terça-feira, 27 de outubro de 2020

Série Bicho do Mato Chama Atenção para Defesa da Fauna Potiguar

 


 

Série Bichos do Mato chama atenção para Defesa da Fauna Potiguar



E hoje, dia em que é comemorado o Dia Nacional de Defesa da Fauna, encerramos a nossa série “Bichos do Mato”. Ao longo de sete semanas mostramos alguns dos exemplares da fauna da Caatinga, especialmente os animais que habitam a região da nascente do Rio Potengi. É lá onde o governo do RN, através do Governo Cidadão, vem implantando um projeto de conservação de nascentes, em parceria institucional entre SEMARH, IDEMA, IGARN, UFRN, Prefeitura Municipal de Cerro Corá e moradores locais, e que contempla também a proteção a esses animais.

Mostramos em nossas últimas postagens, espécies que estão ameaçadas de extinção, como a ave jacu e o gato-do-mato-pintado. Acreditamos que mostrar ao público a nossa rica biodiversidade é uma forma de proteger.
 

Sobre o Dia Nacional de Defesa da Fauna

Decretado pelo Congresso Nacional na década de 80 para “Preservar o que é de todos”, a lei chama atenção para a necessidade de que se promovam amplas campanhas de esclarecimento junto aos estabelecimentos de ensino e aos setores voltados para a preservação do meio ambiente, em defesa da fauna brasileira.

Hoje, 30 anos depois, encontramos nossas florestas em intenso processo de destruição, ao mesmo tempo em que diversas espécies animais são dadas como em extinção. Estudo publicado neste mês na revista Scientific Reports pelos pesquisadores Juliano Bogoni, Carlos Peres e Kátia Ferraz mostra que a América Latina já perdeu 60% da sua fauna nos últimos 500 anos. No Bioma Caatinga, que ocorre exclusivamente no Brasil, os dados são ainda mais alarmantes: 75% das suas espécies de mamíferos já foram perdidas, tornando esse Bioma o mais defaunado da região Neotropical.

Por essa realidade, aproveitamos para dizer que todos os dias devem ser de Defesa da Fauna, da flora e da natureza como um todo e que preservá-los é um dever de todos nós. Deixamos a frase do engenheiro florestal senegalês Baba Dioum que disse:

"No final, vamos conservar apenas o que amamos; amaremos somente o que entendemos e entenderemos somente o que nos é ensinado"

Nota do Blog: A SEMARH Deveria dar uma Atenção Também, a Fauna da Região Central do RN. Animais com: tamanduá, guaxinim, Aves como a Aza Branca, Jurití, Canário Amarelo e muitos outros estão em Extinção a bastante tempo.

Dessalinizadores Implantados pela SEMARH Garantem Água Potável no Semiárido

 


 

Dessalinizadores implantados pela Semarh garantem água potável no semiárido


Levar o acesso à água potável e de boa qualidade para o consumo humano é uma das premissas do Governo do RN e para alcançar esse objetivo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) prossegue implantando sistemas de dessalinização de água no interior potiguar. Na atual fase do Programa Água Doce (PAD), iniciada na gestão da governadora Fátima Bezerra,  já foram instaladas 23 tecnologias que atenderão a mais de 5 mil pessoas no semiárido.

Ter água doce em casa diariamente era o sonho das 160 famílias da comunidade Logradouro, em Porto do Mangue. Para a moradora Jaqueline Costa, a máquina chegou para mudar completamente a vida dos moradores. “Sem água doce aqui a gente tinha que comprar água mineral com um custo alto. Nossa saúde e qualidade de vida vão melhorar bastante” comemora Jaqueline, que também é a operadora do sistema.

Para o secretário de estado do meio ambiente e dos recursos hídricos, João Maria Cavalcanti, o PAD é um dos programas mais bonitos executados pela Semarh. “Os dessalinizadores transformam a água e também a vida das famílias. É uma obra hídrica estruturante, tanto no que diz respeito à saúde como na criação de possibilidades de geração de renda para as famílias que muitas vezes moram dispersas em áreas de difícil acesso”, frisa João.

É o caso do assentamento Caraúbas, em Bodó, onde a Semarh realizou a ligação do dessalinizador, na segunda-feira (10). A comunidade fica a 18 quilômetros da sede urbana e seu abastecimento há anos era realizado por meio de carro-pipa. “Antes a gente conseguia 60 L de água para passar uma semana, agora com a benfeitoria, a gente receberá essa quantidade por dia”  Paulo Santos operador do sistema.

Além de Bodó e Porto do Mangue, outros 23 municípios potiguares estão sendo comtemplados nessa etapa. Através do convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Governo do Rio Grande do Norte estão sendo investindos cerca de R$ 10 milhões para a implantação de 35 dessalinizadores, beneficiando em torno de 9 mil pessoas das comunidades mais vulneráveis aos impactos da mudança do clima, no que diz respeito ao acesso à água.

