão no foco de atendimento da instituição financeira cooperativa. Pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Sicredi aparece em posição de destaque em número de operações e desembolsos. Para o Plano Safra 2021/2022, a instituição financeira cooperativa está disponibilizando R$ 38,2 bilhões para produtores rurais associados, volume 31% superior à safra passada. A previsão é atingir cerca de 290 mil operações com a liberação de mais de R$ 38,2 bilhões para produtores associados, sendo R$ 7,9 bilhões exclusivamente para associados via Pronaf. 

O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Farias, destaca que projetos financiados pelo Sicredi ajudam a fomentar o setor garantindo maior geração de renda no campo. “Muitos municípios brasileiros têm a economia ligada ao agronegócio ou dependem diretamente do campo para ter acesso aos alimentos. Por isso, sabemos que ao investir no produtor rural por meio do crédito consciente, garantimos um ciclo virtuoso nas comunidades e uma sociedade mais próspera”, analisa. 

Além do apoio financeiro aos produtores rurais que impacta diretamente no desenvolvimento regional das comunidades, o Sicredi, por meio do relacionamento mais próximo com o associado, ajuda a identificar a linha de crédito mais apropriada. “É importante que o produtor faça o planejamento técnico da safra e procure uma de nossas agências para um atendimento personalizado. Lembrando que, ao optar por tomar o recurso em uma instituição financeira cooperativa, o associado fomenta o crescimento da sua atividade agrícola e o ciclo virtuoso promovido pelas cooperativas nas áreas de atuação”, finaliza Farias. 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

 


Boa oferta influencia queda de preços das principais hortaliças nos mercados atacadistas

Batata e cebola apresentaram as maiores reduções. Em algumas das Ceasas analisadas pela Conab, a diminuição passa de 30%.

Os preços de comercialização das hortaliças registraram queda no último mês na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas). Batata e cebola apresentaram as maiores reduções. Em algumas das Ceasas analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a diminuição para esses produtos ultrapassou a casa de 30%.

Já a cenoura chegou a ficar 15,32% mais barata no atacado em Minas Gerais. Para o tomate, o movimento de preços não foi uniforme nas Ceasas, indo de uma contração de 25,12% em Belo Horizonte até uma elevação de 21,34%, registrada em Rio Branco. Os dados estão no 7º Boletim Prohort, divulgado nesta quinta-feira (15).

No caso da cenoura e da batata, o declínio das cotações é um movimento verificado desde o início deste ano, mesmo que algumas altas pontuais tenham sido registradas. Para o tubérculo, o aumento de oferta do produto, devido à intensificação da safra das secas e início da entrada da safra de inverno, influenciou a queda de preços verificada.

Para julho, a tendência é que esta redução continue, mas a intensidade dependerá da ocorrência de alguma chuva nas áreas produtoras, o que pode dificultar a colheita, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.

Já para a raiz, a queda nos preços se justifica pela boa performance da produção na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, em função das condições climáticas favoráveis. É preciso ressaltar que o cenário não está sendo favorável ao produtor neste ano, o que pode influenciar na área plantada para a próxima safra.

Frutas 

Dentre as frutas analisadas pela Conab, destaca-se a redução de preços para a laranja, explicada pela baixa demanda, aliada à menor qualidade das frutas e o tempo frio em diversas regiões do país. 

No movimento contrário, a maçã teve alta nas suas cotações. A elevação é influenciada pelo maior controle de oferta da fruta pelos classificadores em meio ao fim da colheita da variedade fuji. Nos próximos meses, os preços podem ser mantidos e terem pequenos aumentos de acordo com a capacidade dos classificadores em controlar a oferta via utilização das câmaras frias. Já as exportações dessa fruta nos seis primeiros meses deste ano subiram 79,72% em relação ao primeiro semestre de 2020, chegando a um volume comercializado de 92,90 mil toneladas.

