domingo, 20 de outubro de 2013

Conab fará novo leilão de frete para levar milho ao Nordeste


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza na próxima quinta-feira, dia 24, mais um leilão para contratar serviços de transporte para remoção de 23 mil toneladas de milho de Goiás e Mato Grosso para abastecer os armazéns e polos de distribuição do Programa de Vendas em Balcão na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Conforme explicação da Conab, o programa oferece o milho a preço subsidiado a pequenos criadores rurais e agroindústrias de pequeno porte da região. Os produtores rurais enfrentam dificuldades para alimentar seus rebanhos, por causa da seca prolongada.
No leilão serão beneficiados produtores de Alagoas (Palmeira dos Índios/1 mil toneladas, Arapiraca/500 ton); Bahia (Irecê/1 mil ton); Ceará (Icó/700 ton, Canindé/573 ton, Jaguaribe/848 ton, Juazeiro do Norte/700 ton, Lavras da Mangabeira/591 ton, Marco/700 ton, Quixadá/552 ton, Quixeramobim/706 ton, Santa Quitéria/500 ton, Senador Pompeu/700 ton); Paraíba (Itaporanga/1 mil ton, Catolé do Rocha/1 mil ton, Sousa/1 mil ton, Campina Grande/1,3 mil ton, João Pessoa/700 ton, Monteiro/800 ton); Pernambuco (Arco Verde/1,8 mil ton, Recife/2,5 mil ton) e Rio Grande do Norte (Natal/2,2 mil ton, Currais Novos/1 mil ton, Mossoró/1,5 mil ton).

sábado, 19 de outubro de 2013

PARA PENSAR:

"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem”

Marcel Proust

Piadas de Caipira

 
Ciço vaqueiro, um cabra daqueles bem matuto, que mora no sítio trapiar, município de Munguengue, resolve e a rua no dia da feira. Chegando lá toma uma cachaça medonha e vai ao cabaré de Rita Loura.
Ao chegar no cabaré ele chama a dona e diz:
--- Dona hoje eu quero uma muier mode eu pissuir
A dona do cabaré encabulada com o vaqueiro, porque ele estava bêbado demais, pergunta:
- Ora Ciço, e você já ficou com alguma quenga na sua vida?
--- Não dona Rita, ainda sou viuge.
- Então você volte para o sítio e lá treine num buraco. Quando você tiver bom, dai você volta. Assim Ciço fez, passou vários dias trinando nos buracos das árvores.
Passados 30 dias o vaqueiro volta e diz:
--- Dona Rita... vortei e, hoje venho perparado num sabe!! Pode botar a mior muier que vocmicê tiver ai no cabaré, que eu hoje me lasco.
A dona do cabaré chama Leonora, uma galega bonita, formosa e manda ela ir para o quarto mais Ciço. 
Chegando lá a mulher tira a roupa e Ciço vai logo dizendo:
--- Ou dona... fica de 4 ai.
Leonora, querendo agradar o cliente fica logo de 4. Nessa hora Ciço tira a chinela do pé e sapéca-le na bunda da moça que encabulada grita;
- Aiiiiiiiiiiii... espere ai moço!! Tá doido é??
--- Não dona... eu só quero ter certeza que nesse buraco não tem formiga.


Caprinocultura e ovinocultura cearense têm agenda de desenvolvimento 
Foto: Adilson Nóbrega
Caprinocultura e ovinocultura cearense têm agenda de desenvolvimento
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa apresentou nesta sexta-feira (18/10) a proposta de uma agenda de desenvolvimento para as cadeias de caprinocultura e ovinocultura no Ceará à Câmara Setorial de Ovinocaprinocultura do estado. A proposta foi apresentada pelo chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Evandro Holanda Júnior, na reunião da Câmara que aconteceu na sede do Instituto Agropolos, em Fortaleza (CE), e tem como destaques a melhoria contínua das características produtivas dos rebanhos; a implementação de planos para aperfeiçoar os serviços de assistência técnica, a comercialização, a promoção da qualidade dos produtos; a criação de programas estaduais de sanidade animal e de capacitação continuada.

