sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A Boa Safra de Abacaxi

 

CI
 
AGRICULTURA

MG: produtores de Itamarandiba superam crise e comemoram a boa safra de abacaxi

Bons preços e controle fitossanitário favorecem a expansão da cultura

Produtores rurais de Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha, estão comemorando aquela que será a maior colheita de abacaxi no município dos últimos 10 anos. A previsão é de que a safra 2020/2021 registre uma produção de mais de mil toneladas da fruta. Um acréscimo de 600 toneladas em relação à safra anterior. A colheita, que começou em dezembro, se estende até março.

Itamarandiba já foi um dos principais produtores de abacaxi de Minas Gerais. Chegou a ter 300 hectares plantados. Mas a grande incidência da fusariose, uma doença causada por fungos, e o interesse pelo plantio de eucalipto fizeram com que o cultivo de abacaxi fosse reduzido drasticamente.  Há cerca de sete anos, Itamarandiba contava apenas com dois hectares plantados com a fruta. 

Porém, com o controle da fusariose no município e os bons preços no mercado do abacaxi, a tradição no cultivo da fruta está sendo resgatada. Hoje são 16 produtores investindo na atividade, com uma área plantada de 50 hectares.

“Por causa do preço e como é uma cultura rentável, que utiliza a mão de obra familiar, os produtores de Itamarandiba retornaram ao plantio de abacaxi. A dúzia da fruta atualmente está sendo vendida por aproximadamente R$ 45,00, que é um bom preço. Mas, no final do ano passado, chegou a ter um pico de R$ 80,00, durante uma semana”, explica o engenheiro agrônomo da Emater-MG do município, João Batista Araújo. 

O abacaxi cultivado em Itamarandiba é o Jupi, uma variedade doce e de massa amarela. O clima de altitude da região favorece a cultura. Quase toda a produção é vendida na Ceasa da região metropolitana de Belo Horizonte.  A safra de Itamarandiba é favorecida porque não coincide com o período de colheita de outras regiões do estado.

“A safra daqui é tardia. Enquanto o pico em outras regiões ocorre em setembro e outubro, aqui começa a colher abacaxi no final de dezembro ”, informa o técnico da Emater-MG.

Controle da fusariose

O aumento da área plantada nos últimos anos só foi possível após o combate à fusariose. Para isso, a Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), orienta os produtores sobre o controle fitossanitário e produção de mudas a partir do seccionamento do caule de plantas sadias. Segundo o técnico da empresa, este método elimina 90% da possibilidade de desenvolvimento da doença.

“São produtores que absorvem muito bem as orientações da Emater, as novidades sobre uso de defensivos e adubação. Contribuímos também com a comercialização, no contato com redes de sacolões de Belo Horizonte para adquirir o produto”, afirma João Batista.

Jacaré

O produtor Pedro Rodrigues viveu o auge da produção de abacaxi em Itamarandiba. Nos anos 90, chegou a ter 30 hectares plantados. Com o surgimento da fusariose abandonou a atividade e foi trabalhar como carreteiro. Atualmente, com a doença controlada, retomou o plantio. Tem uma área de quatro hectares e pretende dobrar o tamanho da lavoura.

Ele passa quatro dias da semana na Ceasa, comercializando a produção própria e também ajudando nas vendas de abacaxi de outros agricultores de Itamarandiba, já que conhece muitos compradores. O seu Pedro conta que o abacaxi Jupi é menor que outras variedades e que, por isso, não tem uma aparência externa que chame atenção.  Mas o que conquista a clientela é o sabor diferenciado.