Nova Ceasa 

Neste mês, a Conab inclui no Boletim as informações de comercialização da Central de Abastecimento do Acre. Com isso, o Boletim Prohort passa a contar com, pelo menos, um mercado atacadista de cada região do país.

Os dados disponibilizados pela Ceasa de Rio Branco podem ser acessados na página da internet da Conab, onde é possível consultar informações sobre a origem do produto, preços e volume físico e financeiro de comercialização, com possibilidade de confecção de gráficos, mapas e análises mais detalhadas. O sistema contempla 93 frutas, 103 hortaliças, somando mais de 500 hortifrutis, quando se consideram as variedades.

Outras informações sobre a comercialização de frutas e hortaliças podem ser acessadas na íntegra do boletim disponível no site da Companhia.

 

Aumentam as exportações brasileiras de carne de frango

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 397,4 mil toneladas em junho, volume que supera em 16,2% os embarques efetuados no sexto mês de 2020, quando foram embarcadas 341,9 mil toneladas.

Em receita, o saldo das vendas internacionais do setor em junho alcançou US$ 650,6 milhões, desempenho 45,7% maior em relação ao realizado no mesmo período de 2020, com US$ 446,5 milhões. No total das exportações do semestre, as vendas internacionais de carne de frango chegaram a 2,244 milhões de toneladas, volume 6,53% maior em relação ao fechamento dos seis primeiros meses de 2020, com 2,106 milhões de toneladas.

Graças ao bom desempenho das exportações, a receita em dólares alcançou US$ 3,476 bilhões, resultado 10,6% superior ao realizado no primeiro semestre de 2020, com US$ 3,144 bilhões. Entre os principais destinos das exportações em junho, foram destaque neste mês a China (principal importador da carne de frango do Brasil), com 56,5 mil toneladas importadas (-0,3% em relação ao mesmo período de 2020); Emirados Árabes Unidos, com 30,1 mil toneladas (+76,1%), Japão, com 36,1 mil toneladas (+12,8%), África do Sul,  com 27,7 mil toneladas (+38,9%), União Europeia, com 18,2 mil toneladas (+61,6%) e México, com 16,2 mil toneladas (+624,1%).

Principal estado exportador brasileiro, o Paraná embarcou em junho 143,2 mil toneladas (+4,82% em relação ao mesmo período de 2020).  Em seguida, Santa Catarina exportou 92,6 mil toneladas (+29,15%). Em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul embarcou 64,2 mil toneladas (+24,99%).

“Houve uma alta generalizada entre os principais importadores da carne de frango do Brasil, o que se refletiu no bom desempenho das exportações de junho. Ao mesmo tempo, também ocorreu uma notável elevação nos preços internacionais, resultado da elevação das exportações para mercados importadores de produtos com maior preço médio, assim como do inevitável repasse de custos gerados pela alta dos custos de produção que hoje impacta a avicultura brasileira”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

 CI

 

Indústria veterinária vai produzir vacinas contra Covid-19

Presidente Bolsonaro sancionou lei que autoriza uso das estruturas para fabricar insumos e doses
Por:  

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (15) a lei Lei 14.187, de 2021, que autoriza as fábricas de vacinas de uso veterinário a poduzirem insumos farmacêuticos ativos (IFA) e vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

A lei foi proposta pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e foi aprovada pelos senadores em abril e pelos deputados em junho. Segundo a legislação as indústrias que fabricam doses para animais podem produzir doses contra o coronavírus, desde que cumpram todas as normas sanitárias e as exigências de biossegurança próprias daqueles destinados à produção de vacinas para humanos.

Além disso, as fases destinadas à produção, ao envasamento, à etiquetagem, à embalagem e ao armazenamento de vacinas para humanos deverão ser feitas em ambientes fisicamente separados daqueles usados para vacinas veterinárias. Caso não seja possível, isso poderá ser feito na mesma área das vacinas para animais, desde que haja metodologia de identificação e segregação de cada tipo de imunizante.