Segundo Evandro, a ideia é consolidar núcleos de excelência em produção no estado, favorecendo práticas como a certificação de produtos, a organização e diversificação dos mercados e o melhoramento genético. No caso deste último, com propostas como feiras agropecuárias e linhas de crédito específicas para animais testados em programas de melhoramento animal. Ele tomou como exemplo a Nova Zelândia como país que, apesar da quantidade do rebanho ter diminuído nas últimas décadas, tem mantido a boa produtividade e os altos níveis de exportação, tendo o melhoramento genético como um dos fatores para este sucesso.

“O Ceará tem rebanhos, tem diversidade genética, tem conhecimento para fazer isso e se fizer, vai exportar produtos para o mundo” afirmou ele, sobre o potencial para que o estado desenvolva os programas de melhoramento, que podem resultar em vantagens como a oferta de reprodutores e matrizes testados, de maior produtividade e resistência a doenças. Para Evandro, a agenda estadual deve ter preocupação com muitos desafios, como a necessidade de fortalecimento da inspeção sanitária, a diminuição de consumo entre o jovem urbano, o preconceito contra produtos de caprinos e ovinos. Ele ressaltou, porém, que há oportunidades se criando com a tentativa de melhor organização do setor produtivo (da qual a criação da Câmara Setorial seria um exemplo) e as potencialidades de produtos como os lácteos funcionais e as carnes, que podem ser inseridos em mercados socialmente construídos e em circuitos gastronômicos ligados ao turismo e a festividades em diversas regiões do estado.

Evandro tomou como referência, também, o crescimento do Centro-Oeste como produtora de ovinos no Brasil: há a perspectiva de que em 2020 a região passe do terceiro para o segundo maior rebanho de ovinos no país, passando de 7% para 22% do total nacional. Mais que o crescimento, para ele, é importante observar que alternativas a região adotou para crescimento da produtividade. “A tendência é que o Centro-Oeste e também o Sul reduzam custos de produção, regularizem oferta e melhorem a qualidade dos produtos”, afirmou ele.

Evandro apresentou, ainda, indicadores para evidenciar a importância das cadeias da caprinocultura e da ovinocultura no Ceará. “O estado é hoje o terceiro maior produtor de ovinos no Brasil, atrás somente do Rio Grande do Sul e Bahia, e tem três regiões entre as dez de maior densidade de rebanho por território”, exemplificou, acrescentando que as duas atividades movimentam hoje 77 mil estabelecimentos rurais no estado, ocupando 322 mil pessoas.

A proposta da Embrapa será avaliada pela Câmara Setorial, como subsídio para criação de um projeto de desenvolvimento das atividades que deverá ser encaminhado ao Governo do Estado e ao Banco do Nordeste. Segundo o presidente da Câmara, Amílcar Silveira, a contribuição da Embrapa é fundamental para que as tecnologias possam chegar ao setor produtivo, em um trabalho conjunto com as entidades de assistência técnica e extensão rural. Esta foi a primeira reunião de trabalho da Câmara após sua criação, que aconteceu no dia 1º de outubro deste ano. A Embrapa é uma das entidades participantes.

Agricultoras potiguares são beneficiadas pelo Programa de Regularização Fundiária


