terça-feira, 30 de abril de 2019

O crescimento do mercado de energia solar precisa de investimentos na política industrial

energia solarDe acordo com dados divulgados, recentemente, pela ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – estão previstos R$ 21,3 bilhões em investimentos privados no segmento de energia fotovoltaica até 2022, referentes aos projetos já contratados em leilões de mercado regulado de energia elétrica. Atualmente o preço médio da fonte solar fotovoltaica no LEN A-4/18 (leilão de compra de energia proveniente de novos empreendimentos de geração) está em torno de R$ 118,07/ MWh, com valores menores do que os de biomassa.
Mas o Brasil ainda necessita de uma política industrial competitiva e justa para o setor, reduzindo preços de componentes e equipamentos produzidos no país para gerar mais empregos, tecnologia e inovação. De acordo com a ABSOLAR e Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – o segmento de energia solar já ocupa a sétima posição na Matriz Energética Brasileira, com 1,2% do mercado (2.056 MW). A fonte com maior fatia ainda é a hídrica com 60,8% de participação (104.343 MW) seguida de biomassa e eólica com 8,6% (cada uma).
No ranking estadual de geração distribuída e instalada, Minas Gerais é responsável por 21,7% do mercado de energia solar instalada (137 MW), em segundo lugar está o Rio Grande do Sul com 101,9 MW (16,2%) e em terceiro São Paulo com 76,5 MW (12,1%). As demandas dos outros estados estão aumentando a cada ano à medida que há conscientização do uso da energia verde e dos benefícios oferecidos, principalmente, a redução de valores na conta de energia. Em Pernambuco, uma empresa multinacional, vai investir até o ano que vem, cerca de 3 bilhões de reais para implantação de um parque eólico no município de São José do Belmonte.


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