Ficou determinado que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá priorizar a análise dos pedidos de autorização para que os estabelecimentos realizem a fabricação do IFA ou a formulação, a produção, o envase, a embalagem e o armazenamento de vacinas contra a covid-19. Bolsonaro ainda vetou o artigo que tratava dos incentivos fiscais para que as plantas adaptassem suas estruturas.

A indústria de vacinas para animais tem alta capacidade de produzir o insumo da vacina da Covid-19, aumentando a autossuficiência nacional na produção da vacina. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) são três as unidades que poderiam produzir as doses com o mais alto nível de biossegurança, usados para a produção de vacinas contra a febre aftosa, em Ribeirão Preto (SP), Montes Claros (MG) e Joatuba (MG). As unidades teriam capacidade de produzir, em 90 dias, cerca de 400 milhões de doses de vacinas.

sábado, 17 de julho de 2021

 

Última oportunidade para participar dos cursos técnicos do Senar Recife

 

O período de inscrições para o processo seletivo dos cursos técnicos gratuitos e à distância em Agronegócio e em Fruticultura está na reta final. Os interessados têm até hoje (16) para concorrer às vagas disponíveis para o Polo Recife. O edital e o formulário de inscrição estão no link  https://bit.ly/3kbSPWe .

As formações técnicas em nível médio oferecidas pelo Senar estão focadas em dois setores em expansão e valorizam profissionais de alta qualidade técnica. Os cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação. Embora sejam ofertados em vários estados e na modalidade a distância, no momento da inscrição o candidato precisa escolher um dos polos de ensino para as atividades presenciais.

O técnico em Agronegócio é responsável por planejar e auxiliar na organização e controle das atividades de gestão do negócio rural. Esse profissional pode atuar em propriedades rurais, indústrias, federações e associações, além de empresas de pesquisa e fomento.

Já o técnico em Fruticultura é especializado nos processos da cadeia produtiva da fruticultura de acordo com as boas práticas agrícolas, normas técnicas, legislações e necessidades do mercado. As oportunidades do mercado de trabalho para esse tipo de profissional vão desde empresas de grande, médio e pequeno porte, até a atuação autônoma.

 

CI
 

Raça Girolando ganha índice de Longevidade

Publicação se refere ao tempo em que a vaca permanece no rebanho, evitando descarte involuntário
Por:  

A raça Girolando, que acaba de atingir a marca inédita para uma raça leiteira nacional de 2 milhões de registros genealógicos efetuados, agora passa a contar com mais um índice de seleção de grande impacto econômico para a pecuária leiteira.

O Sumário de Touros Girolando 2021, divulgado pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando em parceria com a Embrapa Gado de Leite, traz pela primeira vez o Índice de Longevidade do Girolando (ILG), referente ao tempo em que a vaca permanece no rebanho, evitando o seu descarte involuntário.

Com esse novo índice, será possível selecionar touro cujas filhas tenham maior taxa de permanência no rebanho, o que pode reduzir os gastos com a recria e aumentar os lucros da atividade. “Quando a longevidade é aumentada, abre-se a oportunidade para o maior descarte de vacas menos produtivas, gerando impacto positivo na lucratividade da atividade leiteira, em virtude da redução dos custos de reposição e do aumento da produtividade por animal, que é obtido em sua maturidade”, explica o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinicius Barbosa da Silva.

Na composição do ILG entraram algumas das diferentes medidas de longevidade associadas à vida produtiva dos animais e sua disponibilidade de informações no banco de dados da Girolando. As medidas de longevidade escolhidas para inclusão no ILG foram: a produção total de leite em todas as lactações, número total de dias durante todas as lactações e o número de lactações completas da vaca.

De acordo com o pesquisador da Embrapa, para os próximos anos novas características serão implantadas no Sumário de Touros Girolando, dentre elas a de Persistência de Lactação, Peso ao Nascimento e Características Lineares.

