PESQUISA VOLTADA PARA PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL >> Ufersa monta experimento voltado para preservação da caatinga
A caatinga, vegetação característica
da região do semiárido, ganhou um laboratório vivo nas dependências da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. A ideia é do professor
Jeferson Dombroski, do Centro de Ciências Vegetais. A plantação das
mudas nativas do semiárido faz parte do ‘Projeto Desenvolvimento de
tecnologias e referências para a implementação e monitoramento de
projetos de combate à desertificação e recuperação de áreas degradadas
da caatinga’, coordenado pelo professor. “A proposta é buscarmos
parâmetros para a recuperação de áreas nativas no semiárido”, explica
Dombroski.
Ao todo, são 19 espécies com cerca
de 50 indivíduos (mudas) de cada espécie plantadas numa área de 700 m².
“Queremos entender sobre a sobrevivência e sobre o crescimento dessas
espécies”, afirma Jeferson Dombroski. As mudas foram plantadas em
agrupamentos de espécies. “Queremos pesquisar os resultados desses
agrupamentos, ou seja, se determinada vizinhança é boa ou ruim para o
desenvolvimento da espécie”. O professor enfatiza que falta de
informações sobre as espécies de plantas nativas da caatinga. O
experimento conta mudo de jurema preta, jucá, cumarú, pereiro, pacote,
sabiá, entre outras.
O trabalho de recuperação de áreas degradadas do semiárido será abordado no II Workshop do Projeto Caatinga, a ser realizado no próximo mês de maio, dentro do VI Congresso Nordestino de Engenharia Florestal – CONEFLOR, no Campus Sede da Ufersa, em Mossoró.O projeto tem a participação de estudantes de graduação dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. A duração é indeterminada, a depender do compromisso da Universidade, dos profissionais e dos pesquisadores e estudantes envolvidos. “Utilizamos múltiplos recursos com o envolvimento de outros projetos existentes na Universidade”, afirma Dombroski adiantando que o plantio servirá de laboratório vivo para aulas de campo, bem como outras atividades, além da maior visibilidade da pesquisa com plantas da caatinga no meio acadêmico. O projeto é financiado pela Petrobras.
Fonte: UFERSA
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