quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Estudo metabolômico das Famílias Anacardiaceae (caju, cajá, umbu) e Bromeliaceae (abacaxi) é tema de pesquisa


A Embrapa Agroindústria Tropical, a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Ceará, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz -CE) e Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP) estão desenvolvendo uma pesquisa conjunta com o objetivo de identificar quimicamente o metabolismo de frutas da família Anacardiaceae (caju, cajá, umbu) e Bromeliaceae (abacaxi), a fim de entender como eles se comportam no metabolismo vegetal e ainda verificar se possuem potencial antitumoral.
A pesquisa está em sua fase inicial. A fase de levantamento de informações bibliográficas já foi cumprida. Na atual etapa do estudo, o material coletado na sede da Embrapa em Fortaleza será encaminhado para Ribeirão Preto, onde deverá ser processado e analisado. A intenção é elaborar bases de dados que venham compor a estrutura inicial da pesquisa, como uma biblioteca de estruturas químicas e os bancos de dados de substâncias (metabólitos) e de extratos das plantas selecionadas. O projeto irá proporcionar ainda o desenvolvimento de uma plataforma de estudos metabolômicos que permitirá obter avanços nas mais diversas áreas, como respostas químicas das plantas a pragas e ao ambiente.
Segundo Fernando Batista da Costa, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP), entre os resultados esperados estão a obtenção do “máximo possível de informação química para entender o metabolismo destas plantas, no âmbito da metabolômica de plantas. Tudo será devidamente catalogado e armazenado”.
O pesquisador Guilherme Zocolo, da Embrapa Agroindústria Tropical, destaca a capacidade analítica da Unidade para realizar essas atividades por meio do Laboratório Multiusuário de Química de Produtos Naturais (LMPQN): “Iremos realizar estudos químicos diversos, empregando equipamentos e técnicas modernas, tais como cromatografia líquida de ultra-eficiência acoplada à espectrometria de massas de alta resolução e ressonância magnética nuclear”. Métodos como análise estatística multivariada e estudos computacionais no âmbito da metabolômica também serão utilizados, bem como a detecção de possível atividade antitumoral de substâncias empregando enzimas e células tumorais.
Para Fernando Batista da Costa, parcerias como essa são primordiais para o desenvolvimento da pesquisa nacional relacionada às plantas em geral, e em especial àquelas empregadas como alimento. “Nas próximas décadas, o tema ‘alimento’ será foco mundial e é muito importante que desenvolvamos mais pesquisas em diferentes frentes de estudo para maximizar a produção. Logo, vejo que a união entre a Embrapa e a USP representa uma parceria de peso, com a possibilidade de obter resultados inéditos e fascinantes para o país, o que certamente refletirá positivamente para a população”, conclui.
União de saberes
Enquanto a Embrapa possui uma imensa coleção de plantas alimentícias mantidas vivas, o Banco Ativo de Germoplasma (BAG), o grupo de pesquisa da USP possui experiência de mais de 20 anos em estudos de química de plantas, envolvendo a análise da correlação entre metabólitos de plantas, taxonomia vegetal, influência do ambiente e busca de novas propriedades biológicas. Essa parceria permitirá a descoberta de substâncias bioativas, como explica Fernando Batista da Costa: “Nós da USP nos beneficiaremos com o acesso e o estudo de plantas alimentícias e a Embrapa irá poder implementar nossa plataforma de estudos metabolômicos. No final, será possível compreender como os metabólitos das plantas interagem com o ambiente, sendo possível aplicar esta abordagem em diferentes setores da agricultura, desde o estudo de pragas ao controle de origem geográfica, incluindo a descoberta de substâncias bioativas”.