A raça Girolando nasceu no Brasil na década de 40, quando um touro Gir teria cruzado com vacas Holandesas de uma propriedade vizinha. Ao nascerem os produtos desse cruzamento, os criadores observaram que eram animais com características diferentes e que, com o tempo, foram demonstrando maior rusticidade, precocidade e grande produção de leite.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

 

Cuidados que o produtor deve ter com terneiras e novilhas de leite

 

Para os cuidados com a terneira ou bezerra recém-nascida, a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul (Bagé/RS), Renata Suñé, destaca a necessidade de ingestão do colostro nas primeiras horas de vida. “É preciso cuidar para que o animal nasça em um ambiente limpo e que tenha acesso ao colostro”. De acordo com ela, a velocidade com que o animal irá se transformar em ruminante, e, assim, capaz de sobreviver de pastagem, dependente da alimentação que lhe é ofertada.

Por isso, o indicado é que o animal receba uma alimentação láctea, em torno de 10 a 15 por cento do seu peso vivo, e que, a partir da segunda semana de vida, lhe seja fornecido um alimento concentrado, com baixa fibra, além de um feno de boa qualidade.

Segundo a pesquisadora, a importância dos cuidados com a cria de terneiras e novilhas de leite se justifica pelo fato de ocorrerem nessa fase os maiores índices de mortalidade dos sistemas de produção de leite, que ainda oscilam no Brasil entre dez e vinte por cento. Esses indicadores se tornam um problema, já que aí estão as fêmeas que serão futuras produtoras de leite e que possibilitarão a realização de seleção dentro do rebanho.

Apresentar recomendações de manejo nos períodos pré-parto e pós-parto, destacando a importância do colostro e da alimentação no início da ruminação, além de medidas de manejo na cria de terneiras e na recria de novilhas.

Entre os principais fatores relacionados à mortalidade na fase da cria estão a contaminação ambiental, a aglomeração dos animais e a presença de ventos em locais com alta umidade. Por isso, os cuidados com as crias começam quando as vacas estão prenhas. “No período pré-parto, o animal tem de ter um período de descanso para a produção e o armazenamento de colostro”, explica Renata Suñé, lembrando que é no último terço de gestação que se dá o maior desenvolvimento do terneiro.

 

Projeto de fortalecimento da pecuária leiteira avança com obras de galpões para armazenamento de feno


As obras físicas já atingiram mais de 51% e têm previsão de conclusão em setembro deste ano

A construção dos galpões para armazenamento de feno da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), em Ipanguaçu, está em ritmo acelerado. Os galpões fazem parte do Projeto de Fortalecimento da Pecuária Leiteira do Governo do Estado, executado pelo Governo Cidadão em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), Secretaria de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) e recursos do empréstimo junto ao Banco Mundial. As obras físicas já atingiram mais de 51% e têm previsão de conclusão em setembro deste ano.

O Projeto de Fortalecimento da Pecuária Leiteira Bovina e Caprina tem como objetivo aprimorar o rebanho potiguar através de diversas ações, que vão desde a oferta de volumoso para os animais – feno a preço subsidiado, distribuição de sementes de palma forrageira e produção de silagem -, até a distribuição de tanques de resfriamento de leite coletivo e melhoramento genético do rebanho, a partir do primeiro centro de treinamento para formação de inseminadores do RN.

A ação prevê, ainda, distribuição de kits de inseminação artificial para bovinos, bem como trabalho de melhoramento genético do rebanho caprino leiteiro. A aquisição de equipamentos e máquinas, além da instalação de sistemas de irrigação e implantação do Capim Tifton 85, vão propiciar a produção do feno, que será comercializado aos produtores da cadeia do leite através da Emparn.

O secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão, Fernando Mineiro, defende que iniciativas como esta reforçam o compromisso do Governo com economia do campo e os produtores rurais, começando pelos pequenos. “O projeto de fortalecimento da pecuária leiteira do Rio Grande do Norte beneficia desde o pequeno criador de gado morador da zona rural até os médios produtores de leite”, acrescenta.

Para o presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão, a obra tem importância significativa. “Quando esses galpões estiverem prontos, teremos como garantir a manutenção da qualidade do feno desde a produção até a entrega ao produtor rural”, pontua. O investimento total do Governo do Estado nos galpões é de R$ 751 mil.


CCIR pode ser emitida a partir de 19 de julho

Documento é pré-requisito em operação de crédito rural e atualização de matrícula em cartório
Por:

Em 2021, a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) começa no dia 19 de julho, cerca de um mês mais cedo do que costuma ocorrer anualmente. O procedimento é obrigatório e deve ser feito via internet, pelo site do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou via aplicativos para celulares Android ou iPhone (confira como fazer abaixo). 

O CCIR é uma contribuição anual obrigatória que os proprietários rurais devem recolher junto ao Incra, como se fosse um imposto. Na prática, o CCIR comprova o cadastro do imóvel no chamado Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), uma plataforma que reúne as informações cadastrais de todas as terras do Brasil. 

Sem o certificado, os proprietários de imóveis rurais não conseguem fazer nenhuma movimentação em relação aos seus imóveis. Isso vale para operações como desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda sua área, utilizar como garantia para tomada de crédito rural e/ou para homologação de partilha amigável ou judicial em espólios (sucessão por causa mortis). 

Para emitir o novo CCIR, proprietários e possuidores a qualquer título de imóvel rural podem acessar o endereço eletrônico.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

 

O Brasil tem mais de 5,5 mil marcas de cachaça estão registradas

 

O Brasil tem 5.523 marcas de cachaça e aguardente disponíveis no mercado para comercialização, coleção e degustação pelos apreciadores e colecionadores de rótulos destes destilados. O número de marcas de cachaça registradas aumentou 18,5% em 2020, na comparação com o ano anterior, e as marcas de aguardente tiveram incremento de 11,3%. São 4.743 marcas de cachaça e 780 marcas de aguardente registradas no país.

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na publicação “A Cachaça no Brasil: Dados de registro de Cachaças e Aguardentes”. O número de produtores de aguardente e cachaça registrados no Brasil aumentou 4,14% em 2020, quando comparado com o ano anterior, chegando a 1.131 estabelecimentos. O número de produtores de cachaça aumentou 6,8%, o que compensou a retração de 3,5% do número de produtores de aguardente no período.

“Tivemos uma recuperação notável em relação ao ano anterior, considerando que estamos atravessando uma pandemia e o consumo desse tipo de bebida é extremamente impactado pela falta de eventos sociais e festejos”, avalia o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller.

O estado de Minas Gerais permanece na liderança tanto em número de produtores de cachaça como de aguardente. A região Sudeste é a que tem o maior percentual de estabelecimentos registrados para produção de cachaça (68,7%), com um total de 656 produtores. A abrangência nacional de produtores de cachaça aumentou em 2020, quando foram identificados produtores registrados no Mapa em 25 unidades da federação. Apenas os estados do Amapá e Roraima não têm produtores de cachaça registrados.

“O anuário demonstrou a manutenção da concentração dos estabelecimentos no Sudeste, especialmente em Minas Gerais, mas com alguns arranjos regionais, como em alguns municípios no Ceará que têm uma grande quantidade de produtores de aguardente, além de municípios em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com muitos estabelecimentos em pequenos municípios”, diz Müller.

A aguardente de cana e a cachaça são bebidas destiladas obtidas a partir da cana-de-açúcar. Enquanto a cachaça pode ser obtida apenas a partir da destilação do mosto fermentado de cana, a aguardente pode ser obtida deste ingrediente e também a partir do rebaixamento do teor alcoólico do destilado alcoólico simples de cana. Outras diferenças são a graduação alcoólica e parâmetros físico químico diferentes.

Os termos “cachaça” e “cachaça do Brasil” são indicações geográficas para o nosso país, portanto a denominação só pode ser utilizada por produtores nacionais.

Nota do Blog: A fabricação de Cachaças traz emprego e renda, mas beba com moderação.