“Dos 35 previstos, já instalamos 23 sistemas e 12 estão em processo de implantação, com prazo de conclusão para final desse ano” frisa Dilma Lucas, coordenadora Estadual do PAD no RN, destacando que a equipe do programa também atende diariamente as comunidades para manter o funcionamento dos sistemas. Dilma destaca que o Estado Rio Grande do Norte, onde o PAD é executado desde 2011, é referência na implementação das ações do programa.

“Uma ação importantíssima e fruto de muita articulação da Governadora foi a formalização de um novo convênio, no valor no valor de R$ 32 milhões que prevê a instalação de 60 dessalinizadores movidos à energia solar. Isso significa água de qualidade com menor custo no semiárido” ressalta o secretário João Maria.

O valor total do convênio em vigência entre o Governo do RN e MDR é de R$ 24 milhões. Ele tem o objetivo de estabelecer o acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, por meio da implantação/recuperação de sistemas de dessalinização em comunidades difusas de municípios do semiárido com baixo Índice de Condição de Acesso à Água (ICAA).

Infravermelho para Redução de Custos com Alimentação de Animais no Semiárido

 

Tecnologia de infravermelho será usada para reduzir custos com alimentação de animais no Semiárido


Maíra Vergne - Análise de amostras de fezes de animais em equipamento de NIRS

Análise de amostras de fezes de animais em equipamento de NIRS

Uma tecnologia para monitorar as deficiências de alimentação dos animais pode ajudar a reduzir os custos de alimentação de rebanhos no Semiárido brasileiro. Baseado em tecnologia de espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), a Embrapa desenvolveu, ao longo de 12 anos de pesquisas, o Serviço de Assessoria Nutricional Remota para Pequenos Ruminantes (AssessoNutri) que permite indicações de rações balanceadas, a partir de uma análise das fezes dos animais e alimentos disponíveis, identificando necessidades nutricionais com precisão, de forma mais ágil e com menor custo que análises convencionais.

A partir de 2021, o Serviço estará à disposição de pequenos produtores de três regiões atendidas pelo programa AgroNordeste – Médio Canindé (PI), Cariri Paraibano e Sertão dos Inhamuns (CE) - em uma parceria da Embrapa, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e instituições de ensino, pesquisa e extensão nessas regiões, como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), IFCE - campus Tauá, IFPI – campus Paulistana e Senar, capacitando jovens egressos dessas instituições para que possam operar o serviço.

Os técnicos e produtores contemplados pelo programa terão acesso a essas informações por meio de boletins de orientação nutricional, disponibilizados mensalmente, com recomendações de rações de menor custo a partir das necessidades dos animais. “Técnicos e produtores irão receber informações com orientação sobre o uso mais racional dos alimentos concentrados, aumentando a eficiência e reduzindo os custos”, comenta Marco Bomfim, pesquisador da área de Nutrição Animal e chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Com a tecnologia, a expectativa é dar respostas mais precisas sobre necessidades nutricionais: a alimentação é o item de maior custo na produção animal, especialmente crítica para rebanhos no Semiárido, onde as condições de clima limitam a disponibilidade de alimentos no pasto para os animais. Com isso, o uso de rações concentradas se torna comum, levando a dependência de insumos externos e aumento dos custos.

Marco Bomfim destaca que, no atual momento, a pressão sobre o custo de produção tem se tornado cada vez maior, dado o aumento da exportação e o câmbio, que tem onerado o preço do milho e do farelo de soja, principais alimentos das rações, mesmo no Semiárido. “Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 23% no custo da alimentação, sendo que, somente neste ano, esse aumento foi de 18%, sem perspectivas de mudança nesse cenário. Portanto, mais que nunca, lançar mão de alternativas para baratear o custo de alimentação é fundamental”, frisa o pesquisador.

Vantagens da tecnologia

Ao usar tecnologia de infravermelho, o AssessoNutri garante análises mais rápidas e de menor custo que as realizadas com outras metodologias. A análise do Serviço leva certa de 48 horas para ser concluída, com custo de R$ 5,00, enquanto uma análise convencional leva pelo menos 10 dias, com custo de pelo menos R$ 100,00. 

O infravermelho também permite que se conheça, com maior precisão, a composição de dietas dos animais e a qualidade nutricional de pastagens e outras fontes alimentares, suprindo uma carência de informação no campo. “A maior parte das recomendações dos especialistas para reduzir o custo da alimentação envolve o conhecimento da qualidade do alimento e da necessidade dos animais para orientar seu uso correto, o que não tem sido feito, tanto pela falta de laboratórios, quanto pelo custo e tempo exigido para análise. Ou seja, na prática essas recomendações não têm sido efetivadas”, afirma Marco Bomfim

Outra vantagem é que a tecnologia tem características ambientalmente corretas, pois a análise das amostras não utiliza produtos químicos. Outras análises comuns em Nutrição Animal, como a de proteínas, geram resíduos poluentes e exigem descarte apropriado, o que não é o caso do NIRS.