“Fui o primeiro a comercializar na Ceasa. No início, o nosso abacaxi tomou o apelido de ‘jacaré’, porque eles não conheciam o abacaxi e acharam que não era bom. Quando começaram a comprar e viram que o abacaxi era muito bom, a procura aumentou demais.  Hoje eles deixam de comprar em outras lojas e compram por um preço mais alto na nossa mão. O nosso abacaxi não tem acidez, é muito doce. Não tem aparência, mas a qualidade é boa demais”, afirma o produtor.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Cajucultura Foi Tema em Dia de Campo em Serra do Mel

 

Cajucultura: Uso de hidrogel nas plantações foi tema de Dia de Campo em Serra do Mel

 

Com a participação de técnicos e produtores rurais do segmento da Cajucultura dos municípios de Serra do Mel, Areia Branca, Mossoró e Porto do Mangue, foi realizado nesta quarta-feira (20), em Serra do Mel, um Dia de Campo que teve como propósito explanar a utilização do hidrogel para se conseguir maior produtividade na atividade.
Foi explicado que a aplicação da tecnologia do hidrogel no plantio promove o maior percentual de sobrevivência das plantas, indicando a viabilidade do uso do polímero hidroretentor na planta.
Trata-se de um gel que, adicionado às mudas, serve como uma reserva de água em períodos de estiagem, melhorando a qualidade do solo e garantindo altos níveis de produtividade nas lavouras, mesmo com a redução das chuvas, uma vez que o produto ajuda a segurar a água nas raízes das plantas mesmo com a seca.
A realização está inserida dentro das ações do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), gerido pelo Banco do Nordeste (BNB), de fomento à Cajucultura.
O Programa é um conjunto de normas e critérios que orientam e integram as suas ações em seus territórios de atuação, e que foi concebido com o intuito de maximizar resultados em ações de apoio ao desenvolvimento territorial da região Nordeste.

Suplementar Alimentação do Gado Até Durante o Período de Muita Pastagem

 

Suplementar alimentação do gado é importante até durante o período de muita pastagens

 

Muitos produtores consideram que no período de pastos verdes e abundantes, não é importante suplementar a alimentação do rebanho. Mas, segundo os especialistas, é neste momento que se deve preparar o gado para enfrentar os períodos mais secos do ano.  Segundo o médico veterinário da Matsuda, Marco Finardi, mesmo estando no período chuvoso, onde tem-se melhor qualidade nutricional das forragens, bem como maior abundância, é sim, extremamente importante que se faça o fornecimento de suplementos minerais para bovinos, uma vez que neste período do ano, por termos alimentos volumosos com melhor qualidade, temos também a maior capacidade de ingestão de alimento pelos animais, o que leva a um metabolismo mais acelerado, que então acaba por demandar mais elementos minerais.

“É exatamente nesta fase do ano, onde pela falta de suplementação mineral, podem ocorrer quadros de deficiência mineral. Devemos lembrar que os minerais são importantes para diversas funções orgânicas nos animais, que vão desde a formação óssea, metabolismo proteico e energético, atividade imunológica e reprodutiva, formação de vitaminas, dentre outras. Ainda, os minerais são elementos inorgânicos, ou seja, nenhum ser vivo consegue sintetizá-los. Desta forma, sempre haverá a necessidade de os animais receberem minerais. O ideal, seria que a pastagem fosse um alimento completo, que conseguisse fornecer todos os nutrientes em quantidades que atendam a necessidade dos animais, mas sabemos que isso não ocorre, sendo que os minerais são um dos nutrientes que as forragens não conseguem atender 100% das exigências. Ainda, devemos lembrar, que quando buscamos explorar um maior potencial de produção, ou seja, fazer com que os animais produzam o máximo do seu potencial genético, aumentamos ainda mais os requerimentos nutricionais dos animais, sendo que dentre eles, encontram-se os minerais”, explica.