Organização Mundial de Saúde Animal deve reconhecer o Brasil livre de aftosa com vacina

rebanho neloreO Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) recomendou que o Brasil seja reconhecido como livre da febre aftosa com vacinação, aos 180 países integrantes da OIE. Com isso, 25 estados e o Distrito Federal tendem a ser declarados livres da aftosa com vacinação pelo organismo internacional. Santa Catarina já é considerada como livre da doença sem a vacinação desde 2007, pela OIE. A decisão deverá ser anunciada na assembleia geral da entidade, que será realizada de 20 a 25 de maio em Paris. E o certificado de país livre de aftosa deverá será entregue no dia 24. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, deverá estar presente na solenidade. Também está prevista a presença do presidente Michel Temer.
O informe do comitê formado por 15 cientistas, foi feito ontem ao ministro Blairo e a integrantes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). O ministro comemorou a decisão do comitê, alcançada depois de décadas de luta do governo e lideranças da pecuária nacional, conforme lembrou. “Estou muito feliz e quero compartilhar a conquista com milhares de pessoas que colaboraram para isto”. Após a decisão a ser tomada em maio próximo, o Brasil, de acordo com cronograma já aprovado, irá intensificar os esforços para ser declarado livre da aftosa sem vacinação até 2023. “Será o grande salto da pecuária brasileira”, acredita Maggi.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa e representante do Brasil na OIE, Guilherme Marques, “com o excelente relatório enviado pelo Brasil, a ausência da circulação do vírus no país e as medidas adotadas para evitar a doença, o Comitê Científico enviará sua recomendação do Brasil livre da aftosa com vacinação aos países integrantes da OIE. Em maio, será uma etapa formal, quando os países deverão acatar recomendação do comitê”, avalia Marques. O Comitê Científico recomendou ao Brasil reforçar a vigilância das fronteiras com a Venezuela e Colômbia, para evitar eventual reingresso da doença no Brasil.

Conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), o próximo grande passo do Brasil será retirar a vacinação contra a doença. A partir de maio do próximo ano, Acre e Rondônia, além de municípios do Amazonas e de Mato Grosso, começarão a abolir a vacinação. A previsão é que até maio de 2021 todo o país deixe de vacinar o rebanho e, até maio de 2023, o país inteiro poderá ser reconhecido pela OIE como livre da aftosa sem vacinação.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Situação Real da Barragem Armando Ribeiro

19.02.2018.
A foto mais atualizada a qual nosso blog teve acesso da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves localizada na cidade de Itajá mostra que a situação ainda é preocupante mesmo com as últimas chuvas acontecidas nos chamados afluentes da barragem que são os açudes localizados no eixo piranhas e complexos mãe d’agua no vizinho estado da Paraíba.
A foto que foi feita nesta sexta feira, dia 16 de fevereiro pelo nosso companheiro e parceiro Jalisson Ferreira do Blog Assú Noticias mostra a real situação do reservatório que ainda necessita de mais de 20 metros, ou seja, algo estimado em torno de 2 bilhões de metros cúbicos de água para poder sangrar.

A cota d’agua atual da barragem que abastece a Adutora Sertão Central Cabugi, segundo informações do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS) ainda põe o reservatório em seu volume morto e requer dos potiguares que utilizam suas águas através do complexo de adutoras que continuem economizando o precioso liquido e que não se iludam com falsas informações que são repassadas por algumas pessoas que não têm autorização para medir o volume de água da barragem. Somente o Dnocs que administra o reservatório federal esta autorizado para exercer tal procedimento.  
Blog: Angicos News

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

IGARN



Volume da barragem Armando Ribeiro aumentou 2,7 milhões de metros cúbicos



unnamedNo período de sexta-feira, dia 9, até o início da manhã desta quarta-feira de cinzas, 14, o volume da barragem Armando Ribeiro Gonçalves aumentou 2,7 milhões de metros cúbicos. Passou de 260 para 262,7 milhões de m3. 
O reservatório está com 10,95% de reserva hídrica e com nível d’água na cota 34,54 metros. Aumentou seis centímetros de sexta-feira até hoje.

Codevasf produz 154 milhões de alevinos desde 2007

Desse total, 70,9 milhões eram de espécies nativas da bacia do Rio São Francisco

peixe-pescaria-barco-pescado (Foto: Noel Portugal/CCommons)
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) produziu cerca de 154,2 milhões de alevinos (filhotes de peixes) nos Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da empresa desde 2007. Desse total, 70,9 milhões eram de espécies nativas da bacia do Rio São Francisco, como piau, xira, matrinxã, pacamã e pirá, e foram usados em 758 ações de recomposição da fauna da bacia (peixamentos).

O restante da produção (83,3 milhões de alevinos) fomentou criações comerciais, impulsionou a atividade produtiva e proporcionou aumento da renda familiar de pequenos produtores. Os números fazem parte do mais recente balanço de atividades da empresa, divulgado nesta quinta-feira, 15.
A Codevasf tem sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura na bacia do São Francisco, localizados em municípios de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Até 2007, essas unidades eram chamadas de Estações de Piscicultura. Nos centros foram realizados os primeiros projetos bem-sucedidos de reprodução artificial de espécies de importância ecológica e econômica para a região do São Francisco, como o surubim e o pirá.
Somente em 2017, foram produzidos 8,1 milhões de alevinos nos sete centros da Codevasf (4,3 milhões de espécies nativas e 3,8 milhões de não nativas). Além disso, foram realizados 27 peixamentos e 12 pesquisas; 22 trabalhos científicos foram publicados em 2017 com base em projetos empreendidos nos centros, informa a Codevasf.
"Os barramentos realizados nos cursos d'água para controle de vazão e geração de energia criam obstáculos para a reprodução de peixes e, com isso, há uma redução em sua quantidade. O trabalho da Codevasf está situado nesse contexto ecológico e de apoio à aquicultura comercial e à pesca artesanal. Além disso, ele fornece estrutura para formação de mão de obra especializada e produção científica", informa em comunicado Maria Valdenete Pinheiro, gerente de Desenvolvimento Regional da Codevasf.
Entre os projetos recentes dos centros está o de reintrodução do pirá - peixe símbolo da bacia hidrográfica do São Francisco e exclusivo da região - na área do Baixo São Francisco, onde a espécie não era mais encontrada por pescadores. Como estratégia de reintrodução, técnicos dos Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias (MG) e Itiúba (AL) realizaram, em dezembro de 2015, a captura de exemplares da espécie no Rio Paracatu, afluente do São Francisco, na região de Três Marias.

Os exemplares capturados foram levados para o centro de Itiúba para acompanhamento e reprodução artificial. Desde então, segundo a Codevasf, os peixamentos da companhia no Baixo São Francisco são realizados com alevinos de pirá produzidos localmente.

Nova modalidade de obtenção de áreas para a reforma agrária


 
O Incra contará com mais uma modalidade de obtenção de terras para a criação de assentamentos. A possibilidade foi aberta a partir da publicação, em 8 de fevereiro, da Portaria nº 32 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que regulamenta o procedimento de dação em pagamento de bens imóveis para extinção de débitos, de natureza tributária, inscritos em dívida ativa da União.
 
A dação em pagamento, prevista no Código Civil, é um acordo entre devedor e credor que permite “trocar” a forma de quitar uma dívida. No caso da nova regulamentação, de oferecer uma propriedade – urbana ou rural – para liquidar tributos não pagos à União. Os imóveis rurais entregues à Fazenda Pública serão utilizados em atendimento ao interesse social, para fins de reforma agrária.
 
“O instrumento nunca havia sido utilizado pela Fazenda Pública para recebimento de seus créditos. Isso potencializa o programa de reforma agrária, vindo ao encontro da perspectiva do Incra, de ter uma modalidade de obtenção que se some a outras, como as tradicionais desapropriações e compra e venda”, afirma o chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao Incra, Júnior Divino Fideles.
 
O procurador-chefe destaca, ainda, o fator facilitador trazido pela portaria, ao permitir que devedores possam oferecer um bem e ficar quites com a União. Eles podem, inclusive, complementar em dinheiro a diferença entre o valor do débito e o do imóvel oferecido. Mas, conforme previsto na norma, a dívida deverá ser paga integralmente, com atualização, juros, multa e encargos legais, sem qualquer desconto.
 
A avaliação de quanto vale cada propriedade rural caberá ao Incra. No caso de imóveis urbanos, essa atribuição é de uma instituição financeira oficial. O devedor arca com os custos do procedimento e o laudo precisa ser inferior a 360 dias.
 