Maior segurança e melhoria na qualidade de vida. Esses foram os pontos destacados pelos agricultores familiares do município de Bodó (RN), contemplados nesta sexta-feira (18) com a titulação de suas propriedades. Boa parte dos cem títulos entregues, cerca de 30%, foi para mulheres. São trabalhadoras rurais, historicamente mais vulneráveis, que com a legalização de suas terras asseguram sua permanência no campo. Mais que a posse da terra, essa é uma grande conquista para estes agricultores. Agora, além da segurança jurídica eles passam a estar aptos para acessar as políticas públicas de custeio e sociais, participando efetivamente do processo de desenvolvimento sustentável tão almejado pelo Governo Federal.
Os títulos entregues fazem parte de um convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) - por meio do Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária - e a Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária do RN (Seara), que executa o programa no estado. Já foram cadastrados e georreferenciados 4,8 mil imóveis e entregues 3,9 mil títulos de propriedade no território do Seridó, sendo três mil destes no atual governo.
"Com mais essa titulação, estamos - MDA e Seara - concluindo uma ação que viabilizou a regularização de seis municípios da Serra de Santana, abrindo uma nova perspectiva de desenvolvimento para toda região. A perspectiva é que até 2015, com o final dos convênios que ainda temos com o estado, tenham sido atendidos 22 municípios potiguares, 12 mil imóveis tenham sido cadastrados e sete mil títulos entregues", disse o secretário de Reordenamento Agrário do MDA, Adhemar Almeida.
Martins Inácio dos Santos atentou que está na terra há mais de 30 anos, sem nenhuma segurança. “Trabalhávamos na terra com a esperança de um dia ter nosso sonho realizado... E esse dia chegou”, comemorou Santos.
“Fiquei muito emocionada. Parece besteira, mas pra nós é o começo de uma nova história”, comentou entusiasmada a agricultora Francisca Maria dos Santos.
O evento de titulação foi realizado no Ginásio Poliesportivo do município de Bodó (RN) e contou com a presença da governadora Rosalba Ciarlini; do secretário Nacional de Reordenamento Agrário, Adhemar Almeida; do secretário da Seara, Rodrigo Fernandes; do delegado Federal do MDA, Raimundo Costa; além de demais convidados.
Programa Cadastro de Terras e Regularização Fundiária
O programa de Cadastro viabiliza aos agricultores familiares a permanência na terra, por meio da segurança jurídica da posse do imóvel. É executado, prioritariamente, em áreas onde há ocorrência de posses passíveis de titulação e concentração de pequenas propriedades. Permite também o conhecimento da situação fundiária brasileira, tornando-se um instrumento para o planejamento e a proposição de políticas públicas locais, como o crédito rural e a assistência técnica. A ação é  desenvolvida pela Secretaria de Reordenamento Agrário /MDA em parceria com os Órgãos Estaduais de Terra.
A iniciativa apoia os governos estaduais no fortalecimento institucional dos órgãos de terra, nas ações de regularização e no ordenamento fundiário. No Rio Grande do Norte é executado pela Seara, por meio do Instituto de Terras no Rio Grande do Norte (ITERN).

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Piadas de Caipira

 
Zezão vaqueiro, um negão de um metro e oitenta, entra numa loja de armas em Munguengue e pergunta para o vendedor:
- Moço... quanto custa esse 38?
---- Não está à venda senhor! Diz o vendedor.
- Então, quanto custa essa espingarda 36 na vitrine?
--- Também não está à venda!
- E aquela escopeta 12 na prateleira?
---- Também não estou vendendo meu senhor!
- Eu acho que você não quer me vender porque eu sou preto!
---- É isso mesmo, e daí?
O negão vai embora puto da vida e procura um advogado.
No dia seguinte ao lado do advogado ele procura o vendedor da loja e o advogado fala:

*Escuta aqui, meu amigo, o que você tem contra pretos?
- Tenho tudo! Revólver 38, 380, aquela escopeta ali na prateleira...

http://www.aspiadas.com

FESTA DO BOI 2013

Fazendeiro do RN recusa oferta de R$ 500 

mil por garanhão Quarto de Milha

Mister Blue Keys, da raça Quarto de Milha, é o maior garanhão da Festa do Boi (Foto: klênyo Galvão/G1)Mister Blue Keys, da raça Quarto de Milha, é o maior garanhão da Festa do Boi
O maior garanhão da Festa do Boi tem 16 anos e atende pelo nome de Mister Blue Keys. O cavalo é da raça Quarto de Milha, uma das mais valorizadas do país. O animal vive numa fazenda na zona rural de Ceará-Mirim, município da Grande Natal, mas é possível vê-lo até o próximo domingo (20) no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O título de garanhão não é à toa. Mr. Blue Keys desfila pela Festa do Boi com 20 filhos.
O dono do Mr. Blue Keys conta que já recebeu uma proposta no valor de R$ 500 mil. Mas, ele recusou. "Bati o telefone na cara do cidadão antes mesmo dele terminar a conversa. Se for pra vender esse aqui, eu prefiro fechar o haras", confessa o proprietário José Sally.
Para manter a forma, o garanhão – que já tem uma idade um pouco avançada – não é mais montado e come três vezes ao dia, o equivalente a 4 quilos de ração. "Além de tratamento especial, ainda faz filho para os outros criarem. Isso é um sortudo", brinca um dos criadores.
Mister  Blue Keys fica em exposição até o fim da festa (Foto: klênyo Galvão/G1)Mister Blue Keys fica em exposição até o fim da festa (Foto: klênyo Galvão/G1DO G1 RN