Para Finardi a suplementação mineral se faz necessária durante todo o ano, já que o requerimento mineral pelos animais é constante, variando conforme a idade e produtividade, e oferecer somente a forragem como fonte de minerais, não consegue atender esta demanda. E para conseguir potencializar o desempenho dos animais é importante o fornecimento de elementos minerais, que são essenciais para o correto funcionamento do organismo e produção.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Leptospirose Pode Atacar o Rebanho Bovino nos Períodos de Muita Chuva

 

A leptospirose pode atacar o rebanho bovino nos períodos de muita chuva

 

A leptospirose é uma infecção que causa abortamentos em vacas no final da gestação na forma crônica da doença. Já na fase aguda, em bovinos jovens e adultos, ocorrem lesões renais que podem levar à falência renal e à morte. Nos períodos mais chuvosos a proliferação de diferentes microrganismos causadores de doenças, como a leptospirose, pode ser muito prejudicial para o rebanho bovino.

De acordo com o médico veterinário Raul Mascarenhas, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), os prejuízos para o pecuarista estão associados principalmente ao abortamento. “Como ocorre apenas ao final da gestação, muito provavelmente a vaca irá permanecer mais de um ano sem produzir leite. Outro prejuízo é a perda do bezerro, que pode ser uma fêmea leiteira ou um animal de elevado valor genético”, explica Mascarenhas. O veterinário ressalta que ao evitar casos de abortamento, o produtor já paga o investimento de um ano em medidas preventivas adotadas.

A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira spp, transmitida aos animais pela ingestão de pastagem contaminada ou contato com água ou solo encharcado contaminados. Em condições de baixa umidade ambiental e incidência direta de raios solares, essa bactéria só permanece viva por 30 minutos. Já em condições de alta umidade e de pH neutro ou levemente alcalino, a Leptospira pode sobreviver por semanas ou meses. Em meio aquoso, ela é capaz de se locomover até encontrar um hospedeiro, por esse motivo a leptospirose bovina é mais frequente nesta época de chuvas.

O veterinário recomenda fazer o diagnóstico de forma rotineira no rebanho em casos da presença da Leptospira spp nos animais de uma propriedade e também conhecer qual sorogrupo é predominante. Isso é feito por meio de exames de sangue. “Por que isso é importante? Suponha que ao fazer exames de sangue nos animais, o sorogrupo mais comum encontrado seja o ‘Icteriohaemorrhagiae’, comum de roedores. Portanto, os ratos possuem um papel importante na transmissão da doença nesse rebanho. Ou pode ser que o sorogrupo predominante seja o “Hardjo”, mais comum de bovinos. Nesse caso, a transmissão da doença ocorre principalmente por meio dos próprios bovinos”, esclarece.

Com essas informações o produtor poderá definir a melhor estratégia de controle e prevenção. Se o problema for a Leptospira transmitida por ratos, o pecuarista terá que fazer um controle mais eficiente de roedores, mantendo os ambientes limpos de restos de comida, uso de armadilhas, acondicionamento e proteção da ração em depósitos, higienização frequente das instalações, etc. Se a transmissão estiver ocorrendo entre os próprios bovinos, Mascarenhas aconselha que o produtor foque em medidas que evitem a infecção, como redução e cercamento de áreas alagadas, vacinação e tratamento dos animais.

A vacinação contra a leptospirose não impede a infecção, mas reduz os sintomas. Quando necessária, essa medida de prevenção deve ser adotada no mínimo a cada seis meses. No entanto, dependendo da média mensal de casos de abortamentos no rebanho, essa aplicação deve ser realizada em intervalos menores, a cada quatro ou três meses. Além disso, como existe associação de leptospirose com a época chuvosa, é recomendado programar uma das vacinações para um mês antes do início desse período. Já o tratamento é feito com a aplicação do antibiótico estreptomicina.

MAPA Promove Audiência Pública Sobre Revisão de Normas de Bebidas não Alcoólicas

 

Mapa promove audiência pública sobre revisão de normas de bebidas não alcoólicas

O evento será online, nos dias 20 e 21 de janeiro, das 9 às 18h

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, realiza nesta quarta-feira (20) e quinta-feira (21), audiência pública para debater a regulamentação das bebidas não alcoólicas (água tônica de quinino, bebida composta, chá, refresco, refrigerante e soda) e os respectivos preparados sólidos e líquidos. Será apresentado o texto elaborado a partir das contribuições recebidas por meio da consulta pública estabelecida pelas Portarias SDA/MAPA 27 e 90/2020.

