Uma técnica para combater a salinização do solo na região semiáriada do nordeste
 A
 salinização acontece quando há excesso de evaporação da água existente 
no solo, trazendo os sais das camadas mais profundas para as camadas 
mais superficiais da terra. Os pesquisadores da Embrapa criaram uma 
técnica que ajuda a combater a salinização do solo: o coquetel vegetal, 
alternativa que pode promover a biodiversidade de áreas degradadas 
aliando adubação verde e cobertura do solo. Essa técnica pode ser muito 
bem usada na região do Vale do São Francisco onde o risco de salinização
 do solo é grande por causa do clima semiárido.
A
 salinização acontece quando há excesso de evaporação da água existente 
no solo, trazendo os sais das camadas mais profundas para as camadas 
mais superficiais da terra. Os pesquisadores da Embrapa criaram uma 
técnica que ajuda a combater a salinização do solo: o coquetel vegetal, 
alternativa que pode promover a biodiversidade de áreas degradadas 
aliando adubação verde e cobertura do solo. Essa técnica pode ser muito 
bem usada na região do Vale do São Francisco onde o risco de salinização
 do solo é grande por causa do clima semiárido.O coquetel vegetal ajuda a diminuir a evaporação, retendo maior quantidade de água e de nutrientes no solo, mantendo-o coberto e protegido. Além disso, a cobertura vegetal ajuda a diminuir a temperatura do solo e melhorar as condições para a sobrevivência de microorganismos, seres microscópicos que dão vida ao solo, tornando-o mais produtivo.
Esse coquetel é feito com o uso de espécies vegetais consorciadas ou em rotação com a cultura comercial. Pode ser feito somente com leguminosas como mucunas, feijão de porco, feijão-guandu, ou fazendo-se a mistura de espécies diferentes como leguminosas, gramíneas e oleaginosas.
“É recomendado que o plantio do coquetel vegetal seja feito a lanço após o preparo da área, e que seja efetuada a aplicação de calcário, caso seja necessário. Também pode ser semeado em sulcos com distância de meio metro entre as fileiras das plantas da cultura principal”, é o que explica a pesquisadora da Embrapa Solos, Unidade de Extensão e Pesquisa de Recife, Sonia Lopes.
 
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