Sai certificação da Associação dos Produtores de Mel de Lajes- APROMEL


Foi ontem no parque de Exposição Aristóteles Fernandes em Parnamirim, a entregar do Certificado de cinco Casa de Mel para o Estado do Rio Grande do Norte, a Apromel  recebeu o seu certifica através do presidente José Alves e aparte de agora os produtores de Mel da Região Central poderão comercializar a produção no comercio do Estado sem restrição dos orgões fiscalizador.
O Prefeito Benes Leocádio falou em nome dos prefeitos do Rio Grande do Norte, e disse que esta é uma ferramenta  importante para o seguimento de apicultura do estado, pois um das grandes dificuldades que os produtores era na comercialização porque não tinha a certificação, agora com selo poderá vender em qualquer comercio do Estado, parabenizamos a todos os Municípios que hoje estão recebendo este certificado e aproveite bastante.

Pensamentos Populares

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Friedrich Nietzsche
Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.
Friedrich Nietzsche


Conferência Territorial

Conferência avança na definição de prioridades para promoção da agricultura familiar

MDA 14776908 Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), Roberto Nascimento.

Os principais temas abordados, nesta quarta-feira (16), foram desenvolvimento rural, fortalecimento da reforma agrária, acesso à assistência técnica e incentivo à agroecologia. Quatro eixos principais organizaram os debates.

No eixo desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil rural e fortalecimento da agricultura familiar, que definiu 30 propostas para o documento final, os destaques foram as propostas de aperfeiçoamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf.

Para a delegada da sociedade civil de Rondônia, Creonice Vilarin, a discussão abordou uma série de questões estruturantes relacionadas a mudanças no modelo de produção, agregação de valor e assistência técnica. "Tudo isso é extremamente importante na elaboração de um Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, ainda mais porque essas discussões vieram da base e representam os sonhos e desejos de milhares de pessoas," avaliou a agricultora.

Acesso à terra e aos recursos naturais
Nas discussões do eixo reforma agrária e acesso à terra, onde foram aprovadas 25 proposições, o foco foi o fortalecimento e a democratização dos mecanismos de acesso à terra que devem contemplar os diferentes públicos da agricultura familiar. Propostas de aprimoramento de políticas, como o do Crédito Fundiário, tiveram como foco a juventude e as mulheres. Já as que definem questões ligadas à regularização fundiária, contemplaram a inclusão de povos e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.

Nilson José dos Santos, jovem quilombola do Piauí, diz estar na luta pela celeridade da regularização de terras quilombolas para a comunidade. "Entendemos que o título é a nossa porta de saída da obscuridade e de entrada para as políticas públicas que promovem o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida".

Abordagem territorial

Com o objetivo de fortalecer as políticas de desenvolvimento territorial foram aprovadas 30 propostas no eixo abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida. Para o conselheiro do Condraf e representante do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser), Amadeu Bonato, um dos grandes temas aprovados na discussão foi a transformação da política de desenvolvimento territorial em uma política de Estado.
Gestão e participação social

Já o eixo gestão e participação social , que definiu 15 propostas, focou no fortalecimento dos mecanismos de participação social na elaboração e acompanhamento das políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar. Para Luiz Cláudio Mandela, que está representado a Caritas/DF e é integrante do Condraf, fortalecer as redes de acompanhamento incentiva a participação dos agricultores.

"Fortalecer mecanismos de participação social é fundamental para entrelaçamentos das políticas públicas. Nosso grande desafio é articular os diversos níveis de acompanhamento para garantir que as políticas cheguem a quem mais precisa", avaliou Mandela.
A expectativa da caiçara Adriana Lima, 40 anos, é de poder contribuir com essa temática para propostas que permeiam o tema. "Um Brasil rural é desenvolvido a partir da união entre governo e sociedade. Acredito que é somente com esse viés que conseguiremos elaborar uma política para o campo", observou.

Fonte: Ascom MDA

Sessão especial na Paraíba comemora 40 anos da Embrapa 
Foto: Eliseu Lins
Sessão especial na Paraíba comemora 40 anos da Embrapa
A Assembleia Legislativa da Paraíba realizou uma sessão especial, nesta segunda-feira (14), para comemorar os 40 anos de criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

“Essa sessão é de fundamental importância para conhecermos o formidável trabalho que é desempenhado pela Embrapa. Através do seu trabalho, o Brasil tornou-se uma das potências no setor”, definiu o deputado Trócolli Junior, que presidiu a sessão.