A PGFN vai disponibilizar, em seu site, uma área para registro da intenção de ofertar imóveis em dação em pagamento e para consulta dos órgãos interessados.
Clique aqui para acessar a portaria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
 
 
Assessoria de Comunicação Social do Incra

II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste do Brasil


A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, já está com quase tudo pronto para sediar a II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro e o I Workshop de Validação e Autoria do Monitor da Seca do Nordeste, nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro. Participarão dos dois eventos cerca de 20 meteorologistas dos centros de pesquisa da região Nordeste, do Centro de Pesquisa Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) e da UFRN, além de técnicos em áreas ligadas ao monitoramento de chuvas e da seca. 
Essa é a última reunião que vai definir como vai ser a quadra chuvosa no semiárido do Nordeste. Durante o encontro, os meteorologistas vão analisar e discutir o comportamento das condições oceânico-atmosféricas e qual a influência delas na ocorrência de chuva no semiárido, no período de março a maio, inverno na região. Na reunião anterior, realizada em janeiro pela Funceme, em Fortaleza/CE, a conclusão foi de que teríamos chuvas de normal a acima do normal para o período de fevereiro a abril de 2018. 
O Monitor de Seca do Nordeste – MSNE (http://monitordesecas.ana.gov.br) é um método de monitoramento de seca através de um processo que consolida informações de diferentes indicadores de seca em sua dimensão (meteorológica, hidrológica e agrícola), impacto e intensidade em um único mapa visando a identificação do estado de severidade desse fenômeno. O Monitor é gerado mensalmente por um consórcio de instituições (ANA, Funceme, Inema, Apac, entre outras) e tem em sua essência a combinação de fontes de dados, produtos e informações de quem vivencia a seca, garantindo um consenso do desenvolvimento dos estágios, evitando a discordância nos critérios utilizados para implementar ou descontinuar ações e políticas de apoio ligadas a seca, a partir da indicação da severidade e tendência de duração.
No Rio Grande do Norte, 92% do seu território é semiárido, engloba as regiões Central, Oeste e quase toda região Agreste. No semiárido o período de inverno vai de fevereiro a maio, com exceção da região agreste onde o período chuvoso se estende até o mês de agosto.  
Média anual de chuva por região do semiárido: 
* Central - 630.4 mm (74.9% da chuva ocorre no período de fevereiro a maio)
* Oeste - 778.4 mm (75.6% da chuva ocorre de fevereiro a maio)
* Agreste - 639.1 mm (83% da chuva ocorre no período de fevereiro a agosto) 
A reunião será realizada no auditório Governador Iberê Ferreira de Souza, localizado na sede da Emparn, na Av. Eliza Pereira dos Santos, s/n, Parque das Nações- Parnamirim/RN. O encerramento da Reunião Climática, será no dia 22 de fevereiro às 11h, ocasião em que será feita a divulgação da previsão climática para os meses de março, abril e maio do corrente ano para semiárido do Nordeste brasileiro. 
Clique aqui e acesse a programação 

Mistura múltipla para caprinos e ovinos


imagem
Na estação seca do ano, a forragem disponível para os animais apresenta uma severa deficiência de proteína bruta, enquanto a fibra de baixa qualidade aumenta e, como consequência, os animais perdem peso e diminuem a produtividade.
A mistura múltipla é um suplemento que visa corrigir as principais deficiências da alimentação animal no período seco, melhorando seu aproveitamento. Isso permite que os animais possam ingerir maior quantidade de forragem diariamente, o que resulta na melhoria do desempenho. A nova formulação elimina a necessidade de adaptação dos animais à ureia contida na mistura, facilitando o manejo na propriedade e eliminando o risco de intoxicação dos animais.
● A mistura múltipla pode ser utilizada em qualquer região que apresente época seca durante o ano e, consequentemente, apresente redução na qualidade da pastagem oferecida aos animais.
● O fornecimento da mistura múltipla deve ser feito a partir de 30 dias após o final da estação das chuvas.
● Atenção: é muito importante que haja forragem disponível aos animais, que o produtor ou técnico siga as recomendações para uso seguro da ureia e que a mistura seja bem homogênea;

Uma árvore no telhado


arvore no telhadoInacreditável, mas está foto foi feita em pleno centro do Recife, mais precisamente na rua Floriano Peixoto. O descaso com a manutenção e recuperação das casas na região é muito deficiente e as sementes espalhadas pelos pássaros e/ou pelo vento acaba promovendo imagens incríveis como está.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O que representa a produção do melão para o agronegócio brasileiro

