sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Restos de vegetação tratados podem servir como alimento para os animais
A utilização do mato seco e restos de vegetação pode ser uma ótima alternativa para o pequeno produtor que não tem condições de comprar rações para o rebanho na época da seca. ‘Os produtores podem aproveitar as plantas ressecadas, que geralmente são abandonadas na roça, para alimentação animal com o uso da amonização de palhadas, técnica muito fácil e barata.
Os pesquisadores da Embrapa Semiárido, em Petrolina, interior de Pernambuco,  explicam que a técnica usada na amonização é o resultado da ação do gás amônia sobre o mato seco. Esse gás é obtido quando se mistura uréia à água. Ele atua nas partes endurecidas do mato provocando o amolecimento do material e restituindo parte de seu valor protéico. Desta forma esse material fica em condições de ingestão pelos animais.
Para fazer a amonização de 100 kg de material seco, são necessários 25 litros de água e 4 kg de uréia. O produtor precisa também dispor de uma lona plástica que é para envolver o material tratado e não permitir que o gás se evapore antes do material estar amolecido. A equipe da Embrapa Semiárido recomenda fazer e armazenar o mato amonizado próximo do local onde os animais são normalmente alimentados.
da redação do Nordeste Rural

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A variação de preços do mercado agrícola
Nos principais centros de abastecimento do nordeste houve pouca movimentação no preço dos produtos hortifrutigranjeiros. Na Ceasa, em Pernambuco, por exemplo, a tendência do segmento Aves e Ovos é de queda. A variação conferida pelos especialistas, e de acordo com as oscilações diárias do mercado é de -0.2%. Já no caso das carnes e laticínios a tendência da semana é de alta. O índice registrado ontem foi de um aumento de 4.0%.
O cálculo do sobe e desce nos preços da Ceasa é feito com base no comparativo das cotações do dia em relação às cotações anteriores. Estão com índices negativos, os cereais com -0.8%,  as hortaliças com -3.3% e as flores com ficaram mais baratas -2.5%. As frutas estão com tendência de alta para 1.7% e os pescados apresentam tendência de estabilidade, sem alteração nos preços.
Para saber mais como anda o mercado de hortifrutigranjeiros em Pernambuco e outras localidades basta acessar o linda COTAÇÕES CEASA, nesta página do Nordeste Rural.   

Para aumentar a produtividade da galinha caipira
A galinha caipira comum, ou galinha de capoeira, como também é conhecida, tem uma produtividade muito baixa. Ela bota cerca de 90 ovos por ano e produz, no máximo, 1,5 kg de carne. A Embrapa recomenda a criação de galinha caipira melhorada, capaz de produzir 260 ovos por ano e 3,0 kg de carne.
Para complementar os criadores devem seguir normas recomendadas pelos pesquisadores da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, no Piauí, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – EMPARN que orientam o uso de um sistema de criação usando instalações baratas, construídas com material encontrado no próprio local, e alimentação apropriada, com ração feita de sobras de outras culturas existentes na propriedade, como mandioca e frutos da região.
Criar aves sempre foi uma forma dos pequenos produtores complementarem sua renda. A galinha caipira tem um mercado certo para sua carne e seus ovos, sendo muito importante para as famílias do meio rural.
da redação do Nordeste Rural
 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ovinos Dâmara-Criatórios no RN



Localizado na região Seridó/Sertão do Rio Grande do Norte, as fazendas do Grupo Pitombeira consiste em 9.000 ha distribuídos em 9 fazendas.
Nosso rebanho Ovino/Caprino aglomera aproximadamente em 4.500 cabeças distribuídos em 8 rebanhos, o qual 2 deles só da raça Damara/Rabo Largo, 1 exclusivamente Dorper(faz. Domingas).
Exploração da pecuária bovina - leite/corte
DAMARA - INSTINTO FORTE DE SOBREVIVÊNCIA E REPRODUÇÃO
Damara é uma raça de ovinos doméstica. O nome da raça deriva da região chamada Damaralândia na Namíbia, região oeste africana onde as ovelhas eram originalmente encontradas. Mas alguns relatos concretos, rezam origem da raça no Egito e nas regiões áridas da Ásia Oriental 3.000 anos A.C., principalmente Afeganistão e regiões. Hoje, os países com maior volume criados domesticamente é a Austrália (região árida), África do Sul, demais países africanos e agora no Brasil.
QUALIDADE DA CARNE: Em um estudo da carcaça e qualidade da carne características de duas raças de ovinos e caprinos produzidos sob dois extensa alimentação condições pelo Animal Nutrition and Animal Products Institute, na África do Sul, a Damara e raças de ovinos Dorper foram comparados.