Projeto AgroNordeste AgroIndústria

O projeto AgroNordeste é uma ação integrada da Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com financiamento do Ministério, do Projeto Dom Hélder Câmara e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Nos próximos dois anos, o projeto atuará em polos produtivos do Semiárido brasileiro, com meta de fazer a promoção da inovação por meio da disseminação de conhecimentos, capacitando, de forma direta, 550 técnicos e produtores multiplicadores, além da montagem de 20 unidades de referência tecnológica.

 
Embrapa Caprinos e Ovinos

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Produtores de Ovinos Apostam em Qualidade e Trcnologia

 

Produtores de ovinos da Bahia apostam em qualidade e tecnologia para alcançar novos mercados

Em função das limitações de oferta de carne na região, o setor tem investido em animais de alta qualidade para aumentar o retorno de investimentos

criação_ovinos (Foto: Pec Press)

Indústria sofre sem volume e escalas regulares 

 

O Nordeste é referência nacional quando o assunto é criação de ovinos.  A espécie responde por 32% de todo o rebanho da região e representam 56% do efetivo brasileiro de animais, segundo dados de 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, hoje, tem sido um problema na região aumentar a oferta de carne em larga escala para acompanhar a demanda da indústria. De olho em novos mercados, produtores investem na qualidade da carne para superar esse e outros obstáculos. 

De acordo com Anderson Pedreira, diretor da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA),  “são necessários investimentos da ordem de R$ 5 milhões para que uma planta frigorífica de pequeno porte opere de forma regular, uma conta que só é paga com 2 a 3 mil abates por dia”, diz. Ele explica que a quantidade é incompatível com a oferta de qualquer Estado. Outro agravante é a concorrência do abate informal, que resulta em perda de matéria-prima para atravessadores. “Sem saber para quem fornecer a carne, muitos produtores acabam seduzidos por uma promessa de melhor remuneração.“ Segundo ele, esse mercado já remunera o produtor a uma média de R$ 14 o quilo de carcaça.

O interesse em negociar com frigoríficos esbarra também no fato de exigirem um padrão mínimo de qualidade. Entretanto, parcela considerável dos ovinos fornecidos apresenta manejo sanitário e acabamento de carcaça inadequados. Já não fossem esses problemas, um fator que impacta diretamente na qualidade de carcaça é a genética utilizada no plantel.“Muitos produtores elegem o macho mais ‘fortinho’ do grupo para ser o reprodutor do rebanho ou acredita que um mestiço será um bom pai, abrindo mão do ganho de peso, da precocidade e da qualidade de carcaça garantida a partir de reprodutores puros e avaliados”, lamenta Pereira.

O que a maioria desconhece é que a Bahia reúne um acervo genético excelente de raças especializadas na produção de carne. “E ao abrir mão dessa tecnologia, perdem-se ótimas oportunidades de fazer o melhoramento do plantel”, frisa Augusto Sérgio de Oliveira Barbosa, representante da Associação Brasileira dos Criadores de Dorper (ABCDorper) na Bahia. Uma alternativa, segundo ele, é instruir os produtores sobre os benefícios financeiros de investir na genética do rebanho. “Cordeiros meio sangue Dorper ou White Dorper atingem peso de abate (35 a 50 quilos) aos 150 dias de vida.” Uma iniciativa importante nesse sentido tem sido o apoio de criadores que cedem a genética para pequenos produtores melhorarem a precocidade e o rendimento de seus cordeiros. Eles recebem também garantia de compra da produção e apoio técnico dependendo da parceria, revela Augusto.

 

Uma das apostas do setor é investir na qualidade da carne para superar os desafios da produção em larga escala  

 

Apesar dos obstáculos à consolidação da cadeia produtiva no Nordeste - o que aumenta a importação de carne do Uruguai, da Nova Zelândia e do Rio Grande do Sul - outras portas estão se abrindo para o segmento.  
 

Superando desafios


De olho no potencial da ovinocultura baiana, foi criado às margens do Rio São Francisco o The Royal Sheep Farm Of Xique Xique, na cidade baiana, que planeja chegar a 10 mil matrizes ovinas nos próximos anos. O foco é a alta gastronomia no Sudeste, onde o consumo de cordeiro é mais elitizado. “Um diferencial que buscamos, além da qualidade, é a padronização. De nada adianta entregar para a indústria carrés de formas e tamanhos diferentes”, explica Décio Ribeiro dos Santos, um dos parceiros do projeto.