melão no campoEm 2016, a exportação mundial de melão ultrapassou 2,27 milhões de toneladas e 1,44 bilhão de euros, um recorde histórico, conforme mostram os dados da Divisão de Estatísticas do Departamento de Assuntos Econômicos e Mundiais das Nações Unidas, divulgadas pelo portal espanhol Hortoinfo.
A Espanha ocupa o primeiro lugar nas exportações, com volume de quase 445 mil toneladas, seguida da Guatemala, com 420 mil toneladas. O Brasil fica em terceiro lugar com 225 mil toneladas de melão exportadas. Honduras e Estados Unidos completam o ranking dos cinco principais exportadores com 208 mil e 176 mil toneladas, respectivamente.
Em relação às receitas, a Espanha fatura um valor estimado em 303 milhões de euros, enquanto a Guatemala, com quase a mesma produção, alcança somente 145 milhões de euros, pouco mais do que o Brasil, que obtém 134 milhões de euros pelas exportações da fruta. Nesse quesito, EUA e Honduras invertem de posição com, respectivamente, 112 milhões e 41 milhões de euros.

Se observar somente exportações que têm como origem o continente europeu, o Brasil assume o segundo lugar, já que mais de 97% dos melões exportados pela Guatemala são enviados para os Estados Unidos. Os melões brasileiros, por sua vez, são destinados – em ordem decrescente de volume – para Holanda, Reino Unidos, Espanha e Itália.

A produção nacional do melão se concentra no nordeste


cultivo-de-melao-Quase a totalidade da produção brasileira de melão está concentrada no Nordeste, devido às condições ambientais mais favoráveis que permitem o cultivo durante o ano todo, apesar de haver maior dificuldade nos plantios de verão. De um modo geral, essa regra vale para todas as espécies de hortaliças.
Do ponto de vista da logística, a região também é favorecida pela proximidade com portos que escoam os frutos para países da União Europeia entre os meses de agosto a março — período de entressafra das lavouras espanholas, que lideram o fornecimento para o bloco econômico. Segundo o pesquisador da Embrapa Valter Rodrigues Oliveira, no mercado europeu, o melão brasileiro somente é competitivo até abril, quando então a safra da Espanha se inicia e inviabiliza as exportações brasileiras por causa das tarifas de importação.

Nos outros meses, a produção volta-se para o mercado interno, mas geralmente os produtores iniciam os plantios em maio já pensando no mercado de exportação, uma vez que o ciclo do melão gira em torno de 60 dias. Em virtude desse contexto, os frutos devem apresentar bom desempenho e resistência após a colheita, visto que vão enfrentar duas semanas em navios para cruzar o Atlântico e chegar aos portos europeus.

 Emparn prevê chuva em todos os dias de carnaval no Rio Grande do Norte



A previsão do tempo para o período do Carnaval 2018 traz como destaque a predominância de ocorrência de chuvas em todos os dias de festa. Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, pela análise das imagens de satélite, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), associada à presença de um Vórtice Ciclônico de Ar Superior (VCANS) que deverão atuar durante todo o período do carnaval mantendo o céu parcialmente nublado com ocorrência de chuvas em todas as regiões do Estado.

No período de carnaval, as temperaturas mínimas em Natal vão variar entre 23 e 26 graus Celsius e as máximas devem ficar entre 31 e 32 graus Celsius, enquanto no interior as máximas estarão variando entre 34º na região Agreste a 37 graus Celsius no Alto Oeste.

Para esta sexta-feira, 9, a predominância é de céu parcialmente nublado em todo o Estado com maior concentração de chuvas nas regiões Oeste (período da tarde e início da noite) e Litoral Leste (início da manhã). Nas demais regiões pancadas isoladas de chuvas.

No sábado, 10, a predominância é de céu parcialmente nublado a nublado em todas as regiões do Estado, com ocorrência de chuvas no período da tarde no interior e a qualquer hora do dia na faixa litorânea.

Domingo, 11, apresenta uma predominância de céu nublado em todo o Estado com ocorrência de pancadas de chuvas. A concentração maior das chuvas deverá acontecer nas regiões de Mossoró, Alto Oeste e Litoral Leste com ocorrências de trovoadas e descargas elétrica

Na segunda-feira, 12, a previsão é de predominância de céu encoberto com ocorrência de chuvas em todas as regiões do Estado.

Já na terça, 13, o sol deverá predominar nas regiões do Agreste e Central. No Oeste e Litoral Leste ainda acontecerão pancadas de chuvas concentradas durante a tarde no interior e pela manhã no Litoral.