Nota do Blog:
O ovino Dâmara ainda é pouco produzido no RN. Se tem conhecimento do criatório do grupo Pitombeira em Caicó, que ja comercializa o animal em média escala. Na região central do estado do RN, a fazenda Cacimba de Cima, do conhecido pecuarista Dr. Roberto Sílvio Frota Holanda, hoje administrada pelo seu filho Sandro, possui um criatório regular do Ovino Dâmara. Este blogueiro vai em breve visitar Cacimba de Cima, para tomar conhecimento em loco do projeto criatório do Dâmara.

Ovinos Dâmara

Ovinos DÂMARA - Encontrada, principalmente, no noroeste da Namíbia e sul de Angola onde foi mantida livre da influência de outras raças. No Brasil, a raça é popularmente conhecida como "Rabo Largo".
Características - aptidão carne e pele. Apresenta uma grande variedade de pelagem, vermelha, branca e suas combinações. A pigmentação da pele é essencial e é o único requisito feito em relação à pelagem. Apresenta porte médio, com corpo longo e medianamente profundo. Machos adultos 45-50 kg e fêmeas adultas com 30-40 kg. É muito rústica, sendo fértil mesmo em regiões edafo-climáticas desfavoráveis. Habilidade materna boa.
Foto:ARCO
PADRÃO RACIAL DÂMARA – Serviço de Registro Genealógico Ovino

CARACTERÍSTICA

IDEAL
PERMISSÍVEL
DESCLASSIFICANTE
1. CABEÇA
Curta
 

- Perfil
Retilíneo.
 
Má formação bucal (prognatismo, retrognatismo).
- Orelhas

Firmes e pequenas, em forma cônica.
 

  

- Chifres
Ausentes.
Médio a longos
 
- Olhos
 
 
 

CARACTERÍSTICA
IDEAL
PERMISSÍVEL
DESCLASSIFICANTE 
2. PESCOÇO
Forte, bem inserido no corpo



CARACTERÍSTICA
IDEAL 
PERMISSÍVEL
DESCLASSIFICANTE
3. TRONCO

 

- Peito
 
 
 
- Linha Dorso-lombar


Retilínea.  
Cauda média com base larga com espessa camada de gordura, terminando em forma de e ponta de lança.








- Tórax

 

- Ventre


 
- Ancas

 

- Garupa
Coberta por extensa camada de gordura.
 



CARACTERÍSTICA 
IDEAL 
PERMISSÍVEL 
DESCLASSIFICANTE 
4. MEMBROS



Ossos finos, bons aprumos



Jarretes fechados



Jarretes que se tocam.
Quartos estreitos.
- Cascos
Escuros.

Despigmentados.
CARACTERÍSTICA
IDEAL 
PERMISSÍVEL
DESCLASSIFICANTE
5. ÓRGÃOS GENITAIS






- Testículos 

Normalmente desenvolvidos e móveis.
 

Criptorquidia, monorquidia, hipoplasia, ou acentuada assimetria testicular;
- Bolsa Escrotal
Pele solta

 
- Vulva
Bem desenvolvida.
 
Qualquer anormalidade
CARACTERÍSTICA
IDEAL
PERMISSÍVEL
,
DESCLASSIFICANTE
6. APARELHO MAMÁRIO
-
-
-
- Úbere

-
-
- Tetas

-
-
CARACTERÍSTICA
IDEAL 
PERMISSÍVEL
DESCLASSIFICANTE 
7- PELAGEM 

Deslanados ou com pouca lã. Pêlos curtos e médios, coloração vermelha, branca e suas combinações.
 




- Pele 

 
 
- Mucosas
Escuras
 
Despigmentadas.