Mesmo com dificuldade para produzir em escala, o Frigorífico Baby Bode, sediado em Feira de Santana (BA), atende grandes redes, distribuidoras e boutiques de carne pelo Brasil. Por mês, abate, em média, 2.500 animais, número que poderia crescer, mas deve se manter estável. O motivo é justamente a falta de cordeiros em quantidade e, principalmente, com a qualidade desejada. “Chegamos a ser marca exclusiva das maiores redes atacadistas do país, mas pela falta de matéria-prima, perdemos o posto em algumas. É difícil ver que enquanto operamos com menos de 50% de nossa capacidade física, mais de 90% dos abates pelo Brasil são clandestinos”, lamenta Yuri Brasileiro Lyra, diretor comercial do Baby

Vinhos Podem Ser Consumidos em Regiões Quentes

 

Vinhos podem ser consumidos perfeitamente em regiões quentes

 

Os vinhos vêm surpreendendo como uma bebida que a cada dia amplia seus espaços de consumo entre os brasileiros. Além de também poder serem refrescantes, os vinhos possuem propriedades benéficas para a saúde humana e têm conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Apesar de viver num clima tropical com altas temperaturas durante a primavera e o verão, o brasileiro tem ido além e elegido uma nova opção para amenizar, ao menos um pouco, a sensação térmica elevada nesta época do ano: o vinho. E embora carregue o status equivocado de opção que só combina com dias frios, a bebida pode sim ser uma excelente alternativa também para o calor.

No início deste ano, uma pesquisa realizada pela Ideal Consulting apontou que em 2019 o país ultrapassou pela primeira vez a média dos 2 litros de vinho por habitante. Durante a quarentena, o hábito cresceu mais ainda entre brasileiros. Foram em média 2,81 litros consumidos por adulto somente entre os meses de abril e junho, registrando uma alta de 39% em comparação ao ano anterior.

Para aqueles que já apreciavam a bebida ou os que incluíram o costume de beber vinho a rotina recentemente, o sommelier José Vinícius Chupil, um dos grandes nomes do mercado paranaense, garante que é possível manter a companhia dos vinhos nas estações mais quentes do ano. Para isso, basta escolher as opções com as características ideais para o clima. “Nesta época do ano, devido ao calor, temos a tendência de tornar a alimentação mais leve e menos calórica, e por sua vez passamos a consumir bebidas mais cítricas e frescas, deixando um pouco de lado as mais encorpadas. E os vinhos também oferecem opções que se encaixam nesse contexto. O ideal é convertemos o consumo para vinhos brancos minerais que harmonizam maravilhosamente com a época. Também os vinhos rosés, que estão cada vez mais em voga no Brasil, além de tintos de corpo leve mais delicados e, até mesmo, os vinhos de corpo mediano”, explica Vinicius.

De acordo com o especialista, as condições de temperatura para armazenar e servir são cruciais para um consumo agradável. “Outra qualidade que faz desses vinhos opções ideais para os dias mais quentes, é o fato de que eles podem ser servidos numa temperatura mais baixa, o que os torna muito mais agradáveis. Os vinhos brancos, por exemplo, ficam bem interessantes ao ser degustados a uma temperatura  média de 6 a 8 graus. Os rosés entre 8 e 10 graus e os tintos se prestam muito bem a uma temperatura entre 14 e 16 graus, ficando simplesmente magníficos mais frescos”, explica o sommelier. No entanto, o profissional ressalta que vinhos jamais devem ser servidos com gelo. “Quando falamos em refrescar o vinhos, não é sobre colocar gelo na taça, isso prejudica e dilui os aromas, a textura e o sabor. A temperatura deve ser controlada deixando a garrafa numa climatização mais adequada” , detalha.

Entre os vinhos brancos, bastante tradicionais no Brasil, o especialista destaca o Abreu Garcia Sauvignon Blanc (Vinícola Campo Belo – Brasil – Preço médio: R$ 75,00). “É um vinho que expressa muito bem a personalidade do seu terroir. Com coloração amarelo palha com tons esverdeados e aroma que exala frutas tropicais, destacando-se notas elegantes de abacaxi, maracujá e goiaba, é um vinho que tem grande vivacidade e boa textura. É muito convidativo a uma nova taça e harmoniza muito bem principalmente com mexilhões, ostras e peixes magros, que também são alimentos que combinam muito com o calor”, sugere Vinicius.

Nos rosés, uma opção é o Pouca Roupa Rosado (João Portugal Ramos – Portugal – Preço médio: R$ 69,00). “O nome deste vinho vem do monte onde as videiras estão plantadas no sul de Portugal, e uma das qualidades que me encantam nesse exemplar é a cor, um rosé com um tom mais vibrante. O aroma traz jovialidade através do seu frescor, frutas vermelhas e algo de floral. Na boca tem médio corpo, é puro, alegre e tem como grande virtude o seu preço. Para mim, um verdadeiro achado. Também combina muito com comidas leves como peixes, rattatouille de legumes, camarão salteado e aves brancas”,  conta o sommelier.

