Mercado chinês pode fazer exportação de melão do RN crescer 30% e gerar mais 3 mil empregos
Um
sonho antigo da fruticultura potiguar está mais perto de se tornar
realidade. A inserção do melão potiguar no mercado chinês está em fase
avançada de tratativas e poderá começar já a partir de maio.
A expectativa, de acordo com o presidente da Federação
da
Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Sistema
Faern/Senar), José Álvares Vieira, é que o acordo bilateral deve gerar
inicialmente três mil empregos diretos no Rio Grande do Norte.
“Conversando
preliminarmente com alguns produtores de melão, 30% de imediato se
consegue ampliar na produção e isso representa em torno de três mil
empregos diretos”, disse Zé Vieira em entrevista à rádio 91.9 FM nessa
terça-feira (9). O presidente da Faern afirmou ainda que as negociações
estão agora em fase de análise sanitária e burocrática.
Zé
Vieira esteve na semana passada em um jantar em Brasília com a ministra
da Agricultura, Tereza Cristina, e o embaixador da China. De lá trouxe a
notícia que a ministra viajará em maio para a China, quando tentará
fechar a negociação. “Nós estamos muito esperançosos de que lá ela já
consiga assinar essa abertura desse novo mercado juntamente com o
Governo Chinês”, disse Zé Vieira.
O
acordo com a China, conforme explicou o presidente do Sistema Faern
Senar, teve uma contrapartida. Enquanto o Brasil, por meio do Rio Grande
do Norte, exportará melão para o continente asiático, a China exportará
a pera ao mercado brasileiro.
Em
fevereiro passado, a ministra Tereza Cristina esteve em Mossoró, quando
Zé Viera a entregou um documento contendo algumas demandas da
agricultura potiguar, entre elas o auxílio do Governo Federal para a
abertura da fruticultura potiguar ao mercado chinês.
Vieira
afirmou ainda que o mercado potiguar já está totalmente adequado às
exigências do mercado chinês, no entanto precisa melhorar no quesito
infraestrutura.
“O
nosso produtor está preparado. E a nossa infraestrutura? Temos estrada?
Temos porto? O porto de Natal atende ao aumento da nossa demanda? Aí
está um ponto de interrogação e de preocupação”, destaca Vieira. As
informações são do Portal no Ar.
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