ITR-Até 30 de Setembro

Os agricultores já podem fazer, pela internet, a declaração do ITR, o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural.
Os produtores rurais têm até 30 de setembro para entregar o documento e a expectativa é de que 5,2 milhões de declarações sejam entregues.
Todo mundo que tem título de terra em área rural precisa fazer a declaração, mas só paga imposto quem tem áreas acima de 30 hectares.
Quem deixar de fazer a declaração não poderá tirar certidão negativa de débitos, que é o documento exigido para financiamentos agrícolas, e registro de compra ou venda da propriedade. Além disso, terá de pagar multa de 1% ao mês sobre o imposto devido.
O programa para declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural está disponível no site da Receita.
Atenção do agricultor para controlar a mastite caprina
O controle da doença deve ser feito por meio de um programa de diagnóstico e monitoramento constante na pequena propriedade. A mastite ou mamite, como é chamada, provoca as maiores perdas econômicas na produção de leite de cabra no mundo. A doença, uma inflamação da glândula mamária causada pela entrada de bactérias, é altamente contagiosa e pode resultar na perda da glândula e, em casos extremos, na morte do animal.
Além de dor, provoca o aumento da temperatura, vermelhidão e inchaço do úbere, comprometendo a qualidade do leite. Segundo a pesquisadora da Embrapa Caprinos Lea Chapaval, o correto manejo da ordenha é a principal medida de controle de mastite.
Uma maneira simples de constatar os animais doentes é fazer o teste da caneca telada ou da caneca de fundo preto. O teste é simples e consiste na retirada dos três primeiros jatos de leite para observar o aparecimento de grumos, mudança na cor ou na consistência ou presença de odor desagradável. No caso positivo, os animais devem ser imediatamente tratados.
da redação do Nordeste Rural

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CARNE
As exportações brasileiras de carne bovina crescem 19,35% em faturamento em julho, subindo de US$ 579,8 milhões em 2013 para US$ 691,9 milhões neste ano. Em volume, foram 144,7 mil toneladas em julho de 2014 contra 133,2 mil no mesmo período do ano passado, um incremento de 8,64%. Os embarques para Rússia, o maior mercado de julho, registraram um aumento de 113% comparado com o mesmo mês do ano passado.

Exposição
Publicado o Edital da Festa do Boi 2014, a ser realizada de 11 a 18 de outubro no parque de exposições em Parnamirim. Os espaços começam a ser comercializados pela Anorc e demais entidades, até 26 de setembro, obedecidas as determinações da vigilância sanitária para os animais, com atestados e exames antes de entrar no parque. Quem comprar espaços antecipadamente ganha descontos.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fazer pequenos pomares pode melhorar a renda da agricultura familiar
O Brasil é considerado o terceiro maior produtor de frutas do mundo, ficando atrás somente da China e da Índia. A nossa produção equivale a mais de 40 milhões de toneladas de frutas, que são produzidas em uma área de 2,2 milhões de hectares plantados.
O consumo de frutas está em crescimento em todo o mundo, em razão das adequações dos hábitos alimentares da população e pelos avanços tecnológicos, que proporcionam a produção de frutas com qualidade durante todo ano. Segundo a orientação dos pesquisadores da Embrapa, o sucesso na implantação de pequenos pomares na propriedade, é necessário definir quais as espécies que devem ser cultivadas, de acordo com o clima e o solo.
O uso de mudas de qualidade também é outro fator que garante a produtividade dos pomares. Além disso, é bom que o produtor busque o mínimo de informações sobre fruticultura para conhecer as técnicas de manejo adequado.
da redação do Nordeste Rural

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

CORDEL

Em vésperas de eleições - CUIDADO com o voto !
DC
Você eleitor que repete,
Que todo político é ladrão.
Mas vende ou troca o voto,
A cada nova eleição.
Você é igualzinho a eles,
Não vale nem um tostão.

RA
Não custa nada lembrar,
Que atitude tão feia,
De vender ou de comprar
A consciência alheia,
Fere as leis do lugar
E leva para a cadeia
Quem assim se comportar.

DC
Não é besteira é um fato,
Mas preste bem atenção
Tanto o eleitor safado,
Como o político ladrão
Mesmo sabendo que é feio
Quer pôr a mão no alheio
Ser gigolô da nação.

RA
Não sei quem é mais safado
Nessa tal corrupção,
Se o eleitor iludido
Ou o político ladrão,
Que vende e compra voto
Nos tempos de eleição.

DC
Sei que não se discute,
Política, futebol e religião.
Mas vale a pena lembrar
E mostrar a população,
Que sua arma é o voto.
Seja vivo e não devoto,
Não aceite enganação.

RA
Mas será que o eleitor
É mesmo tão iludido?
Se vende a consciência
Ao candidato bandido;
Que paga pelo seu voto
Achando que é bonito?

DC
Nem todo político é safado.
Nem todo eleitor é vendido.
Por isto faz bem estudar,
A história do escolhido.
Se for honesto, trabalhador,
Um bom cidadão de valor,
Merece ser bem sucedido.

RA
Desta vida só se leva
A verdade verdadeira.
Vender ou compra o voto
Achando que é besteira,
Em vez de subir na vida
Se desce grande ladeira.