Mas para quem não abre mão dos tintos, a dica é o Sfizio Pinot Noir (Vinicola Legado – Brasil – Preço médio: R$ 110,00). “Este vinho é um belo exemplar do terroir paranaense. Desenvolvido com muita técnica e cuidado, o Sfizio Pinot Noir é delicado nos aromas, com predominância de frutas vermelhas como cerejas, groselhas e um tempero especiado, tudo isso conjugou uma bela trama. Casa perfeitamente com frutos do mar em caçarola e carne de aves como peru ou pato. Um vinho alegre, fino e provocativo”, garante o especialista em vinhos.

O sommelier José Vinícius Chupil  dá outras dicas importantes para o consumo de vinho em estações mais quentes. Veja mais opções de rótulos especiais:

  • Dicas de vinhos brancos: Thera Chardonnay Lote 1 (Vinícola Thera – Brasil – Preço médio: R$ 159,00) e Muscadet Vielles Vignes Sèvre et Maine AOC Loire (Château des Gillieres – França – Preço médio: R$ 220,00)
  • Dicas de vinhos rosés: Château de Porcieux (Côtes de Provence – França – Preço médio: R$ 110,00)
  • Dicas de vinhos tintos: Dolcetto Cozzo Mário (Cozzo Mário – Itália – Preço médio: R$ 120,00) e Revoltosa (Vinã La Prometida – Chile – Preço médio: R$ 112,00)

Carnes Estão em Movimento de Alta

 

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MERCADO DOMÉSTICO

Carnes estão em movimento de alta

A proteína avícola, contudo, ainda se mostra como a opção mais competitiva
Por:

Os preços da carne de frango e das duas principais concorrentes, bovina e suína, seguem em movimento de alta no mercado doméstico neste mês. A proteína avícola, contudo, ainda se mostra como a opção mais competitiva, já que os valores desta carne têm se distanciado das cotações das concorrentes.

Levantamento do Cepea mostra, inclusive, que a diferença atual entre os preços da carne de frango e os das concorrentes é a maior da série, iniciada em 2004, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IPCA de setembro/20). Segundo colaboradores do Cepea, a alta competitividade favorece a demanda doméstica pela carne de frango, que, por sua vez, tem impulsionado consecutivamente as cotações da avicultura de corte nos últimos meses. No mercado da carne bovina, as exportações em ritmo aquecido e o preço elevado da arroba do boi gordo, por conta da menor oferta de animais para abate, elevam as cotações da carcaça.

A situação para a carne suína é similar à bovina, com oferta restrita de animais em peso ideal de abate, contexto que tem impulsionado as cotações de todo o setor. Nas últimas semanas, a baixa disponibilidade e os preços elevados dos principais insumos da atividade suinícola, milho e farelo de soja, têm preocupado agentes deste setor, tendo em vista que isso tende a restringir ainda mais a oferta de animais no curto e médio prazos.

Informações do Cepea

domingo, 25 de outubro de 2020

Novos Zoneamentos do Sorgo e do Milheto

 

Novos zoneamentos do sorgo granífero e do milheto orientam produção agrícola


Sandra Brito - O milheto é o sexto cereal mais cultivado no planeta

O milheto é o sexto cereal mais cultivado no planeta

O Zarc indica os períodos de menor risco para o plantio. As duas culturas são alternativas para sistemas agrícolas em sucessão.

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23) as Portarias de 303 a 350 com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2020/2021, para o cultivo do sorgo granífero e do milheto.

O Zarc tem o objetivo de indicar períodos de menor risco para o plantio, reduzindo a probabilidade de ocorrerem problemas relacionados a eventos climáticos não desejáveis. Dessa forma, permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

O atual zoneamento agrícola de risco climático para o sorgo passou por grandes alterações. “Uma mudança fundamental foi a geração do Zarc específico para o sorgo granífero”, diz o pesquisador Daniel Pereira Guimarães, da Embrapa Milho e Sorgo. A partir de 2021 será disponibilizado o Zarc para o sorgo forrageiro, que estará direcionado principalmente para a fabricação de forragem para a produção animal, tanto na forma de pastejo como silagem.

Outra importante inovação nos estudos do zoneamento refere-se ao uso de coeficientes de cultura, que são indicadores da demanda hídrica ao longo das fases de crescimento, incorporando as características de tolerância à seca e permitindo que as áreas de risco sejam coerentes com os sistemas de produção usados nas diferentes regiões brasileiras.

A inclusão de faixas de temperatura adequadas para o desenvolvimento dos cultivos contribui para evitar a baixa produtividade em locais de baixas temperaturas, em função da sensibilidade térmica do sorgo granífero e do milheto. “O uso de excesso de água como fator limitante ao crescimento do sorgo granífero e do milheto contribui para os riscos de perdas ocasionadas pela intolerância ao encharcamento do solo e para o impedimento do cultivo em condições propícias ao surgimento de doenças, favorecendo também a maior longevidade das cultivares lançadas no mercado de sementes”, explica Guimarães, que é responsável pelo Zarc das duas culturas no Brasil.