O objetivo é apresentar e receber as contribuições do setor regulado e de toda a sociedade para a revisão da normativa, em razão da mudança nos hábitos de consumo e o lançamento de novos produtos pelas indústrias.

O evento será online, nos dias 20 e 21 de janeiro, das 9 às 18h. Os interessados podem acessar a audiência pública por meio do link: http://videoconf.agricultura.gov.br/scopia/entry/index.jsp e entrar na sala 6002. As contribuições podem ser enviadas pelo chat da videoconferência (durante a realização do evento).

Todo o processo está disponível no site do Mapa.

Os 5 Pricipios da Agricultura Regenerativa

 

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SUSTENTABILIDADE

Conheça os 5 princípios da “agricultura regenerativa”

“Através da saúde do solo e biodiversidade restabelecida, melhorar a rentabilidade"
Por:  

“A adoção de um modelo agropecuário regenerativo, para construir novamente a fertilidade natural dos solos brasileiros perdida em diversas propriedades através de agricultura e pecuária convencional desempenhada ao longo dos anos pode reduzir a dependência dos sistemas de produção em fertilizantes sintéticos e defensivos”. A afirmação é do engenheiro agrônomo Paulo Ramalho.

De acordo com ele, que é coordenador de Desenvolvimento Tecnológico da Barenbrug do Brasil, é possível “através da saúde do solo e biodiversidade restabelecida, melhorar a rentabilidade dos hectares”. O especialista aponta os “cinco princípios da agricultura regenerativa”, que através do solo saudável conta com plantas e animais saudáveis, e sobretudo humanos saudáveis, para sempre ter-se como direção nas decisões sobre as atividades agropecuárias:

    1. Limitar distúrbios no solo: reduzir aração, gradagens e demais operações pelas quais realiza-se o revolvimento do solo;
    2. Proteger a superfície do solo: através de plantas e seus resíduos, manter o solo coberto;
    3. Construir diversidade: através de rotação de culturas e culturas de cobertura;
    4. Manter raízes vivas no solo: fotossíntese presente durante todo o ano;
    5. Integre animais: podem ser utilizadas diversas espécies.

“A rotação de culturas, os sistemas de cultivo mínimo e o plantio direto hoje são tecnologias dominadas e com benefícios consolidados, sendo estes a melhoria da estrutura física do solo com superior infiltração e retenção de água, proteção contra altas temperaturas e veranicos, menor escorrimento superficial da água e menor perda de solo, mesmo que por ventos (erosão eólica), redução de problemas com espécies invasoras, ciclagem de nutrientes e incremento de teor de matéria orgânica no solo”, afirma Ramalho. 

De acordo com ele, já na última década a integração da produção de grãos com pecuária e com produção de madeira (em consórcio de longo prazo com espécies florestais cultivadas) acena também como opção para incremento de resultado financeiro. Além disso, contribui para a diversificação, mas os benefícios adicionais ainda não tão evidentes e comprovados ao produtor. No entanto, “a rota para um sistema agropecuário mais produtivo e sustentável está correta!”, conclui. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Chegou a Vacina-Amém

 