Trócolli também ressaltou o trabalho da Empresa no Estado. “É através da Embrapa que o algodão colorido paraibano foi amplamente divulgado no país e no mundo. A pesquisa em tecnologia deve andar de mãos dadas com o setor agropecuário e a Embrapa faz isso com muita competência”, afirmou.

O diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf, agradeceu em nome da instituição a homenagem e disse que a criação da Empresa foi de suma importância para o País porque, há 40 anos, não havia segurança alimentar no Brasil e a Embrapa colaborou para mudar aquela realidade.

“Participamos de uma revolução agropecuária que melhorou a qualidade de vida de milhões de brasileiros. Temos que agradecer à sociedade que acreditou no trabalho da Embrapa. Hoje somos exportadores de tecnologia neste setor e colhemos fruto de um trabalho feito em parceria com toda a sociedade, o que nos dá o desafio de pensar na alimentação de bilhões de pessoas”, definiu.

Representando o governo da Paraíba, Marenilson Batista, secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, e pesquisador da Embrapa, destacou a contribuição para o desenvolvimento regional de diferentes culturas agrícolas e relembrou o fundador e primeiro presidente da Empresa, o paraibano Irineu Cabral. “Ele foi um visionário e grande realizador ao pensar numa empresa que pudesse trazer alimento para o povo e que pudesse ser desbravadora e naquele momento um paraibano assumiu essa missão e foi seu primeiro presidente”, declarou.

A chefe-geral da Embrapa Algodão, Maria Auxiliadora Lemos Barros, lembrou que a Embrapa nasceu como resposta do governo federal a crises de abastecimento de alimento, da necessidade de aumentar e diversificar as exportações e reduzir preços de alimentos que pressionavam os salários. “Ao longo dos seus 40 anos a Embrapa cresceu adquiriu credibilidade e reconhecimento nacional e internacional, organizou- se em Centros Nacionais especializados como a Embrapa Algodão, cuja contribuição para o semiárido brasileiro faz dessa Unidade da Embrapa uma referencia nacional no desenvolvimento de tecnologias voltadas para agricultura familiar da região”, afirmou.

A sessão especial contou com a presença dos deputados Janduhy Carneiro (PEN) e Carlos Batinga (PSC), além de representantes da Federação de Trabalhadores da Agricultura no Estado da Paraíba (Fetag-PB), do Banco do Nordeste, da Universidade Federal da Paraíba(UFPB)  e de empregados aposentados e ativos da Embrapa.

Agroecologia

Antônio Andrade participa do lançamento do Planapo

Foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) na manhã desta quinta-feira, 17 de outubro, em Brasília. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, também participou do evento, junto com as autoridades do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; do Meio Ambiente, Isabela Teixeira; da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; do Trabalho, Manoel Dias; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo.
Dando continuidade à Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), instituída em 2012, pelo decreto nº 7.794, foram apresentadas à sociedade as diretrizes fundamentais do Planapo. O Plano articula 125 iniciativas de 10 ministérios parceiros, totalizando R$ 1,8 bilhão em recursos e R$ 7 bilhões em crédito. A verba visa à implementação de programas e ações que induzam à transição do modelo tradicional de produção para o modelo agroecológico, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e possibilitando a melhoria de qualidade de vida da população, por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais.
Atualmente, o Ministério da Agricultura (Mapa) tem um cadastro de cerca de 10 mil produtores orgânicos certificados. A expectativa, com a implementação do Planapo, é que esse número cresça para 50 mil nos próximos três anos. O Mapa tem um papel fundamental na construção e implementação do Plano, com participação direta em dezenas de iniciativas, tais como: a adequação de instrumentos de crédito; a aplicação de mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica; a implementação de ações de fomento para a disponibilização de insumos e tecnologias apropriadas; o desenvolvimento de pesquisas; a realização de campanhas para os consumidores; a operacionalização de compras governamentais; além do aperfeiçoamento de marcos legais, dentre outras iniciativas.
“É possível que este país que cresce, distribui e inclui, seja um país que conserve e proteja o meio ambiente”, enfatizou Dilma sobre o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. O Plano tem prazo de três anos para execução desta primeira edição. Trata-se de um forte compromisso para trazer a agroecologia, seus princípios e práticas, não só para dentro das unidades produtivas, como para as instituições do Estado, influenciando a agenda produtiva e de pesquisa.