domingo, 17 de julho de 2011

Brasil Sem Miséria/Territórios da Cidadania


Brasil Sem Miséria atende 51 mil famílias no meio rural em 2011

Foto: Ubirajara Machado / MDA

Brasil Sem Miséria atende 51 mil famílias no meio rural em 2011
15/07/2011 03:24
O Plano Brasil Sem Miséria começará a atender, até o final de 2011, 51 mil famílias no meio rural com instrumentos inovadores de fomento e preservação ambiental. As ações se concentrarão nas regiões Nordeste e Norte. No Nordeste serão beneficiadas 33 mil famílias, entre as quais seis mil de assentamentos da reforma agrária, com assistência técnica diferenciada e presencial. No Norte, 18 mil famílias de assentamentos diferenciados da reforma agrária passarão a receber o Bolsa Verde, com transferências trimestrais de R$ 300,00 para preservar os recursos naturais das áreas onde vivem.
O anúncio foi feito durante videoconferência realizada nesta sexta-feira (15) com participação de secretários e delegados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e representantes e superintendentes do Incra. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, que abriu a reunião, destacou que as ações previstas foram construídas em conjunto entre o MDA e o Incra com a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Nossa estratégia é promover a inclusão produtiva de famílias em condição de extrema pobreza no meio rural com assistência técnica diferenciada, fomento a fundo perdido para estruturação produtiva e distribuição gratuita de sementes”, afirmou Florence. “Vamos incorporar estas ações ao nosso cotidiano”, reforçou o presidente em exercício do Incra, Luciano Brunet.
O processo de atendimento às famílias em condição de extrema pobreza começou em 6 de junho com uma chamada de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para atender 10 mil famílias com renda mensal inferior a R$ 70,00 em municípios do Semiárido localizados nos Territórios da Cidadania de Irecê (BA), Velho Chico (BA) e Serra Geral (MG). As propostas recebidas estão em fase de análise. Outra chamada será publicada em julho para atender cerca de 15 mil famílias em Territórios de Cidadania de Alagoas, Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe. Uma terceira chamada pública está prevista para agosto, direcionada a famílias de povos e comunidades tradicionais e assentamentos da reforma agrária.
O atendimento às famílias será feito ao longo de 17 meses por equipes técnicas multidisciplinares compostas por 11 pessoas (um coordenador e dez técnicos). Cada equipe, que atenderá 800 famílias (um técnico para 80 famílias), realizará um Diagnóstico da Unidade de Produção Familiar (UPF), que será a base para a elaboração do Projeto de Estruturação Produtiva e Social Familiar.
As equipes vão monitorar a produção, a renda e o acesso dessas famílias às políticas públicas. A rota de inclusão social abrange o mapeamento das carências das famílias - documentação, acesso a benefícios sociais, alfabetização, casa, água, luz e estrada – e o encaminhamento das demandas aos órgãos responsáveis na estrutura administrativa local. A rota de inclusão produtiva prevê a estruturação da produção para autoconsumo e da comercialização do excedente para mercado e do acesso das famílias às demais políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.
Inclusão social e produtiva
O Plano Brasil Sem Miséria foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 2 de junho. Para o meio rural, a prioridade do plano é a inclusão produtiva, com estruturação da capacidade de produção da agricultura familiar por meio de uma assistência técnica diferenciada e fomento para geração de renda. O Plano, direcionados a famílias com renda familiar de até R$ 70,00 por pessoa, alia transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. O conjunto de ações envolve a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil. O objetivo é incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro, elevando a renda e as condições de bem-estar da população.
Participaram da videoconferência os secretários de Agricultura Familiar, Laudemir Müller, de Desenvolvimento Territorial, Jerônimo Souza, Dino Sandro Borges, secretário substituto da Secretaria de Reordenamento Agrário e Patricia Mourão, coordenadora Geral de Organização Produtiva e Comercialização e Edmilton Cerqueira, Assessor Especial para Povos e Comunidades Tradicionais.

Caprifeira de Afonso Bezerra

Sábado passado, (16) fui a Caprifeira de Afonso Bezerra. Gostei bastante da organização do evento, porém, os negócios com animais deixou a desejar. Segundo alguns participantes, os Bancos oficiais fecharam a porteira para aquisição de animais, o que é lamentável, alegando a inadiplência dos empréstimos contraídos por pequenos produtores. Para tanto, os bancos que sempre atuaram nas caprifeiras, precisam antes do evento chamar esses inadiplentes para uma negociação. Não podem é sisplesmente fechar o crédito em detrimento de alguns. Notei que a parte oeste do parque, que sempre lotava os currais com animais mestiços, mais baratos, que eram atraídos pelos pequenos produtores, estavam vazios. A caprifeira de Afonso Bezerra é a única da Região Central e não podemos deixa-la cair, pois a de  Lajes é status de exposição e não feira. Não sei porque.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Conservação de Forragens-O Exemplo vem da PB


CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS NO CARIRI PARAIBANO.
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O Cariri paraibano está situado na região semi-árida do Nordeste Brasileiro, caracterizada principalmente por apresentar precipitações médias anuais iguais ou inferiores a 800 mm, insolação média de 2.800 h/ano, médias anuais de temperatura 23 a 27° C, regime irregular das chuvas (espaço/tempo), domínio do ecossistema Caatinga.
As condições climáticas do semi-árido condicionam as atividades econômicas, se voltarem para a agropecuária. Mas as lavouras alimentares geralmente apresentam produtividades baixas, devido principalmente à irregularidade das chuvas e os sistemas produtivos utilizados. Mediante estes fatos, a pecuária prevalece contribuindo substancialmente na estabilidade econômica dos agricultores do semi-árido. Entretanto, um dos maiores entraves tecnológicos para o êxito desta atividade é a produção de forragens para os rebanhos, em especial no período de estiagem. O principal objetivo desse artigo é relatar a aplicação de técnicas de conservação de forragem adotada\ realizada por produtores rurais do Cariri paraibano.
Com a orientação da Emater – PB, através do escritório local do município de Santo André – PB, os produtores rurais desse município, está adotando a técnica de Ensilagem a fim de viabilizar a exploração pecuária. A Ensilagem é uma técnica que consiste em preservar forragens por meio de fermentação anaeróbica, após o seu corte, picagem, compactação e vedação em silos.
O silo utilizado pelos produtores é do tipo superfície, onde a forragem é picada sobre uma camada de palha (para drenar a umidade da silagem e impedir o contato do solo com a forragem). A cada camada de 20 cm de material colocado, o mesmo é compactado, sobrepondo- se as camadas até atingir uma altura média de 1,2 m na parte central e nas bordas deixam-se uma altura menor, dando então um formato abaulado ao silo.
Após a última camada de forragem, é colocada uma lona preta impermeável cujas beiradas foram presas em valetas ao lado do silo. Sobre a lona foi colocado uma camada fina de areia, para ajudar na compactação, expulsão do ar da superfície e proteção da lona contra os raios solares. As principais forragens usadas pelos produtores são: Sorgo Forrageiro, Milho, Maniçoba e Capim Elefante.
A Ensilagem é um método de conservação que oferece uma menor dependência das condições climáticas da região, e que garante o fornecimento de alimento volumoso de qualidade e na quantidade adequada para os animais nos períodos de escassez de forragens, (período seco), contribuindo assim de forma fundamental na estabilização da atividade e, consequentemente na maximização dos índices da produção pecuária no município.

Construção de Açudes-O Exemplo vem do RS

Vista aérea do Açude Pataxó, município de Ipanguassú-RN




Um programa do governo quer incentivar a construção de açudes no Rio Grande do Sul. O objetivo é que os agricultores consigam armazenar água da chuva e  amenizar os problemas causados pela estiagem.


O agricultor Maciel Luís Felipe cria vacas leiteiras em Santa Rosa (RS) e diz que perdeu boa parte da produção nos últimos anos por causa da seca. "Com falta de água, não tem produtividade”, afirmou.
Felipe é um dos produtores beneficiados pelo programa de construção de reservatórios. O açude, para o agricultor, custaria mais de R$ 20 mil. Com o incentivo, ele só paga 20% desse total, em cinco anos e sem juros. O restante é subsidiado pelo governo. Além disso, recebe assessoria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para a implantação e liberação ambiental. Os açudes podem ter até cinco hectares de área.

Desde o ano passado, em todo o Rio Grande do Sul, foram abertos cerca de 700 reservatórios. Eles são capazes de manter algumas culturas por até dois meses sem chuva. O chefe da Emater de Santa Rosa, Vanderlei Waschburger, disse que programa deve beneficiar produtores que trabalham com hortigranjeiros e com a bovinocultura de leite.

No programa também estão previstas construções de cisternas para armazenar a água da chuva com subsídio de 50% do governo estadual.
Nota do blog: O último programa de açudagem realizado no RN, foi exatamente no governo do Dr. Cortez Pereira. O semeárido nordestino é carente de recursos hídricos e todo muito sabe e se relata em depoimentos, mas, ultimamente tenho lido muito sobre o assunto e não entendo porque não se comenta que a solução dos pequenos e médios proprietários são os esbarros dágua. Sei com propriedade o que   significa um pequeno barreiro em nossa região. Possuo um em meu terreno e dou graças a Deus pelos benefícios que recebo quando o mesmo recebe água no período chuvoso. Alô dona UFERSA, vamos provocar os órgãos governamentais. Vamos apresentar estudos, em fim, vamos seguir o exemplo do RS. Alô D. Givalda, o cessa Angicos pode entrar na jogada, ok?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Minha Cidade-RN TV



O RN TV, jornal da Inter TV Cabugi de meio dia, apresentará hoje o documentário Minha Cidade, mostrando Fernando Pedroza. Com apenas 19 anos de emancipação política, a TV deverá apresentar alguns pontos turísticos, sua cultura, economia e fatos históricos.