Primeiras doses de vacina contra Covid-19 chegam ao Rio Grande do Norte

Por Rogério Magno 
Imunizantes chegaram em avião na madrugada desta terça-feira (19), no Aeroporto de Natal. Estado recebe 82,4 mil doses para dar início a campanha de vacinação. Primeiras doses da vacina contra Covid-19 chegaram no Aeroporto de Natal às 1h desta terça-feira (19) Sérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiO primeiro lote da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan contra a Covid-19, chegou ao Rio Grande do Norte na madrugada desta terça-feira (19). O avião da Azul que trazia as vacinas pousou no Aeroporto Internacional de Natal às 1h.Nesta primeira etapa o estado recebe 82.440 doses da vacina contra Covid-19 que serão suficientes para imunizar 41.220 potiguares, já que a aplicação deve ocorrer em duas doses, com intervalo de 28 dias. O Governo do Estado vai realizar um ato simbólico da vacinação nesta terça-feira (19), às 10h, na Escola do Governo.A Secretaria de Saúde do Estado, no entanto, ainda não informou quando a vacinação vai começar, de fato, no Rio Grande do Norte. De acordo com previsões anteriores da pasta, a imunização deveria começar até 72 horas após a chegada do primeiro lote. Primeiras doses da vacina chegaram ao Rio Grande do Norte na madrugada desta terça-feira (19)Sérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiDo aeroporto, o lote foi levado para a Unicat. O transporte foi acompanhado pela Policia Federal (PF). As vacinas serão enviadas, a princípio, para sete centrais de saúde distribuídas pelo estado. Além de Natal, receberão as vacinas as regionais de Mossoró, Pau dos Ferros, Caicó, Santa Cruz, João Câmara e São José de Mipibu. A partir das centrais, as vacinas serão distribuídas para todos os municípios potiguares, segundo o governo.Vacinas foram levadas, escoltadas pela PRF, até a Unicat, em NatalSérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiDe acordo com os dados do Ministério da Saúde, o primeiro grupo prioritário no estado consiste em 37.848 profissionais de saúde, 1.400 pessoas com 60 anos ou mais em instituições e 10 pessoas com deficiência também institucionalizadas.O estado é o único que não vai receber doses para indígenas, nessa primeira fase, porque, segundo o governo do estado, os grupos locais não se encaixam na classificação de indígenas aldeados. O Ministério da Saúde começou, durante a manhã, o processo de distribuição das quase 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan feita em parceira com o laboratório chinês Sinovac, para todos os estados e o Distrito Federal.Vacinas foram levadas para a Unicat em NatalSérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi 
 
Nota do Blog: Esperamos que as Unidades de Saude do Interior do estado, tenha um plano já pronto para vacinar toda zona rural. São pessoas mais carentes, sem acesso direto aos serviços de saude municipal, muitos deles sem transportes próprios, ansiosos para serem vacinados.  


Vai Faltar Água Hoje na Adutora Sertão Central Cabugí-Diz CAERN

 

Adutora Sertão Central Cabugi terá parada de abastecimento nesta terça-feira (19).

Nesta terça-feira (19), as cidades de Angicos, Fernando Pedroza, Pedro Avelino, Lajes, Pedra Preta, Caiçara, Jardim de Angicos, Riachuelo e as comunidades de Mulungu e Cachoeira do Sapo, terão parada no abastecimento d'água das 8h às 12h.

A Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) irá instalar um novo conjunto motobomba na Estação de Bombeamento da Adutora Sertão Central, no leito do rio Piranhas-Açu, às margens da BR 304, próximo a cidade de Itajá.

A previsão é religar o sistema, ao meio-dia da terça-feira e são necessárias 12 horas para regularizar o abastecimento, após a religação, explica noticia vinda da assessoria de comunicação da companhia, na capital do RN.


Agricultores Familiares Vão Receber O Garantia Safra 2019/20-RN Está Fora

 

Mais de 197 mil agricultores familiares vão receber benefício do Garantia-Safra de 2019/20

O benefício será pago em parcela única de R$ 850 para agricultores de 249 municípios em oito estados


Mais de 197 mil agricultores familiares, de oito estados, irão receber pagamento do Garantia-Safra referente à safra 2019/20. A Portaria SPA/MAPA Nº 2, que determina o pagamento, foi publicada nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Neste mês, receberão o pagamento agricultores de Alagoas, da Bahia, do Ceará, Maranhão, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco e do Piauí. O montante autorizado chegará a mais de R$ 168 milhões.