Por serem culturas que apresentam características de tolerância à seca e boa adaptabilidade, todos os Estados brasileiros foram contemplados com portarias de Zarc de sorgo e milheto.

Saiba como funciona o ZARC

Zarc

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Nestes dois programas é obrigatório seguir as recomendações do Zarc.

Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.

Ouça o áudio do Mapacast que explica o funcionamento e importância do zoneamento Sorgo e Milheto

Aplicativo Plantio Certo

Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar através de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android.  

Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma Painel de Indicação de Riscos.

Sorgo e Milheto

O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), de origem africana, é o quinto cereal mais cultivado no globo e é adaptado às condições de altas temperaturas e baixa disponibilidade hídrica.

Segundo Guimarães, esse cultivo tem importante papel na expansão da produção de grãos no País, em função da adaptabilidade às regiões semiáridas e da possibilidade de produção de uma segunda safra em áreas inaptas para a tradicional dobradinha soja-milho.

Outra característica que favorece a expansão do sorgo, descrita pelo pesquisador, é o cultivo em segunda safra em decorrência da redução das janelas de cultivo. Essa redução é causada pelas variações climáticas ou pelo uso de materiais de ciclo tardio na primeira safra, como estratégia de mitigação das perdas pela ocorrência de veranicos. “Para fins comparativos, o sorgo necessita de 330 litros de água para a produção de 1 kg de matéria seca, enquanto o milho e o trigo requerem 370 e 500 litros de água nessa função, respectivamente”, diz Guimarães.

“Além do ajuste dessa cultura às condições brasileiras, vários fatores contribuem para a expansão do cultivo do sorgo no País, como a ampla adaptação às condições climáticas, o menor requerimento hídrico, a tolerância à presença de alumínio em solos ácidos, o cultivo totalmente mecanizável e o baixo custo de produção. O sorgo ainda contribui para a redução da infestação de nematoides no solo, produz rações de alta qualidade proteica e livres de toxinas e ajuda na formação de palhada de proteção do solo”, pontua Guimarães.

Já o milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.BR) é o sexto cereal mais cultivado no planeta. “O cultivo do milheto está relacionado à proteção dos solos e à alimentação animal e hoje ocupa 4 milhões de hectares como planta de cobertura, apenas na região dos Cerrados, prestando extraordinária contribuição para a sustentabilidade da agricultura tropical”, afirma Guimarães.

“A alta incidência de radiação solar nos períodos de estiagem interfere na conservação da água nos solos, na mineralização da matéria orgânica, nas perdas de nutrientes pela ação dos ventos, na formação de ilhas de calor, no aumento da suscetibilidade à erosão, na redução da biota do solo e em outros danos ambientais”, enumera o pesquisador.

Outro fator relevante é a alta relação C/N (carbono/nitrogênio) da palhada do milheto, que garante uma maior proteção dos solos e contribui para a supressão das plantas daninhas, reduzindo o uso de herbicidas na lavoura.  “O sistema radicular profundo melhora o perfil do solo, facilita a infiltração da água e a descompactação dos solos, além de reciclar os nutrientes das camadas mais profundas. As raízes do milheto são más hospedeiras e atuam na redução da infestação de nematoides nos solos”, explica Guimarães.

“Já os custos de produção são baixos, e a implantação pode ser feita por sobressemeadura, inclusive de avião, garantindo o melhor aproveitamento da umidade do solo. Seu uso como planta produtora de forragem para a alimentação animal traz vantagens comparativas em razão da baixa exigência nutricional, adaptação a solos de textura arenosa, alta tolerância à seca e a altas temperaturas, pastejo direto ou na forma de silagem e alta qualidade nutricional”, pontua Guimarães.

sábado, 24 de outubro de 2020

Projeto Seridó

 


 

Governo assina acordo com a Codevasf para execução do Projeto Seridó


O Governo do Estado do RN assinou com o Ministério do Desenvolvimento Regional e com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) um Acordo de Cooperação Técnica para execução do Projeto Seridó. Pelo documento assinado nesta sexta-feira, 23, o Governo do Estado cede o projeto elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) para que a Codevasf faça a licitação para contratar a empresa construtora que executará as obras.

A governadora Fátima Bezerra ressaltou a importância do Projeto Seridó para a segurança hídrica no Estado, para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida da população do semiárido. "Definimos a formação de um núcleo de acompanhamento integrado com três representantes do Governo do Estado e três da Codevasf durante a realização das obras”, informou a gestora, lembrando que a administração estadual continua trabalhando para a conclusão das obras da Barragem de Oiticica, em Jucurutu. "Recentemente fizemos acordo para permuta de terras para indenizar desalojados na comunidade de Barra de Santana. Isto vai acelerar a conclusão dos serviços. Oiticica e a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves vão receber as águas do São Francisco e redistribuir para a região Seridó, pelas adutoras que agora serão construídos no Projeto Seridó", explicou.

O acordo de cooperação prevê que após a conclusão das obras o Governo do Estado assume a gestão do sistema através da Semarh e da Companhia de Águas e Esgotos do RN - Caern. O Projeto Seridó é um conjunto de sistemas adutores com interligações entre grandes reservatórios para garantir o suprimento de água para consumo humano e atividades produtivas. Orçado em R$ 280 milhões, prevê a implantação de sete adutoras, que totalizam 300 km de extensão, assegurando sustentabilidade hídrica nos próximos 50 anos para o abastecimento humano e para perenizar os perímetros irrigados e açudes da região.

O presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, disse que a previsão é que as obras iniciem em meados de 2021. "A governadora pode ficar tranquila, estamos instalando escritório em Natal e vamos tocar os serviços com conhecimento da gestão estadual. E vamos licitar ainda este ano. Estamos aqui para somar com o Governo do Estado, levar segurança hídrica e oportunidades para toda a região. A governadora pode contar conosco para a execução do projeto o mais rápido possível", afirmou Moreira.

Secretário nacional de Segurança Hídrica, Sérgio Costa disse que o Projeto Seridó será executado pelo escritório da Codevasf que está sendo instalado em Natal. "O projeto é muito bem elaborado e será impactante para promover o abastecimento e o desenvolvimento do Seridó e do Estado".

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) João Maria Cavalcanti, reforçou que o Projeto Seridó faz a complementação da transposição de águas do São Francisco. "As águas serão armazenadas em Oiticica e Armando Ribeiro e as adutoras do Projeto Seridó farão a distribuição para os municípios. Essa parceria que firmamos agora compartilha informações, faz o coroamento da transposição e beneficia toda a população do Seridó garantido abastecimento pelos próximos 50 anos".

João Maria explicou que "o Governo do Estado está entregando ao Governo Federal e à Codevasf o projeto pronto para assegurar o abastecimento dos municípios da região Seridó. Projeto que fecha o ciclo da transposição de águas do São Francisco fazendo a água chegar à população. Teremos um novo Seridó, com mais produção e geração de trabalho e renda", afirmou.

O ato de assinatura do acordo de cooperação, realizado na sala de reuniões da Governadoria contou também com a participação do vice-governador Antenor Roberto e do secretário de Estado adjunto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Carlos Nobre.

Brasileiro Consume Mais Trigo Depois da Pandemia

 

O brasileiro está consumindo mais trigo depois da pandemia e o isolamento para combater o coronavirus

 

O crescimento do consumo de pães, massas e biscoitos durante a pandemia aumentou em 15% a demanda por trigo no Brasil. É o que aponta o levantamento da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). Com o bom momento do cereal no mercado nacional, o estado do Paraná, maior produtor brasileiro de trigo, projeta uma safra recorde, entre 3,2 e 3,3 milhões de toneladas colhidas em 2020 – um aumento de 76% em relação ao ano passado.

Dono da maior capacidade de moinhos instalada no país, com cerca de 60 unidades, o Paraná é responsável por quase 50% de todo o trigo produzido e possui alguns dos maiores players do setor alimentício. Em 2015, três indústrias cooperativas (Frísia, Castrolanda e Capal) implantaram na região dos Campos Gerais um moinho responsável por abastecer a produção de 25 tipos diferentes de farinha de trigo.

O coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, marca institucional do grupo de cooperativas, Cleonir Vitorio Ongaratto, explica que o ‘boom’ de consumo não interferiu no abastecimento, já que o setor paranaense deve apresentar um acréscimo de 1,6 milhão de toneladas de trigo nesta safra. “Mesmo com a chegada da pandemia, o setor de produção de alimentos seguiu o ritmo normal, já que, além de essencial, precisou atender ao aumento de demanda dos varejistas. No caso do moinho, a boa estrutura e o planejamento antecipado possibilitaram atender a essa necessidade do mercado”, afirma Ongaratto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Trigo Trangênico

 

Trigo transgênico coloca indústria e sementeiras em lados opostos

Liberação da variedade HB4, já aprovada na Argentina, começou a ser discutida na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

 farinha-trigo-saco (Foto: Thinkstock)

Viabilidade comercial do trigo transgênico é questionada por moinhos e pela indústria de panificação 

 

A audiência pública para debater a entrada de trigo transgênico no mercado brasileiro colocou a indústria de farinhas e de panificação em posição oposta à das empresas desenvolvedoras de sementes. A reunião que avalia a liberação de uma variedade geneticamente modificada do cereal foi realizada nesta quinta-feira (22/10), pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

A discussão acontece após a Argentina aprovar, no começo de outubro, a produção de trigo HB4. O cultivo, porém, depende da autorização para a comercialização no Brasil, responsável pela importação de 45% do cereal argentino.

A indústria processadora do cereal e as panificadoras, que usam o trigo para a produção de pães, massas, bolos e farinhas, temem uma rejeição dos consumidores ao produto feito com o grão modificado.

"O nosso consumidor busca produtos mais saudáveis. A cada dia, eles estão cuidando mais da saúde e nunca querem produtos com aditivos ou manipulações artificiais. O trigo transgênico está na contramão do que os nossos consumidores procuram", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Pães e Confeitaria (ABIP), Paulo Meneguelli.

"Essa dificuldade de comercialização interna, aceitação do consumidor e na exportação faz com que, no momento, a gente seja contrário ao trigo geneticamente modificado", disse Sonia Cristina Romani, diretora técnica da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi).


Fundo de Amparo Social-Sorteio dia 30/10

 

Sorteio do Fundo de Amparo Social será no dia 30 de outubro

Além de oferecer um auxílio financeiro de R$ 1.100,00, garantido pelos Sindicatos, Federações e CONTAG, que é repassado às famílias dos agricultores e agricultoras familiares em caso de falecimento da associada e associado ao sindicato, o Fundo de Amparo Social também premia as sócias e os sócios em vida.

Anualmente, no mês de outubro, são sorteadas centenas de prêmios para as associadas e associados e para os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. “E não é preciso pagar nada a mais para ter direito. A mensalidade social já os credencia para esse benefício. Mas, é preciso que o Sindicato faça a adesão e que esteja com situação regular perante o Fundo”, explica o secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Juraci Souto.

Serão R$ 100 mil em prêmios e o sorteio desse ano será realizado no dia 30 de outubro, às 10 horas, através de videoconferência. O link estará disponível no SisCONTAG para que as Federações e Sindicatos possam acompanhar. O sorteio também será gravado. Após a finalização, a CONTAG fará a divulgação da listagem completa com as sócias e sócios e com os Sindicatos sorteados(as) em seu Portal e redes sociais.

Concluído o sorteio, o recurso referente à premiação será destinado às Federações dos estados contemplados. De forma articulada com o Sindicato, fará a aquisição e entrega dos prêmios aos sorteados e sorteadas e o seu devido registro para divulgação.

“O Fundo de Amparo Social é uma importante iniciativa do nosso Sistema Confederativo (STTRs, FETAGs e CONTAG) que visa o bem-estar dos nossos associados e associadas e também a sustentabilidade político-financeira das nossas entidades. Portanto, fica aqui o nosso convite para que os Sindicatos e Federações façam a adesão e ofereçam esse importante serviço de amparo social às sócias e sócios. Juntos somos mais fortes”, convocou Juraci Souto.

Calor Impacta nos Preços de Frutas e Hortaliças no Atacado

 

Hortifrútis

Calor impacta nos preços de frutas e hortaliças vendidas no atacado

Boletim Prohort, divulgado pelo Conab, mostra movimento dos preços em setembro e tendências para outubro

As altas temperaturas registradas no país têm impactado nos preços de frutas e hortaliças vendidas nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas). O forte calor acelera a maturação de alguns produtos, e com isso, o produtor tem que antecipar a colheita, afetando a oferta e os valores de comercialização, como mostra o 10º Boletim Prohort divulgado, nesta quarta-feira (21), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Entre os produtos que sofreram a influência do calor está o tomate. O produto apresentou alta nas cotações em praticamente todas as centrais analisadas pela Conab, sendo a maior variação em Brasília, de 32,5%. Apenas na Ceasa do Rio de Janeiro a hortaliça ficou mais barata. Com a maturação precoce, houve muita oferta do tomate nos primeiros dias de setembro, quando o preço baixou, porém a oferta diminuiu no restante do mês, o que trouxe um efeito de elevação de preços na média final. No entanto, pelo acompanhamento dos preços diários, é possível notar uma tendência de queda a partir da segunda quinzena deste mês.

No caso da melancia, as altas temperaturas intensificaram a entrada da fruta no mercado. Com a elevação da oferta, principalmente da região de Uruana (GO), os preços no acatado ficaram mais baixos, estimulando a procura. O volume da melancia negociado em nove centrais de abastecimento chegou a ser 60% superior ao registrado em agosto deste ano. Na primeira quinzena de outubro, os preços apresentaram estabilidade em boa parte do país.

Outro produto é o mamão, que ficou mais barato no mercado atacadista devido ao amadurecimento acelerado. Neste mês, há tendência de estabilização do preço.

As condições climáticas também influenciaram na maior demanda pela laranja que, aliada a uma menor oferta da fruta, apresentou alta de preços nas Ceasas pesquisadas.

A cenoura ficou mais cara em todos os mercados atacadistas analisados em setembro. Entanto, para outubro, há previsão de “uma estabilidade nos preços dentro do mês, porém na comparação com a média de setembro, o preço vem declinando”.

* Com informações da Conab