DC
Vender e comprar voto,
É atitude de um incapaz.
Não é bem dessa maneira
Que a boa política se faz.
Seja um honesto cidadão
Que zela bem o seu chão,
Esqueça a ambição voraz.

RA
Ah! Que sorte tem um povo
Que escolheu um cidadão.
Que por não comprar voto
Nos tempos de eleição.
Vira um político correto,
Que merece aclamação.
Fraguimentos de um CORDEL de: Dalinha Catunda & Ricardo Aragão
Pesquisa da UFRN estuda áreas para preservar vegetação e animais típicos do semiárido potiguar
Gato Morisco é retratado na Caatinga potiguar 
pelas armadilhas fotográficas
Determinar as melhores áreas do estado para criar novas unidades de conservação da Caatinga. Esse é o objetivo de uma equipe de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECO) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), envolvidos no Projeto Caatinga Potiguar.

A iniciativa pretende assessorar órgãos estaduais dedicados ao meio ambiente, ao realizar o levantamento ambiental de toda a porção do bioma – típico do semiárido – presente no Rio Grande do Norte.

A ideia é fornecer estudos detalhados que fundamentem a ampliação do espaço de Caatinga protegido permanentemente por lei no estado, que hoje corresponde a cerca de 1% da extensão existente, além de recolher informações padronizadas sobre a biodiversidade de aves, répteis e mamíferos na região. Para registrar os mamíferos em seu habitat natural, o grupo utiliza armadilhas fotográficas.

Armadilha fotográfica instalada na Caatinga potiguar
A ideia surgiu a partir das constatações de que havia uma enorme lacuna de informações científicas sobre a diversidade de espécies de animais na Caatinga do RN e um grande déficit de áreas protegidas nessa região. “Todas as áreas de preservação criadas na Caatinga foram aleatórias, sem políticas públicas consistentes para a devida conservação”, avalia Marina Antongiovanni da Fonseca, consultora e pesquisadora do projeto.

O cenário descrito por Marina tem origem em estudos periódicos que analisaram o surgimento de Unidades de Conservação nos biomas brasileiros desde 2000, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estabeleceu critérios para definir áreas prioritárias de proteção no País, através do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO/MMA).

Vista da Caatinga durante a época de chuvas em Cerro Corá
O Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRN é pioneiro no Nordeste e formou mais de uma centena de mestres e doutores desde 1997. Seu reconhecimento pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ocorreu com a fundação da pós-graduação em Bioecologia Aquática, que foi ampliada dando origem a suas duas principais linhas de pesquisa: Ecologia Aquática e Ecologia Terrestre. Anualmente, cerca de 120 candidatos realizam as seleções para ingresso no Programa.
Por João Paulo de Lima/ Boletim especial UFRN
Festa do Boi
O presidente da Anorc, Antonio Teófilo de Andrade, está otimista com a 52ª Festa do Boi. A exposição deverá atrair um maior número de expositores, depois do reconhecimento do Nordeste como área livre da febre aftosa com vacinação.
Conheça as plantas que podem melhorar a qualidade do solo
As plantas que podem melhorar o solo são aquelas que trazem benefícios às propriedades físicas, químicas e biológicas. Entre as espécies vegetais, as mais indicadas são as leguminosas. Entre elas o feijão-de-porco, o guandu, a cotralaria, o caupi, o kudzu tropical, a mucuna preta e o amendoim forrageiro. Essas plantas  conseguem capturar o nitrogênio do ar e incorporá-lo ao solo.
Isso só é possível porque essas plantas possuem raízes bem ramificadas e profundas. Outra característica das plantas melhoradoras do solo é que elas também são capazes de estabilizar a estrutura do solo e reciclam nutrientes.
O feijão-de-porco é uma leguminosa rústica, resistente a altas temperaturas e à seca. O guandu é uma leguminosa arbustiva com até três anos de vida. Já a crotalária pode ser plantada em solos argilosos e arenosos e pode ser usado intercalado com fruteiras. O caupi é uma leguminosa herbácea, vigorosa e anual. Ele pode ser plantado sozinho ou consorciado com outra cultura. O kudzu tropical se adapta ao clima tropical e subtropical, mas também se desenvolve em regiões temperadas. A mucuna-preta tem ciclo anual e é resistente a temperaturas elevadas. O amendoim forrageiro é perene, de crescimento rasteiro e ajuda no controle de erosões.
da redação do Nordeste Rural