Diante do cenário imposto em relação a pandemia do Covid-19, será mantida, de forma excepcional, a antecipação do pagamento das parcelas do benefício Garantia-Safra, na safra 2019/2020. O pagamento será feito integralmente em parcela única de R$ 850.

O Garantia-Safra tem como objetivo garantir a segurança alimentar de agricultores familiares que vivem em regiões sistematicamente com estiagem ou enchente levando à perda da safra. Têm direito a receber o benefício os agricultores com renda mensal de até um salário mínimo e meio, quando tiverem perdas de produção em seus municípios igual ou superior a 50%. O Garantia-Safra é disponibilizado obedecendo o calendário de pagamento dos benefícios sociais.

Notificação de agricultores com benefício bloqueado

Com a disponibilização do serviço “Solicitar Requerimento de Defesa após Bloqueio do Benefício Garantia-Safra”, na plataforma gov.br, os agricultores que tiveram a concessão do benefício bloqueado nos municípios autorizados a efetuar o pagamento em janeiro deste ano, devem cumprir as orientações dispostas na Portaria Nº 25, de 8 de julho de 2020 para regularização do benefício. 

Caso o benefício esteja bloqueado, o agricultor deve acessar o seu perfil no Sistema de Gerenciamento do Garantia-Safra, neste link e verificar o motivo do bloqueio por meio da notificação que consta no perfil. O agricultor terá até 30 dias, após a publicação da Portaria que autoriza o pagamento do benefício, para se manifestar quanto o bloqueio. 

A relação dos agricultores com benefício bloqueado, de forma cautelar, será encaminhada pelas coordenações estaduais aos gestores municipais. 

>> Clique aqui para verificar a relação dos agricultores que tiveram a concessão do benefício bloqueado

Produtores de Sementes Podem Requerer Licenciamento de uma Semente de Sorgo Mais produtivo

 

Produtores de sementes podem requerer licenciamento de uma nova semente de sorgo mais produtivo

 

Um novo híbrido de sorgo granífero desenvolvido pela Embrapa está em oferta pública para licenciamento por produtores de sementes. O BRS 3318 possui alta produtividade de grãos. Foi testado nos últimos cinco anos em ensaios nacionais, ficando sempre entre os cinco melhores materiais em comparação com híbridos experimentais de empresas privadas. A cultivar é tolerante às principais doenças da cultura do sorgo, resistente ao acamamento, sem tanino, tem boa uniformidade de maturação, boa altura e grão de cor vermelha.

Cícero Bezerra de Menezes, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), destaca diferenciais do BRS 3318. “O novo híbrido tem elevado potencial produtivo de grãos, portanto é recomendado para áreas de alta tecnologia. Além disso, apresenta tolerância a nematoides Pratylenchus brachyurus, com fator de reprodução abaixo de 1. E é tolerante ao alumínio no solo, com bom desempenho em áreas de Cerrado”.

O BRS 3318 é um híbrido simples recomendado para as regiões do Centro-Oeste e Sudeste. A cultivar apresenta uniformidade, ciclo superprecoce, estabilidade de cultivo e tolerância à seca. A alta produtividade faz dessa cultivar de sorgo uma alternativa importante para o produtor, especialmente para plantio na safrinha, contribuindo para a oferta sustentável de grãos para a agroindústria de rações.

O edital, publicado no Portal da Embrapa, comunica a abertura de processo seletivo exclusivamente para produtores de sementes de sorgo inscritos no Renasem, com finalidade de celebrar contrato de parceria para validação do sistema de produção de sementes e validação do desempenho agrícola, bem como contrato de licenciamento para produção e comercialização de sementes da cultivar de sorgo granífero BRS 3318.

Serão selecionados até dois produtores de sementes que manifestarem interesse, por correio eletrônico, em conformidade com o previsto no comunicado de seleção. Para participar, os produtores devem enviar mensagem única (e-mail) ao endereço eletrônico sin.eca@embrapa.br , até as 18:00 horas do dia 22 de janeiro de 2021. O edital, com todas as informações, pode ser consultado no Portal Embrapa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Nordeste Lidera Produção Brasileira de Mangas

 

O Nordeste lidera a produção brasileira de manga

 

No Brasil, o Nordeste se destaca pela produção de manga praticamente o ano todo — a região responde por 76,3% da produção nacional, de acordo com dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bahia tem a liderança em área colhida (24.200 hectares, o que representa 36,9% da área colhida de manga em todo o País), ficando em segundo lugar, atrás de Pernambuco, em quantidade produzida (378.362 toneladas contra 496.937 toneladas) e produtividade média (15,6 t/ha contra 41,3 t/ha). Essa diferença se explica pelo fato de Pernambuco utilizar um espaçamento mais adensado e abarcar grandes produtores tecnificados, além de variedades mais produtivas visando à exportação, enquanto na Bahia a produção de manga envolve pequenos agricultores familiares e responde por, aproximadamente, 29% da produção nacional.

A base do sucesso da produção em sistema orgânico é o preparo do solo, o qual deve ser revolvido o mínimo possível. A publicação enumera as principais exigências da mangueira, fruteira tropical adaptada a diversos tipos de solo, desenvolvendo-se melhor em solos profundos, bem drenados e sem problemas de salinidade.

“Iniciamos a implantação do sistema em 2011 com o preparo do solo, que levou cerca de um ano. Em Lençóis, o solo é extremamente pobre. O chamado Latossolo Vermelho Amarelo distrófico apresenta alto teor de alumínio trocável e baixos teores de cálcio, magnésio e outros nutrientes. Nossa primeira prática após as análises química e granulométrica foi a aplicação de calcário dolomítico e gesso mineral [gipsita] para neutralizar o alumínio e fornecer cálcio e magnésio. Depois disso, entramos com as plantas melhoradoras”, explica a pesquisadora.

O cultivo de plantas melhoradoras é uma das formas de se garantir a cobertura vegetal do solo. De acordo com o descrito no sistema de produção, o uso das coberturas vegetais tem por finalidade aumentar a eficiência do uso da água, diminuir a erosão e a salinização, promover a ciclagem de nutrientes, adicionar nitrogênio, aumentar o estoque de carbono armazenado no sistema e, consequentemente, a qualidade do solo no que se refere aos atributos físicos, químicos e biológicos.

Aprovado Modelo Impresso do GTA

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Aprovado modelo impresso de Guia de Trânsito Animal

O modelo deverá ser utilizado no momento em que não for possível o formato eletrônico
MAPA

O Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial da União os modelos impresso e eletrônicos que foram aprovados para a Guia de Trânsito Animal (GTA). A Instrução Normativa n°70 traz o documento que deve ser utilizado em todo o território nacional para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal, conforme legislação vigente.

O modelo deverá ser utilizado no momento em que não for possível o formato eletrônico e-GTA. As informações referentes à movimentação deverão ser inseridas na base de dados do Estado e enviadas à Base de Dados Única, na qual poderá ser consultada e atestada sua autenticidade. A atualização das informações cadastrais dos estabelecimentos de origem e destino é responsabilidade dos Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA), devendo ser inseridas na Base nacional.

Para o trânsito de cães e gatos fica dispensado da exigência da GTA, mas os animais deverão estar acompanhados de atestado sanitário emitido por médico veterinário, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária, do Estado de origem dos animais, comprovando a saúde dos mesmos e o atendimento às medidas sanitárias definidas pelo serviço veterinário oficial e pelos órgãos de saúde pública, com destaque para a garantia de imunização antirrábica.

As normas estabelecidas por essa IN entrarão em vigor a partir de 01 de fevereiro de 2021. A legislação pode ser acessada na íntegra neste link