“A decisão dá segurança jurídica e garante a  continuidade da produção, a regularidade da unidade produtiva rural e de  comercialização desses agricultores”, comemorou o ministro do  Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, que negociou a dilatação  do prazo junto à Casa Civil. “Nós estipulamos prazos elásticos que dão  conforto econômico e jurídico para que os produtores cheguem a oferecer  ao Estado o georreferenciamento determinado na lei”, observou.   
Pelo decreto, os agricultores que possuem áreas de  250 a 500 hectares passam a ter dez anos – contados a partir de 2003 - ,  para executar o georreferenciamento; aqueles que são donos de 100 a 250  hectares terão treze anos; os proprietários de 25 a 100 hectares terão  16 anos; e os agricultores familiares de áreas inferiores a 25 hectares,  ganharam 20 anos a partir de 2003 para cumprir a exigência.   
O georreferenciamento é um procedimento obrigatório  de demarcação de imóveis rurais para agricultores que pretendem  desmembrar, remembrar ou vender sua propriedade, alterando o domínio. Se  não o fizer dentro do prazo estipulado em decreto, os proprietários  ficam impedidos de registrar a operação desejada em cartório. Para  executar o georreferenciamento, o dono do imóvel precisa contratar, na  iniciativa privada, um técnico em topografia credenciado pelo Incra –  autarquia vinculada ao MDA -, que fará a demarcação da propriedade  usando tecnologia avançada de instrumentos de GPS para definir o  perímetro.   
Feita a demarcação, o  dono do imóvel rural precisa apresentar a planta e o memorial descritivo  do imóvel e certificá-los junto ao Incra. O órgão verifica se o  georreferenciamento foi executado respeitando os preceitos técnicos, ou  se os limites do imóvel se sobrepõem na base de dados cartográficos do  Incra. “O objetivo é garantir maior segurança jurídica na ocupação do  imóvel pelo proprietário, e também ao longo do tempo ir estruturando um  mosaico dos imóveis rurais do país, não mais permitindo a sobreposição  de imóveis e qualificando a gestão da estrutura fundiária do Brasil”,  explica Richard Torsiano, diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária  do Incra.   
Cooperação com o Exército     
O Diário Oficial da União publicou hoje também o termo de cooperação técnica assinado entre o Incra e o Exército para análise de cerca de 20 mil processos de certificação para imóveis acima de 500 hectares, que estão nas superintendências regionais do Incra. O Exército irá contratar técnicos para análise dos processos e o Incra irá acompanhar, monitorar e coordenar por meio da Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária.
O Diário Oficial da União publicou hoje também o termo de cooperação técnica assinado entre o Incra e o Exército para análise de cerca de 20 mil processos de certificação para imóveis acima de 500 hectares, que estão nas superintendências regionais do Incra. O Exército irá contratar técnicos para análise dos processos e o Incra irá acompanhar, monitorar e coordenar por meio da Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário